sábado, 3 de junho de 2017


O Lento Avanço das Tropas do Consórcio

 

                            Entre as promessas dos Renegados aos reis do Consórcio e a realização (na coletânea Adão Sai de Casa) foi uma grande distância e as promessas não se puderam cumprir. De início os milhares de barcos subindo pelo Golfo Pérsico foi um cenário absolutamente arrebatador, com uma profusão inacreditável de cores e formas, todas as bandeiras, a guerra anunciada já parecendo ganha. Quando os barcos ancoraram, não mais ao pé da Montanha Iluminada em Uruk, mas já dezenas e dezenas de quilômetros de onde tinha estado o mar há dois mil anos na chegada de Adão ao planeta em 3,75 mil a.C. isso desencorajou um pouco, porque havia muitos alagadiços que logo de tanto serem pisados se transformaram em lodaçais intransitáveis, cheios de mosquitos e febres quase que tropicais. O terreno estava encharcado mesmo do avanço das aluviões e do combate do mar, que jogava água salobra.

                            Os soldados da infantaria e da cavalaria, vindos de longe e de combater os amigos dos inimigos ferrenhamente, destroçando-os com grande dificuldade, diferentemente dos marujos não tiveram boa vida depois de caminhar milhares de quilômetros e puseram-se logo a reclamar, porque os marinheiros não tinham de montar barracas nem cavar valas em volta do conjunto delas, de todo o acampamento (como fizeram os romanos milhares de anos depois). Enfim, duas disposições diferentes desde o começo.

                            Foram se passando as primeiras semanas alegres, em que parecia que iriam tomar logo Ílion, mas tal não se dava. Depois vieram os meses e a seguir anos, até que o que parecia uma festa, um piquenique, mostrou-se de fato bem enjoado, trabalhoso sem lucro nenhum, os reis pensavam em seus distantes reinos sem vigilância, sem sedição, mas sem prosperar tanto, como depois aconteceria com os cruzados, mais de três mil anos a seguir. De maneira nenhuma é como os romances muito compactos mostram, só apresentando os momentos heróicos – na realidade é lento, é moroso, é chato demais, os dias demoram a passar, não há o que fazer senão caçar patos e depois até mesmo esses rarearam, porque os milhares de soldados precisavam ser alimentados e caçavam e comiam tudo que andava, voava, mergulhava, se arrastava até centenas de quilômetros além. Ao contrário dos de dentro da Tróia Olímpica não estavam acostumados a passar fome e ficaram profundamente aborrecidos. Deve ser mostrado esse amargor e angústia duma década inteira, antes da culminação.

                            Vitória, sábado, 27 de março de 2004.

O Exoesqueleto Gigante de Adão

 

                            Já disse que quando Deus fala na Bíblia em “ganhar a vida com o suor de seus rostos” não queria dizer que Adão e Eva na Terra, vindos do planeta alienígena, iriam de fato trabalhar para conseguir alimentos, bebidas e outras coisas, de modo nenhum; isso foi entregue aos sapiens. Eles jamais fizeram trabalho pessoal (individuais, familiares, grupais e de seus empreendimentos). É risível imaginar que as serpentes-do-paraíso no Vaso de Warka tivessem resistência para trabalho pesado! Passaram tudo para os outros, de 3,75 a 3,50 mil antes de Cristo, enquanto estiveram em seus corpos artificiais-divinos de SP, e quando passaram a corpos humanos toda a estrutura de produçãorganização estava já consolidada; seus descendentes nunca tiveram de fazer trabalho braçal, vício que os matadores ou nobres e os servos ou padres pegaram para si, trazendo à Terra essa condição servil.

                            Lá longe, em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte e talvez, pela outra tradução, na Coréia (em local ainda não-determinado), ele encarregou robôs e andróides divinos (muito sensíveis, que jamais entregava a outros, nem a Eva, só a Set) das tarefas. Mas, alguma vez, precisou ele mesmo operar os materiais. Como vimos, não faria força, estava abaixo da sua dignidade de Filho de Deus (diferentemente de Cristo), literalmente. Portanto, adotou vários exoesqueletos, parecidos em conceito com esses que temos, mas não na forma, porque os dele eram muito mais perfeitos, equilibrados, belos, de resposta fiel e rápida, avançados. Deviam ser de vários tamanhos. Como não poderia transportar na pequena nave, apenas um bote de descer à Terra e subir dela à Grande Nave, ou os fez em K-E mesmo ou no espaço e desceu com eles pendurado do lado de fora da nave pequena. Deviam ser dos pouco maiores que o corpo, o dobro talvez, até bem grandes, do tamanho de edifícios, para erguer muitas toneladas. Se isso existiu deixou marcas nas lendas e mitos do Oriente. Como se vê os mitos e lendas estão se tornando cada vez mais importantes, sendo fundamental coletar e estudar todos e cada um.

