domingo, 8 de outubro de 2017


O Melhor Emprego e a Melhor Empresa

 

                            Os comentaristas esportistas na TV não dizem coisa com coisa, são completamente incoerentes ou triviais; as informações mais inúteis são passadas (era muito pior quando começaram a transmitir os jogos, que antes só se podia ver indo ao campo). Os comentários são ridículos, não se aprofundam, no máximo ficam no plano da estatística: “tantos passes errados” e assim por diante. Eles não pesquisam, não contam fatos surpreendentes, não falam das cidades onde estão ocorrendo os jogos, não remetem à geo-história do futebol ou do esporte em tela, nada mesmo.

                            Já com as empresas de ônibus não há cheques sem fundos como nos postos de gasolina e o dinheiro entra todo dia (embora seja serviço aos operários os patrões tiram dos salários para pagar os vales-transporte antecipadamente, e ainda têm o desplante de cancelar os vales quando há reajustes). A passagem urbana em Vitória era de 30 centavos de real quando começou o plano em 1994, agora é de 155 centavos e com a recente greve (induzida pelos patrões através dos títeres nos sindicatos, as falsas lideranças, sempre em junho) deve chegar aos 180 centavos, reajuste em 11 anos de 500 % (multiplicação por 6) contra inflação incorporada ao salário mínimo de (300 – 70 = 230, 230/70 =) 326 %, enquanto a inflação do real, controlada pelo governo, ficou menos que isso e, por exemplo, o governo estadual do Espírito Santo deu 4 % nesses 11 anos. O trabalhador não reclama porque o vale-transporte é tirado do seu salário e ele nem vê, é como se o patrão pagasse. Agora as empresas vão tirar metade do pessoal, os trocadores, com a colocação das catracas eletrônicas. As linhas são hegemônicas (dizem que dinheiro é passado aos caixinhas dos governantes municipais, mas ninguém dá provas), quando não monopolizadas. Calculei que cada ônibus, mesmo os mais simples e velhos, dá um apartamento de quatro quartos POR ANO.

                            Se alguém conhece emprego e empresa melhor que esse e essa me fale, pois esses dois foram os mais assombrosos que consegui ver (os comentaristas foram citados por Gabriel).

                            Vitória, domingo, 19 de junho de 2005.

sábado, 7 de outubro de 2017


O Inventário do Paraíso

 

                            Se Atlântida foi a origem do mito da Idade do Ouro e do Paraíso Terrestre e se houver mesmo uma nave Atlântida no Mar de Sargaços então ao descobrir os objetos e os processos, processobjetos, ou os computadores e os programas, programáquinas, a listagem deles será como um inventário do Paraíso. O Paraíso não é a mesma coisa para um primitivo e um contemporâneo, um roceiro e um citadino: difere o olhar e porisso difere o que é visto.

                            Para o mais atrasado o Paraíso pode parecer mágico, enquanto para o mais adiantado pode ser apenas fonte de curiosidade.

                            Mesmo tendo passado 20 mil anos ou o que seja uma nave espacial (desde a mais complexa das velocidades “hiperluminais” da FC até a mais “simples” somente como ecossistema fechado eficiente capaz de viajar milhares de anos de estrela a estrela) sempre será mais avançada que nós. Incomparavelmente mais. Arrolar os processobjetos ou programáquinas não é apenas uma tarefa, é uma tarefa crucial, pois precisaremos de um levantamento completo, minucioso, de tudo que estiver por lá. Até porque em casos de partilha de herança sempre há acusações de parte a parte.

                            E é certo que de um modo ou de outro Atlântida será o maior caso de herança já visto na Terra. Como já disse, uma coisa dessas dimensões provoca guerra na hora da repartição do bolo, porque não é qualquer divisão, é A Divisão, em todos os sentidos. Nações se hostilizarão. As do grupinho dominante detêm o poder, mas as outras têm 95 % da população do planeta e o clamor vai ser grande.

