terça-feira, 10 de janeiro de 2017


Grande Espírito

 

                            Manitu era o Grande Espírito dos índios norte-americanos, não sei se de todos. Pela Rede Cognata Manitu = MODELO = MESTRE = ESPÍRITO = MORTO, e várias outras traduções. Grande = CRISTO = AUGUSTO = ATLANTE = ADEPTO = CENTRO = GOVERNADOR = GERENTE = CONTADOR = GEÔMETRA = ADMINISTRADOR = AIGUPTO (Egito é o nome antigo, uma corruptela de Aiguptos = AUGUSTOS = ATLANTES).

                            Portanto, Grande Espírito = CRISTO MORTO = GOVERNANTE MORTO = ADMINISTRADOR MODELO = CRISTO MESTRE = GRANDE ESTRELA = GRANDE EXÉRCITO = GRANDE ESCUDO e assim vai.

                            Evidentemente não pode ser Jesus Cristo, porque ele viveu na Palestina em torno do que seria o ano zero, se este tivesse existido, e nem os índios o conheceram nem vice-versa. Porém a religião dos indígenas norte-americanos era altamente espiritualizada, com Manitu = MESTRE sendo um Alto Espírito distante e inacessível. Os desenhos dos índios de lá, por outro lado, estão todos repetidos no que forçosamente chamei de Modelo Pirâmide = ESPÍRITO SANTO.

                            Tudo isso é tão confuso!

                           Vitória, segunda-feira, 02 de dezembro de 2002.

Genes Inadequados

 

                            No final do livro de David Colbert, O Mundo Mágico do Senhor dos Anéis (Mitos, Lendas e Histórias Fascinantes), Rio de Janeiro, Sextante, 2002, há uma lista de livros da editora. Um desses é A Culpa é da Genética, de Terry Burnham e Jay Phelan, do qual há uma resenha-recomendação, que diz assim, no que seria a página 191: “(...) os mesmos genes que ajudaram nossos antigos ancestrais a sobreviver nos levam a ter comportamentos inadequados no mundo moderno”, colorido meu. Isso se dá porque não somos mais seres biológicos/p.2 e sim psicológicos/p.3, passando a informacionais/p.4, como está no modelo e nas posteridades.

                            Agora, precisamos duvidar desse julgamento de “genes inadequados”. O que é “inadequado”? Certamente é o que não é adequado, mas no julgamento de quem? Como está no texto deste Livro 14, Testes Viciados, como saberemos se há adequação da métrica, do seletor políticadministrativo pessoambiental governempresarial? Um doido poderia querer excluir as peles negras, só para exagerar. Ou os narizes aquilinos dos árabes e semitas em geral. Ou os olhos fechados dos orientais. Ou as tetas grandes das mulheres. Ou os genes do nanismo, dos anões (que chamam a si mesmos de “gente pequena”, frisando bastante GENTE). E assim por diante, até que chegarmos a uma chatíssima compactação em torno de alguma média babaca eleita por um biruta.

                            Para saber o que é adequado e não-adequado, deveríamos estar na Tela Final, onde só Deus, por definição, pode estar. Sendo todos os conhecimentos parciais, como saberemos que quem vai selecionar, ou escolher, seguirá o interesse de todos? Porisso que as pesquisas de cruzamento genético das manchas cromossômicas são, desde já, suspeitas, porque alguém, sem autorização dos interesses gerais, pode introduzir ou retirar esta ou aquela parcela que julgue “inadequada”, produzindo mesmice e saturação de igualdade, esse sempre falso igualitarismo, excesso de igualdade. A arquiengenharia genética é perigosa porisso mesmo, PORQUE algum demente pode tentar tornar o mapa cromossômico “adequado”, sei lá por quais critérios, ou falta deles. Aí é que mora o perigo.

