sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


Romance Histórico

 

O certo seria geo-histórico, espaçotemporal.

Não é, porque não pode haver romance GH, nem H: a história se debruça sobre testemunhos que são achados fora do historiador – para falar corretamente este deve evitar ao máximo a presença distorcedora.

PSEUDO ROMANCES HISTÓRICOS (são fantasias e como tais devem ser declaradas)

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Isso é fantasia de Alexandre Dumas, tais figuras não existiram.
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Isso é história, alguém estava no tempo para desenhar.

Os historiadores investigam as obras de geólogos, paleontólogos, antropólogos, arqueólogos, outros geo-historiadores, depoimentos, objetos que restaram, livros próximos no tempo, leis lavradas – é busca insana para TENTAR retratar a época.

Literatos imaginam, esboçam, inventam.

Essa confusão não pode prosperar, inclusive também não nos filmes e novelas “de época” sem a declaração de que se baseiam em fantasias do autor.

Vitória, sexta-feira, 13 de janeiro de 2017.

GAVA.

As Duas Pernas do Zé

 

Vem do livro de Mário Sérgio Cortella, Qual é a Tua Obra? (Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética), Petrópolis, Vozes, 2013 – muito bom, com impertinências, irei citando enquanto for lendo.

Nas páginas 18 e 19 ele coloca distinções bastante úteis, que enquadrarei no modelo.

Esquerdismo.
Esquerda.
Centro.
Direita.
Direitismo.
POVO.
EQUILÍBRIO.
ELITES.
Trabalho.
APROXIMAÇÃO.
Pensamento.
P. 18.
P. 19.
Judeus.
Cristãos (a cristandade tanto pensa quanto trabalha).
Gregos.
“O mundo semita trouxe essa ideia à tona, porque a religiosidade semítica expressa no mundo hebraico vai trazer a ideia do trabalho como castigo”.
“Ou seja, o que define a humanidade de alguém – e, portanto, a sua dignidade – é a capacidade de dedicar-se ao pensamento e não às obras manuais”.
Bíblia.
Testamento.
Platão e Aristóteles.
Perna esquerda do Zé.
Zé recomposto e equilibrado.
Perna direita do Zé.
5 % de livres, os sacerdotes.
5 % de livres, os patrícios.

Então, como se pode ver, tanto os semitas/judeus são inconvenientes quanto os gregos/arianos. Bom mesmo é ser da Cristandade geral, nem isoladamente da esquerda submissa nem solitariamente da direita platônica/satânica; nem sofrer castigo como entre os hebreus da senzala nem ser senhor distante da labuta como entre os gregos, encastelados na casa grande.

Bom mesmo é ser inventivo como na Cristandade, é ser Zé inteiro, íntegro, honesto, expulsando com isso os vendilhões (do tipo de Edir Macete e do falso apóstolo Valdemiro Santiago, que está vendendo sua camisa ensanguentada como “sangue santo”, passando de apóstolo – que não é, Cristo escolheu diretamente doze – a Jesus mesmo, imitação de “sangue de Jesus tem poder”).

Fora com a sujeição do trabalho como castigo e com os oportunistas.

Vitória, sexta-feira, 13 de janeiro de 2017.

GAVA.

O Grande Direito de Amar a Deus

 

Os judeus instalaram na humanidade o “temor a Deus”, o medo de Deus. Como se poderia ter receio do Sumo Bem, do amor não-finito, do perdão infinito? Não parece muito lógico, parece perversão da verdade, inversão da realidade. Deveríamos ver Deus como Pai Celeste que nos cedeu a liberdade.

TEMOR A DEUS (vem sendo inculcado há 3,0 mil anos ou mais)

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Com Jesus não parece temor, mas amor.

Depois veio a obrigatoriedade de amar a Deus.

Se Deus nos deu de sua liberdade o querer ou vontade, arbítrio, deu também a liberdade de amar ou não a ele. Pois não seria lógico ele desejar devoção FORÇOSA da gente, teria de ser amor por entrega espontânea, instintiva, sem empurrar ou puxar, sem coação imposta por padres ou quaisquer uns.

Amar a Deus deve ser opção.

Deve ser direito, não dever. Se fosse dever, por que nos dar em primeiro lugar a liberdade? Direito, e o maior de todos os direitos, garantido diretamente por ele. Como disse Maimônides com outras palavras, se você que se inclinar para o mal, se incline, e se quiser se inclinar para o bem, se incline, exerça seu direito.

Então, o primeiro dos mandamentos, “amai a Deus sobre todas as coisas” deve ser visto como o mais precioso dos conselhos, orientando para a visão do amor espontâneo, irrefletido.

Vitória, sexta-feira, 13 de janeiro de 2017.