                            São, presumidamente, milhões e milhões de programáquinas e processobjetos: os próprios funcionários inventariantes podem fazer desaparecer este ou aquele produto mínimo com intenções de enriquecimento ilícito, para vender no mercado negro. Seriam souvenires muito significativos, pelos quais se pagariam fortunas.

                            Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2005.

                           

TÉCNICAS DE INVENTÁRIO (tudo avançou muito e para tudo há especialização, embora por vezes não muito estruturadas e certamente não-enquadradas no modelo)

DEPARTAMENTO DE AVALIAÇÕES PATRIMONIAIS
 
Nosso Departamento de Avaliações da em qualquer lugar do Brasil, para todas
as finalidades, nas áreas Judiciais, Instituições de Crédito, Empresas Seguradoras,
Governamentais, Fundações, Indústrias, Organizações Empresariais, Área Privada
e etc., atuando com total observância das recomendações da ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas.

O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, e de acordo com o disposto na Lei 2.322 de 11/04/66, suas alterações e do Decreto nº 7.094 de 09 de dezembro de 1997 que dispõe sobre o encerramento do exercício, resolve expedir a seguinte INSTRUÇÃO:
Sistema
- Sistema Estadual de Administração - SEA
Nº 008 / 97
Subsistema
- Patrimônio
 
Assunto
- Inventário de Bens Próprios
Emissão: 10/12/97
OBJETIVO
 
Orientar os Órgãos da Administração Direta do Poder Executivo Estadual, Autarquias e Fundações sobre os procedimentos a serem adotados para o preenchimento do formulário Resumo de Inventário Bens Móveis em Uso e do formulário Resumo de Inventário Bens em Almoxarifado que serão utilizados para o encerramento do exercício.


O Faturamento do Prefeito


 

                            No meio popular faturamento é tanto o que uma empresa faz quanto “ganhar por meio ilícito”; diriam que “fulano faturou uma grana preta”, quer dizer, ganhou muito dinheiro ilegitimamente.

                            O atual prefeito de Vitória, indagado como conseguiu, iniciando sua vida como balconista de loja, evoluir com salários de deputado estadual e federal a ponto de conseguir uma casa na Ilha do Boi (ou Ilha do Frade), uma das “regiões chiques” da burguesia da capital, respondeu que sabendo administrar o que ganha. Só que o salário líquido de deputado não passa de 10 mil; se poupar metade, o que é muito difícil, levaria muito tempo para amealhar o milhão necessário para ter uma mansão: por ano teria 60 mil e em 20 anos 1.200 mil. Seria preciso investigar.

                            Em todo caso a imprensa divulgou que de 70 municípios capixabas SÓ UM não estava encontrando problemas com a Procuradoria da República, quer dizer, pouco mais de 1 %. Na mesma proporção dos 5,5 mil municípios brasileiros menos de 80 estariam isentos de roubalheira. É do maior interesse alguém investigar a fundo e revelar dados confiáveis sobre os prefeitos e as prefeituras, porque se a instituição estiver falida será preciso dar fim a ela ou reinventá-la.

                            Quer dizer que a cada quatro anos temos que passar de pobres a ricos 5.400 prefeitos e mais milhares de asseclas (porque eles não fazem as coisas sozinhos: é preciso secretários e tesoureiros e outros participantes). Não sabemos quantas dezenas de milhares de corruptos a cada período eleitoral o país deve enriquecer. Alguns ficam oito anos com a chance de reeleição e roubam o dobro. São folclóricos os casos que circulam a boca pequena. Eles não ganham só o que é deles, ganham o dos outros também. E aí faltam estradas, educação, hospitais, serviços públicos variados, praças e parques, usinas de tratamento de esgoto, proteção ecológica e tantas outras coisas de que sentimos falta.