                            Nos filmes devemos ver Adão operando (já com corpo humano, não se esqueça; como SP era negro, mas por algum motivo ignorado, talvez curiosidade, escolheu corpo branco na Terra) os exoesqueletos para realizar proezas fantásticas, trabalhando (dentro de cabine com ar condicionado em vários sentidos e não apenas de temperatura) em conjunto com seus robôs.
                            Vitória, quarta-feira, 31 de março de 2004.

O Estilo de Cada Celestial

 

                            Você vê o que uma mulher pode fazer em 30 anos de casamento, conduzindo a casa-caverna do nada até acumulações completamente extraordinárias tanto na quantidade quanto em qualidade, tornando-a muito sofisticada, como vemos em certas famílias. Na coletânea de Adão Sai de Casa os adâmicos homens descendentes viviam antes do Dilúvio nove séculos e as mulheres atlantes também. Então, pense em quanto mais se pode conseguir em oito ou nove séculos de casamento! Além de viverem as boas vidas elas deviam organizar tudo, pelo quê cada família e grupo escolhia coisas para fazer, pois o tempo livre era grande, era quase total, dado que os servos faziam todas as tarefas.

                            No começo todos se satisfaziam em estarem ligados à Casa Grande, ao Castelo Alto de Adão e Eva, mantendo-se nas sombras do Palácio Celestial, por linha de descendência de filhos, netos e bisnetos, mas logo havia tantos círculos que não sabemos designar, que se perdiam longe, como netos de 10ª ou 17ª geração. Principalmente depois que Adão morreu em 2,82 mil a.C. e mais ainda depois da Guerra do Alcance em 2,45 a.C., ainda mais quando os Renegados se separaram e foram para os reinos conspirar pela queda da Montanha Iluminada, cada um escolheu sua bandeira e seu estilo de vida, procurando diferençar-se, cada qual dizendo-se superior e mais próximo do Grande Senhor, em razão de ser da linha de tal ou qual filho ou filha dele. Então cada Casa Celestial procurava ter seu próprio desenho de roupas para os servos e os criados, com seu modo exclusivo de conduzir-se à mesa, de comportar-se em público, de andar a cavalo, de falar, procurando distinção. E as mulheres, aquelas daquele tempo como as nossas de hoje, procuravam acumular a quase qualquer custo, distanciando-se em riqueza e em expressão dela das demais e de seus homens, se assim podemos dizer, porque sua genética era superior. Isso trouxe dissensão ou cizânia, separação de classes, que os humanos mestiços e os sapiens procuraram imitar depois, criando a nobreza, os distanciados do povo.

                            Como as dimensões da Cidade Celestial eram fixas, procuraram se mudar para outros lugares aprazíveis, ainda que longe do prestígio do Monte Adão, porém preparando o ditado que viria depois de “melhor ser primeiro na província que segundo em Roma”, pois para onde iam eram reverenciados, cada lugar querendo ter sua família-amuleto adâmica ou atlante.

                            Vitória, domingo, 28 de março de 2004.

O Consórcio dos Reis Ataca a Montanha Sagrada

 

                            Depois que os Renegados se espalharam e se assentaram em grupos nos reinos que seus antepassados adâmicos fundaram (veja coletânea Adão Sai de Casa) eles passaram séculos desde a Guerra do Alcance em 2,45 mil a.C. até 1,85 mil a.C. antes de conseguirem seus intentos de destruírem a Tróia Olímpica. Por 600 anos conspiraram e trabalharam em surdina convencendo os reis de que a TO estava decadente e não poderia enfrentar um consórcio. Num raio de três mil quilômetros da Montanha Sagrada em Uruk eles reuniram forças, construíram artefatos de ataque, treinaram sucessivamente os exércitos e planejaram dia e noite.

                            Reuniram gente do que seria hoje o Egito (antigo Aiguptus = CRISTÃOS = ATLANTES = CELESTIAIS = ADÂMICOS, etc., na Rede Cognata), a península arábica, o Irã, o Paquistão, a Índia do noroeste, o Afeganistão, o Turcomenistão, o Uzbequistão, o Cazaquistão, a Turquia, o sul da Rússia e até povos da Europa muito atrasada de então, os antepassados dos que foram depois invadidos pelos dóricos vindos do norte (os gregos mais tarde trataram como sua uma guerra que estava deles distante no espaço e no tempo). Reuniram centenas de milhares para atacar apenas uns poucos milhares que, se eram poucos, tinham do seu lado o prestígio da Tróia Olímpica e algumas grandes armas que restaram do que seria no momento do ataque dois mil anos de existência da Montanha Iluminada.

