Fusão
de Tecnartes
No
modelo postulei as chamadas tecnartes do corpo, porque são ao mesmo
tempo sentimento das artes e razão das técnicas.
Identifiquei
com o tempo 22.
Artes
da VISÃO (7): poesia, prosa, pintura,
desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, etc. Artes do PALADAR
(4): comidas, bebidas, pastas, temperos, etc. Artes do OLFATO (1): perfumaria,
etc. Artes da AUDIÇÃO (2): músicas, discursos, etc. Artes do TATO (8), sentido
central: arquiengenharia, cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria),
decoração, paisagismo/jardinagem, urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé),
etc. Daí 7 + 4 + 1 + 2 + 8 = 22.
Bom,
se fizermos arranjos delas duas a duas, teremos PINTURA + COMIDA = aqueles
quadros de gente se alimentando. São arranjos, não combinações, porque AB é
diferente de BA, pois a dominância está posta no primeiro. No caso sobreleva-se
a pintura, a comida é secundária. É um quadro onde a alimentação enquanto ato é
abordada. Por outro lado, decoração de restaurantes seria COMIDA + PINTURA.
Isso existe há milênios. Eu já pedi noutro texto a fusão das tecnartes, de modo
que agoraqui devemos avançar.
Vejamos
a Psicologia (figuras ou psicanálises, como a pessoa está vestida,
adornada, se comporta, etc.; objetivos ou psico-sínteses; produções ou
economias; organizações ou sociologias; e espaçotempos ou geo-histórias) geral
das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) nos ambientes
(municípios/cidades, estados, nações e mundo). Embora o lugar seja o mesmo para
todo ambiente, a sensação de status não é, conforme a pessoa seja representante
de um ou outro. Uma empresa que tenha representação mundial não se comporta
como uma que tenha expressão urbana de uma única cidade. De modo algum. Então,
temos os arranjos das pessoas com os ambientes e esses A (P/A), arranjos
pessoambientais todos com as tecnartes em fusão, digamos URBANISMO + DANÇA +
MÚSICA (primeira dominância do urbanismo, segunda da dança – a música é apenas
insinuada). Você vê que há espaçotempo de desenvolvimento ilimitado,
praticamente, para qualquer vida humana, milhões de pessoas. No caso U + D + M
acima, UDM, música e dança são usadas para demonstrar a urbanização, o ato
permanente de urbanizar. Dança e música passam a ser RECURSOS PEDAGÓGICOS, ou
seja, instrumentos de ensinamento ou compressão racional usado pelo urbanismo.
O mesmo pode se dar com todos os outros arranjos, que podem ser 462 para 22 T/A
tomadas duas a duas. Três a três seriam 9.240, e assim por diante.
Agora,
tomadas as P/A, lembremos que não podemos ter empresa e indivíduo, porque
empresas são constituídas de indivíduos. Nem tomar dois ambientes ao mesmo
tempo.
Por
outro lado amplia-se muito se levarmos em conta a Chave do Labor (4)
(operários, intelectuais, financistas e militares, com os burocratas no
centro), a Chave da Economia (4) (agropecuaristas/extrativistas,
industriais, comerciantes e dos serviços, os bancos no centro), as 6,5 mil
profissões (distribuídas convenientemente na CL), a Chave do Sexo (4)
(machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas), a Bandeira da Proteção (4)
(lar, armazenamento, segurança e saúde, transporte no centro), a Bandeira
Elementar (4) (ar, água, terra/solo e fogo/energia, vida no centro), a Chave
da Riqueza (4) (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis, A, B, C e D, e aí
a divisão 1/40n, AA, AAA, AAAA), os níveis operativos (7)
(povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios,
iluminados), a formação na Vida da Escola (6) (primeiro, segundo e
terceiro grau, mestrado, doutorado e pós-doutorado). Ninguém quer nem está
estimulando a segregação, apenas estou apontando a chance de refinamento das
ofertas de cenários, até porque temos que juntar a pontescada científica (6),
com suas esculturas (veja artigo Monumentos da Pontescada, neste Livro 14).
Enfim,
há trabalho para muita gente. É claro que refinamento demais levaria a preparar
um cenário multimilionário para apenas uma pessoa e estamos longe de desejar ou
achar correto agir assim. O que desejo é mostrar as chances que temos de
oferecer divertimento à humanidade.
Daí
eu ter pedido um Congresso Mundial dos Tecnartistas, para rever toda
essa questão e o futuro das T/A, especialmente nessa FUSÃO PROGRAMADA.
Vitória,
domingo, 01 de dezembro de 2002.