segunda-feira, 5 de junho de 2017


Banco de Jornal

 

                            Já que bancos se tornaram organizações tão poderosas, ademais ligadas potencialmente a toda a mídia (TV, Revista, Livro/Editoria, Rádio e Internet – a Globo, no Brasil, transita em todas as áreas da mídia, só não tem um banco próprio). A circulação de jornais no Japão é imensa, de vários milhões os maiores.

                            Podemos em nossa aproximação da S/E (socioeconomia) imaginar uma época em que tenhamos jornal com banco associado, sendo o jornal não apenas um divulgador geral como especificamente um divulgador-vinculado, podendo a dupla tanto ser entendida como um banco que tem um jornal anexo e como um jornal que tem um banco anexo, sem qualquer contemplação ou facilidade especial para com o outro lado da mesma moeda, ou seja, tratando com verdadeira rudeza os erros (e deixando os elogios por conta de terceiros).

                            Um jornal que ligue o banco aos pólos da Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio e serviços), sendo este o coração que bate por eles, alimentando-os de recursos e informações privilegiadas, investindo em tudo isso de uma posição superior. Porque pude entender no modelo que o banco é agenciador de info-controle (informação-e-controle ou comunicação ou capacidade de verbalizar), o coração que vitaliza a socioeconomia ou produçãorganização, injetando e tirando alimentação. O elemento informador, o jornal, pode se expandir para os demais elementos de mídia ou transferência de IC até tornar-se uma vasta rede capilar, das pessoas para a instituição-dupla e de volta do banco até elas, fazendo isso que nunca foi feito antes, biunivocamente, um laço de dupla via. Um jornal mantido pelo banco, atingindo todo o conjunto (município/cidade, estado, nação, mundo). Por exemplo, se fosse Jornal BB (do Banco do Brasil), atingiria os 5,5 mil municípios, os milhares de bairros e distritos, todos os caixas 24 horas; não gratuitamente, mas como jornal mesmo, vendido e comprado, só que associado ao banco, contando coisas a que os outros jornais não teriam acesso. E, é claro, protegendo o banco de ataques indevidos e despudorados. As propagandas do banco tanto poderiam ser veiculadas através do jornal quanto não; desde que ambas as diretorias não estivessem conflitando, sim.

                            Havia antes essa separação entre os vetores de negócios, que acho completamente inoportuna e incorreta. Eles podem e devem conviver e não são atividades imiscíveis, porque evidentemente as diretorias serão diferentes.

                            Vitória, segunda-feira, 05 de abril de 2004.

Bancas-Bancos

 

                            Já falei de bancas de revistas até como filiais completas de bancos, quer dizer, agências, ou meros postos de atendimento ou bancos 24 horas, o que for. É que bancas = BANCOS = BRANCOS = TEXTOS = TAPETES = TOMADAS = AGENTES = BOMBAS = BANTOS = BENTOS, etc., na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), mas aqui desejo aprofundar o assunto.

                            Vi as bancas de revistas como contornos suaves emplastados às paredes, sempre brancas, com o logotipo de cada banco, um em cada esquina, junto do proprietário da banca, treinado para ser banqueiro também no outro sentido. Imagine que são pela minha estimativa 200 ou 300 mil cidades/municípios e dois ou três milhões de bairros e distritos. Com a Internet, por quê fazer isso? Bom, o modelo instrui que a soma zero 50/50 de pares polares opostos/complementares coloca logo de início 50 % como precisando de contato humano e 50 % não o desejando. Daquela metade 5,0 %, ou 2,5 % de tudo tem verdadeira ojeriza a aproximações, o que nos permite compreender melhor as atitudes. E com o crescimento das cidades a proximidade, para os que a apreciam, se tornará fundamental. As pessoas PRECISARÃO disso para não adoecerem. O banqueiro-de-banca pode ser treinado também em psicologia e para realizar duas dezenas de operações mais ou menos sensíveis ou simples com demonstrações de e verdadeira empatia com a clientela. Podem usar a camisa do banco e podem vender revistas e jornais, até entregando folhetos e folhetins, ou revistas ou jornais especialmente editados. Uma verdadeira instituição pode ser disparada. No nosso particular, podemos treinar toda essa gente para atender a vários bancos, a totalidade ou quase totalidade deles, com:

1.       A construção física das bancas pelos tecnartistas;

2.      O treinamento econômico-financeiro e psicológico;

3.      A instalação da firma que treine outras firmas e seus próprios posicionados.

Enfim, mais uma oportunidade nova, dentre tantas que estão à vista de todos sem ato que as aproveite.