                            Então se puseram em movimento, gente de empretecer o horizonte do mundo, nunca tendo havido um exército assim em marcha até a chegada de Gêngis Kahn e de Tamerlão, três mil anos depois. Cavalos, camelos, elefantes às centenas, toda gente se movia como um mar de corpos, arrasando tudo na passagem, na política da terra-arrasada, para dificultar o abastecimento dos olímpicos e ao mesmo tempo destroçar os possíveis aliados deles. É verdade que os atlantes tinham se tornado opressores e que os reis celestiais, tendo diminuído as idades e o prestígio, tinham perdido toda condição de controlar os jovens, que praticavam todo gênero de liberdade. Então, quando o motivo apareceu e os Renegados puderam encontrar respaldo para fazer propaganda o Consórcio pôs-se em marcha, na década dos 1,75 mil antes de Cristo. Nunca se tinha visto tanta gente assim marchar junto. Depois, quando ganharam a guerra e foram desmobilizados os soldados tornaram-se um empecilho ao domínio dos Renegados, porque passaram a rebeldes eles mesmos, saindo a pilhar todo o horizonte, em todas as direções, sem qualquer capacidade de resistência dos reis daquele mesmo Consórcio. Amorritas, hititas, assírios, neobabilônicos, “povos do mar” e vários outros saíram arrebentando o mundo onde quer que chegassem e nada, nada mesmo podia resistir a eles, que queimaram o mundo todo e estabeleceram uma nova ordem civilizatória onde não havia mais a Montanha Iluminada para guiar com conselhos e sabedoria. Aqueles mesmos que os Renegados treinaram tornaram-se um enxame de gafanhotos e conseguiram o contrário do que eles queriam, totalmente caóticos na hora da pilhagem, cada um querendo agarrar uma parte dos tesouros adâmicos. Então, de 1,74 a 1,30 mil antes de Cristo reinou a barbárie, antes que no Egito e em outros lugares alguns reivindicassem a herança dos augustos. Foi como um fogo que se alastrasse e queimasse tudo. Mil anos depois dos acontecimentos foi que Homero foi recontar como grega a geo-história da tragédia na Ilíada.

                            Vitória, sexta-feira, 26 de março de 2004.

Mapa em Flecha

 

                            Já falei de as pessoas andarem com um programáquina (por exemplo, um notebook, um palmhand, o que for) no bolso, no carro, onde for, que aponte as coisas, porém a contraparte disso seria um poste em cada esquina, que contivesse as informações e sob demanda as passasse ao aparelho solicitante. É mais barato e pode ser construído aos poucos, por solicitação da Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos – por suas federações e confederações nos AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo). Como imaginamos que os bairros e distritos devem ser uns dois ou três milhões no planeta, você poderia colocar primeiro num bairro, servindo apenas ali, digamos em Jardim da Penha, Vitória, Espírito Santo, Brasil. Seria bem pequeno, local e só usável ali. Não adiantaria levar o aparelho a outros bairros, ele nada apontaria. Nem quaisquer aparelhos, entrando aqui, poderiam conseguir informações, apenas os cadastrados. Sua empresa poderia ir crescendo devagar, ganhando clientela, que financiaria aos poucos seu negócio. Os prejuízos, se houvessem, seriam pequenos.

                            Noutro extremo estaria uma companhia gigante que pudesse bancar uma ampla rede de cadastramento, em todo um estado-teste, ou num país, com participação do governo ou não. A tela apontaria com uma flecha que se inclinaria tantos graus - se você virasse o aparelho - o estabelecimento que você desejasse, estando ligado por satélite a sistema de geo-posicionamento, GPS, geo-posicionamento por satélite. Adicionalmente apontaria qualquer direção da Rosa dos Ventos, a quantos quilômetros está uma determinada cidade (tanto a flecha apontando aleatoriamente quanto pedindo determinada cidade – de Vitória, Espírito Santo, achar Campinas, São Paulo – e girando até que estivesse colocada 100 % alinhada a flecha com a direção-sentido real daquela cidade). E se você apontasse o Boteco do “seu” Zé, o aparelho diria o que ele vende, quanto fatura por ano, sua inscrição estadual (se fosse permitido). Apontando a fazenda diria se é de mono ou policultura, se cria gado nelore ou zebu, quantas cabeças foram declaradas, se há chances de ter pedras preciosas no subsolo, etc. Algo assim faria parte do Atlas de Toque, q.v., quando ele estivesse pronto, mas não de início. Evidentemente, você pode enxergar facilmente, esse programáquina seria revolucionário e um Amazonas de dinheiro desaguaria na sua conta bancária.

