quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017


Homossexualismo

 

                            Na Veja já citada neste Livro 27 um leitor reclamou de a revista ter usado a palavra “homossexualismo”, p. 27, dizendo que “há mais de duas décadas, desde que a OMS desclassificou a homossexualidade como distúrbio, o termo homossexualismo não é usado”.

                            Há ou não homossexualismo?

                            Investiguemos isso no modelo.

                            Vejamos o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, nele a pontescada tecnocientífica, nela a pontescada científica (Física/química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), para compreendermos que HÁ DESVIOS em qualquer patamar dela.

                            Bom, o modelo diz que há quatro sexos (machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas), comportando cada vértice respectivamente 47,5 %, 47,5 %, 2,5 % e 2,5 %, combinando-se esses 2,5 % com outros 2,5 %, em cada extremidade, para juntos fazerem (5 + 5) % = 10 %, um décimo de tudo. Obviamente a homossexualidade É CONDIÇÃO - sobre ser desvio, é qualquer gênero de precaução do Plano da Criação (ou Desenho de Mundo, como prefiro dizer). As pessoas SÃO PLANEJADAS para serem 1/40 homossexuais de cada lado no plano biológico/p.2 e a elas vão ter outros 1/40, de cada lado.

                            No patamar biológico/p.2 é condição.

                            No psicológico/p.3, QUANDO SE TRATE DE SUPERAFIRMAÇÃO, é doença do info-controle ou comunicação mais apto, no caso a humanidade; É CLARAMENTE DOENÇA DA HIPERAFIRMAÇÃO. Quando a Imprensa, posta nas mãos dos homossexuais, e o Cinema (em maiúscula conjunto ou grupo ou família de cinemas) geral focam a homossexualidade PARA FORA dos seus estreitos limites de 1/40, É DOENÇA, pois aí quer tomar o espaço dos outros, quer convertê-los contra a vontade, como antes os heterossexuais faziam inversamente, e os destros impuseram aos sinistros, com reguadas nas mãos dos que nasceram para usar a mão esquerda como dominante. Querem como remédio a mesma doença de antes, a conversão na marra. São os crentes aplicando o mesmo remédio que repudiaram quando o tomaram dos católicos; já foi errado da primeira vez, quando era novidade, quanto mais agora!

                            Então, o rapaz e a OMS estavam certas e erradas ao mesmo tempo: no plano biológico/p.2 é condição, é homossexualidade. Quando se trate de excesso psicológico/p.3 é doença, é homossexualismo.

                            Vitória, domingo, 23 de março de 2003.

Guerra Cibernética

 

                            Ouvi esses dias essa expressão.

                            Olhando o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), nela a pontescada tecnocientífica pelo lado da pontescada científica (Física/química, biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), através do modelo, vemos que estamos entre o passado e o futuro – no presente não atingimos a ainda o nível I/p.4 PORQUE não há os novos-seres. Temos, NO MÁXIMO, a Informática/p.4 enquanto memória artificial, sendo a inteligência toda das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades, estado, nação e mundo) humanos. Não havendo inteligência artificial não é possível o completo SER (memória, inteligência, controle ou comunicação) artificial. Não havendo o nível científico I/P.4 não há, muito menos, o correspondente nível cibernético/X4, que lhe está posto debaixo, na P/E técnica.

                            Se não há nem Cibernética nem Informática verdadeira não pode haver GUERRA CIBERNÉTICA nem tampouco GUERRA INFORMACIONAL. O que há mesmo é a GUERRA PSICOLÓGICA implementada até o, atualmente, pseudoplano I/p.4 e C/X4. Os seres humanos não fazemos idéia do como se travarão realmente as pavorosas guerras I/p.4 e C/X4; nem de longe, nem remotamente, assim como os hominídeos, os animais, as plantas e os fungos não podem perceber as nossas.

                            Não há nenhuma guerra cibernética em curso. O que há, de fato, é o uso de programáquinas (ainda psicológicas/p.3) para ajudar ou complementar o esforço humano. Adiantam-se programas que lutam por nós. Nem sequer são aparelhos cibernéticos, pois não vão lá máquinas lutar por nós, desde a distância controladas por mente humana.

                            Então isso tudo pode parecer avanço, mas não passa do tremendo atraso da jactância, da vaidade, da arrogância dos tolos.

                            Vitória, domingo, 23 de março de 2003.

Estranhezas da Rede Cognata

 

                            Na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalítica) zigurate = PIRÂMIDE. Esta nós sabemos o que é, enquanto zigurate é, segundo o Aurélio eletrônico, templo babilônico em forma de pirâmide. Acontece que pirâmide = PLANETA = PONTO = HORIZONTE = PERÍMETRO, etc., q.v. o texto citado. Então as pirâmides estariam lá pelos seus perímetros? Estes é que têm significado? Deveríamos medir os perímetros das pirâmides de Quéops, de Quéfren, de Miquerinos?  Elas não estão perfeitamente alinhadas, formam um triângulo; deveríamos marcar os perímetros segundo a seção dos três ângulos? O que isso apontaria?

