quinta-feira, 7 de dezembro de 2017


As Águas da Austrália

 

Assim como deve ter acontecido com o panelão gigante entre as Montanhas Rochosas a leste e a Cadeia da Costa a oeste nos Estados Unidos deve ter acontecido nos dois panelões que estão em terra na Austrália (pois há um na borda onde é hoje a Grande Baía Australiana). Veja na foto do Google Earth em anexo as duas fossas redondas, a maior no centro e a menor à esquerda (a terceira é redonda e está na borda, abaixo).

Deve ter acumulado zilhões de toneladas de água de chuva antes de vazar, creio que para os lados da Planície Nullarbor e o Oceano Meridional.

HOUVE VAZAMENTO


Não precisam ter acontecido os dois vazamentos na mesma época e possivelmente não aconteceram mesmo; os dois vazaram em épocas distintas, mas se vazaram as marcas devem estar lá. E acumulou água porque embaixo é a Grande Bacia de vidro, as rochas vitrificadas pela queda. Isso deve ter contido as águas, que não podiam atingir os subterrâneos. Quando elas vazaram levaram toda a terra e areia assoreada do interior e da frente de passagem, arrasando tudo, arrastando todas as coisas no caminho. Impossíveis eventos, mas que ocorreram várias vezes através do mundo, sempre que se formava um panelão gigante.

Vitória, quinta-feira, 08 de dezembro de 2005.

Arquiengenharia 3DRV da Criminologia

 

A Rede Cognata diz que criminologia = CENTRO = GOVERNANTE = ADMINISTRADOR = CONTADOR e que o próprio governador deve se encarregar desses estudos psicológicos, talvez através de uma secretaria especial próxima de si, sem delegá-la a órgãos distantes.

Além disso, como já disse, Gabriel acredita que deve haver uma engenharia para os crimes. Em particular, creio que deveriam existir pequenas hastes rádio-emissoras - a serem introduzidas nos buracos de balas - conectadas aos rádio-receptores dos programáquinas dando automaticamente através dos programas os ângulos de incidência no espaço tridimensional e no tempo, conforme os disparos fossem ocorrendo. De fato, poderia ter computação gráfica (CG) ou modelação computacional (MC) associada 3D (três dimensões, espaço) e RV (realidade virtual, tempo) ou 3DRV espaçotemporal, 4D, de modo que os investigadores possam passear dentro e ver a arma movimentar-se, se tal é possível. Agora que a CG ou MC foi tão impulsionada pelo Cinema geral pode-se esperar que essa tecnologia chegue corriqueiramente até as investigações policiais.

O CUBO DE MENSURAÇÃO (idealmente; pode ser qualquer volume, o próprio do lugar, obtido através de emissores-medidores de raios laser que meçam as distâncias; ou recuperem os volumes a partir de plantas obtidas de uma central de Internet com todas elas listadas a partir das prefeituras)

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   Em conjugação com o Google Mapas pode-se obter um mapa das redondezas e imaginar outras facilidades coadjuvantes para os investigadores. O índice de aproveitamento da polícia brasileira é muito pequeno.

É UMA PIADA

Dizem que foram fazer um teste comparativo da eficiência das várias polícias do mundo. Soltaram vários coelhos numa floresta e vários policiais foram atrás. Dez segundos depois volta o policial montado canadense de luvas brancas com o coelho gentilmente seguro. Vinte segundos depois volta o japonês, também de luvas brancas, com o coelho inteiro (mas nada se diria do interior). Quarenta segundos depois foi o francês dando lição de moral. Vinte minutos a seguir vem o americano com o coelho aterrorizado. Uma hora e meia depois vem o brasileiro com um porco todo ensangüentado dizendo “eu confesso, eu confesso, eu sou o coelho é já matei três”.

Todo o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática), as 22 tecnartes, as chaves e bandeiras, a Psicologia a favor de resolver efetivamente os crimes.

Vitória, segunda-feira, 12 de dezembro de 2005.

Armas de Hélio

 

Em seu livro Física em Seis Lições, 6ª edição, Rio de Janeiro, Ediouro, 2001, nas páginas 46/7, Richard P. Feynman diz: “Embora o gelo possua uma forma cristalina ‘rígida’, sua temperatura pode mudar – o gelo possui calor. Se quisermos, poderemos mudar a quantidade de calor. O que é o calor no caso do gelo? Os átomos não estão quietos. Estão ziguezagueando e vibrando. Assim, embora o cristal tenha uma ordem definida -, todos os átomos estão vibrando ‘no lugar’. À medida que aumentamos a temperatura, vibram com amplitude crescente, até se lançarem para fora do lugar. Isto se chama derretimento. À medida que diminuímos a temperatura, a vibração vai diminuindo até que, a zero absoluto, os átomos atingem a vibração mínima possível, mas não zero. Essa vibração mínima que os átomos podem ter não é suficiente para derreter uma substância, com uma exceção: o hélio. O hélio simplesmente diminui os movimentos atômicos o máximo possível; porém, mesmo a zero absoluto, ainda há movimento suficiente para evitar que congele. Mesmo a zero absoluto, o hélio não congela, a não ser que a pressão seja aumentada a ponto de os átomos se comprimirem mutuamente. Se aumentarmos a pressão, poderemos fazer com que se solidifique”.

