quarta-feira, 7 de junho de 2017


TW


 

                            Existe a TV (a televisão, que transmite, diferente do televisor, o aparelho que recebe), mas aqui estamos interessados em olhar essa fusão que se anuncia muito lenta entre TV e WWW, a Rede de Internet, guardando certa distância entre sucessivos anúncios e atos. Queremos a TW. A TW não pode ser a TV, que já existe, deve ser algo de diferente. Não pode ser usar a TV para passar a WWW, porque isso já fazemos no monitor de computador. Então, a TW deve ser TV-da-Rede.

                            AS FEIÇÕES DA TW

·        Documentários, filmes, entrevistas sobre a Rede;

·        Ir a fábricas de programas e máquinas que veiculem a Internet;

·        Distinguir o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, ciência/Técnica e Matemática) voltado para a www;

·        Ir aos governempresas sacar informações relevantes;

·        Pesquisar entre os usuários o que seria interessante ter e fazer;

·        Publicar a linha de frente de pesquisa & desenvolvimento teórico & prático da tecnociência;

·        Publicar sequencialmente a geo-história da TI (tecnologia da informação, mas seria melhor dizer TCI, tecnociência da informação);

·        Promover debates e realizar congressos sobre a Internet (passado, presente, futuro);

·        Um milhar de assuntos que os da área podem apontar como interessantes e educativos, etc.

Vê só como existe essa bela oportunidade de juntar dois extraordinários meios num terceiro que é também formidável? É assombroso que existindo tantos computadores, tantos televisores ou receptores, tantas televisões ou emissoras, tantos programadores e programas, tantos governempresas, tantos portais de Internet, tantos bilhões de sítios (só o Google lista 4,5 bilhões deles) não se tenha ainda criado esse poderoso instrumento novo.

É o que eu digo: só pode considerar avançado este mundo de agora quem vem de trás, de tempos mais primitivos ainda.

Vitória, terça-feira, 06 de abril de 2004.

Tudo Quanto é Gava

 

                            Esse nome que herdamos (meus filhos de mim, eu de meu pai, ele do dele, etc.) é pequeno (quatro letras, duas vogais e duas consoantes – fácil de falar, desde que não o confundam com CARLOS, GAYA, GAMA, GOVA, GALA, JARBAS, etc., pois são nomes parecidos). Compacto e fechadinho, impactante quando seja bem tratado pelos tecnartistas.

GAVA (com as quatro letras nessa ordem são apenas três as palavras no Houaiss digital)

·        Gavar (sinônimo de gabar), gavarrécia, gavarro.

GAV (e outras composições)

·        Aparecem outras 15, mas podemos fazer arranjos como GAVALARIA (veja texto neste Livro 75) ou GAFÉ (Livro 53) e assim por diante.

Como já disse o nome Gava quase não aparece em lugar nenhum do mundo, o que talvez venha a ser uma vantagem, dado que não há quem reivindique preeminência ou primazia ou prioridade ou hegemonia. Podemos escrever G/Avião e adotar o símbolo de um gavião para uma companhia aérea. Colocar marina e chamar de G/ávea. Chamar GAV/eta uma empresa que as desenvolva, as gavetas mais certinhas do mundo; todo tipo de gavetas, pequenos Gava’s. E assim por diante, há material farto para as futuras gerações, agora que decidimos entrar na socioeconomia.

As pessoas devem pensar que o infinito tanto está para trás quando para frente. De agora para depois há infinito tempo de pensar, de fazer, de sentir, de gostar, de praticar, de teorizar, de tudo mesmo. As coisas não foram tomadas, a menor fortuna sempre está no passado, a menos que a civilização esteja em decadência – neste caso já não haverá interesse em nada, mesmo. Então, nosso caminho para o enriquecimento tem um zero, porém não tem limite. Estamos começando agora e assim é para qualquer um que queira e para qualquer família que aspire. Podemos começar mais tarde, contudo mais sábios e sabendo melhor o que queremos, até onde queremos ir, e ir até lá com muito maior apuro e dignidade.

Vitória, segunda-feira, 05 de abril de 2004.

Tecnociência dos Filmes


 

                            Faz décadas que venho pensando intermitentemente na razão de os filmes brasileiros não emplacarem, não caírem no gosto do público ou da crítica e cheguei a várias conclusões que estão retratadas aqui e acolá, não vou abordá-las de novo. Comentando com Gabriel, eis o que ele ajuntou.

                            GABRIEL VÊ OS FILMES (o que ele apontou)

·        Quem vai ao banheiro anuncia antes, quem vai sair de casa diz onde vai;

·        Se alguém segue num ônibus fica-se meia hora mostrando todos os rangidos, todo o percurso, todas as coisas ditas, uma infinidade de inutilidades.

A razão profunda que ele põe é dupla, é espaçotemporal.

A INADEQUAÇÃO ESPACIAL DOS FILMES BRASILEIROS

·        Há linearização, compressão do espaço e do plano em linha, aprisionamento dentro do linear – indicando um ponto, convergência focal ou pontual que delimita tudo que a personagem pode fazer (isso mata as iniciativas compreensivas do espectador – ele não pode dilatar-se no enredo, fica comprimido, imprensado pela vontade do diretor);

A INADEQUAÇÃO TEMPORAL DA CINEGRAFIA BRASILEIRA

·        A lentidão temporal impede que o espectador se solte e dê vôos de imaginação com a rapidez do derrame dos venenos químicos aceleradores ligados à emoção empática, de resposta ao que se passa na tela.

Ambas as diretivas cinematográficas brasileiras dizem respeito à mesma posição cultural ou nacional de fundo, ao dirigismo, ao excesso de direção que faz questão de cada olhar, sem dar liberdade nenhuma ao intérprete ou ator e pós-tela ao espectador. O espectador é tratado com criança, como imbecil; tudo isso fala do imperialismo brasileiro, da direção que sempre vem do Céu, remete-nos às consciências manietadas, amarradas, apertadas por essas elevadíssimas vontades das elites dirigentes de em tudo mandar, de tudo vigiar, de controlar completamente, ditatorialmente o povo, ao contrário da civilização anglo-saxã, que é por enquanto libertária e deixa livre tanto atores quanto espectadores. Portanto, Gabriel foi fundo, identificando perfeitamente, embora sem saber explicar. E eu, que fiquei tanto tempo esperando explicações adicionais, pude tê-las porque Gabriel, meu filho de 18 anos, pensou, falou e foi ouvido (o que nos remete a ouvir todos e cada um dos jovens).

Doutra parte está o trabalhar para além do magicartístico, rumo ao tecnocientífico, à tecnociência de fazer filmes. Tradicionalmente tecnocientistas não tem pesquisado & desenvolvido teórica & praticamente os filmes e tudo que os envolve. Do mesmo modo nos demais pólos do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), quase ninguém se interessa, por pensarmos que é terreno e tempo exclusivo dos mágicos e dos artistas. De modo algum, tudo é obrigação de todos e cada um.

Se os tecnocientistas se tivessem obrigado a olhar melhor os filmes teriam apurado muito a racionalidade inerente, coibindo as falhas gritantes e nos dando uma tecnarte à prova de furos clamorosos e grosseiros, como esses que o cinema brasileiro comporta ainda, como qualquer um de terceiro mundo, atrasado e até retrógrado (porque não é um instrumento de apuro socioeconômico e psicológico).

Vitória, terça-feira, 06 de abril de 2004.

Superafloramento das Artes

 

                            Gabriel disse uma coisa que pode acontecer mesmo: no caso da coletânea Adão Sai de Casa dar em livros e filmes viáveis, pode ser que isso leve a uma superexpansão, pois haverá tanto a expressar.

                            O QUE DIZ DA ARTE A BARSA DIGITAL (1999)

O pintor suíço Paul Klee disse uma vez que "a arte não imita o visível: cria o visível". Sua frase sintetiza uma das principais discussões da história da arte, aquela que opõe de um lado os adeptos da imitação e de outro os da invenção. Mais sistemático, o pintor russo Vassili Kandinski definiu três elementos constitutivos de toda obra de arte: o elemento da personalidade, próprio do artista; o elemento do estilo, próprio da época e do ambiente cultural; e o elemento do puro e eternamente artístico, próprio da arte, fora de toda limitação espacial ou temporal. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

                            O modelo divide a Arte geral, enquanto tecnartes, em (até agora) 22 modalidades. Deveríamos dividi-las em ARTES DO ESPAÇO e ARTES DO TEMPO, mas não fiz isso ainda.

                            AS TECNARTES OLHAM A COLETÂNEA ASC

·        Tecnartes da visão de ASC: fotografia, moda, dança, pintura, desenho, prosa, poesia, etc. voltadas para ASC;

·        Tecnartes da audição de ASC: músicas, discursos, etc., baseados em ASC, incitando de um lado e de outro;

·        Tecnartes do paladar de ASC: comidas, bebidas, pastas, temperos, etc., que vão imitar as várias fases de ASC;

·        Tecnartes do olfato de ASC: a busca da perfumaria de ASC, etc.;

·        Tecnartes do tato de ASC: cinema, teatro, arquiengenharia, paisagismo/jardinagem, decoração, esculturação, tapeçaria, urbanismo, etc., das várias faixas temporais de ASC.

Mais ainda, tudo isso se misturando, se fertilizando, se contaminando, se propulsionando entre si. Seguramente um fenômeno, mesmo. Gabriel tem toda razão, será muito lindo, de fato.

Vitória, segunda-feira, 05 de abril de 2004.

Sentando Praça

 

                            Como já disse (talvez abaixo eu me repita, seria cansativo pesquisar), as praças são as mesmas coisas há muito tempo, as prefeituras e os homens e mulheres que estão nelas (é estranho, havendo, pelas minhas estimativas, 200 a 300 mil municípios – tantos prefeitos e prefeitas) nunca pensaram em renovação. As praças seguem sendo quase as mesmas há milênios, muito pouca coisa mudou.

                            AÍ VÃO ALGUAMAS IDÉIAS

1.       NETPRAÇAS: praças-Net, de Rede, da www internacional, com computadores, com lojas de hardware ou máquinas e de software ou programas, que construa sítios ou sites, que ensine os programas do Windows, que venda revistas, CD’s, disquetes, que explore esse novo filão da Nova Economia, para todos os aficionados da Internet;

2.      MICROPRAÇA: praça para micros e pequenas empresas, com gente do governo e do SEBRAE, funcionando de preferência de noite e em finais de semanas, que é quando os micro e pequenos empresários podem ir. Toda a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet) de apoio, palestras, ajuda interessada mesmo a fundo;

3.      VELHA PRAÇA: para pessoas da terceira idade (que o modelo diz iniciar-se aos 61 anos, até os 90), remontando a quando tinham 21 anos e eram jovens adultos, de agora (2004) até 40 anos atrás, 1964 para trás, caracterizada como tal ou de 1944, de 1924, de tal modo que as pessoas revivam aquilo, com músicas de época, etc.;

4.     BARCO-PRAÇA: um barco-praça ancorado no mar (muitas âncoras, em toda a volta), com atracadouro para inúmeros barcos, com bares e restaurantes, com áreas verdes, perto de alguma ilha ou em alguma baía, certamente em local abrigado. Uma praça no mar ou em lagoa, só se alcançando de barco. Romântica;

5.      PRAÇA ECONÔMICA: aquela velha idéia de atender a toda a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), a partir de acordo com os governempresas, particularmente as federações e confederações dos empresários, de modo a dar informações avançadas, as melhores do mundo, entusiasmando-os mesmo, colocando-os em contato;

6.     PRAÇA TECNOLÓGICA: com tecnologias avançadas, mas não as mais avançadas de todas. Coisas praticáveis, que implementem as economias, exposição permanente, com lojas que vendam idéias, com quiosques dos governempresas, com praça de alimentação, para visitação de empresários, de profissionais, da população em geral, da imprensa, sempre colocando coisas novas que estão circulando no mundo, vendendo livros, fitas, CD’s, DVD’s. Animação;

7.      PRAÇA DAS MULHERES: evidentemente sendo 50 % elas são um objetivo em si mesmas. Comunicando idéias do mundo inteiro, idéias para crescimento, para melhoria do corpo e da mente, para aperfeiçoar a casa, para viajar, centenas de lojas – para passear, para comprar, para levar as crianças, para conversar; dedicação exclusiva;

8.     PRAÇA SURPREENDENTE: com tremendas novidades que estejam despontando no mundo, inovações que estejam emergindo nos países, tudo de admirável, de magnífico, de maravilhoso, de extraordinário, de inacreditável, de inconcebível. De espantoso. De cerebral, de abismal. Que seja uma referência local, nacional, mundial.

Enfim, me dei conta de que os governempresas são otários, bobocas, tudo que existe de atrasado, e que se a Terra vai mal é por conta deles. Que muito poderia ser feito apenas renovando as praças, esse espaçotempo público mal aproveitado, abandonado, diante de tudo que deveríamos fazer.
Vitória, sábado, 03 de abril de 2004.