GAVA.

Fúria Masculina na Guerra

 

Já disse e repeti que isso de “mulheres fortes” não deve prosperar, quer dizer, é preciso parar urgentemente de incitar as mulheres à valentia, à projeção, à morte. Como está no MCES, Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, elas ficavam cuidando de 80 a 90 %, enquanto os homens iam à caça com 20 a 10 % de todos: elas se protegiam para proteger a todos e à geração, à procriação, enquanto os homens iam morrer, se jogar contra os predadores.

Não faria muito sentido elas se precipitarem contra as feras, porque quando mortas desguarneceriam os filhos e a tribo acabaria; pelo contrário, devemos esperar que o chamado “instinto de sobrevivência”, a autopreservação seja nelas mais forte que em nós muita coisa. Conforme minha previsão, elas preservarão sempre os garotinhos porque deles, quando crescidos, viria a grande proteína, o espermatozoide, o enfrentamento furioso e destemido da Natureza geral.

Não é à toa que elas vivem em média cinco anos a mais – desenvolveram as técnicas da conservação de si e dos garotinhos.

Não é apenas o caso de treinar, pegar em armas, atirar e essas coisas “politicamente corretas” que a modernidade vem ensinando erradamente: É A FÚRIA, a cólera, a ira, a sanha, a exaltação, a necessidade muito intensa de se jogar ao perigo, com grande chance de morrer. É a tempestade, não a simulação, chuvinha fina, garoa.

Não se trata de arremedo.

Como disse a propaganda do filme, elas aguentam ficar 92 dias sem tomar banho? É o enfrentamento do terror, do medo, do pânico nas instâncias da destruição.

Esses tempos contemporâneos e pós-contemporâneos exageraram na dose e entraram nisso de feminismo, a doença mental da superafirmação do feminino, chegando às feminazis, como estão dizendo os brasileiros.

Vitória, sexta-feira, 13 de janeiro de 2017.

GAVA.

Até Jesus, Aquele Visionário Ingênuo...

 

O título é parte de frase escrita pelo autor, Luiz Felipe Pondé, A Era do Ressentimento (Uma agenda para o contemporâneo), São Paulo, LeYa, 2014, página 24. Pegue no dicionário o significado de VISIONÁRIO, o que têm visões, devaneador, utopista, e INGÊNUO, infantil, tolo, pueril, o que pode ser enganado.

O AUTOR.
O LIVRO.
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Pernambucano, 1959.
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Para escrever certo artigo vasculhei na Internet (seria difícil recuperá-lo agora, você pode rastrear) e somando ao pouco que sabia sequenciei nos séculos quantos foram, presumidamente, por estimativa, seus seguidores. Como você sabe, começou com os 12 apóstolos (incluindo São Paulo, tirando Judas e Matias, eles não foram escolhidos por Cristo-Deus; mas devem contar da lista), as mulheres, os discípulos que eram 70 e mais alguns à volta, não passavam de 300. Com tal início modestíssimo, da morte dele até 300 anos depois tinham subjugado o maior império do mundo.

Chegam hoje a 1,25 bilhão de católicos, mais 0,25 bilhão de ortodoxos e de 0,9 a 1,0 bilhão de protestantes, de modo que vão no total de 2,4 a 2,5 bilhões na atualidade. Seria preciso apurar, vamos dizer que nos 2,0 mil anos tenham sido nas quase 70 gerações de 30 anos 6,0 bilhões. Não devemos dividir pela metade para excluir as crianças porque elas cresceram para além de nada saber no nascimento. Tomemos 10 % desses como sendo a elite da compreensão, 600 milhões, e apenas 1 % de verdadeiros investigadores, isto é, gente que poderia ter se oposto ou efetivamente se opôs e foi vencida: como é que 60 milhões de leitores potencialmente MUITO negativos seriam derrotados? Cada geração passou pela prova da descrença e foi derrotada.

Quando você escreve livro ou tese ou artigo, as pessoas podem contestar, se recusarem a acreditar. Mais frequentemente há uma fase em que certo texto é lido por multidões e depois cai no olvido, no esquecimento: ora, as poucas palavras de Cristo, seus ensinamentos, perduram há dois milênios, 70 gerações! Há gente (como Platão e outros) cujos livros são lidos ainda com proveito, mas eles não arrebataram multidões, nem fizeram que elas morressem por seus ensinamentos. Sem falar que os opositores tentaram por 20 séculos achar falhas!

Pode ser que Jesus fosse utópico: para propor o Reino dos Céus teria mesmo de ser, mas daí a ser ingênuo, vamos lá, tem qualquer coisa de doida na afirmação. Nem utopista é, porque utopismo é doença mental ou superafirmação do utópico, e com aquela extraordinária capacidade mental-emocional de Jesus seria o menos que esperaríamos.

