segunda-feira, 7 de agosto de 2017


A Proliferação dos Vermelhos

 

                            Dizem os tecnocientistas que os índios entraram nas Américas através da ponte de terra e gelo durante a Glaciação de Wisconsin, mais precisamente em duas levas, há 15 e 12 mil anos atrás, antes que W findasse há 10 mil anos, a água subisse e as pontes desaparecessem. Dizem que a L-12 (leva de menos-12) matou todos os da L-15 (leva de menos-15), de modo que devemos contar destes últimos.

ESTIMATIVAS (são as minhas, os pesquisadores deverão apurar, para maior segurança dos índices) – até a chegada dos europeus em torno de 1500

REGIÃO
HABITANTES (em milhões)
Brasil
3
Estados Unidos e Canadá
5
México e América Central
30
Peru e América Espanhola
30
Demais
2
TOTAL
70

Saindo do zero em apenas 12 mil anos (contando até 1500; porque 500 anos a mais ou a menos não fazem diferença, dado que a contagem científica vai de 11,5 a 12,5 mil anos) chegaram a 70 milhões. A fórmula de exponencial é y = xn, obtendo-se de para n = 12.000, contando de um par (porque a diferença seria muito pequena supondo um grupo) até y = 70.106, (multiplicou por 35 milhões, então a taxa de crescimento demográfico será de 0,145 % por ano; se tomarmos cada mil anos teremos 12 períodos, a taxa de crescimento por milênio sendo de 4,25 %). Parece pouquíssimo, diante da taxa (baixa) atual do Brasil, de 1,9 % ao ano, mas na realidade é muito alta, porque o Brasil cresce assim ao cabo de 10 mil anos de tecnociência, ao passo que eles cresceram do zero, transportando plantas, animais, criando sua cultura desde o zero mesmo, porque nada ou quase nada havia antes em parte alguma. Eles tiveram de criar tudo do zero, não foi como no Velho Mundo (África, Ásia, Europa) onde nossos antepassados estavam há muitas dezenas de milhares de anos.

Então, podemos dar como certo que foi proliferação extraordinariamente rápida, espantosa mesmo.

Nunca foi analisada sob essa ótica.

Nos livros de geo-histórica, é certo, os índios são desvalorizados. Mas, que tenham podido formar tantas variedades, tantas línguas, tantos modos de vida em apenas doze milênios, saindo do zero, é de tudo fantástico. Pois ainda que, como estimamos, os neandertais EMAY tenham passado entre 115 (data de Wisconsin) e 80 ou 70 mil anos (data do aparecimento dos cro-magnons, que fecharam a passagem dos gelos em Bering) ou ainda um pouco mais tarde, ou seja, mesmo que as levas anteriores tivessem aplainado um pouco o terreno não pode ter sido tanto assim; além do quê foram todos sucessivamente dizimados.

Desse modo, devemos contar mesmo 12 mil anos, doze milênios de intenso trabalho de modificação das Américas. Foi sucesso formidável mesmo, de bater palmas. E pouco estudado, é manifesto. Ninguém os olhou para valorizá-los e a essa sua tarefa conjunta hercúlea.

Vitória, terça-feira, 16 de novembro de 2004.

A Invenção das Bebidas

 

                            PELA LÓGICA foram as mulheres (fêmeas e pseudomachos) que inventaram as bebidas, pois foram elas que, definitivamente, inventaram a agropecuária, tanto agricultura quanto pecuária, já que eram elas que ficavam com a responsabilidade de alimentar 80 a 90 % (50 % de mulheres, 25 % de garotos, mais os velhos, os doentes, os aleijados, os anões e as anãs – fora gatos e cachorros de boca pequena) da tribo, além do quê os homens estavam sempre andando atrás das presas ou fugindo dos predadores.

                            Na coleta elas notaram a queda de frutas e o nascimento de novas árvores; passaram naturalmente a plantá-las, o que deve ter demorado muito tempo. A irrigar, a capinar, a cercar, a fazer todo tipo de tarefa desse tipo, como ainda fazem as índias. Isso foi se espalhando por todo o conjunto de cavernas e toda a comunidade, mesmo os lugares mais remotos, porque era preciso providenciar comida o tempo todo para tanta gente, enquanto cada homem só tinha de alimentar a si mesmo ou, se sobrasse, o companheiro do lado, e quando desse voltar à caverna com proteínas.

