quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


A Qualidade do Líder

 

                            Na Rede Cognata líder = QUALIDADE.

                            Quais são, então, as qualidades do líder?

                            Devemos recorrer à Psicologia (figura ou psicanálise, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) do Líder – em maiúscula conjunto ou grupo ou família de líderes. Ou seja, precisamos de uma LIDERANÇA COMPARADA, que já foi feita em ponto menor, mas não ao estilo de esgotamento do assunto do modelo.

                            Como é a Figura do Líder? Como ele se veste, qual seu biótipo, quais os trejeitos, quais as suas falas, o que compra, o que vende, qual a sua mensagem? Quais os objetivos dos líderes? O que pretendem fazer? Quão cedo se fixam em suas metas? O que firmou neles aquelas decisões inabaláveis? Quão inabaláveis elas são? Que voltas dão os líderes para cumprir suas finalidades?

                            Evidentemente, se pudermos saber quais as características dos líderes saberemos reconhecer nos sinais apresentados os distintivos elementos de composição da presumida personalidade líder, o que pode ser bom para as forças armadas, a Administração geral, a Política, o Governo, a Empresa, e tudo mesmo, nos sete patamares do fazer: povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios, iluminados. Pois existem líderes entre os estadistas, os estadistas mais afoitos, mais firmes, mais audaciosos, que se projetam da massa.

                            Então, é da maior importância saber como os líderes se parecem externa e internamente (o que vai ser manifestado por suas falas e escritos). Quão confiáveis eles são? O modelo diz que existem quatro tipos, dois voltados “para o bem” e dois voltados “para o mal”, esquerda e direita, não sei qual é qual.

                            Vitória, domingo, 23 de fevereiro de 2003.

A Nova Lei

 

                            Feliz esse Stephen Spielberg que pôde, desde o início, com Encurralado, escrever uma biografia de sucessos cinematográficos, um após o outro. Agora, depois de 11 de setembro de 2001, com a destruição das Torres Gêmeas do WTC, World Trade Center, Centro Mundial de Comércio, em finais de 2002 levar às telas dos cinemas o filme com Tom Cruise, Minoroty Report, em português o título muito mais feliz de A Nova Lei.

                            Acontece justamente que em virtude do atentado Bush e asseclas passaram no Congresso, sob pressão da opinião pública, leis de restrição das liberdades constitucionais que denunciam a futura opressão ditatorial crescente do povelite/nação americano. As pressões reducionistas já começam a aparecer nos filmes, falando das portarias que permitem abordar qualquer carro a qualquer tempo em todo lugar. A liberdade de imprensa será condicionada, a Quinta Emenda sofrerá regulação, a constituição mais aclamada do mundo perderá eficácia sob os novos costumes tirânicos de Frankenstein Jr e seus continuadores, até que os militares se apossem do poder, em 30 ou 40 anos.

                            O que Spielberg pergunta é isto: e se for com você? Doar a liberdade alheia é fácil, é daqui para ali, mas como Brecht perguntou certa vez, depois que levarem os homossexuais, os judeus, os negros, as mulheres, os devassos, as crianças e todo tipo de ofensa ao retrato da perfeição do dominante, quem nos defenderá?

                            A Nova Lei é a da fascistização dos EUA. Sendo o país mais poderoso do mundo, 25 % da produção, para um conjunto de cerca de 220 nações, contra outro tanto percentual da Europa dos 15 (divididos 25 % em 15 porções, média de 1,67 % do PIB mundial), obviamente nada pode segurá-los. O resultado é não somente nova polarização, desta vez opondo Europa e EUA, com a China, Japão e o eixo oriental correndo por fora (mas unindo-se forçosamente à Europa, enquanto provavelmente a Rússia e a CEI se juntarão ao antigo inimigo) na luta pela manutenção da democracia, como também uma luta pela sobrevivência do direito de discordar.