                            É preciso vigiar isso bem de perto, atentamente, com suspeição total, sem dar a mínima trégua. A comunidade mundial deve estar atentíssima. Eis aí o lugar onde o avanço de uns, com o atraso de outros, pode trazer extraordinário perigo a todos.

                           Vitória, segunda-feira, 02 de dezembro de 2002.

Fusão de Tecnartes

 

                            No modelo postulei as chamadas tecnartes do corpo, porque são ao mesmo tempo sentimento das artes e razão das técnicas.

                            Identifiquei com o tempo 22.

                            Artes da VISÃO (7):    poesia, prosa, pintura, desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, etc. Artes do PALADAR (4): comidas, bebidas, pastas, temperos, etc. Artes do OLFATO (1): perfumaria, etc. Artes da AUDIÇÃO (2): músicas, discursos, etc. Artes do TATO (8), sentido central: arquiengenharia, cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria), decoração, paisagismo/jardinagem, urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), etc. Daí 7 + 4 + 1 + 2 + 8 = 22.

                            Bom, se fizermos arranjos delas duas a duas, teremos PINTURA + COMIDA = aqueles quadros de gente se alimentando. São arranjos, não combinações, porque AB é diferente de BA, pois a dominância está posta no primeiro. No caso sobreleva-se a pintura, a comida é secundária. É um quadro onde a alimentação enquanto ato é abordada. Por outro lado, decoração de restaurantes seria COMIDA + PINTURA. Isso existe há milênios. Eu já pedi noutro texto a fusão das tecnartes, de modo que agoraqui devemos avançar.

                            Vejamos a Psicologia (figuras ou psicanálises, como a pessoa está vestida, adornada, se comporta, etc.; objetivos ou psico-sínteses; produções ou economias; organizações ou sociologias; e espaçotempos ou geo-histórias) geral das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) nos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Embora o lugar seja o mesmo para todo ambiente, a sensação de status não é, conforme a pessoa seja representante de um ou outro. Uma empresa que tenha representação mundial não se comporta como uma que tenha expressão urbana de uma única cidade. De modo algum. Então, temos os arranjos das pessoas com os ambientes e esses A (P/A), arranjos pessoambientais todos com as tecnartes em fusão, digamos URBANISMO + DANÇA + MÚSICA (primeira dominância do urbanismo, segunda da dança – a música é apenas insinuada). Você vê que há espaçotempo de desenvolvimento ilimitado, praticamente, para qualquer vida humana, milhões de pessoas. No caso U + D + M acima, UDM, música e dança são usadas para demonstrar a urbanização, o ato permanente de urbanizar. Dança e música passam a ser RECURSOS PEDAGÓGICOS, ou seja, instrumentos de ensinamento ou compressão racional usado pelo urbanismo. O mesmo pode se dar com todos os outros arranjos, que podem ser 462 para 22 T/A tomadas duas a duas. Três a três seriam 9.240, e assim por diante.

                            Agora, tomadas as P/A, lembremos que não podemos ter empresa e indivíduo, porque empresas são constituídas de indivíduos. Nem tomar dois ambientes ao mesmo tempo.

                            Por outro lado amplia-se muito se levarmos em conta a Chave do Labor (4) (operários, intelectuais, financistas e militares, com os burocratas no centro), a Chave da Economia (4) (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes e dos serviços, os bancos no centro), as 6,5 mil profissões (distribuídas convenientemente na CL), a Chave do Sexo (4) (machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas), a Bandeira da Proteção (4) (lar, armazenamento, segurança e saúde, transporte no centro), a Bandeira Elementar (4) (ar, água, terra/solo e fogo/energia, vida no centro), a Chave da Riqueza (4) (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis, A, B, C e D, e aí a divisão 1/40n, AA, AAA, AAAA), os níveis operativos (7) (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios, iluminados), a formação na Vida da Escola (6) (primeiro, segundo e terceiro grau, mestrado, doutorado e pós-doutorado). Ninguém quer nem está estimulando a segregação, apenas estou apontando a chance de refinamento das ofertas de cenários, até porque temos que juntar a pontescada científica (6), com suas esculturas (veja artigo Monumentos da Pontescada, neste Livro 14).

