domingo, 28 de maio de 2017


Os Atlantes Serão Golpistas?

 

                            Na seqüência da coletânea de Adão Sai de Casa imaginamos que os adâmicos descendentes de Adão estão emparedados nas pirâmides esperando a cura da morte que os humanos mestiços descendentes deles e dos sapiens deverão providenciar depois de uns tantos milhares de anos. É a expectativa. Fica a questão de o quê eles farão quando despertarem. Já vimos em Os Adâmicos ao Despertar Reclamarão? (Livro 68) que fatalmente eles reclamarão.

                            Não depende de nada em especial, todos reclamariam, pois está no modelo: celestiais, humanos mestiços ou sapiens, todos fariam a mesma coisa, numa média mais ou menos alta, porque a soma dos pares polares opostos/complementares é zero. Reclamação e não-reclamação somam zero. Assim sendo, podemos contar que ao despertarem os augustos reclamarão, de maneira inevitável.

                            É uma árvore posta ao contrário.

                            Começa com a soma zero em cima formando um tronco que se distribui à esquerda e à direita, para frente e para trás, mais acima e mais abaixo, abrindo-se em galhos, depois ramos, depois folhas de decisão que cumprirão a GRAVIDADE FENOMÊNICA, conforme sejam postos os atos, conforme ocorram as coisas, se sucedam os acontecimentos. Rapidamente o equilíbrio do campo dialógico continuará num círculo que desce na vertical do eixo e proporcionará a distribuição dos eventos, continuando em cada círculo equilibrado como é na vida de todos os universos.

                            Assim, INDEPENDENTEMENTE de como despertassem - se os bons primeiros, se os maus antes - os atlantes seriam fatalmente golpistas, quisessem ou não, é de lei. Eles golpearão em algum instante. Conspirarão. O dicionárienciclopédico dos atlantes não é muito diferente daqueles dos humanos ou dos sapiens. Todas as coisas grandiosas e mesquinhas estão igualmente lá. E se for verdadeiro e se algum dia se pretender despertar os “deuses” atlantes deve-se contar que eles incontestavelmente golpearão. Talvez até sejam muito ativos nisso, porque se chegarem num cenário em que os humanos dominam amplamente quererão recuperar suas presumidas prerrogativas.

                            Vitória, sexta-feira, 12 de março de 2004.

Os Atlantes dos Últimos Dias

 

                            Depois da morte de Adão (veja a coletânea Adão Sai de Casa, agora blocos I e II, uns 270 artigos) em 2,82 mil antes de Cristo a Casa Celeste ainda deve ter evoluído um certo tempo de puro alívio que sobrevêm depois do pranto do grande líder, pois ele era como uma grande árvore que colocava a todos na sombra. Depois de muito prantear Adão a Casa Adâmica deve ter crescido ainda uns 150 anos, até 2,67 mil a.C., por aí, e começado a decadência. Logo as lideranças atlantes enfraqueceram e começaram os desmandos, principalmente depois de Sem, que viveu tão somente 600 anos, declinando ainda mais rapidamente depois dele, até que o último dos atlantes, Noé, viveu somente 175 anos, terminando definitivamente em 1,60 mil a.C.

                            Naquela guerra de assédio daquela Tróia Olímpica dos descendentes decadentes lá por 1,75 mil a.C. Taré se viu acossado por dez anos na montanha em Uruk, até se vir terminantemente batido (leia a Ilíada), houvesse ou não um presente de grego (os gregos são tardios, só apareceriam mil anos mais tarde do que essa época), o Cavalo de Tróia, símbolo da traição. O fato é que com socorro ou não de Sodoma e Gomorra (aquela Gondor de O Senhor dos Anéis que Tolkien pranteou e fez falsamente vencedora em seus textos) tombou terminantemente e Taré pegou os seus avós (menos Noé, ele morreu em 2006 da Era Adâmica, e a guerra deve ter durado de 2000 a 2010 EA, ou seja, de 1,75 a 17,4 mil a.C.) e fugiu – como diz o povo, “picou a mula”, correu o quanto pôde, escorraçado pelos reis furiosos com os desmandos. Devem ter vindo governantes de todo o mundo conhecido, milhares de quilômetros de distância e a marca de um grande movimento de tropas deve ter ficado na geo-história. Não foi em 1,25 e sim em 1,75 mil a.C.