Vitória, terça-feira, 06 de abril de 2004.

Baldes Muito Frios

 

                            Poderemos aplicar a tecnociência do Modelo do Balde (siga a trilha) a todos os objetos celestes, desde a Terra a planetas muito frios, como Plutão e esse novo planeta-identificado (pois ele não é novo, está lá há muito tempo), Sedna, que leva 10,5 mil anos para dar uma volta completa ao Sol. Parece que a temperatura de superfície fica em torno dos 240 negativos Celsius, perto do zero absoluto, que fica a – 273,13º C.

                            Temos visto os planetas apenas por fora. Por dentro só os imaginamos, não vemos mesmo. Embora o MD e o MBC (Modelo do Balde Cosmogônico, juntando o Modelo Cosmogônico Solar com o Modelo do Balde) não cheguem nunca a mostrar a realidade mesma, será dela o que mais perto poderemos chegar. Fará muito sentido estudar baldes gelados, isto é, as pseudo-esferas inerciais contrapartes das esferas gravitacionais sob temperaturas muito baixas, quer dizer, com termomecânicas especiais de baixíssimas temperaturas, desde os satélites de Júpiter e Saturno nos quais temos o maior interesse até planetas tão distantes que não temos nem teremos durante largo tempo qualquer interesse.

                            Por exemplo, Europa é um satélite que tem oceanos de 100 km de profundidade e onde, presumivelmente, haverá vida, evidentemente diferente desta da Terra. Se houvesse um balde-de-Europa poderíamos ver esses oceanos em profundidades variadas, suas temperaturas médias e extremas por faixa, suas pressões, suas condições de proporcionar desenvolvimento da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia) até chegar à Vida geral. Somos inerentemente preconceituosos, autocentrados e sempre achamos que só nosso jeito de ser é o jeito correto. Estudando os baldes frios com programáquinas automáticos baseados na interação das equações veríamos como podem ser os planetas, sem que interferíssemos com nossas restrições. Os automatismos iriam para longe de nossas consciências restritas, mostrando-nos divergências que conduziriam a outras formas de pensar e agir. Bastaria melhorar a expressão em computação gráfica e refinar cada vez mais as equações, de modo que a iteração gerasse modelos cada vez mais próximos da realidade. Indo por conta própria, com uma ou outra melhoria humana, o programáquina nos mostraria o que recusamos a ver, a ampla liberdade do fazer-se da Vida geral.

                            Vitória, sábado, 3 de abril de 2004.

Balde Cosmogônico

 

                            Muito tempo depois de ter escrito Modelo Cosmogônico Solar e Modelo do Balde uni os dois, veja o texto deste Livro 75, O Modelo Cosmogônico e o Modelo do Balde. Como vimos, um dá o lado de fora, a vista de todo o sistema estelar e de suas partes em computação gráfica de modelação automática, isto é, as formas, e o segundo dá os interiores, as forças que se digladiam dentro de um planeta, digamos MD da Terra.

                            Se juntarmos os dois, operando essa fusão no mesmo programáquina ou computador teremos o que chamaremos MODELO DO BALDE INERCIAL SOB CAUSEFEITOS COSMOGÔNICOS, pois a esfera gravitacional substituída por ele causa efeitos em volta também, como a Terra interfere no sistema solar. Podemos compactar tal nome para Modelo do Balde Cosmogônico, cujo sentido geral seria um MOLDE QUE GERA TERRAS. Uma vez que juntemos as flechas de um e do outro no mesmo P/M as altas velocidades do ordenador ao interagirem farão aparecer sistemas estelares com planetas viáveis, para a fase seguinte, da qual falaremos depois. É claro que o balde aí é só uma figura de retórica, não é a realidade mesmo, que é, como sabemos, de esferas sob efeito da gravidade circunscrita no centro. Entrementes, a substituição é muito boa e com o refinamento será excelente, respondendo por quase tudo.