                            Seria muito interessante elaborar esse livro, separando em gigantes (como São Paulo, Rio de Janeiro e outras metrópoles), grandes, médias, pequenas e microprefeituras (estas também, porque os casos mais escandalosos podem até se dar nestas, dado que nelas o volume a roubar é pequeno, mas não a ganância dos bandidos).

                            Vitória, segunda-feira, 20 de junho de 2005.

O Desdobramento das Duas Medicinas


 

                            Como nos diz o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) os homens iam caçar e as mulheres ficavam em casa, nas cavernas de então. Obviamente nas caçadas não dá para esperar muito pela cura, nem oferecer cházinho, nem abrigar numa árvore à espera das providências da Natureza: o tratamento era brutal e a cura esperada “para ontem”, como diz o povo – isso gerou a alopatia, a medicina-dos-homens que deseja resultados imediatos.

                            Por outro lado, nas cavernas as pessoas podiam ficar na sombra e água fresca esperando pacientemente e bebendo os tais chás, ouvindo as conversas, contando casos, papeando demoradamente – disso veio a homeopatia, a medicina-das-mulheres, aromaterapia, a sonoterapia e tudo isso que é NICE (bonito, lindo), que é COOL (fresco), como dizem os americanos.

                            Alopatia e homeopatia sempre se antepuseram.

                            Até quando durou a homeopatia (dominante para 80 a 90 % de todos: 50 % de mulheres, 25 % de garotos, anãos e anãs, velhos, aleijados, doentes em processo de recuperação, deficientes mentais)? Penso que cinco dos dez milhões de anos dos hominídeos, tempo em que as mulheres dominaram; desde o assentamento dos homens com a invenção da agropecuária primitiva o domínio vem sendo da alopatia, a medicina-dos-patrões que ignora a pessoa em nome da cura instantânea. A alopatia assumiu quando os homens tomaram o poder há 10 mil anos, no albor da civilização. Antes disso a alopatia não curava senão os guerreiros, ela nunca entrava nas cavernas, pois era coisa brutal, exterior, destinada a salvar de qualquer jeito, houvessem ou não seqüelas. O último tempo em que a homeopatia tentou chegar-se de volta ao cenário foi na caçada às bruxas na Idade Média e no começo da Idade Moderna; e depois no século XX.

                            Não creio que uma ou outra devam predominar unilateralmente. Acho que a solução mais geral seria uma combinação diferentigual homalopática, digamos assim, algo mais esperto que levasse em conta as duas conquistas, tanto a pressa, que produz alívio rápido das dores, quanto a perfeição, que cura definitivamente.

                            Vitória, segunda-feira, 20 de junho de 2005.

                                                       

ALOPATIA

Alopatia
Alopatia é um termo usado por homeopatas, naturopatas, quiropráticos e outros defensores da medicina alternativa quando se referem à medicina tradicional. O Dicionário Random House da Língua Inglesa (edição completa) define alopatia como "método para tratar doenças pelo uso de agentes que produzem efeitos diferentes dos da doença tratada (o oposto da homeopatia)."
Mal Uso do Termo "Alopatia"
William T. Jarvis, Ph.D
O termo "alopatia" foi inventado pelo médico alemão Samuel Hahnemann (1755-1843). Ele combinnou allos "oposto" e pathos "sofrimento" como uma referência às severas práticas médicas de sua época que incluíam sangrias, purgantes, vômitos e a administração de drogas altamente tóxicas.

                            ALOPATIA X HOMEOPATIA

ALOPATIA (DIFERENTE) X HOMEOPATIA (IGUAL)
No começo de tudo, tudo tinha a ver com tudo. O mundo era mágico, e as coisas, milhares de coisas desconhecidas, afetavam os seres sem que eles pudessem influir no todo, e os seres humanos reverenciavam com respeito temeroso seu meio ambiente. E isto com o passar dos tempos foi aparentemente se abrandando, o homem aparentemente foi dominando aos poucos seu meio ambiente.