                            O filme extraordinário de Spielberg, mais a tradução felicíssima dos brasileiros, leva-nos a compreender que há nos EUA uma Nova Constituição autorizando a prática dos atos de terrorismo CONTRA O POVELITE AMERICANO, praticados pelos terroristas provavelmente induzidos, se não contratados por farsa terrível, certamente admitidos e facilitados, agora autorizados pelo Legislativo e levados adiante pelo Executivo sob Bush, internamente com essa DIVISÃO DE PRÉ-CRIME do FBI (e, assustador pensamento, externamente pela CIA), que julga e condena as pessoas ANTES DO ATO, isso muda tudo. Muda a geo-história humana do modo mais completo que houve até agora, antes da emergência do modelo.

                            Pois de agora em diante as pessoas serão julgadas ANTES DE ACONTECEREM OS CRIMES, só por pré-julgamento. Essa é a novidade incomensurável, colossal, desmedida, desmesurada, gigantesca e assombrosa, espantosa, inquietante. Só por pretenderem fazer as pessoas já serão culpadas. Quantas coisas que pensamos fazer jamais foram feitas? Apontadas pela promotoria, julgadas pelo júri, condenadas pelo juiz, executadas pelo carrasco NA AUSÊNCIA, in absentia, as pessoas serão torturadas antes dos acontecimentos, pelo medo de serem apanhadas delatando todos e cada um, como na Alemanha nazista.

                            Eis o que, de passagem, A Nova Lei mostra, por detrás da fábula admirável.

                            Vitória, quinta-feira, 06 de fevereiro de 2003.

A Morte do Meu Pai

 

                            Um dos nossos amigos diz que é personalismo falar de nossas coisas nos escritos, do que discordo, me parece mais uma lição de vida que tomei em primeira mão.

                            Meu pai morreu em 1978, 13 de outubro.

                            Dias antes caiu do telhado da casa de praia em Conceição da Barra, ES, sofreu uma concussão na cabeça, o sangue se espalhou, ele mergulhou na inconsciência. Eu o tinha na mais alta conta, pois caminhoneiro que era na minha infância, viajava, ficava muitos dias fora, voltava com a barba por fazer, me afagava e passava-a em mim, o que provocava cócegas. Essa intimidade sempre foi profundamente gratificante e eu me sentia próximo demais dele. Um dia, no mês de setembro anterior brigamos lá mesmo no balneário, eu já tinha 24 anos e tinha fracassado em tudo que as pessoas prezavam.

                            Ficou preso ao leito hospitalar em Linhares um tempão, no Hospital Beneficente Rio Doce, até os médicos idiotas recomendarem a remoção a Vitória, onde foi operado para a retirada do sangue no Hospital da Vila Rubim, sofrendo uma parada cardíaca. Em minha mente eu desejei atear fogo no local. Lá em Linhares demoraram demais para se renderem à sua incapacidade de tratá-lo, quando o cérebro dele já estava comprometido, e aqui foram de uma imperícia a toda prova, o que me fez desconfiar dos médicos e da Medicina para sempre. Bem sei que salva vidas e é conforto para tantas famílias, mas fica a lição de que devemos manter os médicos e a Medicina sob rédeas curtíssimas, de extraordinária exigência, pois eles e ela mexem com as nossas almas. Seria preciso criar um Fórum Mundial de Imperícia Médica, contando todos os casos, dos mais brandos aos mais estarrecedores. Não se trata do meu pai, trata-se do Pai geral, em maiúscula os pais de todos os seres humanos.

                            Vitória, domingo, 02 de março de 2003.

A Herança Semita

 

                            Estou pretendendo escrever um livro, Os Judeus, Um Projeto de Deus, mostrando como eles foram sendo lentamente elaborados através da geo-história para algum serviço específico em algum ou em vários pontos. Eram um povo rude, indócil, traidor, violento e desagradável, mas depois se tornaram úteis de um modo surpreendente, para tão pequena quantidade.

