terça-feira, 7 de fevereiro de 2017


Quiosques de Ações

 

                            Para oferecer à Bolsa de São Paulo (seria preferível oferecer lodo à NYSE, em Nova Iorque, mas não temos meios de chegar a ela, exceto, talvez, justamente através da BSP).

                            Em praças de bairros (estimei que devem ser os bairros e distritos uns dois ou três milhões no mundo, talvez 1/40 disso, 50 a 75 mil, no Brasil, onde temos 5,5 mil cidades), até depois em esquinas de ruas, quando houver completamento, porque isso corresponderia em potência 100/1 a até duzentos ou 300 milhões de quiosques, o que parece financeiramente impraticável.

                            Como serão móveis, de desenhos crescentemente mais belos e úteis, belúteis (de desenho minimax, o máximo com o mínimo, totalmente enxutos), como digo no modelo, poderão ser movidos com autorização das prefeituras daqui para ali, conforme as curvas gaussianas de extração dos valores apontem as utilidades. Ou seja, quando o acompanhamento estatístico mostre declínio da extração, o quiosque será movido para outro lugar.

                            Nele as pessoas ficarão sabendo mais de ações (preferenciais e ordinárias, com ou sem direito a voto, lote, remuneração, ganhos históricos, comodidades, aplicações de risco, etc.), receberão folhetins, endereços reais e virtuais das bolsas, como acompanhar as ações, o procedimento histórico e as novidades dos investimentos e o resto todo. Lerão uma tabela de aplicações, quanto vale cada ação, o que ela representa de fato, como juntar gente para investir, quando poupar a cada mês para ter num ano quantia aplicável. Que resguardos há para o dinheiro, as vantagens e os perigos, as quebras, os atos de banditismo, a picaretagem, as precauções, os timbres da BSP, as autorizações governamentais, os agentes de ações (corretores) e um milhar de atos.

                            Isso carreará fortunas para ajudar as empresas e os governos a investir no desenvolvimento brasileiro, dos estados e dos municípios/cidades. Colocará toda uma nação que tem pouca experiência na atualidade no rumo seguro, de conhecimento geral por todos e cada um.

                            Queremos um valor inicial pela idéia e uma fração percentual insignificante de cada papel vendido, mais associação na criação, construção e colocação dos quiosques.

                            Vitória, quinta-feira, 20 de março de 2003.

Que a Luz Tem Energia

 

                            No mesmo livro Feymann diz, p. 43: “Einstein teve de modificar as leis de Newton. Essas modificações tiveram efeitos muito pequenos. Um deles é que todas as massas caem, QUE A LUZ TEM ENERGIA e que a energia é equivalente à massa”, maiúsculas minhas.

                            Durante anos insisti em que o fóton deve ter massa, por dois motivos: 1) a deflexão pelas estrelas, 2) o vento solar mover os objetos (claro que nele não estão só os fótons, mas mesmo assim). Apegando-se aos cálculos que apontam massa nula para a partícula da luz em condições de repouso, nosso amigo RC, agora doutor em física na UFES, sempre negou a evidência.

                            No entanto, aí está Feymann, respeitadíssimo, dizendo exatamente isso. Se ela é desviada pelas grandes massas isso deve se dar em razão da força da gravidade, que só age sobre massas, não sobre o etéreo, o imaterial. Se é desviada é porque tem massa. Aliás, se é energia, deve ter massa, pois E= mc2, embora possa ser massa muito pequena. Pelo ângulo de desvio pode-se calcular a quantidade de massa ou inércia do fóton. Então, porque insistir no contrário? A lógica o diz, os raciocínios físicos apontam, mas as pessoas continuam insistindo nisso de massa de repouso nula.

                            Devemos pensar que TODAS AS COISAS têm massa DE REPOUSO ABSOLUTO zero, pois nessa condição o universo não pode percebê-las, como sugeri num dos textos sobre gravidade e teleporte.  Fato é que, mesmo sendo muito pequena, a massa do fóton não é nula, porque o multiplicador não poderia transformar em massa o zero, mesmo à grande velocidade da luz, de 300 mil km/s. Já sabemos que 300.000 x 0 = 0, quer dizer, o fóton não seria desviado, como é.

                            Então, definitivamente, a massa de repouso do fóton NÃO É NEM PODE SER ZERO, o que faz uma grande diferença na hora de somar todas as massas não-nulas dos fótons ao momento gravinercial da restante maternergia do universo.

                            Vitória, terça-feira, 18 de março de 2003.

Quadro Impresso Plastificado Grande de Preços

 

                            Isso diz respeito não apenas a este propósito em especial, mas ao melhoramento geral dos bares, pelos quais tenho grande apreço porque são, como disse Gonzaguinha, o lugar da liberdade. Assim, veja apenas como um item de uma multidão deles.