                            Enfim, há trabalho para muita gente. É claro que refinamento demais levaria a preparar um cenário multimilionário para apenas uma pessoa e estamos longe de desejar ou achar correto agir assim. O que desejo é mostrar as chances que temos de oferecer divertimento à humanidade.

                            Daí eu ter pedido um Congresso Mundial dos Tecnartistas, para rever toda essa questão e o futuro das T/A, especialmente nessa FUSÃO PROGRAMADA.

                            Vitória, domingo, 01 de dezembro de 2002.

Filmes Embutidos

 

                            Faz tempo penso num filme de faroeste na quarta parte do tempo, no qual, como em certos filmes B e C aparece um microfone em cima, ou marca de injeção contra varíola numa época em que elas não existiam. O diretor naturalmente esbraveja e faz parar tudo, as pessoas vão para casa, que será lá por 1975.

                            Neste segundo filme há ação, emoção, tudo junto, e então aparece uma outra falha clamorosa, tipo um notebook avançado que só foi aparecer na década dos 1990. Tudo paralisado novamente, as pessoas emergem em digamos, 2017, e há mais uma falha, que agora remete a 2650, aí terminando por incutir na cabeça dos espectadores pensamentos sobre uma falha (na tecnologia do século XXVII, que não estaria sendo notada, de modo algum, mas que presumivelmente estaria lá, em algum lugar). Que é para todos saírem do cinema com a pergunta mais profunda se nós mesmos não somos um filme no qual há uma falha que os que estão dentro jamais perceberão.

                            Isso renderá uma série, com os devidos cuidados de não exagerar, bem como um conjunto de jogos de computador do tipo “procure o erro”. A idéia é que de algum ponto muito longe no futuro alguns cineastas estão filmando porções que estão inserindo em nossa realidade e com as quais, com toda certeza, não deparamos. Realidades dentro de realidades. E não seria TODA A REALIDADE um filme que ELI, Natureza/Deus, Ela/Ela está fazendo?

                           Vitória, segunda-feira, 02 de dezembro de 2002.

Filmes dos Auto-Relevos

 

                            É incrível que ninguém, nenhum dos tecnartistas tenha se voltado para a poetização ou prosificação dos auto-relevos, tantos os antigos quanto os modernos. Existem-nos aos milhares no mundo, sempre contando as histórias das elites, conforme eu já disse. Ou para sua transformação em desenhos, pinturas, fotografias e modelação computacional.

                            Seria preciso um trabalho preliminar de identificação de cada figura por volume, por cor, por sombras, com comparação de posição com as demais, pelo contexto geo-histórico, se houver ou for conhecido, por ligação com os super-reinos (fungos, plantas, animais e humanos), ordem de batalha ou procissão, etc. Há uma quantidade de ações, tomando-se o modelo em linha de conta. Classes do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis), classes do labor (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes e dos serviços, e bancários), Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde e segurança, e transportes), Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia), luminosidade, posição no fazer (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados), modos políticadministrativos (Escravismo, Feudalismo, Capitalismo, Socialismo, Comunismo e Anarquismo) e assim por diante.

                            Aí reconstituir o espaçotempo enquanto espaço, afastando as figuras num plano e no espaço mesmo, reconstituindo as linhas e os pontos onde elas ficariam no sistema tri ortogonal cartesiano. Daí é preciso reconstruir a Psicologia (figuras ou psicanálise, objetivos ou psico-síntese, produções ou economias, organizações ou sociologias, e geo-histórias ou espaçotempos), a pertinência na pontescada tecnocientífica e no Conhecimento geral, se é um tecnartista em qualquer um dos 22 modos que listei, a qual das 6,5 mil profissões pertenceu e por aí afora, o máximo que se puder. Reconstruir o ESPECTRO LUMINOSO do cenário e as pessoambientes todas (pessoas: indivíduos, famílias, grupos e empresas; ambientes: municípios/cidades, estados, nações e mundo). Enfim, há muito trabalho a fazer. Daí a mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro de Internet) geral entraria em campo para divulgar.

