segunda-feira, 7 de agosto de 2017


Rios e Lagos como Aprendizado do Mar

 

                            Vimos que EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y) se juntaram lá por 200 mil anos atrás, como disseram os tecnocientistas, e produziram como descendentes todos os neandertais, dos quais derivaram os cro-magnon lá por 80 ou 70 mil anos passados. Segundo os TC os N estão extintos desde 28 mil anos atrás.

                            Mas antes disso, a Forquilha conviveu com toda a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida).

                            A FORQUILHA SE REAPRESENTA


                            ESSA REGIÃO É A QUE INTERESSA


                            Nós somos fixados em água, gostamos de nadar, pescamos, construímos tudo em volta das águas (dos rios, dos lagos, do mar e dos rios verticais, as chuvas), porque a água é vital para todos, especialmente para nós. É evidente: eles não sabiam usar a canoa, porque ela só seria inventada 200 mil anos depois (supus que há somente seis mil anos atrás) do início da nossa aventura. Não podiam com o mar, ele era o retrato do infinito inconquistável; não podiam com os rios, mas podiam ficar bem na beirinha dos lagos, aprendendo lentamente a nadar desde os primatas, passando pelos hominídeos e chegando até EMAY.

                            O LAGO VITÓRIA DE NOVO


                            O Lago Vitória é o maior de todos, porisso mais ruínas devem ser encontradas enterradas profundamente nele, mais distante das margens (mas não se deve desconsiderar a possibilidade de que tenha sido menor antes) atuais, quer dizer, nas páleo-margens. São ruínas das pré-cidades e pós-cavernas, as primeiras tentativas de saída delas.

                            MAS AGORA OUTROS MAIS

a)      o Tanganica:


b)     o Lago Turcana logo acima do Vale da Grande Greta (não canso de me emocionar com os nomes):


c)      e logo abaixo a Greta maravilhosa (pelo Lábio Oriental):


Foi na Forquilha que nasceram os primatas-hominídeos e os hominídeos-sapiens. Esse foi um dos maiores eventos da geo-história da humanidade. TUDO QUE HÁ NA FORQUILHA e em volta dela interessa, pois foi a catapulta que nos elevou.

d)     e o lago Niassa:


e)     Edward e outros à esquerda:


Enfim, estava repleto de água em condições ideais. Não rios com correntezas, não mares com sua imensidão intratável; lagos com sua placidez e amenidade de temperaturas africanas. Imensas áreas de aprendizado e pastoreio. Não pode ser senão neles que se deu a maior parte do aprendizado neandertal de EMAY e seus descendentes (mas não dos Cro-Magnon, que foram fabricados nos gelos da Glaciação de Wisconsin).

Ali eles viveram e cresceram até terem coragem de enfrentar as potências rebeldes dos rios, especialmente os com correntezas; e dos mares gigantescos que não tinham fim e eram incompreensíveis – uma coisa que nunca acabava, nunca terminava, não cansava de se prolongar.

Então, os lagos, dentro dessa visão, são fundamentais.

Nós não tivemos contato real – no sentido de submeter – com os rios senão a partir da invenção da canoa, tão recentemente; e os mares eram temidos, nunca, jamais mesmo enfrentados. Os mares ficavam para lá e engoliam todos os atrevidos que se dispunham a disputar com eles. Mas os lagos eram amigos, vizinhos de porta da Forquilha, companheiros, fonte de alimentação e prazer.

Os lagos, enquanto piscinas, cachoeiras e outras referências, devem estar no imaginário dos nossos ancestrais desde o aparecimento do primeiro primata 100 milhões de anos atrás. Nós temos uma ligação empática com os lagos.

Vitória, terça-feira, 09 de novembro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário