sábado, 10 de junho de 2017


Adesivo Apartamento de Tamanho Real de Rua


 

                            Em Jardim da Penha, do outro lado da rua do Restaurante Lovatto onde fazemos refeições estão construindo um prédio de apartamentos e fiquei imaginando que uma boa propaganda seria com o consentimento da Prefeitura Municipal de Vitória, PMV, colocar no asfalto diante dele uma planta baixa em adesivo gigante (depois de bem limpa a rua, certamente) na qual as pessoas pudessem caminhar como se dentro de um apartamento real estivessem, sem precisar falar com o vendedor, o que é para alguns constrangedor, se não vão comprar, só querem conhecer. Elas poderiam medir o tamanho real andando realmente pelos espaços, desde que a rua fosse bastante grande para caber.

                            Com esse tipo de artifício pode-se dar uma idéia precisa das dimensões. Ou o adesivo gigante poderia estar na parede de um prédio vizinho. Enfim, sempre há um jeito. A questão toda é a criatividade. E isso pode ser feito (na rua ou em paredes) para armários, jogos de copa, guarda-roupas, modulados, planejados, carros, todo tipo de coisa. De fato, o que vende também é o contraste, é o anúncio de possibilidades novas, quando tudo se tornou corriqueiro e mesmice, pois as pessoas querem se distinguir das demais. O ser humano não suporta durante muito tempo a repetição, já que a mente foi preparada, superpreparada para as distinções: para notá-las e para querê-las.

                            Quando os incorporadores e construtores passaram a oferecer amostras prontas de apartamentos foi um ganho para a causa deles, mas isso depende de gastar dinheiro para preparar o modelo e por outro lado de parte da obra estar pronta, o que não é necessário com o adesivo, podendo ser colocado desde o início, só com os tapumes na frente do lote. Pode ser apenas planta baixa ou desenho já com os móveis.

                            Vitória, segunda-feira, 19 de abril de 2004.

A Tentação da Ficção Tecnocientífica


 

                            Depois de ter lido livros de FC (ficção científica) durante décadas posso repassar a você uma lista (talvez incompleta; se eu esquecer algo, acrescente) das coisas que estavam lá.

                            MAS QUE TENT/AÇÃO (ato permanente de tentar)

·        Antigravidade;

·        Câmara de estase, aquela em que se pode dormir séculos sem envelhecer;

·        Campos de força, e assim por diante;

·        Cornucópia, que vem das lendas, na FC rebatizada de processador de alimentos, capaz de produzir tudo que você peça (e há um, mais completo, que produziria absolutamente tudo, alimento ou não);

·        Moto perpétuo, que não precisa de abastecimento de energia, girando para sempre;

·        Robôs, androides e ciborgues;

·        Teleportador, aquele de Jornada nas Estrelas;

·        Transmutador de metais, podendo transformar qualquer metal vulgar em precioso (ouro, prata, platina) – os alquimistas tentaram esse;

·        Viagens hiperluminais, a velocidades acima daquela da luz no vácuo.

Ora, as coisas que a tecnociência tem feito são maravilhosas, mas nada se compara a isso. Vemos que a Magia e a Arte sempre ganham da Ciência e da Técnica e por mais que estas nos apresentem portentos aquelas sempre levam a palma. Porque a humanidade tem aqueles sonhos? Se a guerra é a continuação da diplomacia por outros meios, a TC é a continuação da Magia, e as coisas com que sonhamos agora na FC são aquelas mesmas que os “deuses” de outrora tinham, segundo a Magia – ponto por ponto. É um paralelo notável. A Magia simplesmente atualizou os sonhos, emparelhando-os com os tempos modernos através da tecnociência. Na realidade os sonhos continuam os mesmos há milhares de anos. Por quê continuamos a sonhar com aquelas coisas?

Vitória, terça-feira, 20 de abril de 2004.

A Tabela do Modelo

 

A TÁBOA DAS ESMERALDAS (da Internet, compactado, mas não corrigido)

Nenhum fragmento dos conhecimentos ocultos possuídos pelo mundo foi tão zelosamente guardado como os fragmentos dos Preceitos Herméticos, que chegaram até nós, através dos séculos passados desde o tempo de seu grande estabelecedor, Hermes, o Trimegisto, o Mensageiro dos Deuses, que viveu no antigo Egito, quando a atual raça humana estava em sua infância, isto é, mais ou menos 2.700 a.C., segundo alguns historiadores.

Ligue este texto com Hermetismo, Satanismo, Livro 76, para dar seqüência, vendo que Hermes fazia as táboas das esmeraldas = TABELAS DOS ESTUDOS = TRAÇOS DO MODELO (como fiz muito depois, a partir de 1992), mas não como, isso já mostrei, o ocultistas satanistas praticaram depois, distorcendo tudo.

HERMES NA BARSA DIGITAL (1999)

A figura do deus Hermes era motivo de grande veneração entre os gregos, que o consideravam um benfeitor e defensor da humanidade perante os deuses do Olimpo. Hermes, na mitologia grega, era filho de Zeus e da ninfa Maia. Reverenciado como deus da fertilidade, tinha o centro de seu culto na Arcádia, onde se acreditava que tivesse nascido. Seu nome tem origem, provavelmente, em herma, palavra grega que designava os montes de pedra usados para indicar os caminhos. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Quero que fique claro, porque também ao modelo vão distorcer e vão usar erradamente as ondas e ciclos, para meu desgosto. Se naquele texto do Livro 76 falei de Hermes, aqui quero frisar as tábuas em si mesmas, o processo de sua elaboração em grandes telas. Veja que não são as mesmas coisas que Hórus fez, dado que os estudos deste eram voltados para aplicações práticas, para prevenir as pessoas em seus passos, enquanto que os de Hermes eram teóricos, mais profundos, de embasamento dos outros, isto é, Hórus utilizou os conhecimentos desenvolvidos por Hermes.

Então, as telas serão como as de TV 16:9 widescreem pregadas na parede, só que diferentes, não se vá fazer iguais. Devem ser telas com amplas possibilidades, tocando-se, remetendo-se para isso e para aquilo, telas inteligentes que vieram na pequena nave e que na verdade são robôs fixos, inteligência artificial. Não podem ser quadradas, em primeiro lugar, porque tudo que for de Paraíso dever ser oblongo (no Houaiss digital: adjetivo. 1 cujo comprimento é maior que a largura; alongado. 2  Rubrica: geometria. m.q. prolato. 3    , Rubrica: morfologia botânica. Que tem o limbo com os lados quase paralelos, ápice e base arredondados e comprimento três ou mais vezes superior à largura (diz-se de folha). As coisas do modelo devem aparecer nela, só que completando as pontes não-mostradas e com outros nomes, nos quais os contemporâneos possam descobrir as tecnociências, como numa epifania confirmadora.

Deve-se ter o máximo de cuidado para não extrapolar, não colocar coisas que (você leu que os geo-historiadores assentaram Hermes lá por 2,70 mil antes de Cristo; Adão chegou em 3,75 e morreu em 2,82 mil a.C., então não estava mais vivo – Hermes era um dos netos, mas operou depois da morte do Grande Senhor) não seriam compatíveis. Os atlantes ainda não estavam em decadência, pelo contrário, estavam em ascensão, até uns 150 anos depois do desaparecimento (literal e metafórico) de Adão, o que se deu lá por volta de 2,67 mil a.C. Hermes devia justamente estar tentando com todas as suas forças conter a derrocada inevitável que começou com o início da doença de Enoque (a morte deste se deu lá por 2,97 mil a.C.). Hermes estava, na ausência de Adão, querendo manter unida a família, mas depois da Avassaladora Guerra dos Deuses (Livro 67) em 3,05 mil a.C. já nada podia fazer e de sua parte Adão tinha deixado de lado, procurando seguir com seu projeto obsessivo de agradar a Deus a qualquer custo. Hermes, valentemente, trabalhou as tábuas segundo o modelo, para ver se conseguia deter a enxurrada. Evidentemente não conseguiu. Mas as tábuas passaram ao futuro e, como os horóscopos, tiveram outros serviços. Devemos mostrar que as coisas originais, que foram feitas com outros propósitos, depois foram usadas misticamente.

Vitória, quinta-feira, 15 de abril de 2004.

A Reunião dos Mitólogos

 

                            Olhando o Conhecimento (primeiro Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, mais recente Ciência/Técnica) e a Matemática, podemos ver nitidamente que a mitologia e as lendas são interpretações mágicas da Ciência. Quanto maior é a distância entre Magia e Ciência, maior o número de mitos. As coisas atuais, que são completamente corriqueiras para nós, seriam objeto de espanto total para os primitivos de cinco ou dez mil anos atrás. E se não são para nós é porque não paramos para pensar detidamente nelas.

                            Assim, na coletânea Adão Sai de Casa, é preciso reunir os mitólogos para recompor com o fundo de mitos e lendas a realidade do passado, tal como está desenhado na seqüência. Mas não se deve abusar, forçar, querer injetar tudo no molde, porque não caberia. Só o que for extremamente coerente, de alta conexividade ou ligabilidade, que for tremendamente ligável, que estiver a um pulo do que for sendo somado lá. Na medida em que houvesse mais dinheiro para os filmes seguintes seria preciso reunir essa gente, reunião que custa muito, em todos os sentidos. Minha memória não só não abarca tudo como agrega realmente pouca coisa. Se houver uma série, um seriado derivado de ASC, aí sim os episódios poderiam pagar, porque valerão certa grana, dispondo desses valores para contratação de pesquisadores.

                            E é preciso colocar juntos deles ficcionistas, de modo que estes, ouvindo os mitólogos, possam extrair novas visões que se juntarão a ASC, assim como fiz com “1001 Noites”, como se Adão estivesse contando aquilo aos netos, q.v. Como essas lendas podem ser postas nos dois mil anos da Era Adâmica ou dos descendentes de Adão, os atlantes, sem forçamento? É preciso encaixá-las precisamente nos anos que vão de 3,75 a 1,74 mil a.C., nem mais nem menos: buscando na geo-história dos povos poderíamos ver como desse período as lenda e mitos? Se encaixariam?

                            Vitória, quinta-feira, 15 de abril de 2004.

A Quem Eles Querem Enganar?

 

                            Recentemente a TV deu com estardalhaço que o PIB brasileiro tinha caído abaixo do da Bélgica e da Coréia, pouco importa quem seja. O PIB brasileiro já esteve em 880 bilhões de dólares há vários anos e tenho falado que o PIB real passa de dois trilhões. Com a desvalorização do real de um por dólar para três por dólar deu-se que o PIB assim medido baixou a, sei lá, 450 bilhões. É só raciocinar para ver que pelo ridículo não pode ser assim.

RACIOCÍNIO (supondo PIB de 500 bilhões, para ficar fácil fazer as contas)

·        Imaginando que o real fosse desvalorizado na base de 100/1 US$/R$ o PIB saltaria de 500 bilhões para 50 trilhões de dólares, mais que a renda mundial inteirinha, que está em torno dos 35 trilhões;

·        Ao contrário, se fosse valorizado para 1/100 aconteceria o inverso, o PIB nacional desceria a 5 bilhões e seria menor que o do Paraguai; se a do ES, que é 2,5 % da do Brasil, fosse deixada de lado, a renda do Brasil inteiro seria menor que 1/5 (na leitura visível) ou 1/10 (na leitura total, visível + invisível) da capixaba – quer dizer, a renda da parte seria maior que a do todo.

A conclusão a que podemos chegar é que medidas de renda com base em relações de moedas são perfeitamente inúteis enquanto verdade e só são úteis na medida em que queiram ocultar algo. O quê? Aquilo que eu já disse: que o Brasil não é mais economia secundária, é principal; que o país não é mais pobre, alguns são pobres e explorados nele. Agora mesmo Lula foi eleito um dos 100 personagens mais influentes DO MUNDO. E constantemente os EUA estão dizendo que sem o Brasil a ALCA não anda para frente, quer dizer, o Brasil não é mais tático, é estratégico. Vemos os americanos preocupados com o refinamento de urânio no Brasil, temendo uma corrida armamentista: quem se preocuparia com uma corrida atômica no Zaire?

Enfim, a pergunta do título é retórica: eles querem enganar a nós, a nós dois, você e eu. Há muitos anos não me enganam mais, pelo menos desde 1985, não sei a você.

Vitória, terça-feira, 20 de abril de 2004.

A Morte do Grande Senhor

 

                            Por mais que tivesse vivido, tendo chegado em 3,75 mil a.C., eles sabiam perfeitamente que um dia morreria, mas ninguém pensava no assunto e se em algum momento a idéia vinha a alguma cabeça era rapidamente afastada, até que chegando 2,82 mil a.C. após 930 anos de vida Adão morreu. Não só faltava o Grande Pai como também a Grande Mãe, Eva. No mesmo ano Adão adoeceu e morreu, no curso daquele único ano, e Eva também. Mesmo se enviou Eva e Set na Grande Nave com pedido de socorro às portas do planeta Paraíso não obteve resposta de Deus e morreu mesmo, sem dúvida alguma.

