quarta-feira, 4 de outubro de 2017


A Sucessão das Quedas e o Rearranjo da Terra

 

Neste conjunto voltei a abordar as quedas de flechas (meteoritos e cometas) sob a ótica geral: as placas não se mexem por conta própria, a energia do magma ascendente (é esfera) distribui-se por toda a superfície, toda a crosta, de baixo para cima, não há distribuição lateral de forças nos vetores.

Depois que falei dos paralelepípedos dos rios, cada um que é formado, vi que este, tendo sido completado pela queda anterior, vê seu volume todo ser remodelado pela seguinte, pois tudo é torcido e propõe outro volume, cuja forma é complexa antes e torna-se ainda mais complexa depois.

Aconteceram mais de 170 quedas gigantes entre as 400 mil estimadas, cada uma das quais muda bastante o mundo, conforme já pensei e você pode melhorar (ou negar): é arrasador, de fato. Avassalador, como dizem os jornalistas. A Deriva Continental de Wegener (transformada sem crédito em Tectônica de Placas) não pode explicar quase nada, não passa de instituição formal, não é estrutural, não é conceitual, é exterior.

UMA QUEDA ALTERA:

1.       O ar, pois tudo queima e é modificado no mundo (como disse o boboca do Luladrão, o planeta é redondo);

2.       A água, os rios, mares, lagoas, oceanos mudam de lugar em tremendo tumulto;

3.      A terra/solo é “bamboleada”, gira como bambolê, mexe e remexe, sobe e desce, balança à esquerda e à direita, atrasa e adianta;

4.      O fogo/energia (os estoques, onde se situam na superfície e na profundidade; menos a energia exterior, já que a queda não pode interferir no Sol, nem na Lua, nem nos planetas, nem nas estrelas);

5.      A Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) sofre muito – na queda de 273 milhões de anos foram extintos 99 % das espécies e na de 65 não menos de 70 % delas;

6.      A Psicologia (racionalidade ou humanidade) sofre MUITO MAIS; felizmente existe com os neandertais há menos de 300 mil anos.

De 26 em 26 milhões de anos cai uma flecha gigante. A janela das pequenas é de apenas 10 mil anos ou o triplo disso, o que não foi visto e porisso mesmo não foi falado, não foi pesquisado.

Veja que enormíssimo buraco!

Material para 10 mil teses.

Vitória, quarta-feira, 4 de outubro de 2017.

GAVA.

Ampliando a Tela Tão Pequena


 

                            Em geral a rela que é apresentada para escrita no Word é de 21 x 11 cm = 231 cm2, olhando-se as réguas horizontal acima e a vertical à esquerda; a tela branca toda teria 21 x 27 cm = 567 cm2, 2,45 vezes aquela. A tela do monitor onde (com tantos botões em tantas linhas) vejo o que vou digitando tem 14” (polegadas) na diagonal, cada polegada com 2,54 cm, então 35,56 cm de comprimento; estando na razão 12:9 (e não 16:9 como em wide-scream), a linha de base terá 28,45 e a vertical 21,34, o produto sendo 607 cm2.

                            OLHANDO O CONJUNTO

CONDIÇÃO
LARGURA X COMPRIMENTO (em cm)
ÁREA Cm2
RELAÇÃO
Apresentada
11 x 21
231
100
Tela branca
27 x 21
567
245
Tela toda
28 x 21
607
263

                            A tela branca intermediária não se pode ver, por conta dos controles inferiores e superiores. Então, se a tela toda do monitor pudesse ser vista o que veríamos teria 2,63 o tamanho de agora. Para conseguir tal efeito bastaria excluir os inúmeros botões a acionar com o mouse, fazendo-se isso colocando um grande botão vermelho ou azul que pudesse ser apertado com a mão esquerda ou a mão direita.

                            Seria como ter uma tela e meia a mais a de agora, com enorme ganho. O botão colorido traria à nossa visão aquilo que necessitássemos apenas quando de fato precisássemos disso.

                            Vitória, quinta-feira, 16 de junho de 2005.

A Traição como Vacina

 

                            Alguns índices humanos são mais terríveis que outros, apenas ruins: são eles a traição, a fofoca, a maledicência, a mendicância, a deduragem e coisas assim. Considero-os até pior que ratos e baratas.

                            Antigamente ficava furioso com qualquer coisa assim, mas depois aprendi que, por exemplo, um ato de traição pode até ser vantajoso, desde que aprendamos com ele; é preciso afastar o traidor, claro. Em todo caso uma traição menor nos educa, porque pode haver outras maiores ainda na frente. Não são os desconhecidos que nos traem, porque nem trato com eles temos; nem são os colegas, porque pouco partilhamos com eles – é sempre gente na qual confiamos, como já disse. Se nos traem é porque não confiam tanto em nós quanto confiamos neles; sendo assim é melhor que vão mesmo embora.

