segunda-feira, 7 de agosto de 2017


Simetrias da Florzinha Vestida e a Mulher Irresistível

 

                            É claro que vemos as mulheres passando nas ruas ou em outros lugares vestidas de mil modos imagináveis em tremendas variações.

OS MODOS DE VESTIR (segundo os sentidos do corpo – diz o modelo)

·       Modo da visão;

·       Modo da audição;

·       Modo do paladar;

·       Modo do olfato;

·       Modo do tato.

É claro também que a maioria das pessoas só consegue pensar nos modos visuais (roupas, chapéus, jóias e bijuterias, sapatos, etc.), mas os perfumes seriam um modo do olfato e falar com graça seria um outro, da audição; ou cantar. Deixar-se pegar seria um do tato e assim por diante, enorme variação. Como já disse, seria preciso DESENHAR as mulheres.

Tirei você do óbvio para introduzir outro assunto.

De vez em quando a TV traz à tona o assunto das simetrias do rosto (para homens e mulheres) e até fizeram pesquisa indicando por um índice quais seriam as pessoas mais desejadas num e noutro caso. Se você leu revistas em quadrinhos pode ter visto na Liga da Justiça o Ájax, que é marciano e verde; ele não tem uma forma esquisita, porque é todo proporcional ao modo humano, já que arredondado. Quando, porém, adota sua forma verdadeira, marciana, fica todo pontudo, ainda que simétrico – dificilmente o diríamos bonito (segundo o nosso padrão de beleza).

Agora, seria, sob o gosto marciano (se houvesse um)?
Podemos pensar que há algo de universal.

O QUE É UNIVERSAL

·       Simetria (certamente vale onde conceitualmente a simetria garante valor de sobrevivência; então, o valor de base não é a simetria e sim o valor de sobrevivência);

·       As formas geométricas básicas, pelo contrário, são realmente universais, não apenas para este universo como igualmente para o outro pólo do par polar oposto/complementar, universo/antiuniverso). Formas regulares geométricas existem em todo o pluriverso. Entrementes, no nosso mundo - suposta a superfície da Terra, que é de fundo plano, não esférica (porque somos pequeninos), também não parabolóide hiperbólico – as regularidades são planas; poderiam ser outras. Então, não são realmente as formas e sim sua serventia.

Se prosseguíssemos veríamos que tudo se resume em serventia.

As hienas-machos certamente ficarão encantados, deslumbrados com as hienas-fêmeas. As simetrias e regularidades delas não nos servem, porque as hienas não têm serventia para nós. Por conseguinte, estamos falando de serventias humanas. É o que serve para nós. Isso não está ligado à simetria, puramente. Máquinas são simétricas, até muito mais que nós, mas nunca ouvimos falar de alguém apaixonado por uma torradeira elétrica.

Ter um rosto simétrico deve ajudar, assim como a regularidade (especialmente das figuras com curvas, de preferência as ovóides em todo tipo de visão lateral – suavidade é importantíssimo). Mas não pode ser só isso, porque o conceitual interfere também. Indicar poder ter filhos (bacia larga, seios fartos, pernas resistentes e altas e outros índices) deve ser importante.

E veja que as roupas por vezes rompem a simetria e nem porisso enfeiam a mulher, pelo contrário, definitivamente pelo contrário. Os mais diversos adereços, quando sobrepostos a elas e se fotografados como contrastes sem interiores, mostrariam anti-simetrias – mas nem assim as enfeariam, de jeito nenhum.

Você vê que essa análise dos pesquisadores empíricos que foram citados na TV é superficial em mais do que um sentido.

Para tornar a mulher verdadeiramente irresistível para o homem é preciso aprofundar MUITO o assunto. Aliás, o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens e a Teoria da Forquilha podem ajudar bastante.
Vitória, terça-feira, 09 de novembro de 2004.

Seqüência de Ocupações PHS (N + CM)

 

                            O que a Teoria da Forquilha tem mostrado até agora?