                            Foi uma consternação geral, porque, imagine só, não é como filhos que tem a presença do pai por 20, 30, 40 ou mesmo 50 anos, e sim, para Set, 800 anos, e para os demais filhos e filhas, netos e netas, sempre muitos séculos. O mundo sapiens e mestiço-humano, então, nunca tinha vivido sem a presença dele, que nos últimos dias era o Velho Senhor de Barbas Brancas (veja Livro 73). Era como se ele fosse virtualmente eterno e fosse mesmo viver para sempre, indefinidamente, mas os anos marcados por Deus chegaram e ele sucumbiu definitivamente. Foi o maior choque para Adão e o verdadeiro aprendizado, porque de eterno ele passou a mortal, desterrado, trabalhador (embora ao modo atlante), doente e morto. Que golpe genial no orgulho! A morte é o que mantém tudo sob trela, perfeitamente ajustado, pois senão seria um desastre geral, com milhões de demonstrações de orgulho de várias alturas, larguras e profundidades.

                            Por mais que os da Casa tentassem ocultar durante um tempo, tiveram de anunciar e então, certo dia que parecia como os outros quaisquer, veio da Casa Celestial o anúncio terrível, gerando dor, pavor, medo pânico: o Grande Senhor morreu. Os servos rolavam no chão, batiam nas paredes, se matavam, se jogavam no precipício, ateavam fogo às vestes, afogavam-se de puro desespero, embora os atlantes procurassem evitar. O medo e a desolação foram se espalhando em ondas a partir da Tróia Olímpica, caminhando pelo mundo na velocidade dos cavalos, dos corredores ou, para os celestiais distantes, através dos comunicadores, criando então novas ondas que embatiam com as primeiras, a partir dos novos centros irradiadores situados a milhares de quilômetros.

                            O planeta inteiro escureceu em prantos, parecia que tudo ia desabar. Mas os dias passam e depois de décadas um mundo de cerviz dobrada reemergiu.

                            Vitória, segunda-feira, 19 de abril de 2004.

A Mais Alta Consideração com os Negros

 

                            Eis o Conhecimento: Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática. Numa extremidade estão os modos em que é necessário menos empenho ou esforço, por se tratarem de formas intuitivas de perceber, Magia/Arte e Teologia/Religião, enquanto na outra extremidade estão aquelas em que a pessoa deve ter mais diligência continuada.

                            Tradicionalmente os negros (os índios menos), querendo enriquecer logo ou tornarem-se famosos, optaram por aqueles pólos, ficando os outros a cargo dos amarelos e dos brancos. Seria interessante listar a desproporção de uns e outros. Quantos negros estão na tecnociência ou na filoideologia ou na matemática? Porque nestas o trabalho é moroso, os resultados demorados e mais se tem obscuridade como recompensa que outra coisa. Mas é trabalho que dá futuro, que projeta a raça: que é que os brancos precisam fazer para serem notados? Nada mesmo, não é? Pois estão nesses estudos mais difíceis.

                            Assim, os negros não tem tanto respeito de todos, inclusive dos outros negros e dos pretos, mestiços.

                            Eis a razão da necessidade dos negros e mestiços se voltarem para essas tarefas duras, demoradas, torturantes, com baixa taxa de recompensa visível e quase nenhuma exposição na mídia, mas que sustentam a presença da raça. Porque, se os negros e mestiços desaparecessem eles poderiam ser nas artes substituídos, embora algumas grandes presenças fizessem falta; não exatamente à altura dos talentos, mas quase, pelos brancos, índios, amarelos. Não são insubstituíveis. Mas se os amarelos e os brancos na matemática, na técnica, na ciência, na filosofia, na ideologia desaparecessem o mundo afunilaria e morreria, pois os negros e os índios não podem suprir seus talentos, teriam de começar lá de trás, outra vez.

                            Então, as pessoas vão ter a mais alta consideração, apreço, estima aos negros e mestiços quando eles estiverem em profissões em que não haja tamanha exposição. As famílias negras e mestiças devem orientar seus filhos para essas profissões de saber e razão.

                            Vitória, quinta-feira, 15 de abril de 2004.