                            HOMEOPATIA

Homeopatia
"A menos que as leis da química tenham enlouquecido, a maioria dos remédios homeopáticos é demasiado diluída para ter qualquer efeito fisiológico…"
-- Consumer Reports (Janeiro de 1987)
A homeopatia clássica teve origem no século 19 com Samuel Christian Friedrich Hahnemann (1755-1843) como alternativa às práticas médicas convencionais da época, como a flebotomia ou sangria.
O que é Homeopatia
Você pode se imaginar como sendo uma coleção de partes que funcionam juntas como um relógio?
Ou você é um ser com um corpo que possui partes que interagem entre elas e com o todo, funcionado harmonicamente, para ter o que se chama "vida”?

Era Atlântida


 

                            Todo o tempo desde a invenção da escrita na Suméria foi de 5,5 mil anos. Se os atlantes chegaram de fato há 20 mil anos e a nave-cidade afundou ou assentou debaixo do que é hoje o Mar de Sargaços há 11,6 mil anos, há um hiato temporal de 6,1 mil anos até os primórdios da escrita no qual podem ter havido memórias secretas da nave. Em todo caso, fora os sacerdotes que teriam guardado essas memórias ninguém mais soube até Platão divulgar, quer dizer, colocar o mundo a par – ou pelo menos quem leu Timeu e Crítias. Isso foi em torno de 450 antes de Cristo, quer dizer, há dois mil e quinhentos anos nos quais foram escritos 26 mil livros, média de quase 11 livros por ano, certamente a grande maioria depois de Gutenberg lá por 1450; seria preciso promover um levantamento, mas poderíamos esperar uma avalanche no século XX.

                            Uma coisa é falar, falar e falar e outra muito diferente é deparar com o fato. Se houver mesmo algo por lá e começar um novo tempo, a descoberta provocará uma enxurrada nunca vista de manifestações da mídia (TV, Revista, Jornal, Rádio, Livro/Editoria e Internet) em toda a Terra. Só essa profusão inusitada, por si só, já marcará o início de uma nova era, a Era Atlântida, em que Atlântida estaria onipresente, ofuscando todas as demais notícias. Todo o planeta seria vasculhado em busca de lendas, estatuas, placas, estelas, construções referidas mesmo que remotamente a Atlântica.

                            O SISTEMA DE BUSCA

Ø  Os 8,4 mil anos de 20 a 11,6 mil anos (evidência física);

Ø  De 11,6 a 5,5 mil na Suméria (ocultamento inicial);

Ø  De 5,5 a 2,5 mil com Platão (ocultamento secundário);

Ø  De lá para cá (multiplicação incansável dos desdobramentos sobre Platão);

Ø  Em particular no século XX (profusão).

Cada ser humano teria interesse em procurar.

E cada ser humano procuraria mesmo: imagine milhões de “arqueólogos” amadores esgaravatando o solo, entrando nas bibliotecas, pegando peças de museus, bagunçando a coisa toda, comprometendo os dados de campo – seria o pesadelo preferido dos arqueólogos profissionais, um desastre completo. Pois nada se parece mesmo com aquele festival dos ufólogos – na prática se assemelharia mais ao inferno. Nos sonhos dos ufólogos, que são mágicos, tudo se resolve prontamente, mas na prática tudo é bem diferente. A Era Atlântida começaria efetivamente com um desastre de proporções inigualáveis.

Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2005.

O Consórcio de Atlântida


 

                            Estando no quintal dos Estados Unidos eles é que decidirão (pela produçãorganização e pela força) com quem repartir. Certamente buscarão os amigos para a outra metade, porque com toda certeza ficarão com 50%. O Canadá e o México podem ser julgados “de casa” e se situarão dentro da órbita de proteção.