                            Vitória, segunda-feira, 29 de março de 2004.

Manômetro de Rede Isostática Compensadora de Pressões Dinâmica

 

                            Gabriel está fazendo o segundo semestre de engenharia mecânica na UFES e pediu uma idéia para um programa pequeno de computador no qual introduzisse uma variável e obtivesse uma resposta. Não estando envolvido com a coisa não posso imaginar programas, mas há chance a partir de uma visão de mergulhadores zerarem as muitas pressões que ocorrem à volta, quando vão descendo no mar, porque o modelo que criei, de soma zero dos pares polares opostos/complementares nos diz que vai existir um pontinstante (um tempo num espaço qualquer da Terra) onde inventarão uma futurística roupa que faça automaticamente essa compensação ligeirinha, de modo que em qualquer profundidade seria como se o mergulhador estivesse ao nível do mar. Claro, se falhar ele será esmagado. Ele geraria o programa pequeno como se fizesse parte de um programáquina maior. É invencionice, não existe, mas dei-lhe o nome acima: monômetro (uma-medida, só disso) de rede (colocada à volta da pessoa como uma malha eletroeletrônica de pontos coligados) isostática (estática-igual) compensadora de pressões, dinâmica, pois a compensação é que é dinâmica e não a rede. É encantadora, mas não existe.

                            Fiquei pensando que os engenheiros poderiam criar uma Revista de Pseudoengenharia, imaginando as mais mirabolantes novidades ficcionais. Você pode pensar que isso seria inútil, mas não, por vários motivos.

                            POR VÁRIOS MOTIVOS

1.       Os engenheiros se divertiriam ao criar as funções imaginárias, os pseudoconceitos (e os arquitetos e os artistas em geral em criar as formas correspondentes). Desopilaria, desanuviaria os horizontes cansativos da profissão;

2.      Os da FC (ficção científica) encontrariam nela muitos desenhos que poderiam usar em seus filmes, divertindo muito a todos, com mais consistência;

3.      Os tecnocientistas pensariam coisas reais a partir daquelas falsas necessidades e essas novidades concretas incrementariam as patentes, gerariam riquezas, etc.

Veja, então, como uma brincadeira pode financiar o real!

Vitória, domingo, 28 de março de 2004.

Lei de Murici

 

                            Eis duas falsas leis muito engraçadas.         

              LEI DE GÉRSON: depois da copa do mundo de 1970 o jogador armador Gérson, tendo ficado famoso, passou a fazer propaganda de cigarros, em que dizia um tanto debochadamente: “Todo mundo só quer levar vantagem em tudo. Certo?”
LEI DE MURICI: a origem dessa é desconhecida, mas diz: “Cada um cuida de si, é a Lei de Murici”, apenas para rimar.

                            No Brasil que se tornou extremamente cínico e depravado nas décadas dos 1970 e 1980 até o início do fim da inflação de taxa alta em 1994 e somente essas duas leis valiam.

                            Na coletânea Adão Sai de Casa em que Adão chega à Terra em 3,75 mil a.C. e estabelece seu protetorado, trabalhando 930 anos para preparar a oferenda a Deus, dormindo a partir de 2,82 mil a.C. em K-E para supostamente acordar e tomar posse do “domínio do seu enganador”, ele prepara as duas pirâmides em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte e é levado para lá por Set, seu filho, junto com Abel, morto há muito tempo (que Set não conheceu vivo, mas sabemos da Bíblia já ter nascido adulto; portanto o corpo esperado é adulto e maduro). Eva não sabia onde ficava nem Set lhe contou. Eva só foi para lá, levada por Deus, DEPOIS DE MORTA, de modo que podemos ver que Adão nunca esqueceu a traição dela logo no início e ele nunca mais confiou inteiramente nela também. Eram apenas parceiros nos acontecimentos num planeta estranho, estavam por conta da Lei de Murici, cada um só pensava em si. Adão pensava em agradar os projetos do Santo Senhor para a Terra e Eva cuidou de seus prazeres, ou seja, pensou em si e em seus filhos, não foi uma parceira leal, aplicou a Lei de Gérson de querer tirar vantagem em tudo. Veja Projeções da Língua, Livro 73, para notar que ela não era flor que se cheirasse, era desleal mesmo. Os atlantes descendentes eram parasitas e Eva particularmente era oportunista, apenas estavam todos contidos apenas pelo empenho de Adão e por sua nobreza íntima. Mas mesmo assim ele cuidou unicamente de si, de Abel e de Set e talvez poucos mais, vendo nos outros apenas descendentes da perfídia de Eva.

                            Vitória, sábado, 27 de março de 2004.