segunda-feira, 7 de agosto de 2017


Sentidireção Esquerdireita

 

OS EIXOS X E Y (na matemática: abscissas e ordenadas) – começando em X, que é lido primeiro, termina em Y; desse modo o sentido positivo de giro é anti-horário, contrário ao dos ponteiros do relógio. Esse é o primeiro quadrante, ++. O seguinte, segundo, é +- (primeiro Y, depois X), o terceiro é -- (primeiro X, depois Y) e o quarto e último é -+ (primeiro Y, depois X).

                            Y (+)

                                                                      

 


 


                                                                          X (+)

 

                           

 

Z(+)

                            Acrescentando Z podemos ter oito triedros: da página para fora da página Z+. Agora, se olharmos a leitura que fazemos nos livros, vemos que a ocidental é de cima para baixo, da esquerda para a direita, do começo para o fim do livro, quer dizer, entrando. O oriental-japonês é ao contrário: da direita para a esquerda, de baixo para cima e do fim para o começo do livro.

                            A indicação matemática é esta:

1.       Da esquerda para a direita (X+);

2.       De baixo para cima (Y+);

3.      Do plano para fora, do fim para o começo (Z+).

Fôssemos seguí-la pegaríamos o livro usual abrindo-o pelo fim e começaríamos a ler do extremo direito, da primeira linha de baixo, indo subindo nas linhas até a última de cima, quando passaríamos para a página anterior, dobrando-a para a direita (com a mão esquerda, que está livre de usar caneta para a maioria de nós). Como somos destros é o lado esquerdo do nosso cérebro que controla; em geral vemos primeiro à direita (é só o vício consolidado de leitura ocidental que promove a identificação atual). Devido ao vício toda uma nova geração deveria ser treinada assim: ASSIM TREINADA SER DEVERIA GERAÇÃO NOVA UMA TODA VÍCIO AO DEVIDO. Parece difícil, mas só no início. Para total identificação os relógios também deveriam ser modificados, girando ao contrário.

A demanda é esta: a Matemática deve interferir assim tão fundo na realidade acomodada dos seres humanos? A questão toda é a eliminação dos excessos, como aconselhou Occan (1290 – 1349) no que ficou conhecido como “navalha de Occan”: não se deve multiplicar desnecessariamente as categorias.

Mas vale a pena tal batalha? Entrementes, se elas não forem travadas não perdemos do outro lado em ilogicidades?
Vitória, quarta-feira, 10 de novembro de 2004.

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