Rotação e Translação do Balde

 

                            Olhando o balde rotacional inercial que substitui como pseudo-esfera a esfera gravitacional verdadeira podemos vê-lo girando em volta do Sol. Quando as energias deste incidem, como se dá o equilíbrio termomecânico no parabolóide rotacional interior ao balde? Qual é o PROCESSO DE SOMA das energias internas da Terra, e das incidentes do espaço (Sol + estrelas e vazio espacial)? Quanto a Terra na translação é submetida aos acordos estacionais (primavera, verão, outono e inverso, contrárias nos dois hemisférios Norte e Sul em virtude da inclinação axial de 23,5º), o que ocorre no interior do planeta? Como o calor migra para fora e para dentro e como se cria o acordo que tem permitido a Vida neste mundo desde 3,8 bilhões de anos atrás, no Toróide da Vida em torno do Sol?

                            Como é que o balde pode ser inclinado aqueles quase 25 graus?

                            Como as paredes do parabolóide podem ser giradas para observar na cota do eixo dele as cidades e as regiões que estão acima? Como essa mecânica-do-calor interage para produzir os vulcões? Quanta diferença faz cair um meteorito em cada estação? Quais os efeitos da termomecânica na Vida geral e em particular nos animais e nos seres humanos? Como a incidência de luz e calor do Sol, dia e noite, altera o interior da Terra (isso poderemos ver nas paredes do parabolóide)?

                            Como mudam as interfaces entre uma faixa e outra, por exemplo, entre manto inferior e núcleo externo? Como as temperaturas do Sol e, principalmente, as tempestades solares e galácticas mudam essas regiões? Acho que os geólogos e os planetologistas poderão fazer muito mais perguntas interessantes que eu. Evidentemente essas respostas não podem ser respondidas atualmente, sem o Modelo do Balde e principalmente sem o Modelo do Balde Cosmogônico.

                            Vitória, segunda-feira, 05 de abril de 2004.

Relação das Quedas de Meteoritos

 

                            DOIS DADOS SEGUROS (determinações dos cientistas)

1.       Quedas sequenciais de meteoritos de 26 em 26 milhões de anos;

2.      A grande queda de 65 milhões de anos atrás na península de Iucatã, México.

Com base apenas nisso podemos multiplicar 26 x 2 para obter 52, somando 13, então chegando 65, resultando que estamos no centro mesmo do intervalo de queda. Tomando (8 x 26 =) 208 milhões de anos para uma volta inteira na Galáxia podemos ver que há quatro subidas e quatro descidas e no oposto, de 208 em 208 milhões de anos (que é o verdadeiro tempo de uma volta em torno da Galáxia), uma grande queda. Como houve uma grande há 65 milhões de anos que extinguiu 70 % da Vida geral, em (208 – 65 =) 143 milhões de anos haverá outra. Percorremos 31 % do caminho, faltam 69 % até o próximo grande desastre.

CONTANDO PARA TRÁS (de 208 em 208, todos são eventos importantes) DEPRESSA

·        65, 273, 481, 689, 897, 1 105, 1 313, 1 521, 1 729,  1 937, 2 145, 2 353, 2 561, 2 769, 2 977, 3 185, 3 393, 3 601, 3 809, 4 017, 4 225, 4 433, 4 641. etc. (veja que o destacado coincide com o tempo do começo da Vida, segundo os cientistas: 3,8 bilhões de anos).

CONTANDO DEVAGAR PARA TRÁS (de 26 em 26, a partir de 13 milhões de anos atrás)

·        -13 -39 -65 (fechamento) -91 -117 -143 -169 -195 -221 -247 -273 (abertura) (este é o do lançamento da moda-dinossauro) etc.

Todos são eventos importantes, mas não fundamentais como aqueles. Suponho que a Lua era um planeta nesse lugar onde a Terra (seguindo o Sol, que segue a constelação) passou, chocando-se os dois, formando um planeta-duplo. E deve ter sido a Lua que começou a vida na Terra ao produzir o maior de todos os congelamentos desenfreados, com a subseqüente proliferação e irradiação desenfreadas também. Todas aquelas datas de cima são eventos centrais para a Vida, conduzindo seu fazer primordial. Deveríamos colocar o zero geológico-vital em 3.809 e daí caminhar para frente e para trás com horas de 208 milhões de anos, ou seja, estaríamos na 18ª (décima oitava) hora; dividindo-se em sessenta minutos, seriam 18 h 18’ 45” ou 18:18:45 desse relógio cósmico. Para trás terão transcorrido não sei quantas horas desde a formação do sistema solar.
Vitória, sexta-feira, 02 de abril de 2004.