Pondé é judeu, pensa que Jesus era judeu (já provei que não, Deus não pode ser judeu), já parte da desconsideração. Está errado, erradíssimo: por 70 gerações Jesus, com sua bondade e macieza, derrotou bilhões.

Vitória, sexta-feira, 13 de janeiro de 2017.

GAVA.

Telediagnóstico

 

                            E junto disso o conceito de TELE-HOSPITAL, que tenha endereço real e virtual, que tenha uma bateria de telefones, uma central de tele atendimento mesmo, que possa dar conselhos a centenas de cada vez, com atendentes-enfermeiras, com médicos, com psicólogos, dia e noite podendo ouvir as pessoas e triá-las para tal e qual lugar, falar de preços, de seguros-saúde,  indicar generalistas e especialistas, hospitais, pronto-socorros, centros de diagnóstico, farmácias abertas, onde tirar pressão, ligar para atendimentos de urgência que busquem em casa, ajudar enfim todos e cada um, de modo a dar conforto de noite ou de madrugada, antes que outros lugares abram, ou para pobres e miseráveis que não possuem carro ou dinheiro para pagar táxi ou não disponham por perto de amigos que possam ajudar.

                            Resumindo, o atendimento domiciliar precisa melhorar muito. Com a virtualidade indo até a casa de cada um, via telefone (de linha e celular) e Internet, é fundamental que os governempresas façam melhor políticadministração da saúde e das doenças, dando REAL CONFORTO em todos os instantes do dia e da noite. Em lugar de quartos e camas de hospital, milhares podem ser atendidos em suas casas mesmo, até orientando médicos credenciados que morem por perto e estejam dispostos a visitar. Ou seja, FOCAR A PESSOA (indivíduo, família, grupo, empresa) em seu lugar de moradia ou de trabalho, criando uma REDE DE PRONTO ATENDIMENTO PESSOAL, evitando que a pessoa se desloque é vá entupir filas, criando tumulto, ocupando camas caras de manter em amplos espaços que fazem transitar os vetores de doenças das chamadas infecções hospitalares, pois os hospitais estão se tornando lugares de propagação das doenças.

                            As pessoas devem se sentir seguras a qualquer hora do dia ou da noite, estejam onde estiverem, podendo conversar com gente de plantão, em atendimento prontíssimo, que não demore mais que um segundo.

                            Vitória, sábado, 07 de dezembro de 2002.

Santuário = Xanadú

 

                            Xanadú era a moradia de Mandrake no alto de uma montanha, onde ele ficava às vezes com a Princesa Narda, quase sempre com o Príncipe Lothar e com o novo personagem Hojo, que é chefe (mas ninguém sabe) da mais poderosa organização de bons espiões do mundo. Santuário é como às vezes é chamada a mansão dos X-Men, os mutantes dotados de superpoderes, com a Escola de Superdotados dirigida por Xavier.

                            Juntando as duas coisas podemos imaginar um Santuário = XANADÚ = PIRÂMIDE e várias outras traduções na Rede Cognata, para um tipo de escola de superdotados dedicados a ajudar a humanidade, como se fosse uma espécie de Anjos de Guarda, mas sem que as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) saibam, arranjando explicação para a quantidade de coisas espantosas que nos acontecem. Se desdobrando sem receber nenhum agradecimento.

                            Mas aí (o objetivo é este) o ambiente paradisíaco do Santuário, com as pessoas supereducadas de lá fazendo várias tarefas comuns, como plantar, lavar, podar, capinar, tudo com grande alegria, com manifestações de bom humor e bom amor, com desprendimento, falando com grande profundidade de Conhecimento (magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e Matemática, verdadeiras aulas reais) geral de temas da vida das pessoas de fora da tela, reeducando-as sem que percebam e se dêem conta, apenas pela ternura e carinho manifestados já induzindo boas ações fora da tela. Em vez de tiros, porradaria, perseguições, palavrões, mal-humor, destruição de propriedades públicas e privadas, e outras danações, apenas bondade e candura para temperar aquele outro lado, abusivamente mostrado pela fúria contemporânea.

                            No final as pessoas veriam que a dignidade, a simplicidade do vestir, até o reduzido ter, a honestidade, a pura felicidade, não precisam ser expulsas por este mundo infeliz e duro, pelo contrário, podem voltar sem serem piegas, sem exagero, sem sobreafirmação. E esses seriam os superpoderes maiores, a que os seres humanos podem ter acesso facilmente, bastando disciplinar-se.

                            Vitória, sábado, 07 de dezembro de 2002.