Há várias questões aqui.

Podemos fazer uma arma de hélio, congelando-o e disparando-o contra qualquer substância: ao tocá-la o hélio “atrairia” o calor, transferindo-se vibração das moléculas da substância para o hélio a um ritmo definido conforme várias variáveis. “Vale o custo?” seria uma questão de economia. “É factível?” seria uma pergunta da engenharia. “Deve ser realizada?” é uma definição política.

Porque temos essa ânsia de resolver nossas questões com base na violência? Por quê não podemos caminhar no sentido contrário de aprimorar cada vez mais o diálogo explicativo? Por qual razão não aprimoramos nossa capacidade de dar explicações dos nossos atos supostamente ofensivos? Por quê não somos treinados nas escolas para o diálogo? Não há uma perversidade inerente nessa civilização permanentemente ofensiva? É esquisito, isso.

Podemos imaginar mil novas armas. Temos necessidade real delas? Penso que não.

Vitória, terça-feira, 13 de dezembro de 2005.

Amor e Atração

 

Se você olha atentamente vê que amor não é atração somente, pois nossos pais e mães velhos, barrigudos, pelancudos, doentes continuam bonitos e até mais, quando mais passa o tempo e mais velhos vão ficando, enrugados, decadentes, débeis. Quanto menos se parecem com os retratos da atração mais vamos amando-os. O mesmo se dá com relação às pessoas com as quais vivemos, por exemplo, nossas mulheres (ou para elas os maridos), porque vamos adquirindo respeito e por vezes até proximidade indissolúvel.

Podemos dizer que atração é pela forma e amor pelo conteúdo e que para sexo o que vale é a atração, mas para permanecer o que interessa é a chamada “beleza interior”, na realidade os conteúdos ou conceitos das pessoas, o que elas pensam e como se reportam à vida, como tratam os outros e a nós mesmos, as causas que defendem, isto é, tudo que está além do primeiro instante. Não é senão por essa razão que algumas pessoas podem mimetizar e se fazer passar por alguém amável, que se pode amar, quer dizer, aparentar conteúdos ou conceitos. Travestem-se dessas profundidades inexistentes. Fingem conhecer isso e aquilo, vinhos e peças, raptam aqui e acolá uma frase ou chavão e repetem eruditamente, de memória, como se fosse próprio, desenvolvimento autêntico e sentido.

Atração não é amor. Atração é corpo, corpo é o lado de fora, a pele, a superfície que se vai.

Amor não engana.

Amor não precisa de superfície, pois superfície é embrulho, é enganação, é coisa de crianças, de jovens que não tiveram tempo de formar um conteúdo, uma identidade de propósitos.

Pode-se ensinar atração, mas não se pode imitar o amor, dado que amor é próprio da pessoa, é a doação do dentro, do “é da coisa”, como diria Clarice Lispector. Tem a coisa, o corpo, o que está por fora, e tem o dentro, o é, é mesmo, sem qualquer dúvida. Daí que enquanto puder pairar a dúvida não há amor, há é atração, venda e consumo.

Vitória, quarta-feira, 07 de dezembro de 2005.

A Vontade e a Língua Retirada do Escravo

 

Não é só a vontade que é retirada ao escravo, é principalmente a língua, aquilo que leva a humanidade a isso que chamam de Deus, Natureza-Deus, Ela-Ele, ELI, o não-finito.

A DIMINUIÇÃO DO ESCRAVO (retirada progressiva dos direitos)


Triângulo Retângulo: Ele é conduzido a abaixo do humano
 


AMBIENTES
(o escravo é desambientado)
Mundo
 
Nação
 
Estado
 
Município-Cidade
 
PESSOAS
(o escravo é despersonalizado)
Empresa
 
Grupo
 
Família
 
Indivíduo
 

 

 

O escravo é NEGADO, ele é MORTO-em-vida e lhe são tiradas mente e corpo. Por incrível que pareça a Curva do Sino com sua soma zero 50/50 nos diz que metade da humanidade está pronta a renunciar a esse estado de liberdade. Vejo o tempo no meu serviço as pessoas renunciando a suas liberdades implícitas.

Diziam que alguns escravos podiam ter empresas, mas não eram suas, eram de seus patrões.

O escravo devia aprender a língua de seus senhores, quer dizer, renunciar à sua maneira de ver o mundo (o que os negros e os indígenas brasileiros preservaram, estes mais que aqueles), a sua chance de ver o não-finito à sua maneira individual, por escolha própria, por livre-arbítrio; o seu querer não era seu, era emprestado, vindo de vontade alheia. Ele era obrigado aos alimentos dos outros, às roupas alheias, a desvertir-se de sua identidade mental e corporal.

