segunda-feira, 7 de agosto de 2017


Renunciando à Humanidade: as Mulheres Fotografadas Peladas

 

                            Como ficou colocado neste Livro 101 no texto anterior a este, Mãe e Pai, Mulher e Puto, as mulheres que passam ao contrário, a PUTAS, tornam-se mulheres-homens, quer dizer, sapatões, lésbicas. Não sei se a Língua é verdadeira, mas se é há nela o que parece ser crueldade. Em todo caso, parece que Deus/Natureza, ELI, Ele/Ela, não gosta mesmo nada das putas e dos metros.

                            Pois putos = PUTAS = SUPERFÍCIES = FOTOGRAFIAS (sempre no plural; uma foto só não seria). Ou seja, quando as mulheres se deixam fotografar nas revistas dedicadas aos homens, ao se prostituírem (fotografarem), elas abandonam sua humanidade natural e migram para o contrário. Do mesmo modo os homens, quando passam a metros-sexuais, essa nova palavra que (tivéssemos pensado) estava prenunciada no modelo.

                            É que putas = simulacros (substantivo masculino. 1 Diacronismo: antigo. Representação de pessoa ou divindade pagã; ídolo, efígie. 2 representação, imitação. Ex.: s. de batalha. 3 falso aspecto, aparência enganosa. Ex.: s. de democracia. 4 cópia malfeita ou grosseira; arremedo. 5 semelhança, parecença. Ex.: o desmaio é o s. da morte. 6 suposto reaparecimento de pessoa morta; espectro, sombra, fantasma). De fato, simulacros (plural) = IMITAÇÃO = SEMELHANÇA = SOMBRAS = FANTASMAS e várias outras traduções. Ao venderem seus corpos as mulheres (e os homens, ao contrário) vendem suas almas, porque corpo = ALMA. Degeneram de sua natureza pura. Parece que ELI é bastante firme quanto a isso. Não é de graça que sai aquele (dizem) milhão de dólares que se paga pela mulher da capa de Playboy: ela vira puta, suja, mulher-homem (e vice-versa). Aliás, foto = PELADA (mas fotografada, por razão desconhecida, é PATENTE). Não era àtoa que os índios não queriam se deixar fotografar.

                            A Língua dá a entender que é tudo muito mais sério do que se pensava e que de fato os religiosos não estavam enganados, de jeito nenhum.
                            Vitória, quinta-feira, 11 de novembro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário