sexta-feira, 30 de junho de 2017


Convecção Tectônica

 

                            Na marcha dos crátons para o Oeste na América do Sul o Planalto Brasileiro e o Planalto das Guianas foram dois subcontinentes que marcharam unidos por estarem na mesma placa coletiva, levantada nos Andes, como já vimos fartamente no Livro 85, no 84 e em outros para trás, vá procurar. Mas, se a Placa da América do Sul monta sobre a Placa de Nazca, que afunda, a que ritmo esta submerge? Não pode ser muito rápido, senão o que está entre os Andes e os dois planaltos citados não teria subido. Se fosse muito lento, por outro lado, tudo teria subido muito, como os Andes fizeram, vários milhares de metros, e não é o que vemos. Então, NA BORDA, no limite, numa largura de mil ou mil e quinhentos quilômetros, que é a largura média dos Andes, a Placa de Nazca, ao afundar, sustenta ainda a Placa da América do Sul; contudo, não se precipita rápido demais, pelo contrário, pois levantou o mar que estava para o Leste, isto é, tudo que estava no fundo do mar e agora é terra seca, restando o grande-lago do Pantanal Mato-grossense, prestes a desaparecer totalmente bem sob nossas vistas. O Pantanal já foi um grande-lago, como os grandes lagos americanos-canadenses, e está sumindo. Por sua vez aqueles de lá se tornarão pântanos e eventualmente irão sumir também, dentro de milhares a milhões de anos. Os Grandes Lagos são futuros pantanais, o Pantanal foi um antigo grande-lago.

                            Recontando, a borda de Nazca, que desce, não afunda tão rápido, tem dureza bastante perante o magma para sustentar os Andes, que balançam e causam terremotos. Porém, para dentro, mais para o Leste, não tem mais tanta força assim, o magma vai corroendo-a e ela não suporta levantar bastante a Placa da América do Sul, muito acima dela. O que teríamos visto seria o lento preenchimento do gigantesco canal por um grande rio de milhares de quilômetros que ia de norte a sul, da Venezuela à Argentina, ou vice-versa, seria preciso investigar. Ainda resta alguma coisa de Nazca abaixo do Pantanal. Se perfurarmos bastante encontraremos restos de um continente diferente, com históricas geológicas de mais de 70 a mais de 280 milhões de anos atrás.

                            A convecção (no Aurélio Século XXUI digital S. f. Fís. 1. Em fluidos, processo de transmissão de calor que é acompanhado por um transporte de massa efetuado pelas correntes que se formam no seio do fluido) tectônica é que é responsável por isso. É uma tempestade de calor, mas lenta, lentíssima, ao ritmo de metros por milhares de anos. O afundamento é lento de verdade. Afinal de contas é necessário grande calor para derreter pedras.

                            Vitória, domingo, 27 de junho de 2004.

Como Pudemos Saber que Douglas Salomão é um Idiota

 

                            Nos outdoors de Jardim da Penha, Vitória, ES, na semana que está passando em torno de 28/06 um certo personagem “Douglas Salomão” (pode ser alguém inventado, daí as aspas) escreveu: “meus olhos olham as coisas sem minha permissão”, com certeza com o intuito de afirmar a projeção dos outdoors, que as pessoas supostamente vêem mesmo se não desejam ver. E é isso que estaremos estudando agoraqui.

                            Como sabemos do modelo, há sentidinterpretadores, sentidos-interpretadores, sentidos externos e interpretadores internos, conjunto S/I externinterno. Os olhos são máquinas, o programa está dentro, juntos fazem o programáquina OLHO INTERNO e OLHO EXTERNO. Para cada cor de fora existe uma cor-de-dentro, uma INTERPRETAÇÃO DO QUE SEJA COR, um acordo de média, como já mostrei.

                            Temos do lado de fora corpo e cérebro, do lado de dentro mente e gerador de autoprogramas (GAP), um gerador chamado EU que gera programas-de-visão, entre outros; se a pessoa bebe, o PDV (programa-de-visão) embaça, pois não vamos imaginar que os olhos sejam prejudicados (eles se consertariam sozinhos, depois?). O programa interpretador interno ilude, embaça, tropeça na sua capacidade interpretativa, porque houve subtração de linhas do programa pelo álcool que interage. A pessoa já não vê como via antes. Quando o programa se repara volta a interpretar corretamente.

                            Então, ao contrário do quê diz DS, na realidade PRINCIPALMENTE é a pessoa que deseja ver; os olhos externos são apenas conduzidos. Todo mundo olha para onde quer olhar. Isso, e só isso. Mesmo quando parece que não queremos olhar ainda há no automatismo um querer tranqüilo – pois, se desejássemos, manteríamos a cabeça baixa. A pessoa vê PORQUE quer ver. O interpretador do interpretador, o EU-que-vê deseja ver; é a vontade imperiosa que conduz. Há, mais recuado que a utilidade-de-ver - que fez esse interpretador ser uma região do cérebro com um GAP-de-visão – uma vontade de ver, o EU. Estará DS possuído, para não ter vontade própria? É o que pensaríamos. E se não fosse isso, ele não saberia do que está falando, porisso seria um idiota. Como ele diz “meus”, exerce a vontade, não está possuído; deve desconhecer – e foi assim que pudemos saber que DS é um idiota. Pelo menos nisso.