                            E quanto a pessoa e alguém?

                            Pessoa = HOMEM e alguém = VAGINA, de forma que seria apropriado a mulher dizer que está com “uma pessoa” e o homem que se juntou “a alguém”.

                            Numa reportagem de ontem uma nutricionista disse que o objetivo da alimentação seria o equilíbrio, o delicado; acontece que equilíbrio = DELICADO.

                            Veja que dilema (s) = EQUAÇÃO (ões) = EQUILÍBRIOS = DUPLOS = TENSÕES = TORÇÕES, etc. Os não matemáticos acham que uma equação do tipo x + a = 0 só tem um membro, porque do outro lado está um zero, o que não é verdade, pois poderíamos fazer a qualquer instante x = - a. As equações SÃO SEMPRE duplas.

                            Vendo no canal fechado Infinito uma reportagem em que Joseph Campbell, o famoso mitólogo americano, discorria sobre a mitologia navajo, captei estas frases, que traduzi na RC:

·        “ela se banha, o sol se deita sobre ela” = ELA SE TESA (SE DESPE), O HOMEM (O PAI) SE DEITA SOBRE ELA;

·        grande mosca, pequeno vento = GRANDE MUNDO, SOBERANO PLANETA;

·        filho da água, matador de inimigos = FILHO DA TERRA, MODELO DE PIRÂMIDES (se f = P = S = X = Z, SOL DA TERRA);

·        mundo em que foi criado = MODELO EM QUE FOI GERADO.

Enfim, os mitos não são o que parecem – são instruções remotas passadas adiante.

Perspectiva = PONTO = HORIZONTE, quer dizer, “ponto de fuga” = PERSPECTIVA DE EQUILÍBRIO = HORIZONTE DE FUGA = PERÍMETRO DE FUGA (mas, se f é consoante, fuga = PIRÂMIDE = PORTA = SAÍDA = ENTRADA, etc., daí PLANETA DA PORTA = HORIZONTE DE ENTRADA, etc.).

Até aí, tudo bem, o modelo faz traduções.

Isso já foi visto.

O problema é que homem = SAIA, que as mulheres usam agoraqui, ao passo que mulher = MACHO e homem = FÊMEA, no português, enquanto no inglês man = MULHER e woman = HOMEM. Parecem existir DUAS línguas, uma oposta da outra, uma do começo para o meio e outra do fim para o meio. Qual é uma e qual é outra?

Vitória, segunda-feira, 24 de março de 2003.

Espectro de Percepção

 

                            O que significa isso, precisamente, fica um pouco mais difícil de determinar no modelo que no conhecimento anterior. Eis o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, nele a pontescada tecnocientífica, nela a fração da pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6).

                            Vejamos a micropirâmide (patamar físico-químico: campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas; patamar biológico/p.2: replicadores, células, órgãos, corpomentes) e a mesopirâmide (patamar psicológico/p.3, PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos, empresas; patamar informacional/p.4, ainda não aparecido, enquanto seres-novos com essa dimensão FUNCIONAL, de AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo).

                            Veja que ao corpo correspondem os sentidos externos (visão, audição, paladar, olfato, tato) e à mente os sentidos internos ou interpretadores, portanto, ao corpomente ou indivíduo os sentidinterpretadores externinternos. Se há um S/I E/I da visão no corpomente humano, que VÊ, com tudo que isso implica, há-o também nas pessoas seguintes (família, grupo, empresa), baseado naquele dos indivíduos constitutivos. Uma família vê mais que seus membros; grupos mais que as famílias características; empresas mais que os grupos dela. Que dizer dos ambientes?

                            Veja que a largura, a profundidade, a altura da visão municipal/urbana é incomparavelmente mais larga, profunda, alta que a das pessoas dentro do município/cidade. Numa cidade como São Paulo são dezoito milhões de indivíduos e outro tanto de visões presentes, sem falar no passado, de que se guarda memória, e do futuro que virá – os indivíduos não vêem simultânea ou seqüencialmente mais que uma fração ridícula do todo da visão da cidade de São Paulo.

                            Há que contar também, como eu já disse, que teremos para a visão, mesmo no indivíduo, um espectro que estatisticamente podemos classificar como indo de um a cem (1 a 100), em geral a maioria da gente estando em torno da média. A composição visão x audição x paladar x olfato x tato poderia ir de (1)5 = 1 a (100)5 = 1010, as chances sendo praticamente nulas de algum ser humano estar num ou noutro extremo.