Porisso afirmar a língua é a afirmar a própria liberdade.

Vitória, segunda-feira, 12 de dezembro de 2005.

A Rainha da Caverna

 

No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) vimos que as mulheres (fêmeas e pseudomachos) ficavam com 80 a 90 % de todos, enquanto os homens (machos e pseudofêmeas) iam em bandos de 20 a 10 %. As mulheres davam atenção especialíssima aos garotinhos, centro de tudo, enquanto desprezavam as meninas (que na Rede Cognata = MÃES; faz sentido: as meninas já nascem com todos os óvulos), pois eram potenciais competidoras pelos depósitos de espermas nos vasos (= VAGINAS) de depósito. Estas se sentiam as últimas criaturas como não poderia deixar de ser e só as inférteis ficavam pior, porque tendo se alçado à condição de mulheres (= METEDORAS = MERETRIZES) não podiam procriar, fazer filhos, ficavam sem direito a qualquer futuro, o que as consumia em ódio.

Embora isso seja cruel, não deixa de ter um sentido, que é o de forçar as meninas a aceitarem os homens quando menstruassem, ou seja, as criaturas estranhas e peludas com todo seu peso sobre seu corpo pouco mais que púbere. Era uma transição dolorosa, ver invadido seu corpo tanto pelo pênis enfiado muitas vezes em seqüência quanto pelo intruso, o feto que consumia as entranhas como um predador interno que não se podia tirar e que, mais ainda, era amado depois do terceiro mês e das náuseas de rejeição. E elas tinham ali esse forte empurrão, o desprezo geral das mães (mulheres férteis que tiveram filhos) que as levava inevitavelmente à idéia generalizada de ir embora constituir sua própria casa-caverna, como acontece até hoje. Queriam porque queriam “ir embora”, ocupar sua casa, construir seu ninho, ter sua prole, cujas meninas também seriam desprezadas pelo mesmo motivo. Tudo era muito precoce, as meninas transavam aos 10 anos e aos 15 já eram mães aspirando ao seu próprio futuro, o que foi excepcional para o futuro da espécie, pois nos espalhou para além do indivíduo, da família e do grupo.

Em resumo, as menininhas eram escorraçadas por um motivo muito forte, o de terem a AUDÁCIA TREMENDA de construir o futuro a partir de serem apenas crianças impúberes menstruadas que tinham da noite para o dia de se tornarem adultas e aceitarem seus respectivos homens.

Elas iam se tornar rainhas (= MÃES) de seu próprio castelo (= CASAMENTO) e de suas ninhadas.

Não era a tarefa mais fácil do mundo, nunca foi: aquela gente era sem dúvida alguma heroína nunca suficientemente decantada e elogiada. Era mais forte que nós, seus distantes descendentes, porque estava em posição desvantajosa diante da Natureza.

Então, as menininhas tinham mesmo de ser espicaçadas, pois de outro modo se apegariam à proximidade da tribo e das mães e não se soltariam por nada. Era superútil, embora supercruel. Então, quando elas chegavam lá na condição de ser mãe ou rainha do lar em sua caverna, entendiam tudo e procediam da mesma forma com suas menininhas, vergastando-as sem dó nem piedade, porque o futuro dependia disso.

Vitória, terça-feira, 13 de dezembro de 2005.

A Nova Mente da Humanidade e os Roteadores de Conhecimento e Riqueza

 

Está visto há muito tempo no modelo que as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos) têm mentes equivalentes a seus corpos e que em conjunto ambos operam os sentidinterpretadores externinternos. No indivíduo para a visão-exterior há a visão-interior, uma parte da mente que lhe é correlata e aproveita os dados, organizando as informações em sentido-de-pessoa, isto é, em mundo visto conforme seus interesses.

Assim também com a humanidade em processo de globalização.

Essa fantástica Internet trouxe - entre outras - as surpreendentes notícias de que há 6,0 mil universidades no planeta acumulando Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) e 8,0 mil bancos bombeando info-controle econômico (para a agropecuária-extrativismo, para as indústrias, para o comércio, para os serviços e até para os bancos). De que tamanho é a complexidade MUNDIAL que está sendo conectada? Será que alguém tem idéia? Acredito que não, exceto muito vaga, mesmo nos primeiros-países.

OS CENTROS CEREBRAIS DA HUMANIDADE (para a construção da nova mente, que é a capacidade de fazer programas e projetar soluções através de uma língua complexante). Se quiserem mente mundial devem querer corpo mundial também e vice-versa. A quadratura do círculo da Terra.


Assim sendo, é preciso mapear os roteadores, os corações que bombeiam o sangue, fazendo-o circular no grande corpo da humanidade. O que é que reúne os vários índices? É preciso pensar nisso.

Vitória, sexta-feira, 09 de dezembro de 2005.

 

EM GERAL ELES MOSTRAM O CÉREBRO (o cérebro é só o lugar onde os pedreiros trabalham; o conhecimento é que levanta o prédio).