Primeiro = Final
Na
Rede Cognata aparece isso, primeiro = FINAL, de modo que alfa e ômega realmente
existiriam, pelo menos a partir da compreensão em português. Que quer isso
dizer, em termos de abrangência? Vejamos as pirâmides. A micropirâmide (campartícula
fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células,
órgãos, corpomentes), a mesopirâmide (indivíduos, famílias, grupos, empresas,
municípios/cidades, estados, nações, mundos) montadora e a macropirâmide
(planetas, sistemas estelares, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos,
pluriverso) de expansão instruem essa montagem crescente, essa reconstituição
desde o início.
Para
caminhar até o fim o desenho desde estar posto COMO POSSIBILIDADE desde o
início, isto é, DEVE SER POSSÍVEL montar pessoas e ambientes humanos a partir
da formestrutura do campartícula fundamental. Deve ser possível colonizar os
universos e deve ser possível MONTAR DEUS, do par oposto/complementar
Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI, Inconsciente/Consciente pluriversal. Por um lado
ELI já está lá, desde o princípio, e por outro está constantemente sendo
remontado. Se segue que o salto final até a recomposição do info-controle de
ELI, na parte que cabe a cada universo (computação divina) está colocado desde
as origens enquanto possibilidade.
Daí
que o Primeiro, Alfa, pressupõe o Final, Ômega, e o trânsito, alfômega, como
dizia Teilhard de Chardin. Uma coisa não é senão a outra. Embora o meio possa
mudar bastante, como uma corda que vibra em diferentes ondas ou frações de
composição, as extremidades estão presas, justamente permitindo toda variação.
O número de alfômegas, ou de Cristos, é infinito, mas todos são um só e o
mesmo, com o mesmo início e término, todos gerando a mesma construção, como
todos os pontos da esfera são retratos do Centro único.
Vitória, segunda-feira, 21 de outubro de
2002.