sábado, 6 de maio de 2017


Um Amor de Mídia

 

A MÍDIA DO AMOR (se o meio é a mensagem, segundo Marshall McLuhan, então se segue que a mídia do amor é a mensagem do amor – há que constituí-la para propagar o amor)

·        TV do amor

·        Revista do amor

·        Livro/editoria do amor

·        Jornal do amor

·        Rádio do amor

·        Internet do amor

Não devemos temer parecer piegas. No início será assim mesmo, por a palavra estar desgastada demais; depois, progressivamente as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) começarão a acreditar e a apoiar, quando perceberem tratar-se de proposta séria. Mais e mais gente aderirá ao projeto.

UM PRO/JATO (muito rápido irá)

·        Entrevistas;

·        Documentários;

·        Shows e mostras;

·        Palestras, conferências, colóquios (e divulgação deles);

·        Classificados do amor;

·        Indicação de programas na restante mídia (inclusive religiosa);

·        Tocar músicas;

·        Indicação de produtos;

·        Apontamento de lojas;

·        Locais aonde ir, turismo, visitações de aprendizado e mais um milhão de assuntos para todas as pessoambientes.

Pode-se colocar uma rede de lojas que sejam franqueadas no mundo inteiro, rendendo dinheiro para amparar o projeto de abrandar o universo humano.

Há muito a fazer.

Vitória, sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.

Treinando na Núbia

 

                            A Núbia ficava onde está hoje o Sudão, abaixo do Egito. Em 3,1 mil antes e Cristo a I dinastia egípcia se apoderou da Núbia, que lhe desde então passou a lhe dar uma quantidade de produtos, até que por volta de 700 a.C. aconteceu o contrário, foi a Núbia que tomou o Egito e instalou a XXV dinastia, com capital em Mênfis. Hoje o Sudão tem 2,5 milhões de km2, população de 31,8 milhões em 2001 (cerca de dez vezes a do Espírito Santo), PIB de menos de 10 bilhões de dólares em 1999 – é um país pobre. Outrora construiu mais pirâmides que o Egito.

                            Supondo que aquilo que está desenhado na coletânea Adão Sai de Casa seja verdadeiro, onde Adão, Eva, Set e os adâmicos (= ATLANTES) treinariam os pedreiros e os mestres de obras até que os primitivos pudessem fazer qualquer coisa de útil e mais elevada, que não caísse logo em seguida? Penso que todos aqueles restos de construção são resultado dos erros sucessivos que foram cometidos antes de se atingir a proficiência, a capacidade efetiva de levantar as grandes pirâmides em toda parte. Mas, se os adâmicos fizeram isso na Núbia, vizinha do Egito, onde estão os restos nos outros lugares onde existem pirâmides viáveis? Na Meso-América, nos territórios maias, e em outros lugares onde existem pirâmides, como na China, deveríamos poder encontrar restos semelhantes, pois os adâmicos não iriam transportar enormes contingentes de trabalhadores, deslocando-os a grande custo energético daqui para ali e vice-versa. O ideal seria treinar o povo local, através dos sacerdotes ou padres, como ficou posto. Assim, a ser verdadeira a postulação, é preciso que nas redondezas de um centro onde estão as pirâmides definitivas estejam restos, em todo e qualquer lugar em que pirâmides permanentes se destaquem da paisagem. Ou, dizendo de outro modo, as “cagadas” dos primitivos devem estar nas redondezas, porque o objetivo seria instalar pirâmides derradeiras que servissem como urnas de tempo por vários milhares de anos – obviamente elas não poderiam desabar na primeira chuva, nem cair com esta ou aquela ventania mais forte.

                            Seria de esperar que houvessem pirâmides derruídas em volta de toda praça onde as grandes se situaram finalmente.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.

Somente Filhos

 

                            O Modelo da Caverna das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras e dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores diz que mulheres (só fêmeas, claro; eventualmente pseudofêmeas, o equivalente de estupradas) que tinham FILHOS - no Nordeste brasileiro e durante muito tempo nas outras regiões chamados de filhos-homens - eram quase objeto de veneração social, a partir delas mesmas, porque meninas eram competidoras por esperma.

                            OS FILHOS é que eram objeto de amor explícito e continuado, o que servirá para testes do modelo, pois poderemos comparar F.... 4, 3, 2, 1 filhas (s) com 1, 2, 3, 4... G garotos, e as misturas, verificando mesmo hoje, depois das tinturas da civilização, qual é o pano de fundo da construção hominídea por dez milhões de anos, ou seja, quanto prestígio têm as mães que produzem filhos, versus o desprestígio das que produzem só filhas.

