Sentidireção
Esquerdireita
OS
EIXOS X E Y (na
matemática: abscissas e ordenadas) – começando em X, que é lido primeiro,
termina em Y; desse modo o sentido positivo de giro é anti-horário, contrário
ao dos ponteiros do relógio. Esse é o primeiro quadrante, ++. O seguinte,
segundo, é +- (primeiro Y, depois X), o terceiro é -- (primeiro X, depois Y) e
o quarto e último é -+ (primeiro Y, depois X).
Y (+)

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Z(+)
Acrescentando Z
podemos ter oito triedros: da página para fora da página Z+. Agora, se olharmos
a leitura que fazemos nos livros, vemos que a ocidental é de cima para baixo,
da esquerda para a direita, do começo para o fim do livro, quer dizer,
entrando. O oriental-japonês é ao contrário: da direita para a esquerda, de baixo
para cima e do fim para o começo do livro.
A indicação
matemática é esta:
1. Da esquerda para a direita (X+);
2. De baixo para cima (Y+);
3. Do plano para fora, do fim para o
começo (Z+).
Fôssemos seguí-la pegaríamos o livro
usual abrindo-o pelo fim e começaríamos a ler do extremo direito, da primeira
linha de baixo, indo subindo nas linhas até a última de cima, quando
passaríamos para a página anterior, dobrando-a para a direita (com a mão
esquerda, que está livre de usar caneta para a maioria de nós). Como somos
destros é o lado esquerdo do nosso cérebro que controla; em geral vemos
primeiro à direita (é só o vício consolidado de leitura ocidental que promove a
identificação atual). Devido ao vício toda uma nova geração deveria ser
treinada assim: ASSIM TREINADA SER DEVERIA GERAÇÃO NOVA UMA TODA VÍCIO AO
DEVIDO. Parece difícil, mas só no início. Para total identificação os relógios
também deveriam ser modificados, girando ao contrário.
A demanda é esta: a Matemática deve
interferir assim tão fundo na realidade acomodada dos seres humanos? A questão
toda é a eliminação dos excessos, como aconselhou Occan (1290 – 1349) no que
ficou conhecido como “navalha de Occan”: não se deve multiplicar
desnecessariamente as categorias.
Mas vale a pena tal batalha?
Entrementes, se elas não forem travadas não perdemos do outro lado em
ilogicidades?
Vitória,
quarta-feira, 10 de novembro de 2004.
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