                            Se a traição é pequena ela age como uma vacina em relação a outras maiores ainda que poderiam nos afetar muito mais. Se é grande, do núcleo interno da existência, de fato pode abalar tanto que mata de desgosto. Estou falando das pequenas. Essas são realmente vacinas (traição = VACINA = LINHA = VÍRUS = DOENÇA, etc., na Rede Cognata). Quando ocorrem é sempre uma decepção, mas olhando depois custa até barato, porque essa pessoa poderia chegar ainda mais perto e levar ainda mais de nós.

                            As grandes traições, essas não têm cura.

                            Mas pequenas = INJEÇÕES = PROTEÇÕES = PROJEÇÕES = ANTENAS, de modo que agem para prevenir outras; ninguém pode contar com, nem esperar uma grande traição, que é um veneno terrível e incurável. Contudo, as pequenas nos ajudam e como disse Nietzsche o que não mata, nos fortalece. As grandes traições nos matam, então não nos fortalecem; entretanto, as pequenas, que não nos matam, só nos enrijecem e constituem, por assim dizer, um prêmio. Não devemos desejá-las, mas se acontecerem devemos delas tirar essas lições positivas.

                            Vitória, sexta-feira, 17 de junho de 2005.

A Sócioeconomia de Atlântida


 

                            Como ficou dito a respeito do Vaso de Warka e no livro de FC ASC (Adão Sai de Casa) ou no caso da abertura de pi (o transcendental: 3,141592...) tudo isso tende a deslocar a sócioeconomia terrestre, a pô-la de lado, porque presumimos que aquelas coisas vindas na nave serão mais adiantadas no caso de ser o dicionárioenciclopédico dela sempre mais avançado depois de 20 mil anos, dado serem alienígenas (como mínimo, eles teriam naves espaciais e nós não), e no caso de π ser o próprio Deus o escrevente dos verbetes.

                            Pois uma vez acessado o D/E e os livros os tecnocientistas rapidamente conseguirão decifrar e iniciar a produção em série. E que esses objetos substituirão os terrestres não há nenhuma dúvida – o que se pode perguntar é o que acontecerá com a sócioeconomia planetária (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), pois fatalmente as pessoas só quererão aqueles produtos e seus derivados, abandonando totalmente os outros; com isso esses produtores e organizadores substituirão os anteriores, comprando seus negócios e tornando-se hegemônicos.

                            E os T/C serão postos pelos governempresas a ler todo e qualquer livro encontrado, talvez até evitando traduzir nas línguas nacionais para evitar a apropriação dos conceitos. Traduzirão direto para o enquadramento exigido pelo Serviço de Patentes. Esses produtos atlantes, por sua vez, melhorarão os que ainda permanecerem em uso até eles serem substituídos. Por fim teremos uma autêntica S/E ATLÂNTIDA, todas as pessoambientes a partir de algum instante convertidas ao modo de ser e ter dos atlantes longínquos. O que sobrar de terrestre vai ser considerado ultrapassado, caduco, inapropriado, obsoleto. Em poucas décadas só veremos os produtos de agora em museus relativos ao tempo em que não éramos ainda celestiais = ATLANTES.

                            Vitória, Terça-feira, 14 de Junho de 2005.

A Mardita da Cachaça


 

                            Desde quando era criança ouço essa estória da “mardita (maldita) da cachaça”, como se ela tivesse um diabo tentador dentro e não fosse vontade de quem bebe o beber. Em todo outro caso de bebidas quentes e frias a vontade de beber é sempre do usuário, mas no caso da cachaça encontrou-se uma justificativa externa, que se situa fora do bebedor: a cachaça mesma teria um atrativo inescapável, algo tão poderoso que ninguém consegue fugir. Assim milhares e mesmo milhões de populares estão livres de remorso por serem fracos vencidos pelo vício, quer dizer, por sua incapacidade de se autocontrolar. Com a cachaça é diferente, pois não é vício, é um demônio dentro dela que tenta.

                            A pessoa quer não-beber, quer se livrar da tentação, quer escapar ao vício, mas que fazer? - a cachaça é maldita, ela é diabólica. Sábia invenção, porque remete a disputa com a consciência teologicamente para a contenda entre Deus e o diabo, ultrapassando o que é meramente humano.

                            É um caso a investigar demoradamente, desde os primórdios.

                            Vitória, terça-feira, 14 de Junho de 2005.

                           

                            GEO-HISTÓRIA DA CACHAÇA

A aguardente-de-cana, a bebida mais popular do Brasil é definida pela legislação brasileira como produto alcoólico obtido a partir da destilação do caldo de cana fermentado, devendo apresentar teor alcoólico entre 38º e 54º GL. Sua história remonta dos primórdios do século XVI, como sendo a primeira bebida destilada entre nós.
PROCESSO PARA OBTENCÃO DA CACHAÇA
Vamos começar com uma pequena explicação sobre levedura, o principal agente de fermentação do caldo de cana.
A cana-de-açúcar, elemento básico para a obtenção, através da fermentação, de vários tipos de álcool, entre eles o etílico. É uma planta pertencente à família das gramíneas (Saccharum officinarum) originária da Ásia, onde teve registrado seu cultivo desde os tempos mais remotos da História.