                            Vitória, quarta-feira, 30 de junho de 2004.

Clark Kent, que Ouvia a Conversa dos Deuses, e os Deuses que Conversam Através da Humanidade

 

                            Na nova série do Super-Homem, com Clark Kent adolescente ainda em Smalville, a propaganda que orienta para perguntar se as pessoas querem saber tal ou qual coisa ou ver Clark Kent (= G AUGUSTO, na Rede Cognata, veja no Livro 2 o texto A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) “ouvir a conversa dos outros” = OUVIR A CONVERSA DOS DEUSES. Pois podemos ouvir mesmo, através do desvendamento (tirar a venda ou tapagem dos olhos) permitido pela RC. Claro, Smalville = PLANETA (Terra), o amigo de Clark, Pete = PEDRO. Há uma série de indicações, muito rigorosas, sobre as quais não vou discorrer – tenho conversado com Gabriel.

                            Interessa aqui pensar o contrário, que os “deuses” vêm conversando há milênios ATRAVÉS dos seres humanos, através daquilo que pronunciamos, e que ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele, provavelmente ouve a todos, até aos “deuses” e anjos postos nos vários patamares da compreensão do universo.

                            É curioso ver que é tudo como que composição de bonecas russas, umas encaixadas dentro das outras, indefinidamente para dentro e para fora. Aqui estamos, na Terra, ouvindo as conversas dos criadores, dos que se manifestam em todas as telas, em todas as frases que podemos ler, até onde podemos de-cifrar, tirar as cifras. E eles sabem perfeitamente que agora sabemos. Um novo jogo começou.
                            Vitória, segunda-feira, 28 de junho de 2004.

César, Que Desejou se Igualar a Adão

 

                            Evidentemente não sabemos se ele tinha intenção disso, mas é o que sugere a Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), pois César = ADÃO = CAMPEÃO = GUARDIÃO, etc.

                            QUEM FOI CÉSAR (na Barsa Digital 1999), compactado.

Júlio César: A passagem dos séculos não diminuiu a grandeza associada ao nome de César, símbolo da glória, do poder e do prestígio da Roma antiga. Na verdade, seu nome se tornou o título honorífico dos imperadores romanos e mais tarde deu origem a outros como Kaiser, em alemão, e czar, nas línguas eslavas.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

                            O que ele - ou quem lhe deu o apelido – queria dizer era que Júlio era o Pai de Todos os Racionais, em particular de todos os humanos, uma pretensão tremenda. Outro que fez a mesma coisa, mas mais alto ainda, foi Gêngis Kahn (= CELESTIAIS ADÕES), de nome mesmo Temujim. Todos se faziam chamar ATLANTE = CELESTIAL = CRISTO = ILUMINADO = GOVERNANTE, etc. Passou por toda a geo-história, creio, e tem seus ecos ainda hoje, em nossos dias, quando remanesceu o nome governante = ADMINISTRADOR = CONTADOR, etc.

                            Acho que as pessoas ficaram bastante irritadas com o Júlio e por trás da morte dele tinha algo mais, quer dizer, a pretensão dele se igualar realmente ao Pai de Todos, Adão (chamado por alguns de Júpiter = JUSTO, por outros de Zeus = PAI, etc.), pegou muito mal e foi punida.

                            Vitória, domingo, 27 de junho de 2004.

Bossa Nobre

 

                            Os europeus e os americanos (para não falar dos asiáticos) produzem tanto que pouco se interessam pelos “produtos genuinamente brasileiros”. Mal podem consumir as coisas que produzem por lá. Constituindo menos de 2,5 % da renda mundial anual, exportando metade do que poderia exportar o Brasil meramente não interessa - com pouco mais que um em cada 100 % de renda - aos estrangeiros, até porque se recusa a produzir o que é diferente, local, insistindo em fixar-se nas cópias, no que é igual e eles sabem fazer melhor que nós – DE LONGE. Qualidade muito superior. As únicas coisas nossas que interessam a eles mais que episodicamente, como o carnaval, são o futebol e a Bossa Nova, conhecida por eles como Brazilian Jazz (jazz brasileiro, porque derivado dele). Há mais de 620 discos anunciados, só dela, na Amazon.com.

                            A BOSSA NOVA NA BARSA DIGITAL 1999 (compactada)

Incompreendida no início, a bossa nova, depois de firmar-se no Brasil, acabou por ganhar o mundo, influenciar a música internacional e transformar a criação musical popular subseqüente. Movimento renovador da música popular brasileira, influenciado pelo jazz, a bossa nova surgiu na segunda metade da década de 1950 entre jovens de classe média da zona sul do Rio de Janeiro. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

A BOSSA NOBRE NA Internet - O que significa a Bossa Nova para você

Ela pode despertar as mais variadas lembranças: de um amor perdido, de Ipanema, de vagas memórias dos anos 60, de um movimento surgido na zona sul do Rio de Janeiro, da influência do jazz, de João Gilberto, Tom e Vinícius... Mas a bossa nova foi acima de tudo um dos mais importantes movimentos musicais do Brasil e talvez a nossa maior contribuição para a música pop contemporânea.