                            Observe que telescópios (ver longe), microscópios (ver dentro), computadores (supermemórias e grande rapidez de processamento), carros (rodar ligeiro), navios (viajar sobre a água) e tudo mais que inventamos, como alguém já viu faz tempo, foi dilatação do ser humano.

                            O ser humano isolado está longe de ter qualquer utilidade hojaqui. O que existe, mesmo, é o super-humano, o coletivo de produção. Não mais aquele par fundamental sapiens sapiens de 200 mil anos atrás, o ADÃO Y e a EVA MITOCONDRIAL, mais ou menos do mesmo espaço e do mesmo tempo, cujos descendentes acabaram por reunir-se e fundir-se nisso que veio dar no HSS de 50 mil anos atrás, finalmente na civilização de 10 mil anos passados e em nós.

                            Dessa forma, houve uma expansão formidável, ainda não vasculhada em toda a sua potência, não explicitada em sua magnífica capacidade. Não fazemos idéia, sequer imperfeita, quanto mais completa, de toda a vastidão, nem da utilidade dos novos sentidinterpretadores externinternos da coletividade. Seria interessante investigar e demonstrar.

                            Vitória, terça-feira, 25 de março de 2003.

Dois Modos de Andar

 

                            No seriado (detestável) O Toque de um Anjo, no fim de cada episódio, atualmente, a anja-velha, o anjo e a anja caminham por uma floresta, de costas, a anja trançando as pernas e o anjo andando reto.

                            Não se pode construir uma teoria cientifica com um exemplo apenas, é o caso de pesquisar continuamente, mas aqui vai a ponderação: as mulheres rebolam, os homens não. Julga-se que isso seja “para lançar charme”, apelo sexual (sex appeal), chamado feminino. Mas, por quê seria? Por quê balançar de um lado para o outro, colocar trabalhosamente um pé e uma perna diante do outro e da outra equivaleria a um convite? É certo que a bunda balança, o que atrai atenção, nisso é ressaltada, e naquela região está a vagina, onde o homem deve penetrar para depositar esperma (falando cruamente), em busca da gravidez e posteridade, que é o que a Natureza quer a qualquer custo.

                            Entrementes, podemos pensar que os homens devem ter um correr e um andar firmes, em busca da caça; não faria muito sentido ter um andar cíclico, bamboleante, de mínima economia – é muito mais útil caminhar reto, direto ao ponto, indo-se daquele onde está o caçador àquele onde está a presa. Seria tremenda bobagem ficar oscilando de um lado para ouro, de modo que o correr masculino é uma reta, e o andar também, VAI DIRETO AO PONTO. Mas, se as mulheres eram coletoras, não faz muito sentido caminhar reto, PORQUE não há pressa. Se o CÍRCULO DE COLETA é restrito (pois as crianças na caverna estão com fome ou choram de dor ou há o perigo constante dos predadores), para quê correr ou andar depressa ou ir em linha reta? Mais sentido faria as mulheres desenvolverem camuflagem, que veio dar nas pinturas e desenhos corporais gerais, nas técnicas de disfarces, para escapar dos predadores, como resposta alternativa para a incapacidade de correr. Contudo, sob pressão do perigo, elas devem necessariamente abandonar os disfarces e correr com vontade. Isso pode ser pesquisado, desde quando os sinais de perigo podem ser em testes postos no ambiente de corrida.

                            Está certo que o andar feminino tenha por objetivo focalizar o olhar masculino, mas ele deve ter também um fundo fisiológico, a que foi sobreposto o fundo psicológico, tudo dependente da lógica subjacente.

                            Vitória, domingo, 23 de março de 2003.

Destributação e Deslegislação

 

                            Existem 58 tributos no Brasil, compreendendo impostos, taxas e contribuições de melhoria.

                            OS TRIBUTOS FEDERAIS (8)

1.       Imposto de Renda, IR

2.      Imposto Territorial Rural, ITR

3.      Imposto sobre Produtos Industrializados, IPI

4.     Imposto sobre Importação, II

5.      Imposto sobre Exportação, IE (cancelado pela infame Lei Kandir)

6.     Imposto sobre o Lucro Líquido, CSLL

7.      Imposto sobre as Grandes Fortunas, IGF (nunca implementado, desde a constituição de 1988)

8.     Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, CPMF

OS TRIBUTOS ESTADUAIS (4)

1.       Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços, ICMS

2.      Imposto sobre Transmissão de Heranças e Doações, ITCMD

3.      Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, IPVA

4.     IR, Adicional de 5 %

OS TRIBUTOS MUNICIPAIS (4)

1.       Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, ISS

2.      Imposto sobre Transmissão Intervivos, ITBI

3.      Imposto Predial Territorial Urbano, IPTU

4.     Imposto sobre Venda a Varejo (de combustíveis), IVV

Do mesmo modo como é necessário descriminalizar o uso e a posse (mas não o tráfico) de drogas em geral, em especial da maconha, porque a proibição faz mais mal que a não-proibição, por contaminar de crimes variados os mecanismos do Estado, em especial corrompendo juizes, promotores, policiais, é preciso abolir progressivamente os tributos e as leis associadas a eles.

