Rios e Lagos como
Aprendizado do Mar
Vimos que EMAY (Eva
Mitocondrial + Adão Y) se juntaram lá por 200 mil anos atrás, como disseram os
tecnocientistas, e produziram como descendentes todos os neandertais, dos quais
derivaram os cro-magnon lá por 80 ou 70 mil anos passados. Segundo os TC os N
estão extintos desde 28 mil anos atrás.
Mas antes disso, a
Forquilha conviveu com toda a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo,
fogo/energia, no centro a Vida).
A FORQUILHA SE REAPRESENTA
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ESSA REGIÃO É A QUE INTERESSA
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Nós somos fixados em
água, gostamos de nadar, pescamos, construímos tudo em volta das águas (dos
rios, dos lagos, do mar e dos rios verticais, as chuvas), porque a água é vital
para todos, especialmente para nós. É evidente: eles não sabiam usar a canoa,
porque ela só seria inventada 200 mil anos depois (supus que há somente seis
mil anos atrás) do início da nossa aventura. Não podiam com o mar, ele era o
retrato do infinito inconquistável; não podiam com os rios, mas podiam ficar
bem na beirinha dos lagos, aprendendo lentamente a nadar desde os primatas,
passando pelos hominídeos e chegando até EMAY.
O LAGO VITÓRIA DE NOVO
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O Lago Vitória é o
maior de todos, porisso mais ruínas devem ser encontradas enterradas
profundamente nele, mais distante das margens (mas não se deve desconsiderar a
possibilidade de que tenha sido menor antes) atuais, quer dizer, nas
páleo-margens. São ruínas das pré-cidades e pós-cavernas, as primeiras
tentativas de saída delas.
MAS AGORA OUTROS MAIS
a) o Tanganica:
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b) o Lago Turcana logo acima do Vale da
Grande Greta (não canso de me emocionar com os nomes):
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c) e logo abaixo a Greta maravilhosa
(pelo Lábio Oriental):
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Foi na Forquilha que nasceram os
primatas-hominídeos e os hominídeos-sapiens. Esse foi um dos maiores eventos da
geo-história da humanidade. TUDO QUE HÁ NA FORQUILHA e em volta dela interessa,
pois foi a catapulta que nos elevou.
d) e o lago Niassa:
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e) Edward e outros à esquerda:
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Enfim, estava repleto de água em
condições ideais. Não rios com correntezas, não mares com sua imensidão
intratável; lagos com sua placidez e amenidade de temperaturas africanas.
Imensas áreas de aprendizado e pastoreio. Não pode ser senão neles que se deu a
maior parte do aprendizado neandertal de EMAY e seus descendentes (mas não dos
Cro-Magnon, que foram fabricados nos gelos da Glaciação de Wisconsin).
Ali eles viveram e cresceram até terem
coragem de enfrentar as potências rebeldes dos rios, especialmente os com
correntezas; e dos mares gigantescos que não tinham fim e eram incompreensíveis
– uma coisa que nunca acabava, nunca terminava, não cansava de se prolongar.
Então, os lagos, dentro dessa visão,
são fundamentais.
Nós não tivemos contato real – no
sentido de submeter – com os rios senão a partir da invenção da canoa, tão
recentemente; e os mares eram temidos, nunca, jamais mesmo enfrentados. Os
mares ficavam para lá e engoliam todos os atrevidos que se dispunham a disputar
com eles. Mas os lagos eram amigos, vizinhos de porta da Forquilha,
companheiros, fonte de alimentação e prazer.
Os lagos, enquanto piscinas,
cachoeiras e outras referências, devem estar no imaginário dos nossos
ancestrais desde o aparecimento do primeiro primata 100 milhões de anos atrás.
Nós temos uma ligação empática com os lagos.
Vitória, terça-feira, 09 de novembro
de 2004.
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