                            OUTRA BN NA Internet

CHEGA DE SAUDADE, João Gilberto, 1958. Foi considerado o início da Bossa Nova. Mas, muitas influências ocorreram para o despontar deste grande movimento. Por exemplo: o arranjo de Radamés Gnatalli para o samba COPACABANA, gravado por Dick Farney.

                            Podemos juntar o bar ESPÍRITO SAMBA (ver texto com esse nome) com uma banda BOSSA NOBRE, para mudar o conjunto cultural do ES.

                            Vitória, sexta-feira, 02 de julho de 2004.

As Três Lógicas que na Escócia Pastavam

 

                            O professor-doutor em matemática FFGFº, que parece gostar profundamente de matemática (contemporâneo da minha primeira tentativa universitária 33 anos atrás) usou de uma conhecida, mas sempre curiosa metáfora sobre as capacidades lógicas (na Rede Cognata, lógica = VACA = TUDO = EQUILÍBRIO, etc, veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) de três gêneros diferentes de profissionais, falando de uma vaca que pastava na Escócia.

                            TRÊS FALHAS DE UMA MESMA LÓGICA

·        ENGENHEIRO: vejam, as vacas da Escócia são brancas;

·        FÍSICO (um pouco mais preciso): ESSA vaca escocesa é branca;

·        MATEMÁTICO (ainda mais preciso): ela é branca DESTE LADO.

Você sabe que alguém poderia ter pintado de branco um lado da vaca e o matemático estaria certo. Mas, mais que isso, poderia ter colocado lá um robô que nem vaca seria, da qual nada se poderia dizer. Então, o matemático de fato é o mais preciso, desde que se trate apenas de não-experimentar além do já experimentado; de não estudar além do já estudado.

O QUE DIZ O MODELO

LÓGICAS DE (0S):
TIPOLOGIA
Engenheiros ou técnicos
Da pontescada baixa
Físicos ou cientistas
Da pontescada alta
Matemáticos
Da linguística
Metamatemáticos
Da metalinguística
Integração além-Godel
Do centro da esfera

Resulta que os matemáticos são bons, mas não são perfeitos. Falta muito, por sinal. Evidentemente a metamatemática é que explicará POR QUÊ a Matemática geral é necessária (e suficiente), dando o resultado final. Quem faz isso é ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele, realizando o salto não-finito em que SE INTEGRA à solução geral, quando a alta-metafísica e a alta-matemática se tornam uma e a mesma.

Vitória, quarta-feira, 30 de junho de 2004.

Alfângulos, Atratores, Repulsores e a Língua Central

 

                            Supondo um cone, com a Língua Central (= ABSOLUTA) sendo o eixo de rotação do triângulo gerador, começando o cume ou vértice onde a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y principiaram a humanidade há 200 mil anos em locais e tempos próximos na África, tudo que veio depois disso é descendência lingüística.

                            Cada uma das mutações posteriores pode ser identificada a um desses α (i) ou Alfa (i), de modo que teríamos um A (P), alfa-do-português, onde começou sua separação, se retrocedêssemos no tempo não em relação ao galego ou ao espanhol ou à junção com o latim, mas da LA (língua absoluta). Na vertical da reta temos os tempos, na horizontal as taxas de variação, que tomaremos como as impropriedades reais que serão ainda descobertas. Pois existem atratores, que do caos conduzem à ordem; e existem repulsores, que da ordem remetem ao caos. Estando no mundo fenomênico, dos fenômenos, fatalmente produzimos desvios que podem ser indiciados por estudos. No final de tudo, ferrugem linguística. Esses são os erros, em relação ao quadro de decifração do português a que empiricamente cheguei e está posto no Livro 2, em A Construção da Rede e da Grade Signalíticas.

                            Esse jogo de atratores e repulsores conduz à diversidade das línguas, pois em tese todas deveriam se assemelhar à e no mais fundo ainda ser a LA. Pois se há diversidade devemos entender, indefectível, infalivelmente que os repulsores venceram, pelo menos por enquanto; pois se não tivessem sobrepujado os atratores nós entenderíamos as outras línguas, diretamente, ou por meio dos quadros. E dentro de cada língua a conversão pelo quadro próprio não é perfeita, há dissonâncias, que todavia não deveriam estar presentes.

                            Depois de construídos os quadros de todas as línguas será preciso, achando as semelhanças, descobrir QUANTO os quadros todos se distanciaram uns dos outros; em termos míticos da Bíblia, da língua pré-Babel.

                            Vitória, segunda-feira, 28 de junho de 2004.