A Marcha dos
Conquistadores
A primeira das armas não foi
arco-e-flecha, nem lança, nem machado, nem fogo, nem nada disso, foi o cão, foi
a matilha, foi o grupo adestrado de cachorros que com os primeiros guerreiros-cães
da Tribo do Cão saiu a conquistar o mundo. É preciso mapear isso o quanto
antes, pois somos todos descendentes daquela tribo.
A
MARCHA IRRESISTÍVEL DA NOVA ARMA
(não foi concêntrica, de modo nenhum, porque depois do cão veio o cavalo e o
resto, como está em Tribo do Cão, em
Os Cachorros e os Cavalos e Depois as
Armas de Projetar e em outros artigos deste Livro 191 e de antes)
Na medida em que foram andando os cachorros
foram sendo aprimorados e diversificados para as novas tarefas específicas,
transformando-se nessa multidão de cães de todos os tamanhos, força de
enfrentamento, velocidades, capacidades de morder, força de arrastamento e
assim por diante. Quanto mais os cães
iam mudando mais a humanidade ia mudando também e exigindo novas mudanças,
selecionando os cães mais aptos nas várias raças, até as maiores (os menores,
os “cães de boca pequena” são restos biológicos aproveitados pelas
mães-mulheres para as tarefas que lhes deram). Conforme forem sendo achados os
restos dos cachorros poderemos remontar à origem em círculos que irão
diminuindo de tamanho até os cães do tamanho dos lobos de hoje, não havendo
nenhuma das raças de cachorros grandes e pequenos. Tais círculos indicarão a
marcha da conquista do mundo pelos homens e pelas cavernas que foram arrastando
a toda parte, agora já empossados no poder humano geral pelos belos
companheiros nossos, nossos compadres da guerra mundial que lavramos desde os
primeiros lobos domésticos.
Vitória, quinta-feira, 14 de dezembro
de 2006.
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