                            UM QUADRO DA TEORIA (tudo está sujeito a teste)                      

 
MOVIMENTO 1
MOVIMENTO 2
1.
Sucessivamente surgimento, nalgum ponto da Forquilha, dos primatas (eles nunca saíram da África), dos hominídeos e dos sapiens
Tomada dos 6,0 mil km dela, todas as cavernas perto de vulcões e fontes quentes (criação das pós-cavernas e das pré-cidades; ver Expansão dos Sapiens)
2.
Chegada aos Lagos Grandes
Vitória, Tanganica, Turkana são explorados até o esgotamento, e iniciam o processo de oscilação
3.
Espalhamento em volta dos Lagos Grandes, primeira crise de superincompetência
Com o tempo, a oscilação leva ao nomadismo e à vontade de sair
4.
Segundo equilíbrio (em cada caso), com segunda crise de superincompetência, daí migração
Os Quatro Povos começam a migrar (o quinto fica na Forquilha): 1 – Povo do Sul, extremo; 2 – Povo do Sul, intermediário; 3 – Povo da Margem Esquerda (do Nilo); 4 – Povo da Margem Direita
5.
A Margem Direita é toda ocupada, com mais uma crise: esgotamento da Civilização da Margem Direita
Chegada à Península do Sinai, com ocupação dela
6.
Mais um problema, saída para a Eurásia
Tomada da Europa, da Ásia e depois da Glaciação de Wisconsin avanço para a Austrália e as Américas (depois de 115 mil anos atrás)
7.
W empurra os neandertais (-115 mil) para o sul e inventa os cro-magnons (- 80 a – 70)
Os “brancos” CM tomam os gelos e expulsam os N remanescentes de lá; os vermelhos passam às Américas em -15 e -12
8.
W recua, os CM vão junto, mas uma porção desce
Os “brancos” se redividem em amarelos e brancos
9.
Os amarelos vão para o leste, os brancos vem para o oeste
Choques sucessivos, fusão genética (os únicos N que sobraram estão na Austrália e adjacências)
10.
Os brancos e os amarelos se fundem com os negros na Mesopotâmia e no Egito (a mancha genética CM desce à África)
Esgotamento das regiões palustres de ambos os deltas (do Tigre/Eufrates e do Nilo)
11.
Nascem as primeiras civilizações (mas as primeiras cidades foram neandertais)
Os amarelos e brancos tomam todas as construções negras
12.
Começa a expansão acelerada dos “brancos” em toda parte
Surge a escrita em 4,0 mil antes de Cristo
13.
Seis mil anos bastam para criar todos os avanços acelerados dos não-negros
Os neandertais mais mansos são batidos em toda parte, seus ambientes destruídos, todos eles destroçados (exceto na Austrália)

Agora, em vez daquelas coisas súbitas que nos mostravam vemos elementos de lógica se sucedendo um após o outro, podendo-se detalhar muito mais e melhor, se alguém tiver paciência, à medida que novos aportes forem se somando. Não é mais como antes, com imensos saltos no vazio, pois cada dia deles também tinha em torno de 24 horas. Podemos perguntar como se alimentavam, como se enamoravam, que projetos tinham para os filhos – agora eles realmente estão parecendo seres humanos. E, por sinal, nada brutais. Os neandertais, em especial, eram muito mais doces que nós, que somos muito mais violentos que eles; basta contrastar os ocidentais que foram para a Austrália com os neandertais de lá.

Vitória, quarta-feira, 17 de novembro de 2004.

Sentidireção Esquerdireita

 

OS EIXOS X E Y (na matemática: abscissas e ordenadas) – começando em X, que é lido primeiro, termina em Y; desse modo o sentido positivo de giro é anti-horário, contrário ao dos ponteiros do relógio. Esse é o primeiro quadrante, ++. O seguinte, segundo, é +- (primeiro Y, depois X), o terceiro é -- (primeiro X, depois Y) e o quarto e último é -+ (primeiro Y, depois X).

                            Y (+)

                                                                      

 


 


                                                                          X (+)

 

                           

 

Z(+)

                            Acrescentando Z podemos ter oito triedros: da página para fora da página Z+. Agora, se olharmos a leitura que fazemos nos livros, vemos que a ocidental é de cima para baixo, da esquerda para a direita, do começo para o fim do livro, quer dizer, entrando. O oriental-japonês é ao contrário: da direita para a esquerda, de baixo para cima e do fim para o começo do livro.