                            Dentro da cidade celestial deve ter reinado absoluto pavor, não apenas de ver cair uma cidade, mas A Cidade, aquela em que Adão e Eva tinham outrora vivido, a sagrada cidade dos “deuses”, depois de dois mil anos arrasada até as raízes a Grande Cidade, por puro ódio contra os perseguidores atlantes antes amados.

                            Correria, desespero, dor, sentido de vazio e de abandono. Esse deve ser o sentimento passado nesse filme: o de fim-de-mundo, como se tudo tivesse entrado em absoluto colapso, as pessoas correndo para tentar salvar o máximo, sem conseguir, das relíquias do passado.

                            Vitória, quinta-feira, 11 de março de 2004.

Os Adâmicos Antigos e o Poder Atual

 

                            Se for verdade (a partir da coletânea Adão Sai de Casa, livros I e II, uns 270 artigos até agora) que os adâmicos supostamente emparedados em sacórfagos postos nas pirâmides despertarão quando for descoberta a cura da morte, o que farão?

                            Bom, supondo que Abraão tenha sido o último dos atlantes (veja no Livro 64 O Último dos Atlantes), morto lá por 1,60 mil antes de Cristo, eles estão enterrados há 3,60 mil anos, depois de ter dominado o planeta por 2,15 mil anos, de 3,75 (quando Adão chegou ao Sol) a 1,60 mil a.C. Os seres humanos tornaram-se 100 milhões lá pelo ano zero. Quando os adâmicos chegaram deviam ser 10 milhões, no máximo, a metade sendo de 50 milhões, digamos lá pela metade do tempo, 2,15/2 = 1,08, 3,75 – 1,08 = 2,68 mil a.C. ou mais tarde que isso, mais para perto de nós, será preciso calcular. Os tecnocientistas deverão se pronunciar, mas suponhamos que fossem poucos, todos admiradíssimos da tecnociência e do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) dos celestiais. O fosso era imenso, de um lado os augustos e do outro os humanos mestiços e os sapiens totalmente ignorantes. Não é como agora em que as coisas vão aparecendo aos poucos, muito devagar, item por item e se as pessoas também não entendem pelo menos aceitam. Antes, não, uma coisa maravilhosa qualquer era produzida magicamente do nada, surgindo do vazio.

                            Agora os seres humanos viram o aparecimento de zilhões de itens, de coisas formidáveis derivadas da tecnociência em crescimento exponencial nos mais recentes 500 anos. É completamente diferente. Os humanos não vão se surpreender com esta ou aquela coisa apresentada, não vão bater palmas, não vão assombrar-se. Ademais, têm poder, que foi sendo ajuntado ao longo de milênios; não vão querer partilhar. Veja se chegando qualquer um e se dizendo filho dos deuses vai ser aceito como o herói dos tapados! De jeito algum, seria o contrário, ele seria corrido a pedradas.

                            De modo que se os atlantes planejaram mesmo despertar devem ter algo que trocar, algum poder de barganha. Já imaginamos que Adão e Eva sim, mas o que teriam os atlantes descendentes deles a oferecer?

                            Vitória, sexta-feira, 12 de março de 2004.

O Memorável Dia da Guerra

 

                            O Bagavad Gita (Cântico do Senhor, apenas 600 versos), dentro do Mahabarata (Grande Guerra dos Barata), o épico de 200 mil versos, conta como Sri Krishna aconselha Arjuna a lutar contra os parentes. Perguntado se iria usar seus potentes instrumentos, o Senhor K diz que não, que apenas conduziria o carro (de quatro cavalos).

                            Na sequência da coletânea Adão Sai de Casa coloquei em paralelo a Ilíada e a Odisséia, de Homero, e o Mahabarata e o Ramaiana, dos hindus, contando não a queda da Tróia homérica e sim a da Tróia Olímpica, a Casa Celeste, lá por 1,75 mil antes de Cristo e não em 1,25 mil como na geo-história. Imaginei que Adão e Eva vieram de outro planeta em 3,75 mil a.C. e aqui desenvolveram a civilização a partir da base natural sapiens em novo curso humano, injetando naqueles genes atlantes ou adâmicos ou celestiais ou augustos.