                            Só quem tinha motivação para inventar a agricultura eram as mulheres; e dali até a pecuária foi um passo, porque as sobras iam fatalmente alimentar os animais que ficavam rodeando (não foi senão assim que cooptaram os gatos e os cachorros de boca pequena; os cachorros de boca grande são ferozes e tremendíssimos carnívoros, sendo cooptados pelos homens). Da agricultura, com toda certeza veio a fermentação das sobras, que as mulheres começaram a provar, sozinhas e em grupos. Não devem ter ido adiante, porque cedo perceberam que a bebida prejudicava os fetos, nascendo deformados; tanto assim que até hoje não bebem muito e quando o fazem sofrem. Pois naquele tempo estavam grávidas o tempo todo, já que o resguardo é fase relativamente avançada, uma conquista feminina.

                            Ora, cedo devem ter percebido que a bebida “soltava” os homens, tornava sua libido menos controlada e, portanto, mais apta à procriação; começaram a embebedá-los. Os homens, sentindo-se assim mais corajosos passaram a beber antes das guerras de caça e de predação psicológica. Os chefes, logicamente, começaram a dar bebidas a seus guerreiros e assim nasceu essa hoje muito próspera indústria de deslocação química do cérebro.

                            Podemos concluir, com toda certeza, que foram as mulheres (e não os homens) as inventoras das bebidas.

                            Vitória, quarta-feira, 10 de novembro de 2004.

domingo, 6 de agosto de 2017


Fluxo Agregado Termo-hidromecânico

 

No livro de James Rickards, O Caminho para a Ruína (O plano secreto das elites globais para a próxima crise financeira), São Paulo, Empiricus, 2017, s/d do original, o autor diz que foi convidado a ir a Los Alamos (onde foi construída a bomba atômica pelo Projeto Manhattan, com a Experiência Trinity), especificamente ao Laboratório Nacional de Los Alamos, onde existe supercomputador (que pedi para a modelação da Teoria das Flechas).

Ele não diz termo-hidromecânico, a palavra nem existia.

Primeiro, é mecânico, soma de estático com dinâmico.

Ele fala de hidrodinâmica, coloquei desde lá para trás hidromecânico, mecânica da água, e termomecânico, mecânica termológica, do calor.

Então, o que peço nem é somente os turbilhonamentos da água em movimento lento ou rápido, é juntar a essa dificuldade o calor, movimento com calor da água em várias velocidades, da água quente, como acontece na realidade, movimento da água quente a várias temperaturas, desde abaixo de zero (as geleiras, sob gravidade, se movimentam) até temperaturas elevadas, como nos vulcões e nas fissuras oceânicas.

JUNTANDO DIFICULDADES

Resultado de imagem para movimento da água, hidrodinâmica turbilhonamento
Fluído magnético.
Resultado de imagem para aerodinâmica
Aerodinâmica, interface com a água.

Contudo, as pessoas estão erradas em tratar partícula-a-partícula, digamos de água: elas também estão agrupadas, agem conjuntamente, como as pessoambientes. Na economia (o interesse imediato de Rickards) as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) não agem em separado de seus AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo), o que será motivo do artigo seguinte, havendo tempo.

Vitória, domingo, 6 de agosto de 2017.

GAVA.

Filósofo Superficial

 

O livro é de Leandro Karnal, Todos Contra Todos, Rio de Janeiro, LeYa, 2017, onde ele tenta provar que no Brasil todos estão contra todos, o que é eminentemente errado no MP Modelo Pirâmide, onde acredito que o universo é 50/50: PORTANTO, 50 % não estão contra os outros, ou estaríamos numa guerra polar. Demonstrei também que o ódio não faz persistir a humanidade, aliás, nenhuma espécie, seriam todos de tal cenário conduzidos à extinção, leia A Luta pela Sobrevivência do Mais Apto Leva à Extinção e ouça no Youtube.

O autor está errado desde a capa.

AUTOR.
LIVRO.
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Rio Grande do Sul, 1963.
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Só 50 % padecem por princípio de tal defeito. Os outros, não, mas podem ser induzidos, havendo 2,5 % ou 1/40 (e seus aderentes) de irredutíveis, relação máxima de 1/20 ou 5/100. Os outros dão sustentação através do amor, da caridade, da atenção, da amizade, do auxílio, do amparo.

Depois, tenta convencer que o Brasil não é cordial.

Por exemplo, diz na página oito (pretendo comentar outras vezes, aqui é só uma primeira abordagem): “A expressão guerra civil não aparecia nunca nos livros didáticos no Brasil. Cabanagem, Balaiada, Farroupilha? Eram revoltas regenciais, termo didático, não sangrento e asséptico”.

Depois, na página 17: “Para começo de conversa, tivemos durante a nossa história dezenas de guerras civis (...)”, negrito e itálico meus. A RC Rede Cognata diz que civil = GERAL = GLOBAL e segue.

CONFLITO.
LOCAL, NÃO GERAL.
TEMPO.
Abrilada.
Pernambuco.
1824.
Cabanagem.
Pará.
1835-1840.
Sabinada.
Bahia.
1837-1838.
Balaiada.
Maranhão.
1838-1841.
Farroupilha.
Rio Grande do Sul.
1835.

Veja, todas locais.

O QUE ELE DIZ

p. 15
“A violência é o eixo definidor de nossas ações”.
De modo nenhum, o Brasil é o país mais pacífico do mundo, tanto é assim que a Igreja precisou forçar para criar santos locais – não há morticínios terríveis a gerar mártires. Os brasileiros são espetacularmente calmos e pacientes, mercê da presença de Cristo e da ação estabilizadora da Igreja.
p. 15
“Um rio de ódio flui, perene, sob águas aparentemente calmas”.
p. 18
“Em qualquer outro país do mundo, chamaríamos isso de guerra civil. Aqui, não”.
Em nenhum lugar do mundo conflitos locais são chamados de guerra civil: na França só teve uma, a Revolução Francesa, nos EUA uma, a Guerra da Secessão, na Inglaterra só uma, justamente chamada de Guerra Civil (a outra que poderia ser assim apelidada foi golpe de Elizabeth contra Maria Stuart).

Nem em 1964 houve guerra civil, geral, o que aconteceu foi marcha sobre o Rio de Janeiro (não era mais a capital, já transferida para Brasília, Distrito Federal).

Não existe nenhum “mito do pacifismo” (p. 14), existe paz, não é mito, vivemos aqui, podemos ver quando não desejarem forçar para o contrário.

Na página 13, ele diz “(...) sempre teremos 999 pessoas odiando para cada pessoa que pensa”, um em cada 1.000. A população passa agora os 210 milhões de habitantes, seriam 210 mil pensando, no Espírito Santo quatro mil.

Bom, para começar, todos pensam, é isso que define a racionalidade.

OLHEMOS A CURVA DO SINO (no sentido filosófico de pensar, pensar filosófico).

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQmKCKVVrldYbxbGSJBXlQtQb40IYcPxbL0S7QXpfYjcB6Av2s44g
EXTREMA ESQUERDA.
ESQUERDA
CENTRO
DIREITA
EXTREMA DIREITA.
2,5 % ou 1/40 e aderentes.
90,0 %.
2,5 % ou 1/40 e aderentes.
Pensam quase nada.
Pensam pouco.
Pensam.
Pensam muito.
Pensam sobre tudo.

De fato, temos aqueles 5 %, 2,5 % que pensam de moto próprio e outro tanto de aderentes, que se esforçam por admiração, esse 1/40 dando 5,25 milhões, metade de crianças, sobrando pouco mais de 2,6 milhões de adultos em várias tarefas, o que dá mais de 12 vezes os 210 mil estimados por ele.

Agora, o que é o pensar filosófico?

Primeiro, é se esforçar por alcançar os sentidos anteriormente postos, ser capaz de ler os antigos filósofos. Segundo, é descobrir sentidos novos, pensar o novo, a nova filosofia, os embaralhamentos de agora, ser capaz de ler todo o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) para encontrar saídas dos labirintos que levam a paradoxos. Para resumir, é aprofundar os assuntos. Quem fica na superfície não aprofunda, é a lógica, não produz nada de novo – esses serão professores de filosofia, não filósofos. Karnal é isso, professor, e nem é bom, se vende às demonstrações falseadas do momento.