                            Já há nos bares quadros furados onde são colocadas letras. De início, vendo a dificuldade de acompanhar o item até o preço, sugeri colocar o valor ANTES ou LOGO DEPOIS da palavra, por exemplo, 0,50-PASTEL ou CALDO-0,50, e não, como agora, CERVEJA...................................1,70, pois às vezes nem há o pontilhado facilitando ao olho (e à mente) ir até a correspondente importância.

                            Agora é mais que isso.

                            Diz respeito a fazer vários retângulos plastificados para os itens de maior demanda e oferta, digamos, nas pastelarias obviamente o pastel e o caldo de cana, enquanto num bar seriam as cervejas e salgadinhos ou tira-gostos. Então escrevi a idéia nº 300/9 (não é exatamente 300 x 15 + 9 = 4.500 + 9 = 4.509 porque no início umas foram perdidas nas descrições, mas é perto; como não é exatamente, escreverei sempre 300/9). Além disso, o próprio quadro grande seria plastificado, a partir daqui com vários desenhos, até imitações de bandeiras, ou com listras azuis e vermelhas, ou brancas e pretas, ou verdes e amarelas, ou quaisquer combinações de duas ou mais cores, para facilitar ainda mais a distinção, tudo visando a clientela e seu sistema de visão.

                            Com flores destacadas ou de fundo, com desenhos, com ideogramas, com pinturas, com fotografias, causando boa impressão. Precisão e firmeza, toda uma industria em Vitória, no Espírito Santo, no Brasil e no mundo, pois existem infinitos bares. Formas geométricas regulares ou não, destacando-se como projeções estereoscópicas, grande variedade de conformações. Por exemplo, um hexágono com os preços em volta, o centro sendo reservado para os produtos mais importantes.

                            Vitória, quinta-feira, 20 de março de 2003.

Programa de Milhoramento do Café

 

                            Indo de Vitória a Pequiá, divisa com Minas Gerais, onde fica o posto fiscal Zito Pinel, município de Iúna, a condução que nos leva passa em Venda Nova dos Imigrantes, ou só Venda Nova, ES, onde de certa rádio da região ouvi o que seria um agrônomo dando bons conselhos aos agricultores locais.

                            Papo vai, papo vem, café duro para lá, café mole para cá, ele falou dos bons pós de café de lá, cujos preços já atingiram mil e setecentos reais por saca, quando o natural é apenas cento e cinqüenta. Mercê de tratamentos rigorosos os bons preços vêm sendo conseguidos.

                            Aí ele ingressou no chamado “milhoramento do café”.

                            Não é melhoramento, não, é “milhoramento”, pois se trata da introdução de milho. Eu já sabia que colocam de tudo (folhas, galhos da planta, terra, insetos, milho, o escambau), faz tempo, no café do povo. Meu avô materno, Benevenuto Perim, produzia conilon em Burarama, distrito de Cachoeiro do Itapemirim, que vendia, comprando para a família o arábica, de melhor sabor (ou vice-versa, não sei, só entendo de tomar café). Como dizem os espertinhos, “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é bobo ou não entende da arte”. Os das elites são mais apurados e mais caros. Agora vem com selo da associação lá deles, é toda uma geo-história fantástica.

                            Acontece que, depois de ter ouvido falar do “programa de milhoramento do café”, passei a prestar atenção nas dezenas e dezenas de carretas de milho que passam no PF, supostamente trazendo-o para servir como ração a galinhas e a porcos da região serrana. Seria o caso de investigar se há tantas granjas e pocilgas, ou se é meramente o caso de enriquecimento mais que ilícito, desavergonhado aos extremos, dos adeptos do PMC.

                            Ai, Deus! Como são as coisas no Brasil.

                            Vitória, terça-feira, 18 de março de 2003.

Poucas Aplicações Úteis

 

                            Ainda de Feymann, página 36:

                            “Todavia, em contraste com as outras leis da física, o conhecimento da lei da gravitação tem relativamente poucas aplicações úteis. (...) As únicas aplicações da lei da gravitação que consigo lembrar-me encontram-se na prospecção geofísica, na previsão das marés e, nos nossos dias, no cálculo do movimento dos satélites, sondas planetárias, etc., que enviamos para o espaço; e, por último, também na actualidade, na previsão das posições dos planetas, que é bastante útil para os astrólogos publicarem os horóscopos nas revistas”.

                            Veja que ele não diz “lei da gravidade” e sim “conhecimento da lei da gravidade”, pois a gravidade tem muitíssimas aplicações.