                            Como visto, a coisa é lógica, não se trata de mulheres deverem ser julgadas por isso e aquilo, por amarem os filhos e não as filhas; é tudo lógico, não tem nada de irracional, embora seja inconsciente. Agora, se é verdadeiro acontecerá que mesmo os pseudomachos, falsas mulheres, sentirão a mesma coisa, embora não tenham útero nem oportunidade de engravidar; e, dado que o modelo aponta que são 2,5 % ou 1/40 de toda a população, se segue que poderemos medir a preferência deles como um índice poderoso – quer dizer, por quê os que tem corpo de macho e mente de fêmea teriam preferência por garotos (sem malícia), enquanto crianças até a maturidade anunciada, até os, digamos, 13 anos? É um teste poderoso, um enunciado formidável: que os pseudomachos tratem com deferência os meninos e não as meninas, os garotos e não as garotas (porque, na cabeça deles estas são competidoras pelo esperma que deveria em tese ser deles, dado que teoricamente os pseudomachos estão sendo “engravidados”).

                            E aí é de pensar, como já escrevi em As Carências das Menininhas, neste Livro 62, que as meninas ficaram sendo socadas e maltratadas PELAS MULHERES, principalmente as mães dominantes, sempre gordas, por dez milhões de anos hominídeos e 100, 50 ou 35 mil anos sapiens – de passagem devem ter adquirido uma ojeriza danada pelas mulheres gordas. Seriam estas enquanto arquétipo detestadas pelas meninas?

                            Vitória, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.

Sobresforço dos Inférteis

 

                            Qual a utilidade dos não-férteis (tanto homens quanto mulheres) para eles sobreviverem? Mesmo vivendo 40 anos nos tempos antigos e comendo apenas um quilograma por dia, são (40 x 365,25 =) quase 15 toneladas de alimentos numa vida, fora roupas e outros objetos, um peso enorme para a coletividade. Mesmo contando que isso só vá ser descoberto depois dos 13 (digamos 15), quando há o rito de passagem e os meninos e as meninas podem começar a transar, pois nas sociedades antigas logo ficava evidente quem podia e quem não podia ter filhos, ainda será muita coisa. A tendência seria serem logo mortos pelos férteis e, por não terem descendência, terminarem como vertente. Os genes que os férteis tivessem produzido gerando infertilidade logo teriam sido cancelados pela Natureza. Por quê esta manteve os inférteis como viáveis, isto é, por que conservou nos férteis a produção de inférteis?

                            Deve haver utilidade.

                            Penso que seria o sobre-serviço, o excesso de trabalho que os inférteis fariam para compensar a infertilidade, por assim dizer para pagar a sobrevivência, o interesse da Natureza em produzi-los. Se for verdadeiro será certo que poderemos rastrear nos não-férteis uma sobrecapacidade de trabalho, uma insistência em trabalhar muito, que terá passado de geração em geração, ou seja, quando os genes de infertilidade sejam postos no conjunto do esparmatóvulo (espermatozóide + óvulo) também são carregados genes de sobreatarefamento, superinteresse em trabalhar, aquela tal sublimação de que se fala. E será também verdadeiro que os férteis, percebendo claramente isso, tornam-se abusados, o que poderá ser igualmente rastreado nas coletividades através da geo-história. Em resumo, devemos buscar as compensações devidas pelos inférteis aos férteis e em cada sobrevivência um motivo de aptidão, isto é, por quê o sobrevivente foi condecorado com sobrevivência?

                            Vitória, quinta-feira, 22 de janeiro de 2004.

Sexo Selvagem

 

                            Quando a Caverna geral é mostrada ela é idealizada ou é monstrualizada, transformada em monstruosa; creio agora que não foi nem uma coisa nem outra. No Modelo da Caverna dos homens caçadores e das mulheres coletoras ela parece crescentemente especializada, muito avançada para quem a pensava atrasada e ao mesmo tempo com possibilidades que nem de longe imaginamos.

                            Primeiro que não havia instituição religiosa para ditar normas de conduta, nem sábado nem domingo nem qualquer dia da semana, nem tabus alimentares ou outros, nem quaisquer restrições, que ainda seriam construídas no futuro; nem posse nem domínio, nem dificuldade nenhuma para transar ou fazer sexo, nem divisão familiar, nem pertencer a A ou a B por laços tais ou quais – tudo ainda era descoberta, de modo que coisas hoje inacreditáveis devem ter sido feitas.

                            Então, sexo era uma embolança danada, uma embolação inacreditável, todo mundo com todo mundo, pretendendo-se apenas produzir filhos a qualquer custo, na maior quantidade possível, as mulheres estando grávidas por 10 milhões de anos dos hominídeos e os 100, 50 ou 35 mil anos dos sapiens TODOS OS DIAS DO ANO; tão logo uma gravidez acabava já começava outra e isso desde a mais tenra infância das meninas.

                            Era seguramente o que poderíamos chamar de sexo selvagem; chegar ao sexo bárbaro, em que já havia algum gênero de controle deve ter sido uma vitória cultural dos sapiens. Seguindo a regra de todas menstruarem na caverna junto da Mãe Dominante, que tinha acesso a todos os machos viáveis, o resto era sexo todo o tempo, todo o dia e toda a noite, sempre que os machos guerreiros estavam de volta das caçadas. Só sendo assim poderemos entender como os sapiens se tornaram tantos em tão pouco tempo relativo, a ponto de segundo os cálculos dos cientistas já terem nascido 100 bilhões (dos quais 6,3 bilhões estão vivos agoraqui) de humanos.

