Simetrias da
Florzinha Vestida e a Mulher Irresistível
É claro que vemos as
mulheres passando nas ruas ou em outros lugares vestidas de mil modos
imagináveis em tremendas variações.
OS
MODOS DE VESTIR
(segundo os sentidos do corpo – diz o modelo)
·
Modo
da visão;
·
Modo
da audição;
·
Modo
do paladar;
·
Modo
do olfato;
·
Modo
do tato.
É claro também que a maioria das
pessoas só consegue pensar nos modos visuais (roupas, chapéus, jóias e
bijuterias, sapatos, etc.), mas os perfumes seriam um modo do olfato e falar com
graça seria um outro, da audição; ou cantar. Deixar-se pegar seria um do tato e
assim por diante, enorme variação. Como já disse, seria preciso DESENHAR as
mulheres.
Tirei você do óbvio para introduzir
outro assunto.
De vez em quando a TV traz à tona o assunto
das simetrias do rosto (para homens e mulheres) e até fizeram pesquisa
indicando por um índice quais seriam as pessoas mais desejadas num e noutro
caso. Se você leu revistas em quadrinhos pode ter visto na Liga da Justiça o
Ájax, que é marciano e verde; ele não tem uma forma esquisita, porque é todo
proporcional ao modo humano, já que arredondado. Quando, porém, adota sua forma
verdadeira, marciana, fica todo pontudo, ainda que simétrico – dificilmente o
diríamos bonito (segundo o nosso padrão de beleza).
Agora,
seria, sob o gosto marciano (se houvesse um)?
Podemos pensar que há algo de universal.
Podemos pensar que há algo de universal.
O QUE É UNIVERSAL
·
Simetria
(certamente vale onde conceitualmente a simetria garante valor de
sobrevivência; então, o valor de base não é a simetria e sim o valor de
sobrevivência);
·
As
formas geométricas básicas, pelo contrário, são realmente universais, não
apenas para este universo como igualmente para o outro pólo do par polar
oposto/complementar, universo/antiuniverso). Formas regulares geométricas existem
em todo o pluriverso. Entrementes, no nosso mundo - suposta a superfície da
Terra, que é de fundo plano, não esférica (porque somos pequeninos), também não
parabolóide hiperbólico – as regularidades são planas; poderiam ser outras.
Então, não são realmente as formas e sim sua serventia.
Se prosseguíssemos veríamos que tudo
se resume em serventia.
As hienas-machos certamente ficarão
encantados, deslumbrados com as hienas-fêmeas. As simetrias e regularidades
delas não nos servem, porque as hienas não têm serventia para nós. Por
conseguinte, estamos falando de serventias humanas. É o que serve para nós.
Isso não está ligado à simetria, puramente. Máquinas são simétricas, até muito
mais que nós, mas nunca ouvimos falar de alguém apaixonado por uma torradeira elétrica.
Ter um rosto simétrico deve ajudar,
assim como a regularidade (especialmente das figuras com curvas, de preferência
as ovóides em todo tipo de visão lateral – suavidade é importantíssimo). Mas
não pode ser só isso, porque o conceitual interfere também. Indicar poder ter
filhos (bacia larga, seios fartos, pernas resistentes e altas e outros índices)
deve ser importante.
E veja que as roupas por vezes rompem
a simetria e nem porisso enfeiam a mulher, pelo contrário, definitivamente pelo
contrário. Os mais diversos adereços, quando sobrepostos a elas e se
fotografados como contrastes sem interiores, mostrariam anti-simetrias – mas
nem assim as enfeariam, de jeito nenhum.
Você vê que essa análise dos
pesquisadores empíricos que foram citados na TV é superficial em mais do que um
sentido.
Para tornar a mulher verdadeiramente
irresistível para o homem é preciso aprofundar MUITO o assunto. Aliás, o Modelo
da Caverna para a Expansão dos Sapiens e a Teoria da Forquilha podem ajudar
bastante.
Vitória, terça-feira,
09 de novembro de 2004.
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