                            Agora os cosmólogos não estarão mais órfãos de experimentação prática, onde for possível, e teórica, nos laboratórios virtuais, sempre que necessária, rodando tantos programas quanto queiram. Podem tomar dados da realidade e comparar com os modelos refinados > (i), REFINAMENTO I, i= 1 a n. Por exemplo, >>> seria um refinamento de terceiro grau, cada vez mais preciso. Podem obter dados, jogar no P/M gerador e esperar ver quaisquer resultados - a geologia e a cosmologia se fundindo para ser uma mesma coisa, como deve ser mesmo. Com a distribuição do BC por todo o mundo, e as pesquisas e desenvolvimentos, em poucos anos teremos resultados formidáveis, permitindo gerar TODOS os possíveis mundos reais a partir apenas de mudanças de variáveis.

                            Poderemos conhecer a Terra como nunca a conhecemos antes, com um grau de precisão admirável, sem quaisquer suposições.

                            Vitória, quinta-feira, 01 de abril de 2004.

Balde Cosmogônico e Meteoritos

 

                            Na seqüência do BC, pensemos em como converter depois da dissertação, no plano da tecnociência, em equações o mecanismo a seguir citado, segundo o qual a pseudo-esfera virtual inercial (que substitui a esfera real gravitacional), o balde-cosmogônico, replica nas paredes do parabolóide de revolução o interior da esfera – pode ser da Terra.

                            Na esfera real podemos apontar os telescópios para fora e com paciência e programas de computador identificar os objetos que estão em laço gravitacional com a Terra. No BC precisamos imaginar ainda as equações que dão conta de manter os objetos rodando em volta do balde, pois queremos obter os efeitos da queda de meteoritos na superfície e de como essa queda contamina o interior, entrando em interação com ele. Como ela modifica as camadas? Quando um meteorito cai, até que distâncias em raio se disseminam as odnas de choque? Como são deslocados as frações no interior? Essa pergunta é da maior importância, pois devemos pensar se o petróleo e o gás formados são consumidos integralmente com as quedas. Se forem, com as quedas se dando a cada 26 milhões de anos é de espantar que ainda haja gás e óleo. Por outro lado, como eles ultrapassam em largura de faixa os 26 milhões de anos é de supor que a queda num ponto não consuma em relâmpagos de fogo o que está fora de alcance, que deve ser muito. Qual é a mecânica de superfície que responde por essa sustentação? A geologia de petróleo faz essas perguntas?

                            O programáquina da mecânica celeste do BC deveria nos permitir ver os objetos em enxame em volta dele, revoluteando e caindo ou não, derramando-se por vezes em cascatas. É cada vez mais importante e mais urgente determinar onde e quando se deram as quedas. Com a esfera real não podemos ver o interior; porisso precisamos do Balde – com ele não teríamos o efeito dos meteoritos, razão pela qual precisamos combinar os dois efeitos no P/M gerador. Precisamos determinar os tempespaços de todas as quedas. É fundamental mesmo. Na realidade, quando dizemos BALDE COSMOGÔNICO, balde-gerador-de-cosmos, quer dizer de fato os dois efeitos, tanto de fora para dentro (comportando os meteoritos) quanto de dentro para fora, permitindo ver o interior. Se for bem feito poderemos ver os meteoritos chocando-se e distribuindo seus movimentos pelo interior do planeta, revolvendo e oxigenando o interior, levando ao texto deste Livro 75, Meteoritos no Balde (que escrevi antes).

                            Vitória, sábado, 03 de abril de 2004.

Aproveitando Todo Minutinho


 

                            Como já disse, em relação a ler aproveitei todo minuto em que não estava cansado demais para ler em ônibus, no banheiro, no serviço (no posto fiscal, enquanto esperamos os motoristas chegarem com as notas sobra um tempinho), em qualquer lugar e tempo.