                            A indicação matemática é esta:

1.       Da esquerda para a direita (X+);

2.       De baixo para cima (Y+);

3.      Do plano para fora, do fim para o começo (Z+).

Fôssemos seguí-la pegaríamos o livro usual abrindo-o pelo fim e começaríamos a ler do extremo direito, da primeira linha de baixo, indo subindo nas linhas até a última de cima, quando passaríamos para a página anterior, dobrando-a para a direita (com a mão esquerda, que está livre de usar caneta para a maioria de nós). Como somos destros é o lado esquerdo do nosso cérebro que controla; em geral vemos primeiro à direita (é só o vício consolidado de leitura ocidental que promove a identificação atual). Devido ao vício toda uma nova geração deveria ser treinada assim: ASSIM TREINADA SER DEVERIA GERAÇÃO NOVA UMA TODA VÍCIO AO DEVIDO. Parece difícil, mas só no início. Para total identificação os relógios também deveriam ser modificados, girando ao contrário.

A demanda é esta: a Matemática deve interferir assim tão fundo na realidade acomodada dos seres humanos? A questão toda é a eliminação dos excessos, como aconselhou Occan (1290 – 1349) no que ficou conhecido como “navalha de Occan”: não se deve multiplicar desnecessariamente as categorias.

Mas vale a pena tal batalha? Entrementes, se elas não forem travadas não perdemos do outro lado em ilogicidades?
Vitória, quarta-feira, 10 de novembro de 2004.

Rios e Lagos como Aprendizado do Mar

 

                            Vimos que EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y) se juntaram lá por 200 mil anos atrás, como disseram os tecnocientistas, e produziram como descendentes todos os neandertais, dos quais derivaram os cro-magnon lá por 80 ou 70 mil anos passados. Segundo os TC os N estão extintos desde 28 mil anos atrás.

                            Mas antes disso, a Forquilha conviveu com toda a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida).

                            A FORQUILHA SE REAPRESENTA


                            ESSA REGIÃO É A QUE INTERESSA


                            Nós somos fixados em água, gostamos de nadar, pescamos, construímos tudo em volta das águas (dos rios, dos lagos, do mar e dos rios verticais, as chuvas), porque a água é vital para todos, especialmente para nós. É evidente: eles não sabiam usar a canoa, porque ela só seria inventada 200 mil anos depois (supus que há somente seis mil anos atrás) do início da nossa aventura. Não podiam com o mar, ele era o retrato do infinito inconquistável; não podiam com os rios, mas podiam ficar bem na beirinha dos lagos, aprendendo lentamente a nadar desde os primatas, passando pelos hominídeos e chegando até EMAY.

                            O LAGO VITÓRIA DE NOVO


                            O Lago Vitória é o maior de todos, porisso mais ruínas devem ser encontradas enterradas profundamente nele, mais distante das margens (mas não se deve desconsiderar a possibilidade de que tenha sido menor antes) atuais, quer dizer, nas páleo-margens. São ruínas das pré-cidades e pós-cavernas, as primeiras tentativas de saída delas.

                            MAS AGORA OUTROS MAIS

a)      o Tanganica:


b)     o Lago Turcana logo acima do Vale da Grande Greta (não canso de me emocionar com os nomes):


c)      e logo abaixo a Greta maravilhosa (pelo Lábio Oriental):


Foi na Forquilha que nasceram os primatas-hominídeos e os hominídeos-sapiens. Esse foi um dos maiores eventos da geo-história da humanidade. TUDO QUE HÁ NA FORQUILHA e em volta dela interessa, pois foi a catapulta que nos elevou.

d)     e o lago Niassa:


e)     Edward e outros à esquerda:


Enfim, estava repleto de água em condições ideais. Não rios com correntezas, não mares com sua imensidão intratável; lagos com sua placidez e amenidade de temperaturas africanas. Imensas áreas de aprendizado e pastoreio. Não pode ser senão neles que se deu a maior parte do aprendizado neandertal de EMAY e seus descendentes (mas não dos Cro-Magnon, que foram fabricados nos gelos da Glaciação de Wisconsin).

Ali eles viveram e cresceram até terem coragem de enfrentar as potências rebeldes dos rios, especialmente os com correntezas; e dos mares gigantescos que não tinham fim e eram incompreensíveis – uma coisa que nunca acabava, nunca terminava, não cansava de se prolongar.