                            Essa outra metade dividirá com os amigos clássicos e com aqueles que fizerem pressão, no caso sempre Rússia e China, na base de 4 % (e olhe lá!) - para os 10 seguintes, quer dizer, no total 40 %, sobrando 10 % para os outros 180 países – uma ninharia, mas melhor que nada, pois ninharia de muito é muita coisa para quem nada tem. Por exemplo, 0,1 % é ninharia percentual, mas se for um milésimo da fortuna de Bill Gates isso chegará a 40 milhões de dólares.

                            Ora, contamos que seja uma nave imensa de 400 km de diâmetro, portanto, com imensurável quantidade de programas e computadores, processos e objetos. Se eles vieram para colonizar e se instalar trouxeram tudo que podiam de seu mundo, tanto já pronto quanto em desenhos para replicar – algo deu errado e caíram para não mais levantar. Assim, esses potencialmente inumeráveis objetos estão lá tanto em forma quanto em potência, quer dizer, conceitualmente, podendo ser decifrada a linguagem e reproduzidos os objetos ad infinitum em série na Terra. Se os objetos dos EUA já são os mais avançados e se eles de fato descobrirem a nave e se apoderarem dela com certeza seus valores dominarão o horizonte planetário, porque os outros todos se tornarão dependentes.

                            Contudo, pode demorar uma década como pode demorar um século até remover a capa de detritos, entrar na nave, erguê-la com os macacos hidráulicos gigantes, consertá-la e fazê-la voar, sem falar em reproduzir confiantemente os objetos. Tudo isso custa dinheiro (razão dos EUA atribuírem os outros 50 % aos demais – os outros pagam metade e dão implicitamente o domínio ao possuidor da maioria das ações, 50 % mais uma). É claro que o Consórcio será interesseiro – quem não seria? Assim, os EUA pagarão só metade (ou 51 %) e levarão todo o domínio.

                            O que parece ficção, quando posto na realidade torna-se algo de bem agudo e complicado.

                            Vitória, Segunda-feira, 20 de Junho de 2005.

Manadas e Pastoreio de Mamutes Lanudos

 

                            Os tecnocientistas dizem que os seres humanos é que extinguiram os mamutes lanudos, mas eu duvido; a razão, o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) proporcionou: as mulheres é que começaram a pastorear bois e vacas, que naturalmente eram muito menores, diminutos mesmo. Só os cachorros ficaram menores que os lobos dos quais se originaram, porque de outra forma iriam competir por comida. Os cachorros das mulheres, os cachorros de boca pequena foram pequenos desde o início, pois poderiam ameaçar as crianças em vez de defendê-las.

                            Agora, veja, os homens iam caçar.

                            Decerto toparam com os mamutes lanudos no Norte, desde quando apareceram os cro-magnons há 80 ou 70 mil anos; caçaram-nos inicialmente, mas depois aprenderam a conduzi-los. Por quê motivo iriam extinguí-los? O que pode ter acontecido é que com o fim da Glaciação de Wisconsin há 11 mil anos (dizem que o degelo durou mil anos, até 10 mil anos atrás), quando as geleiras começaram a recuar para onde estão agora, a quantidade de mamute tenha diminuído drasticamente em relação a quantidade sempre maior de gente que, inclusive, ajudaram a sustentar; pressionados por esse contingente maior e sempre crescente de pessoas e com quantidade menor e sempre declinante de mamutes, os homens tiveram MUITO A CONTRAGOSTO de caçar os mamutes até a extinção, como se estivessem matando os próprios amigos, como se nós fôssemos obrigados a matar os últimos bois e vacas para sobreviver. Só assim se pode pensar que tenham levado a cabo essa matança, pois eram seus companheiros. Os homens iam onde os mamutes estavam. Dificilmente haveria gado suficiente para manter as tribos em expansão constante.

                            Só no final terrível premidos pela fome foi que os homens se renderam e foram atrás dos últimos exemplares de mamutes; e só a partir daí os homens se renderam à pecuária dos pequenos animais das mulheres. Antes disso não faz sentido.

                            Vitória, segunda-feira, 20 de junho de 2005.