                            Pensei que essa Grande Guerra foi aquela de 3,05 mil a.C. ainda em vida de Adão/Krishna (Odin, tudo cognato; mas Zeus = PAI), que morreu em 2,82 mil a.C., 23 décadas ou 230 anos depois dela.

                            O Bagavad é formidável, porque antes de iniciar a batalha Krishna passa lições morais a Arjuna, que se apega às posses terrenas, à sua identidade com suas memórias, a querer guardar as lembranças dos vetores dos bons momentos, quer dizer, recordações dos tios, primos e outros com que conviveu, sem saber que tudo é passageiro, visando os propósitos de Deus. Ele se apega aos seus desejos de ser feliz e não quer prestar o serviço para o qual foi designado. Cheio de dor da perda da forma ele suspira pelo passado, quer mantê-lo a qualquer custo, arranja justificativas para os atos ofensivos dos que se puseram como adversários do Grande Senhor. O ato de guerra em si é menor, quase insignificante, tudo que ressalta é a lição. Mas plasticamente no filme devem ser mostrados imensos exércitos que se colocam do lado de Adão e Eva e do lado dos usurpadores que atacam a Casa Celestial. Adão, imortal, apenas guia, conduz, aconselha (no filme, mesmo se Krishna é morto acidentalmente, Adão será levado e curado nos sarcófagos de ressuscitamento). Agora, com a computação gráfica, podem ser mostrados esses exércitos a perder de vista. É fundamental mostrá-los. Enquanto isso, pacientemente, Krishna ganha a batalha aconselhando Arjuna.

                            Vitória, quarta-feira, 10 de março de 2004.

O Domo de Busca em K-E

 

                            Se for verdadeiro que em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte estão os corpos de Adão e Eva e o reator de fusão, com um buraco negro no centro, como está posto na coletânea Adão Sai de Casa (veja Escavando em Kitami-Esashi, Livro 65, Canteiro de Escavação em K-E, Livro 66 e vários outros textos), será preciso cercar todo o lugar para as buscas governempresariais, embora seja também lugar de peregrinação da Fé, como já foi posto.

                            Agora, empresas e governos farão de tudo para se apossarem dos segredos supostamente lá postos, sem falar nos free-lance que cavarão por si mesmos, para vender o que obtiverem, pouco ou muito. De modo que tenho pensado que será preciso construir uma fossa grande, uma grade de titânio que seja efetivamente impossível de romper, colocada a várias dezenas de metros para baixo, sem falar em volta da caverna mesmo, que se deverá bloquear completamente. Como eu disse, em vez de parecer uma benção essa coisa parece trágica, uma danação completa, um vespeiro quando se começar a mexer nele. Coitado do governo japonês. Se bem que a tradução das Transparências (Livro 24) diz que o Japão é um país “verdadeiramente mortal”, entre outras coisas; talvez porisso tenha sido posto por lá e não noutro lugar, menos aguerrido e competitivo, resistente e duro. Pois é difícil de acreditar que seja uma benção.

                            Primeiro, exigirá um aeroporto internacional, logo de cara o maior do mundo, porque com toda certeza se os corpos de Adão e Eva estiverem mesmo lá dificilmente os japoneses vão querer deixá-los ir embora, ainda que façam parte da religião dos judeus. O que Adão e Eva têm a ver com o Japão? Aparentemente, nada, mas não é verdade, porque os japoneses se dizem descendentes dos “deuses” (pelo menos o imperador e família), dos kamis (= ADÕES) em particular da deusa Amaterasu (= ANJOS = PODERES, etc.). Alegarão que se trata da deusa e não largarão nem por reza brava. Comoção geral. Então, será preciso organizar a visitação não de centenas nem milhares, mas de centenas de milhares, de milhões, TODOS OS ANOS, até dezenas de milhões num espaço pequeno. Tenho pena deles.

                            Vitória, quinta-feira, 11 de março de 2004.

Negócios SIM

 

                            Depois que escrevi no Livro 69 As Imagens Naturais e as Palavras que as Traduzem e no Livro 70 A Ditadura das Palavras fiquei consciente de que as palavras tomaram quase 50 % que não é seu, que é das imagens, das formas, das superfícies, e que o mundo caminha abusivamente para a tirania intelectual plena, se é que vão conseguí-la (o que duvido, com base no modelo).