Então, os lagos, dentro dessa visão, são fundamentais.

Nós não tivemos contato real – no sentido de submeter – com os rios senão a partir da invenção da canoa, tão recentemente; e os mares eram temidos, nunca, jamais mesmo enfrentados. Os mares ficavam para lá e engoliam todos os atrevidos que se dispunham a disputar com eles. Mas os lagos eram amigos, vizinhos de porta da Forquilha, companheiros, fonte de alimentação e prazer.

Os lagos, enquanto piscinas, cachoeiras e outras referências, devem estar no imaginário dos nossos ancestrais desde o aparecimento do primeiro primata 100 milhões de anos atrás. Nós temos uma ligação empática com os lagos.

Vitória, terça-feira, 09 de novembro de 2004.

Revistas de Caça e Revista de Coleta

 

                            O Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras mostrou coisas surpreendentes.

                            A gente vê agora nas bancas de revistas dezenas e dezenas de revistas, como eu disse lá pelos lados de 1994 - quando foi lançado o Plano Real - ao Adonias (dono de banca no centro de Vitória) que aconteceria. As bancas estão entupidas. Há de todo tipo, mas o modelo pode afirmar de antemão que elas são parciais, incompletas e como tais insatisfatórias.

                            REVISTAS DE CAÇA FALANDO DE:

·       Figuras (de homens) ou psicanálises que caçam (o próprio grupo e os alheios, por exemplo, times de futebol, empresas, Congresso, etc.);

·       Objetivos ou psico-sínteses (as metas gerais: ambições, poder, carros, viagens, dinheiro, jóias para presentear as mulheres, mulheres, prestígio, engrandecimento pessoal e ambiental, etc.);

·       Produções ou economias (da economia: agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos; do Conhecimento: Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática; nas 6,5 mil profissões – isso se chama APARECER na produção, se mostrar, estar em evidência);

·       Organizações ou sociologias (ser procurado como líder PESSOAL – individual, familiar, grupal ou empresarial – ou AMBIENTAL – como chefe de poder urbano/municipal, estadual, nacional ou mundial);

·       Espaçotempos ou geo-histórias (como proeminência que ficará para os descendentes; ou quem é descendente de alguma figura eminente da GH, digamos general, presidente, guerreiro proeminente).

É claro que a perseguida conta em primeiro lugar, afinal não é homem por outro motivo justo. Mas os grupos de notícias seriam aqueles. Quando se vê (no caso da Playboy) ou se lê (no caso da Veja), o que vemos ou lemos? Não há concatenação completa, até porque não havia um modelo que conduzisse.

E da parte das mulheres é ainda mais desastroso, embora eu não possa parar para fazer um levantamento (até porque seria preciso comprar as revistas, que são muitas, pelo menos folheá-las para ver os assuntos e listá-los num quadro, e tudo isso seria para mim perda de tempo, embora alguém com menos tarefas deva fazer).

REVISTAS DE COLETA FALANDO DE (nos mesmos moldes acima, mas com diferentes abordagens):

·       Coleta: supermercados, lojas, farmácias, etc.;

·       Homens, transas, filhos, família (mais importante que tudo mais);

·       Fofocas (as pessoas pensam que o falatório das mulheres é sem-sentido, mas estão redondamente enganadas; todo o lado da memória vem daquilo);

·       As dificuldades das outras;

·       A caverna (casa, móveis, dispensa, etc.);

·       Meio de transporte;

·       O mundo lá longe;

·       Viagens;

·       Seguranças e todos os itens importantes para as mulheres (não só não são os mesmos nossos como são esses mesmos que foram secularmente consagrados – não adianta nada masculinizá-las com nossos desejos).

Enfim, o que homens e mulheres faziam na Caverna geral? É preciso indagar, pois são, postas as diferenças, as mesmas coisas que fazemos hoje. A caça e a coleta se encontravam na caverna, porisso devem existir também Revistas da Caverna, ou seja, da conjunção masculino-feminino. Nada isso existe, nem muito menos é satisfatório. Eis aí mais um grande espaçotempo de crescimento.

Vitória, quarta-feira, 10 de novembro de 2004.