A Maior Operação da História


 

                            Visualizemos a nave de Atlântida pousada onde a colocamos hipoteticamente no encontro de 60º Oeste com 23,5º Norte, Trópico de Câncer, meio caminho entre África e América, e pensemos que se com o Vaso de Warka tínhamos algumas figuras, das quais fizemos derivar tanto, e se em ASC (Adão Sai de Casa, o livro de FC) promovemos a reunião da maioria das grandes lendas, naqueles dois caminhos não tínhamos prova; entrementes, se Atlântida existir de fato, lá estará uma nave de 400 km de diâmetro e 140 mil km2 de área, três vezes a área do Espírito Santo. Já vimos que a chance maior é os Estados Unidos cercarem por ar (helicópteros e aviões), por água (navios, submarinos e batiscafos) e por terra (através de robôs controlados à distância andando no fundo do Oceano Atlântico). Contudo, como fazer para cercar 140 mil km2? Não é nenhuma trivialidade em terra, quanto mais no mar.

                            Eles já têm a Flórida num dos vértices do Triângulo das Bermudas, Porto Rico no outro e as Bahamas, que foram possessão Grã-Bretã e atualmente estão no Commonwealth, no terceiro; nada pode ameaçá-los enquanto riqueza e enquanto capacidade militar, mas uma coisa assim tão grande levará CADA BARCO e cada avião a bisbilhotar. Todo desocupado na Terra (e existem milhões agora; lembre-se também dos períodos de férias e estremeça!) - irá para lá, achando que os atlantes têm uma mensagem especial para cada um, alguns se julgando descendentes deles. A Internet ficará literalmente atravancada com zilhões de notícias falsas e verdadeiras, de modo que se tornará praticamente inútil, fervendo como um caldeirão.

                            Em resumo, o Mar de Sargaços começará a pulular de gente, muitos naufragarão, a imprensa não dará tréguas: mais parece desenho do inferno que do paraíso. Barcaças começarão a vender comida e bebida, o comércio mundial se atrelará, cinematografistas profissionais e amadores aos milhares pedirão permissão de entrada, mergulhadores amadores apressados morrerão de embolia e assim por diante.

                            Esse cenário não se parece em nada com aquelas coisas sublimes e educadinhas que se esperaria de uma descoberta desse porte. As desenfreadas ambições humanas irão promover o caos completo e eventualmente os militares atirarão nos recalcitrantes, colocando até malhas de titânio em volta do lugar.

                            Vitória, segunda-feira, 13 de Junho de 2005.

A Logística da Limpeza de Atlântida

 

                            Imaginamos que é uma coluna de 100 a 200 metros (é uma avaliação, só os tecnocientistas medindo os depósitos diários durante anos poderiam dizer quanto teria sido de média; mesmo assim terá variado muito desde 11,6 mil anos quando afundou ou assentou e mais ainda desde 20 mil anos quando caiu a nave depois chamada Atlântida, nas partes que ficaram desde então abaixo do nível do mar até o fim da Glaciação de Wisconsin) em área de 140 mil km2, portanto, 14 a 28 mil km3, o que é massa para ninguém botar defeito.

                            Se a nave-cidade estiver mesmo lá e os EUA e um consórcio de nações se encarregarem de pagar o custo de limpeza, fornecendo os robôs de limpeza (que irão trabalhar permanentemente dentro d’água, sei lá a que profundidade, monitorados de terra presumivelmente) e as barcaças de transportes o trabalho será longo e moroso, muito estafante para os operários e os gerentes.

TIRANDO DE UM LUGAR PARA JOGAR NO OUTRO (ou aproveitando, o que for mais barato e melhor para o ambiente; tirando da extrema esquerda e jogando na Dorsal Meso-Atlântica)

Seta: para a Direita: Tirando daqui para jogar acolá...

Isso sim é trabalho de Hércules!

Arregimentar milhares de trabalhadores, cuidar da alimentação, pagar os salários, prover programas e máquinas, substituir as que derem prego, levar e trazer de barco, helicóptero e submarino, montar os escritórios – será sem dúvida alguma a maior tarefa humana já vista em toda a história, necessitando de conjugação nunca tentada de engenharia. Só isso já fará crescer a humanidade. E será preciso tirar dinheiro do povo e das elites E JUSTIFICAR ISSO.

Você consegue imaginar algo tão grande?

Maior que a construção de qualquer coisa, inclusive as pirâmides, as maiores pontes, tudo mesmo: talvez centenas de bilhões de dólares e dezenas de anos, atravessando o século XXI.

Que tempo!

Vitória, terça-feira, 14 de junho de 2005.