                            Caberia reconstruir a presença judaica, hebraica, israelita na GH, em todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), na Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), na Psicologia (proeminência de figuras ou psicanálises, de objetivos ou psico-sínteses, em produções ou economias, em organizações ou sociologias, nos espaçotempos ou geo-histórias), como PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) nos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Quais foram os destaques semitas, especialmente dos judeus, mas também dos demais?

                            Como gente do povo, como lideranças, como profissionais, como pesquisadores, como estadistas, como santos/sábios e como iluminados (tiveram dois, Moisés e Jesus), o que fizeram?

                            E há a questão das fitas de herança, FH, como é transferida a memória sobre a qual a inteligência e o controle ou comunicação do SER estão obrigados a operar, sempre repetindo as formestruturas. Como funcionam essa escola semita e essa pedagogia semita? Ninguém traçou essas linhas através dos milênios, desde Abraão em 1800 a.C., principalmente depois de Moisés em 1200 a.C.

                            Como os judeus (e os semitas) se abriram e serviram o mundo?

                            Vitória, terça-feira, 25 de fevereiro de 2003.

A Fuga de Moisés

 

                            Quando a gente olha a Bíblia, lemos que para tirar o povo do Egito Deus impõe ao Faraó e ao país as pragas, uma das quais é terrível, ver Yul Brynner com o filhinho nos braços, é de deixar qualquer um passado. Finalmente, depois de muito insistir, a liderança e a população toda se rende deixa partir os escravos hebreus (o que significaria não só tremenda falta de braços, com encarecimento geral dos produtos, a inflação associada, como principalmente que os egípcios deveriam assumir as tarefas dos migrantes – o que, para eles, deve ter soado pior ainda).

                            Já sugeri no Livro 3, artigo Akenaton, Moisés, que se tratavam da mesma pessoa, pois no filme dizem que o nome de Moisés seria apagado de todos os edifícios públicos, o que devemos pensar aconteceria com o renegado Akenaton, o fracassado instalador da religião nova do Deus Único. Moisés, naturalmente, é Moses, como em Tut/moses, pois os nomes egípcios eram compostos daqueles dos deuses, por exemplo, Tut/Ank/Amon, Tutankamon, genro e sucessor de Akenaton, o Amado de Aton, o Disco Solar, o Sol Invencível, Deus.

                            Então, qual é o cenário?

                            Depois de muita luta para convencer o Faraó, as elites e o povo remanescente, que assumiria os encargos da falta de braços, Moisés carrega uma multidão, que vemos no filme ser conduzida por ele, Aarão e Josué – milhares de pessoas, de cabeças de gado de todo tipo, de galinhas, de quinquilharias, uma procissão interminável. Era um problema a falta deles, mas o Faraó já tinha se convencido do poder de Deus, tinha-os deixado sair.

                            De repente, sem qualquer explicação, o Faraó volta atrás em sua decisão (a palavra do Rei não volta atrás, lembre-se disso) e sai em perseguição da multidão, com aquelas memoráveis cenas do vórtice de fogo, da abertura de um canal no Mar Vermelho, da passagem dos hebreus e do afogamento do exército egípcio.

                            Por quê mudança tão súbita de opinião?

                            A resposta está na Arca da Aliança.

                            Naturalmente era um artefato muito poderoso, que Moisés/Akenaton subtraiu dos templos sem permissão. Roubou, enfim, pois ao ser exilado, ao ser expulso, tinha deixado de ser egípcio, tinha perdido sua cidadania e nada do Egito lhe pertencia mais. Notando a falta de um de seus preciosos artefatos herdados dos Antigos (supostamente os atlantes, os gigantes que sucederam os anjos que desceram à Terra – veja o artigo deste Livro 24, A Arca de Noé), ficou furioso e decidiu enfrentar o poder do terrível Deus Único de Moisés.

                            Não foi de graça, não foi àtoa, não foi qualquer coisinha, senão grande perda, perda incomensurável, inqualificável, o centro mesmo da existência egípcia. Se Moisés estava levando os esfarrapados, o lado mais de baixo da pirâmide social, os escravos, os arruaceiros, os miseráveis, que importância isso teria, no final das contas, para o Egito poderosíssimo (lembre-se que o país surgiu lá por 3500 a.C. e estamos falando de Moisés em 1200 a.C., ou seja, acumulação contínua de 2.300 anos)? Bastava pegar mais alguns escravos nas redondezas.