                            Mesmo da lei da gravidade, cita diretamente:

1.       A prospecção geofísica, que responde pela busca do petróleo e do gás, além de água dos lençóis subterrâneos, os grandes aqüíferos, por exemplo, o aqüífero do Paraguai;

2.      A previsão das marés, que ajuda os barcos pesqueiros em sua saída e entrada nos portos, fora as demais embarcações de transportes de cargas e de lazer;

3.      O cálculo do movimento dos satélites, que nos permite colocar centenas e até mesmo milhares deles lá em cima, para todo tipo de serviço, de TV a Internet, de transmissão de dados bancários aos de ações das bolsas, etc.;

4.     A posição dos planetas não serve somente à astrologia, que é divertimento não só para quem crê como para quem não crê, e ainda para o apontamento dos telescópios e a chegada das sondas de pesquisa.

Isso é pouco?

E essas são as aplicações de que Feymann se lembrava. Embora fosse um físico formidável, naturalmente a memória de qualquer um, falha.

Quantas aplicações cada coisa comporta?

A gente nunca fez questão de juntar pessoas para vasculhar a memória humana em busca de todo tipo de serviço que as coisas nos prestam. A Vida geral é mesmo coisa formidável, se mesmo os grandes seres humanos não podem alcançar a sua totalidade, suas mais extremas possibilidades (isso é um índice de liberdade, pensando bem!).

Vitória, terça-feira, 18 de março de 2003.

Os Outros

 

                            Olhando o entrelaçamento das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), podemos perceber a importância da fala de Jesus: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (já comentei tal frase de vários modos). E já disse também que como tudo vem em círculos no retorno os outros dos outros somos nós mesmos.

                            É claro que existem os outros, no conjunto dos pares polares opostos/complementares. Os outros são todos que não somos nós. Os outros da minha família são as outras famílias. É que desejo frisar o caráter de complementação, quando durante tanto tempo foi (in) justamente afirmado o oposto, a oposição. Não vamos esquecer que por vezes sem aparentemente quê nem para quê alguém se sente nosso inimigo. Sabe-se lá o que para aquela pessoa, em sua mente, sem que jamais o tenhamos querido, ficou como prática ruim de nossa parte. E vice-versa. Quantos acidentes aconteceram que motivaram indevidamente retaliações?

                            É porque os outros são OS OUTROS, frios, distantes, perversos, inimigos gratuitos, malvados, feios, pervertidos e outras classificações, que Bush, chamado Frankenstein Jr., está lançando essa guerra, e os árabes fizeram, estão fazendo e ainda farão aquela abestalhada Jihad, a guerra santa contra os “infiéis”. Se soubéssemos mais uns dos outros veríamos gente que como nós gosta de prosear, de passear com os filhos, de espadanar na água, de rir, de brincar com o cachorro, de comer, de contar piadas, todas as coisas que os seres humanos fazem, como sinal de igualdade, com algumas predileções ou diferenças, no fundo inofensivas.

                            Se nós soubéssemos ver isso, os nós nos outros, e os outros a nós neles, seríamos felizes. Mas o modelo, tristemente, diz que tudo é a soma zero, os 50/50 inescapáveis e turbulentos. Assim sendo ainda continuará a haver sobrelevação dos sinais das diferenças nos OUTROS e as guerras persistirão eternamente.

                            Vitória, quarta-feira, 19 de março de 2003.

O Sofrimento 4A

 

                            Como já dito, imaginei que as quatro classes fundamentais (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis, ou A, B, C e D em tudo) pudessem ser subdivididas sucessivamente como AA, AAA e AAAA, neste caso (1/40)4 nos dando apenas 2,5 mil indivíduos (metade crianças em treinamento) em mais de seis bilhões vivos hoje.

                            Teríamos:

                            AAAA, AAAB, AAAC e AAAD (e BAAA, etc.)

                            AAA, AAB, AAC e AAD (e BAA, etc.)

                            AA, AB, AC e AD (e BA, etc.)

                            Finalmente A, B, C e D. A colocação seqüencial não é simples, pois DDDD é extraordinariamente mais miserável que apenas D, a indicação primária dos miseráveis, por exemplo, miseráveis do TER, os que nada tem, por comparação com DDDD (T, do TER), que é absolutamente desprovido de tudo.

                            Agora imagine que haja um 4A que nada sofre e um 4D, que sofre de tudo o tempo todo, aqueles 2,5 mil que os raios perseguem, que caem em todos os buracos, que tropeçam no vento, que perdem o bilhete premiado da loteria: existiria realmente gente assim? É muito importante perguntar, pois se o modelo for verdadeiro, se segue que será possível ajudá-los. Do outro lado temos o Forest Gump lendário, o cara para o qual tudo dá absolutamente certo. Se essa coisa for verdadeira as pessoas, com base em alguns testes, poderão saber se estão enquadrados neste ou naquele caso – o que mudará tudo para os seguros.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de março de 2003.