Existem cientistas e técnicos, e existem professores de Ciência e de Técnica, os que retransmitem os antigos e os novos conhecimentos, pelo menos conseguem ler e entender mais ou menos os textos produzidos. O Karnal faz, no máximo, uma colcha de retalhos, uma colagem de dados que rolam no ambiente, conforme as aparências. Um filósofo desconfiaria das aparências, das exterioridades. Filósofo não é superficial, se for superficial não é filósofo.

Vitória, domingo, 6 de agosto de 2017.

GAVA.

A Invenção da Farmácia

 

                            Diferentemente das bebidas, que foi invenção exclusivamente das mulheres (veja neste Livro 101, artigo A Invenção das Bebidas), a invenção da farmácia foi parte masculina (a FARMÁCIA DE CAÇA, dos que iam) e parte feminina (a FARMÁCIA DE COLETA, dos que ficavam, de 80 a 90 % da tribo: 50 % de mulheres, 25 % de garotos, etc.).

                            A farmácia de caça era descuidada, mas devia ser muito eficaz, porque os 10 a 20 % de caçadores eram muito preciosos e só eram repostos muito devagar – a perda de um só que fosse já era significativa naqueles tempos. Deviam produzir resultados instantaneamente, sem demora, porque não dá para esperar 30 dias até que o sujeitinho melhore, antes que o grupo de caça possa se deslocar novamente. Tendia à alopatia, necessidade ansiosa de cura. Pelo contrário, a farmácia de coleta podia esperar curas lentas, de modo que deve ter sido mais homeopática, virtude feminina da paciência. Perguntava, inquiria, buscava a causa através de pesquisas, observava as conjunções com os lugares, agia ambientalmente.

                            Já a CURA DOS HOMENS não podia fazer muitas perguntas, devia aplicar o remédio sem muito questionamento (pois não dá para perguntar “você tá confortável, meu filho?”, na corrida e afobação da guerra). Devia ser capaz de, através de poucas perguntas, levar a resultados, indagando de alguns sintomas. As mulheres devem ter acumulado milhares de remédios isolados e em misturas, ao passo que os homens devem ter cuidado de caso por caso, sem misturas, pois não havia logicamente tempo para testes e aperfeiçoamentos.

                            UM QUADRO DAS CURAS

x
CURA DOS HOMENS
CURA DAS MULHERES
Correlação
PESSOAL
AMBIENTAL
Destinação
Para um
Para todos
Método
Sem perguntas
Com perguntas
Nome atual
Alopatia
Homeopatia
Relação
Um-um
Misturas

Isso gerou duas medicinas. A alopática se tornou dominante e expulsou a das mulheres aparente e definitivamente na caça às bruxas, porque os capitalistas não podiam tolerar demoras na cura, já que isso afastava o doente do trabalho.

Vitória, quarta-feira, 10 de novembro de 2004.

A Decisão de Bater e a Conjunção de Fatores que Levaram ao Domínio

 

                            Vimos no texto anterior neste Livro 101, Quando os Homens Começaram a Espancar as Mulheres, que nem sempre os homens bateram nas mulheres, como nesses nossos tempos covardes; e muito menos nas crianças. Isso começou quando uma quantidade de elementos de juntou para propiciar esse desagradável elemento novo (por aí se vê que nem toda heterodoxia é boa, nem toda ortodoxia é ruim).

ESTUDO DOS FATORES (com certeza você poderá fazer um levantamento mais completo)

·       Invenção das bebidas e descoberta das drogas pelas mulheres (para soltar a libido dos homens elas passaram a dar-lhes bebidas e drogas);

·       A invenção da agropecuária pelas mulheres (levando a que os homens não precisassem caçar o tempo todo);

·       A separação das mulheres (especialmente a diluição do grupinho da Mãe Dominante) com a invenção das pós-cavernas, das pré-cidades e das cidades;

·       A descoberta do grande poder masculino dos chamados “dentes longos” (com irei discorrer);

·       A superacumulação de excessos alimentares (reservas abundantes, não necessitando mais da coleta das mulheres);

·       A invenção da escravidão (porque as tarefas das mulheres podiam ser delegadas a escravos, inclusive homens – que achavam isso degradante), etc.

Quando aconteceram todos esses afastamentos sucessivos, os homens não tendo mais proximidade com as mulheres começaram a abusar delas. Essa condição de bater, de espancar, de surrar não é natural, pelo contrário, é artificial, inventada. Bater é chamar de subumano. Não se pode dizer dele, desse ato de bater, que esteja gravado nos genes, não vem dos primatas, vem dos hominídeos e dos sapiens, especialmente depois daquela conjunção de fatores. Então, é escolha, não é determinante. Cada um escolhe subumanizar-se e subumanizar o próximo.