São 8 + 4 = 4 = 16 tributos em todos os níveis, fora as taxas e contribuições, totalizando 58, o que poderíamos trazer a apenas quatro, como propus, anulando milhares de leis, portarias, ordens de serviço, decretos e porções das constituições e das leis complementares, enfim suprimindo vasta quantidade de linhas inúteis de programação socioeconômica e psicológica. Isso limparia nossas mentes (fiscais, governantes, legisladores, juizes, advogados, contadores, administradores, economistas, sociólogos e outros). Recomeçaríamos quase que do zero, com a vantagem de sabermos quanto dano provoca o abuso, o excesso de legislação tributária.

Do mesmo modo poderíamos fazer com as leis, como os espanhóis e portugueses fizeram, se não me engano no século XVIII. A Rede Legal, atulhada de linhas, milhões delas, já não permite a passagem livres dos atores pessoambientais (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo), pois tudo é demasiadamente complicado e cheio de microdetalhes, tantos e de tão variadas espécies que não é mais possível não errar, o que leva também a um número descomunal de precauções e cuidados.

Quanto à destributação podemos retirar 25 % a cada cinco anos, reduzindo primeiro a 75 %, depois a 56 %, a seguir a 42 %, mais tarde a 32 % no vigésimo ano, e assim por diante durante 50 anos (o acréscimo natural de leis muito mais cuidadosas evitará a queda a zero ou próximo disso). Quanto à deslegislação, que é mais difícil, mais complexa, 1/10 de redução a cada cinco anos, caindo a 90 %, depois a 81 %, e assim por diante, até chegar a 1/3 do que é agora, quando já estaria de bom tamanho.

Isso é urgentíssimo, tarefa para TODOS os executivos, legisladores e juizes federais, estaduais e municipais/urbanos.

Vitória, quinta-feira, 03 de abril de 2003.

Descristianização

 

                            Já mostrei que foi a cristianização da Europa a responsável primordial pela invenção da atual potência conjunta a partir da Idade Média (e foi a introdução da Reforma que impediu durante quase 500 anos a junção dos países numa entidade supranacional, a agora Europa dos 15, a CE, Comunidade Econômica).

                            Mostrei também que a cristianização do Japão (muito frágil a partir da chegada dos jesuítas, impedida até a Reforma Meiji em 1868, que abriu os portos após 250 anos de fechamento), finalmente iniciada para valer com a derrota em 1945, estabeleceu as bases da atual potência mundial. Mais recentemente na Ásia, ao seguirem o caminho japonês de aceitar a existência do povo como meta de produçãorganização, a Coréia do Sul (cristianizada após o fim da Guerra da Coréia, que aconteceu de 1950 a 1953), Hong Kong (cedida pela China ao Reino Unido em 1842, devolvida em 1997 após extremas mudanças), Macau (fundada pelos portugueses em 1513, devolvida à China em 1999), Formosa (com Chiang Kai-shek a partir de 1945) e o Oriente todo, inclusive a China, com o Caminho das Duas Vias, a partir da abertura após a morte de Mao Zedong em 1976, principalmente a partir de Deng Xiaoping (que entrou em 1977, mas só começou a efetivar as reformas em 1984) e o conseqüente espalhamento das benesses do crescimento.

                            Mas foi a partir de quando o cristianismo se espalhou pelo restante do mundo que ele passou a ser abandonado nas Américas enquanto modelo de vida, com resultados bem funestos, inclusive declínio do Estado e redução do ritmo de expansão econômica, ou o não-aceleramento dela. A razão é muito simples, Cristo pediu que as pessoas se preocupassem umas com as outras, que as aceitassem, que, por exemplo, as elites admitissem as preocupações populares, o que cria uma BASE AMPLA DE NECESSIDADES de invenções, de conhecimento, de produções e de organizações. Não é nada mágico, mítico, místico – é a visão direta de que ao abrir a socioeconomia ao atendimento do público há muito mais para fazer e para construir.

                            O fechamento na descristianização acaba por concentrar as rendas, por fechar o espectro psicológico no atendimento de poucos, com baixo arrastamento socioeconômico ou produtivorganizativo. A cristianização não é mais uma necessidade cristã, apenas, é universal, pois diz respeito a mais gente das bases sendo atendidas. Na medida em que valores autocráticos, plutocráticos, oligárquicos e outros do mesmo jaez são assumidos como normas de conduta, há um travamento geral do futuro e das perspectivas, portanto, da produção e do consumo. Só isso. O que diz tudo.

                            Vitória, terça-feira, 25 de março de 2003.