                            Não, aí tem coisa.

                            Essa coisa não pode ser senão a Arca. Um artefato tecnocientífico muitíssimo avançado que era tido na época como mágico.

                            Esse artefato está escondido em algum lugar.
                            Vitória, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003.

A Europa e as Listas de 100

 

                            Olhando essas listas dos 100 (os 100 maiores cientistas, as 100 maiores personalidades, etc.) podemos ver que a grande maioria é européia - e não é só eurocentrismo, não, não é apenas etnocentrismo branco coisa nenhuma, é a verdade mesmo: A EUROPA DEFINITIVAMENTE FEZ UM ESFORÇO MAIOR, o que beneficiou a todos os povos. Pegando o Prêmio Nobel podemos ver que lá estão europeus, seus descendentes americanos, seus descendentes australianos, seus descendentes sul-africanos brancos, seus descendentes culturais indianos, e outros pesquisadores, sempre descendentes dos brancos.

                            É claro que é o momento da dominância branca, os interesses que movem o mundo e são premiados por ele são da Psicologia Branca.

                            Mesmo assim, tome-se depois dos devidos descontos da autopreferência os últimos 500 anos, desde o fim da Idade Média, que está marcada em 1453, até esse 2002 que passou: quase tudo de mais importante que foi feito veio da Europa. Só agora, depois de décadas os japoneses estão começando a apresentar alguns resultados palpáveis e notáveis no setor da pesquisa & desenvolvimento teórico & prático, e com eles coreanos, chineses e outros. Da Rússia até a Europa do Oeste são sempre os caucasianos. Não estou falando isso para favorecer os europeus, embora eles devam ser aplaudidos, e sim para castigar as demais raças, que não fizeram o suficiente nem por si nem pelos outros.

                            Gostaria de ver nas listas que já existem as separações dos europeus e dos demais, e também nas listas por surgir – não estarei errado se disser que 90 % ou mais são europeus. Eles trabalham muito, mesmo.

                            Vitória, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003.


A GH da Presidência

 

GH é geo-história.

Presidência é o lugar-tempo de onde-quando se governa, é constituída da “um porrilhão” (como diz o povo expletivamente, quando são tantos que não se consegue nomear e numerar) de pessoas, muitas delas visitantes remunerados, todos encabeçados pelo presidente, quer dizer, é a cabeça do presidente que funciona primeiro.

RIMOS DA PRESIDÊNCIA (é o superórgão presidencial, como o governatório é nos estados o tempespaço de quandonde se governa, o equivalente nas prefeituras podendo ser prefeiturório – as palavras não existem, vou criando-as na medida das necessidades reais)

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A dívida eterna, um povo inteiro meio que trabalhando para os banqueiros.
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Mais de 300 envolvidos pelas delações da Odebrecht (fora a de Eike, a de Cabral, a de Ancelmo, a da Camargo Correa, etc.)
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Onde você está?
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Sarninha Mãos Limpas.

De 1889 a 2017, 128 anos de patifarias dos governos republicanos, fora as exceções de sempre que nos fazem querer acreditar.

Deveríamos eleger grupos de geo-historiadores para avaliar nossa GH-presidencial desde o princípio (a mais antiga democracia presidencial é a dos EUA, tem menos de 250 anos, 2017 – 1776 = 241 anos, pouco menos do dobro da brasileira; as antigas eram repúblicas, mas não eram democracias, nem em Veneza nem em Roma).

Embora eu tenha proposto a república-imperial para o Brasil, até que seja implantada, se for, restará o tempo que pertencerá à GH e precisamos conhecer mais de perto, em extremo detalhe e confiança.

Vitória, quarta-feira, 01 de fevereiro de 2017.

GAVA.