                            Com a modelação computacional um novo poder foi levantado e com ele pode-se muito, mais que em qualquer tempo, é uma das grandes novidades do mundo, aparecendo primeiro nos jogos eletrônicos, na propaganda e agora no cinema.

                            Há tarefa para milhares de pessoas e empenho para muitas décadas, eu creio, e diversão e ensinamento para dezenas e centenas de milhões, todo o povo humano por fim. Os governempresas devem investir tudo o que puderem nessa nova vertente expressiva, fazendo saltar das paredes a geo-história humana na Grécia, em Roma, na Pérsia, na China, no Camboja, no Peru, no México, onde for.

                            Através dos auto-relevos re-tratados saberemos mais sobre a psicologia humana mais antiga e com isso mais sobre nós mesmos.
                            Vitória, sexta-feira, 29 de novembro de 2002.

Eu e Não-Eu

 

                            Vejamos as pirâmides da evolução/revolução/reevolução.

                            A micropirâmide: campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos e corpomentes. A mesopirâmide: indivíduos, famílias, grupos, empresas, municípios/cidades, estados, nações e mundos. A macropirâmide: planetas, sistema solares, constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos e pluriverso. Há avanços, saltos e reavanços.

                            O EU ou EGO é a identificação de si.

                            Como temos os pares polares opostos/complementares, há o sentimental, sem explicação, e o racional, com explicação, daí que tenhamos DOIS EGOS, o EU-sentimental e o EU-racional. Normalmente, como se sabe, o ES é chamado ID ou inconsciente e o ER é denominado de consciente ou simplesmente EGO, seguindo a nomenclatura freudiana. Neste sentido somente o EGO é realmente um EU, identificação racional ou explicativa de si como ser separado dos demais. Assim sendo, ele começa com os indivíduos racionais e não com qualquer corpomente, porque todos os seres com um cérebro, ainda que incipiente, o seriam, por exemplo, a primeira ameba.

                            Enquanto indivíduos devemos começar nossa geo-história da identificação do EGO com os hominídeos, em especial o homo sapiens sapiens, nossa espécie, lá onde, na África, as manchas cromossômicas da EVA MITOCONDRIAL e do ADÃO Y, pouco distanciados no tempo e no espaço de surgimento, fundiram-se e produziram o HSS. Daí emergiu a mesopirâmide. Para o par fundamental, os dois egos homem e mulher funcionais como HSS, o não-eu era tudo que não era humano e humano era apenas o par. Agora o não-eu é majoritariamente humano e quase não prestamos atenção às naturezas antecedentes. Poderíamos dizer que os prédios, as pontes, os objetos são não-humanos, mas não seria verdade. Eles são humanos, psicológicos, racionais, trazem nossa marca indelével. Pouco sobrou de não-humano (e essas coisas são preciosas). É claro que há bastante, mas diminui a olhos vistos.

                            A segunda abordagem diferenciadora do EGO e não-EGO é virtual, provindo do raciocínio. Como sabemos o que é não-EGO? Temos os sentidos externinternos (visão, paladar, olfato, audição, tato) que nos trazem dados do exterior. Como sabemos que não geramos internamente esses dados? Há um debate que é infindável (são pares polares opostos/complementares, não há como dar preferência a um ou outro) sobre isso. No extremo essa posição de geração interna é denominada solipsismo, a doutrina de que só existem o eu e suas sensações. Como diz o Houaiss de computador.