                            Para escrever também, em casa e no serviço, com os chefes olhando por cima do ombro para nos flagrarem. Por quê é assim? Eles sentem essa necessidade de tolher, de embaraçar, de bloquear, de dificultar, de obstaculizar, de impedir. A burocracia é mesmo uma merda. Se o fulano está fazendo esforço de ler ou de escrever ou de qualquer outro teor, inclusive olhar pela Internet, sem deixar decair a qualidade do serviço, o que nisso haveria de ruim? Como as empresas que tratavam os funcionários a ferro e fogo versus as que hoje permitem que durmam a sesta depois do almoço, até colocando colchões em lugares preparados para descanso, o que no passado teria soado como heresia.

                            Acho que deveria ser iniciado um movimento para justamente sermos do modo contrário, uma doutrinação das chefias cabeças-duras de modo a abrandá-las. Os chefes mesmo se sentem ameaçados por outros na hierarquia, de modo que os governadores e presidentes é que deveriam dar ordens para o tempo ser mais bem aproveitado, a todo instante, a todo minuto franqueando-se a entrada nos sítios de Internet (mas não nos de sexo, porque ninguém quer bandalheira). Ora, sob todo ponto de vista o tempo das pessoas é muito precioso, cada segundo significando uma construção que vem de 15 bilhões de anos, na Terra a Vida tendo 3,8 bilhões de anos de operações as mais tortuosas para se manter e prosperar. Cada segundo de cada ser vivo vale muito: como tolerar os desperdícios? As chefias, no capitalismo como em tudo do passado humano, são estúpidas. A falta de imaginação delas comprime, achata, acachapa as possibilidades. Não me canso de detestar as chefias, sou anarco-comunista.

                            Os governempresas deveriam desenvolver em seminários essa nova postura de modificar os índices de permissão: no quê realmente taxas maiores dela prejudicariam os serviços ou decairiam em permissividade?

                            Vitória, quarta-feira, 07 de abril de 2004.

Adão Vigia a Construção da Casa

 

                            Quando Adão chegou nada existia senão sapiens primitivos. Ele vinha do planeta artificial e como serpente-do-paraíso nunca tinha trabalhado. Depois de ter escolhido o lugar onde iam morar, como já foi colocado, tratou da construção do lar. Evidentemente aquilo de Deus dizer que ele ia ganhar o sustento com o suor do próprio rosto não passa de metáfora, pois os suores foram os dos rostos dos outros. Ou ele usou robôs. Naturalmente o veremos planejando a casa, calculando em suas máquinas da nave pequena e da Grande Nave os aposentos, o abastecimento de água via encanamentos, os banheiros, a grande sala de jantar (pouco usada inicialmente, dado que Set só nasceria 130 anos depois, e que durante esse tempo Adão esteve ausente), a cozinha, as áreas de armazenamento, tudo que uma casa necessita, inclusive escritório. Lembre-se, eram 5,75 mil anos atrás, mas a casa era mais avançada que as nossas, porque tinha recursos que não temos e que os sapiens depois cooptados como servos não podem tocar. Eram primitivos que precisaram ser treinados em tudo.

                            Adão teve de providenciar amplos espaços para andar, para sentar e meditar, onde Eva esteve quase que reclusa aqueles 130 anos iniciais, como mulher que vai para um lugar despovoado de gente (= ATLANTE = CELESTE = GRANDE = GIGANTE = ADÂMICO, etc., na Rede Cognata) e se sente tremendamente solitária entre “os animais”, como ela os chamava. A solidão era tremenda, a maior que uma criatura já sentiu, talvez, e ela deve ter sentido mais que nunca o peso de seu erro no Paraíso. Afinal de contas são (365,25 x 130 =) quase 47,5 mil dias sozinha, sem marido e sem filho, só com os “animais” rodeando, ela precisando ensinar as mínimas coisas, até que eles tivessem alguma utilidade civilizada.

                            Então, Adão deve ter tido de providenciar muitos confortos, não fosse Eva enlouquecer enquanto ele estava fora (neste caso a descendência não estaria perdida, pois loucas também podem procriar, mas ele ficaria mais só ainda, verdadeiramente um estranho em Terra estranha). Em resumo, ele tratou de oferecer o máximo de conforto que podia, ordenando aos robôs que construíssem algo de bem grande, que depois ficou sendo o modelo de todas as Casas Grandes do futuro humano, todos os palácios vindouros.

                            Vitória, sábado, 03 de abril de 2004.