                            Nossos avoengos não eram propriamente as peças finas que imaginávamos, aquelas coisinhas doces e carolas; pelo contrário, provavelmente teriam muito a nos ensinar, embora sem refinamento – muitas descobertas que se perderam no amortecimento e no refinamento civilizatório.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.

Quem Deve Contar?

 

                            Como conversamos muito sobre quase tudo e também sobre o Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres coletoras (fêmeas e pseudomachos), Gabriel, meu filho, que está fazendo hoje (25.01.2004) 18 anos, lembrou que as meninas levam os livros e cadernos de escola diante do peito, enquanto os garotos levam pelas mãos ao largo do corpo, na ilharga. A razão para tal, apontada em textos anteriores, é que os objetos de coleta que elas coletaram por dez milhões de anos hominídeos SE TORNAVAM PARTE DELAS, não estavam do lado de fora, como para nós, pois nós homens PEGAMOS AS COISAS, elas continuam fora de nós, podendo ser dadas (veja o texto Quem Dá, Dá o Quê? Livro 59).

                            Para as mulheres é diferente.

                            Elas INCORPORAM AS COISAS: uma vez que peguem se tornam parte delas e só OS FILHOS (não as filhas, competidoras por esperma) são mais importantes, são fundamentais; as mulheres só abandonariam os objetos pelos garotos, nunca pelas meninas. Inclusive devia ser inicialmente uma coisa torturante para as mulheres preparar enxovais para as noivas, com duplo sentimento: 1) de um lado estavam colocando a competidora para fora, longe dos machos DO LAR, criando uma outra caverna distantemente competidora – o que era prazeroso; 2) separar-se dos objetos era como rasgar a própria carne. Porisso, um modo de vender para elas é colocar o objeto em suas mãos e principalmente à frente do corpo, debaixo dos seios, porque ali é a sede do sentimento feminino.

                            Assim sendo, as mulheres são extraordinárias contadoras, porque nós vimos que elas como coletoras não apenas colhiam como armazenavam ORDENADAMENTE na caverna, como viu Gabriel. Podemos pensar que isso era feito nos cantos mais distantes das cavernas, nos pontos mais distantes das portas e da possibilidade de qualquer roubo. Como os objetos eram mais raros no início as mulheres devem ter desenvolvido uma ligação umbilical MUITO FORTE com eles, especialmente os brilhantes, muito raros, e as pedras brilhantes.

                            Então, quem deve contar? Quando se trate de CONSERVAR, de amealhar para não deixar vazar, não deixar ir embora, não aplicar, não distribuir, não fazer crescer, as mulheres, que serão as “munhecas”, as pão-duro por natureza. São duas contagens, a de retenção, que é a das mulheres, e a de aplicação ou expansão, que é a dos homens.

                            Vitória, domingo, 25 de janeiro de 2004.

Projeção Ecológica

 

                            Numa Kombi, da Volkswagen, ou numa Besta, da Kia, ou em qualquer utilitário colocar uma tela grande na lateral, levar algumas cadeiras a colocar na calçada, o motorista sendo o professor treinado para tal, profissional-amante da Natureza que vá ao final da projeção dar explicações e orientar PARA AÇÃO os espectadores, entregando folhetins, indicando a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) de apoio que esteja veiculando coisas da ecologia, dos ambientes e da conservação, para adesão imediata ou futura, ou a ação de ESCOLAS DE ECOLOGIA.

                            Tal utilitário estacionaria na beirada da calçada, lado voltado para esta, e ali com autorização da prefeitura colocaria as cadeiras para poucos assistentes que não podem pegar os programas da TV paga, iniciando verdadeiramente um movimento mundial, de acordo com os governempresas, que têm todo interesse nisso: mundo, nações, estados e municípios/cidades.

                            Como são, na minha estimativa, dois ou três milhões de bairros e distritos, cada utilitário podendo visitar num mês 30 deles, teríamos necessidade de 67 a 100 mil carros e outras tantas telas e professores, para efetivamente começar um movimento mundial pela readequação entre as naturezas um e dois, quer dizer, a biológica/p.2 e a psicológica/p.3. Todo tipo de documentários e filmes seriam passados, sobre todos os países do mundo, e os programas de investimento dos governos e ONG’s (organizações não-governamentais), para adultos e crianças, permitindo uma ligação próxima, intimista, entre os professores e os alunos. Os governempresas de acuados passariam à ofensiva, interessando-se efetivamente pela ecologia geral, mundial. As empresas, especialmente, fariam propaganda de si enquanto ajudassem. E assim teríamos uma rediscussão DE FUNDO, bastante instruída e certamente mais elevada sobre essas coisas que são mesmo fundamentais e cada vez mais agudas num futuro mais cheio de gente e construções.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.