                            Não se tratando desse debate acirrado (que a colocação adiante não eliminará), podemos dizer que há alto grau de certeza de existir um mundo exterior PORQUE PODEMOS REAGIR com a elaboração de frases conforme mudam os cenários-de-dados (dados-de-sentido colocados em conjuntos coerentes) e receber respostas provocativas das mesmas percepções, respostas que pedem dados que temos dentro de nós. Quer dizer, NÓS CON/VERSAMOS, versamos-juntos, recebemos sucessivas confirmações. Veja que se apenas raciocinássemos sobre os elementos dos quadros de sensações tudo seria apenas interno e suspeito, ao passo que quando temos respostas, por não as termos gerado, por nunca as termos pensado, a probabilidade de que venham de fora cresce extraordinariamente, porque do contrário deveríamos supor um inconsciente poderoso TÃO GRANDE que deveríamos ter dentro de nós Deus, o não-finito, gerando a multiplicidade de respostas. Isso não está eliminado, mas como o cérebro é pequeno diante de tudo que vemos, a probabilidade maior é que exista um não-eu que gera respostas para nossas indagações. Assim, a aproximação do outro é condição dupla de estabilidade: tanto para prazer quanto para equilíbrio racional. CON/VERSAR é uma dupla imposição da evolução, útil para construção e para afastamento da idéia de solidão solipsista, o que viria a dar num círculo de retroalimentação positiva disruptiva.

                            Dessas respostas que nos vem de fora aquelas derivadas de previsão sobre o campo de memórias do universo são as mais úteis como confirmadoras do não-eu, tipo as previsões da Física que se confirmam quarenta anos depois. Veja a potência de tudo.

                            Essa CONFIRMABILIDADE potencial, a crescente probabilidade não foi estudada e porisso mesmo não foi exposta como um número, um PERCENTUAL DE CONFIRMAÇÃO. Dado que nenhum lado vai vencer o outro, pelo menos tal número daria tranqüilidade a quem deve trabalhar a bruta matéria para nosso sustento.

                           Vitória, segunda-feira, 02 de dezembro de 2002.

Espacialização dos Auto-Relevos

 

                            Já falei neste Livro 14 da necessidade de fazer geo-histórias a partir dos auto-relevos, que sempre representam as elites e seus jogos de força-poder, seja onde for; enfim, os entretenimentos de classe.

                            Como abordar os AR?

                            Bom, pelas regras do modelo é preciso mostrar a Psicologia inteira: 1) psicanálises ou figuras do AR, 2) psico-sínteses ou objetivos das figuras do AR, 3) economia ou produção das figuras do AR, 4) sociologia ou organização das figuras do AR, e 0) geo-história ou espaçotempo das figuras do AR.

                            A quê as FIGURAS se ligam? Quais as suas dimensões tri coordenadas (altura, largura, profundidade)? Que estatísticas podemos tirar dali? Quais as suas Bandeiras da Proteção (lar, armazenamento, segurança e saúde, e transporte)? Quais as definições geo-históricas das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e em que ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) se situavam? Seria preciso mostrar as dimensões da cabeça em relação ao corpo e do conjunto corpomental comparativamente aos contemporâneos. E os objetos presentes? É da maior importância mostrá-los como estão, desgastados, e reconstruídos, como deviam ser, como já vi várias vezes (e é tão bonito!). Como as pessoas se banhavam, como comiam, como defecavam, como os homens se barbeavam, como as mulheres se pintavam? Devem-se mostrar em linhas paralelas os entornos e os contornos da vida cotidiana. Com essa admirável modelação de computador muito mais pode ser feito.

                            Inicialmente seriam mostrados os AR como estão hoje, depois eles ganhariam vida, uma presumida GH e Ψ completa seria contada, um filme pequeno poderia ser feito, com pessoas ou bonecos de computação, linhas levariam às civilizações de trás, dos lados e da frente. Isso rende milhares e até milhões de horas de modelação e espantosos divertimentos dos mais preciosos. Que felicidade!

                            A raiva toda vem de que não vemos nada disso.

                            Vitória, sábado, 30 de novembro de 2002.