Programáquinas
Operadores de Cártulas
Programas-máquinas
que operem com as cártulas ou cartuchos.
Memórias-de-cártulas
(depois que elas tiverem sido construídas), que pode ser artificial, esta que
já existe, e inteligência natural, gente treinada a partir de um grupo-tarefa
inicial instituído pelos governempresas.
Em primeiro lugar
será preciso mapear todo o fazer geo-histórico humano no Escravismo e no
Feudalismo, que já passaram, no Capitalismo, que está em curso, e no
Socialismo, no Comunismo e no Anarquismo, que virão. No Capitalismo as três
ondas, a terceira aquela em que estão os países de primeiro mundo. Os cinco
mundos, as bandeiras e chaves do modelo, em todo o Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), uma
categorização MÍNIMA, occaniana (de Occan, segundo sua navalha), muito enxuta,
reduzindo drasticamente todos as formas e conceitos propostos pela humanidade
nos 10 milhões de anos dos hominídeos, nos 100, 50 ou 35 mil dos sapiens, nos
5,5 mil da civilização.
Em segundo lugar
deveremos compor as cártulas, definindo os sinais, conforme está em Construindo as Cártulas, neste Livro
61.
Aí sim, construir os
programas-de-cártulas e as máquinas-de-cártulas, os primeiros rodando nas
segundas; não que não pudesse ser geral, mas é que misturaríamos ações e a
construção e operação de cartuchos será tão emocionante que precisamos de P/M
cativas, programáquinas-de-cártulas. Dentro de tais máquinas só girarão
cártulas, de modo a definir um CONHECIMENTO DE CÁRTULAS e por fim uma
MATEMÁTICA DE CÁRTULAS (todas as da pontescada). O P/M deverá dizer se a
reunião de tais e quais cartuchos é válida ou não, com qual resposta
estatística-probabilística. Qual é correlação estatística de JOÃO VAI AO
MERCADO + RESIDÊNCIA NO ALTO DAS MONTANHAS: quantas vezes João irão ao mercado
no alto das montanhas? Você sabe, não podemos continuar tratando a língua como
vimos fazendo, porque é excessivo e não produz resultados; devemos compactar e
tirar do sujeito a sujeição valorizativa, quer dizer, a ligação emocional com
os atos sob psico-sintanálise. Uns diriam OBJETIVAR a investigação racional,
deixar os atos responderem como se fosse objetos.
Vitória,
quarta-feira, 21 de janeiro de 2004.