Renunciando à Humanidade: as Mulheres Fotografadas Peladas

 

                            Como ficou colocado neste Livro 101 no texto anterior a este, Mãe e Pai, Mulher e Puto, as mulheres que passam ao contrário, a PUTAS, tornam-se mulheres-homens, quer dizer, sapatões, lésbicas. Não sei se a Língua é verdadeira, mas se é há nela o que parece ser crueldade. Em todo caso, parece que Deus/Natureza, ELI, Ele/Ela, não gosta mesmo nada das putas e dos metros.

                            Pois putos = PUTAS = SUPERFÍCIES = FOTOGRAFIAS (sempre no plural; uma foto só não seria). Ou seja, quando as mulheres se deixam fotografar nas revistas dedicadas aos homens, ao se prostituírem (fotografarem), elas abandonam sua humanidade natural e migram para o contrário. Do mesmo modo os homens, quando passam a metros-sexuais, essa nova palavra que (tivéssemos pensado) estava prenunciada no modelo.

                            É que putas = simulacros (substantivo masculino. 1 Diacronismo: antigo. Representação de pessoa ou divindade pagã; ídolo, efígie. 2 representação, imitação. Ex.: s. de batalha. 3 falso aspecto, aparência enganosa. Ex.: s. de democracia. 4 cópia malfeita ou grosseira; arremedo. 5 semelhança, parecença. Ex.: o desmaio é o s. da morte. 6 suposto reaparecimento de pessoa morta; espectro, sombra, fantasma). De fato, simulacros (plural) = IMITAÇÃO = SEMELHANÇA = SOMBRAS = FANTASMAS e várias outras traduções. Ao venderem seus corpos as mulheres (e os homens, ao contrário) vendem suas almas, porque corpo = ALMA. Degeneram de sua natureza pura. Parece que ELI é bastante firme quanto a isso. Não é de graça que sai aquele (dizem) milhão de dólares que se paga pela mulher da capa de Playboy: ela vira puta, suja, mulher-homem (e vice-versa). Aliás, foto = PELADA (mas fotografada, por razão desconhecida, é PATENTE). Não era àtoa que os índios não queriam se deixar fotografar.

                            A Língua dá a entender que é tudo muito mais sério do que se pensava e que de fato os religiosos não estavam enganados, de jeito nenhum.
                            Vitória, quinta-feira, 11 de novembro de 2004.

Redefinição da Sala de Matemática

 

                            OS MATEMÁTICOS QUE O MODELO BUSCA

·       Algebristas:

·       Práticos ou aplicados (voltados para o atendimento aos cientistas e técnicos, e a outros pesquisadores e desenvolvedores);

·       Teóricos ou puros (voltados para o desenvolvimento da Álgebra):

1.       Licenciatura (ensino para a geração de nova carga de matemáticos);

2.       Bacharelado (pesquisa pura);

·       Geômetras;

·       Geo-algebristas (interessados em promover a ponte entre ambos).

Seria preciso colocar camisas diferentes?

Teríamos 12 tipos diferentes. Três cores e quatro tons para cada qual. Pode parecer brincadeira, mas não é. Até deveriam sentar juntos, em blocos, porque os interesses não são iguais e as capacidades também não. Os professores saberiam a quais ensinar mais disso e daquilo. Além disso, há aquela questão da distribuição estatística na Curva do Sino, conforme as idades, as formações e outros índices. Isso tornaria a classe toda repartida, exigindo dos professores muito mais trabalho e do Departamento muito mais cuidado.

Ora, não vemos isso em lugar nenhum do mundo, sinal de que estamos bem atrasados no programa de construção. Veja que mesmo no primeiro mundo não se atende essa necessidade. Não é coisa apenas do Brasil, nem especialmente do Espírito Santo. Quando alguém olha hoje, vê uma embolação, não sabe distinguir quem é quem, e até nem poderia, porque não se tem ideia de possível distinção; simplesmente não vê diferenças. Acha que é “tudo igual” (como, diz o povo, caminhão cheio de japoneses).

Entrementes, Matemática é o elemento central da existência de qualquer povo. Só em feira é que os tomates são oferecidos em bloco, porque o verdureiro quer vender a média. Na extração matemática isso não é bom.

Vitória, quinta-feira, 11 de novembro de 2004.