Renunciando à
Humanidade: as Mulheres Fotografadas Peladas
Como ficou colocado
neste Livro 101 no texto anterior a este, Mãe
e Pai, Mulher e Puto, as mulheres que passam ao contrário, a PUTAS,
tornam-se mulheres-homens, quer dizer, sapatões, lésbicas. Não sei se a Língua
é verdadeira, mas se é há nela o que parece ser crueldade. Em todo caso, parece
que Deus/Natureza, ELI, Ele/Ela, não gosta mesmo nada das putas e dos metros.
Pois putos = PUTAS =
SUPERFÍCIES = FOTOGRAFIAS (sempre no plural; uma foto só não seria). Ou seja,
quando as mulheres se deixam fotografar nas revistas dedicadas aos homens, ao
se prostituírem (fotografarem), elas abandonam sua humanidade natural e migram
para o contrário. Do mesmo modo os homens, quando passam a metros-sexuais, essa
nova palavra que (tivéssemos pensado) estava prenunciada no modelo.
É que putas =
simulacros (substantivo masculino. 1 Diacronismo:
antigo. Representação de pessoa ou divindade pagã; ídolo, efígie. 2 representação,
imitação. Ex.: s. de batalha. 3 falso aspecto, aparência enganosa. Ex.:
s. de democracia. 4 cópia malfeita ou grosseira; arremedo. 5 semelhança,
parecença. Ex.: o desmaio é o s. da morte. 6 suposto reaparecimento de
pessoa morta; espectro, sombra, fantasma).
De fato, simulacros (plural) = IMITAÇÃO = SEMELHANÇA = SOMBRAS = FANTASMAS e
várias outras traduções. Ao venderem seus corpos as mulheres (e os homens, ao
contrário) vendem suas almas, porque corpo = ALMA. Degeneram de sua natureza
pura. Parece que ELI é bastante firme quanto a isso. Não é de graça que sai
aquele (dizem) milhão de dólares que se paga pela mulher da capa de Playboy:
ela vira puta, suja, mulher-homem (e vice-versa). Aliás, foto = PELADA (mas
fotografada, por razão desconhecida, é PATENTE). Não era àtoa que os índios não
queriam se deixar fotografar.
A Língua dá a
entender que é tudo muito mais sério do que se pensava e que de fato os
religiosos não estavam enganados, de jeito nenhum.
Vitória,
quinta-feira, 11 de novembro de 2004.
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