Se foi inventado poder ser desinventado.

Vitória, sexta-feira, 12 de novembro de 2004.

A Chegada Neandertal às Américas

 

                            Como já vimos, é possível que depois de 115 mil anos atrás quando começou a Glaciação de Wisconsin os neandertais EMAY (de Eva Mitocondrial + Adão Y) tenham passado pelas mesmas pontes de gelo e terra no Estreito de Bering que muito depois, em 15 e em 12, seriam atravessadas pelos cro-magnons “brancos” -vermelhos, os futuros índios.

                            Quando teria sido?

                            Bem, os cro-magnons são a transformada de N que ocorreu lá por 80 a 70 mil anos atrás; depois dessa data eles fecharam tudo acima do Paralelo 45º Norte, de modo que algum tempo depois já não era possível. Quanto, depois? Digamos uns 15 mil anos. Então, de 65 a 55 mil antes de agora; mais provavelmente ou eles passaram antes de 70 mil ou não passaram mais, porque ou foram bloqueados ou foram também transformados de negros em não-negros, em “brancos”. Assim, deve ter acontecido lá por 70 mil anos atrás, ou antes. Depois pode ter acontecido, mas as chances foram diminuindo, de maneira que em 15, definitivamente, já eram cro-magnons, nenhum neandertal. Se passaram entre 115 e 70 teriam tido 45 mil anos para trânsito. Caso tenham passado, podem ter sido várias levas, ocupando a seguir os territórios das três Américas, desde o extremo norte ao extremo sul. Acontece que eram negros-neandertais acostumados ao calor e os gelos de W, descendo também até o P45N pelo lado da América do Norte, até os Grandes Lagos, os empurraram abaixo disso. Pode ter sido MUITO ABAIXO, porque mesmo sem gelo há frio e eles, tendo vindo da África, não gostavam nada de gelo. Podem ter vindo até o México e abaixo, margeando ou bordejando as montanhas e entrando finalmente nas terras quentes do leste, no Brasil e adjacências, que também estava mais frio que agora, dado que por aqui os gelos, dizem os tecnocientistas, chegaram até o Paralelo 30º Sul, quer dizer, lá pelo lado do Rio Grande do Sul. Então, é mais certo que tenham se encantoando no Norte-Nordeste do Brasil.

                            Assim, se exemplares N fósseis forem achados deverá ser de preferência nessa região, porque a lógica o diz. Sendo do calor eles iriam procurar essas regiões porque não tinham, como têm os negros atuais, proteção contra o frio intenso, preparados que tinham sido para as regiões tropicais. Os cro-magnons, pelo contrário, eram transformações CM dos N, conseqüentemente adaptados ao frio, o que eles passaram por miscigenação aos negros atuais.

                            O NORTE-NORDESTE BRASILEIRO


                            Aliás, a tendência seria a de eles passarem na base das montanhas, contornando a Grande Floresta e entrando no Nordeste brasileiro pelo do leste, quer dizer, pelo lado do Planalto Brasileiro, através da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e assim por diante.

                            Uma coisa é certa: quando chegaram ninguém tinha estado por aqui antes nem na América do Norte e do Centro nem na do Sul. Portanto a terra não era apenas virgem como os europeus a encontraram, era TOTALMENTE VIRGEM da presença de racionais. Nem primatas, nem hominídeos nem nenhum racional antes deles tinha vindo. Foram absolutamente os primeiros a pisar aqui e devem ter ficado deslumbradíssimos. Se algum grupo voltou deve ter contado coisas extraordinárias. Como já avaliei, eles andavam muito, mais de 30 mil km desde a Forquilha até o extremo sul da América do Sul, na Patagônia. Por conseguinte, os que ficaram se extasiaram; se algum voltou contou maravilhas. E eram mesmo! Ninguém, absolutamente ninguém, fora animais e aves, tinha pisado por aqui em 65 milhões de anos, desde a conformação mais recente. Isso, claro, nunca mais aconteceu de novo, tal precedência.
                            Vitória, terça-feira, 16 de novembro de 2004.