                            Mais e mais me parece que deveríamos instituir um treinamento dos magicartistas de modo a eles poderem expressar em imagens o que do outro lado está dito pelos tecnocientistas em palavras, ou seja, que o mundo deveria voltar mesmo a ser 50/50 ou de soma zero dos pares polares opostos/complementares. Por exemplo, aproveitando o SimCity e o The Sim’s da MAXIS, da Eletronic Art’s, deveríamos modelar a Economia (agropecuária/extrativismo SIM’s, indústrias SIM’s, comércio SIM’s, serviços SIM’s e bancos SIM’s), particularmente tratando numa UNIVERSIDADE DE IMAGENS os negócios através dos bonecos que a computação gráfica em 3DRV (3D, três dimensões, e RV, realidade virtual) iria criar para representar a coleção de fatos encadeados que os negócios reais mostram, digamos, como ir a banco para conseguir empréstimos, onde conseguir licença de mineração, como fazer pratos nas cozinhas, visitar governantes, colocar empresas, construir, enfim todos os milhões de atos que as empresas gigantes, grandes, médias, pequenas e micro praticam diariamente. As empresas poderiam vender suas máquinas com um programa SIM’s de computador que explicasse o funcionamento, as pessoas que resolveriam os problemas - caso acontecessem defeitos - com seus telefones, endereços reais e virtuais e mais uma quantidade considerável de informações significativas, toda uma árvore de ligações. Haveria uma parte séria e algumas piadas leves bem posicionadas, bonecos brincalhões para divertir, uma infinidade de opções atrativas de fato para os empresários e empreendedores.

                            Milhares de técnicos e de artistas estariam envolvidos, numa espécie de Microsoft das imagens, prosperando sempre, traduzindo as teorias das empresas de administração, de direito, de economia, de contabilidade, de todo tipo de pesquisa em institutos.

                            Há muito que fazer.

                            Vitória, sábado, 13 de março de 2004.

Meu Cantinho

 

                            As pessoas dizem desejar conseguir ou construir “seu cantinho” e isso eu não conseguia entender bem, até pensar no Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras, na coletânea A Expansão dos Sapiens.

                            É que devemos ver a Caverna geral como habitação de centenas de pessoas, um tumulto danado de mulheres, crianças, velhos e velhas, anões e anãs, gatos, cachorros de boca pequena e, nas raras voltas, guerreiros que saíam a caçar e ficavam fora dias, semanas e até meses. Era um entupimento muito sério de gente amontoada uma sobre a outra, literalmente, na maior promiscuidade que se pode imaginar, sem quase direito nenhum, exceto da Mãe Dominante e de seu grupinho sacrossanto.

                            Daí que a maior ambição de qualquer mulher era obter o seu “cantinho”, pois era um canto pequeno mesmo, uma brecha, um buraco, uma cova na confusão geral, um terço de um quarto 2 x 3 metros de hoje, algo de ínfimo mesmo, ridículo, pelos nossos padrões. E quando conseguiam seu espaço de acasalamento ficavam muitíssimo satisfeitas. Essa deve ter sido uma razão poderosa para os homens as conquistarem para fora das cavernas nas casas inventadas, artificiais, não-naturais, para onde elas iam a contragosto, separando-se do grupão, ou para as casas nômades.

                            Isso terá um apelo comercial atávico, primordial, isso de falar de conseguir o “seu cantinho”, sua autorização para ser indivíduo no meio do coletivo, especialmente para as jovens mulheres e as menininhas. De fato, ter o “seu cantinho” era o equivalente a ser adulta, mãe, procriadora respeitada, equivalendo a ter apartamento hoje, só que MUITO MAIS importante, vital, era a chance de deixar descendência no futuro, era ser aceita na COMUNIDADE DAS MÃES, criaturas invioláveis, que eram ouvidas, que falavam (menininhas, mais que os meninos, não podiam falar, não tinham direito a nada, eram competidoras potenciais por esperma). Velhas, que voltavam à condição de não-mães, eram tratadas como crianças do sexo feminino, enxotadas, e possivelmente faziam de tudo para não demonstrar que não tinham filhos (Como? Roubando os das outras, após simulação – mas as mulheres conhecem), porque perdiam direito ao seu “cantinho” e se juntavam à massa de menininhas sem canto seu separado onde dormir e fazer sexo e candidatar-se a mãe.
                            Vitória, sábado, 13 de março de 2004.