segunda-feira, 1 de agosto de 2016


Pluriverso como Potência

 

Pode ser que sim...

Conforme ia avançando no modelo, bem para frente comecei a raciocinar sobre os fundamentos; e quanto mais ia fazendo isso, mais ia me tornando criança, seguindo o conselho de Cristo: “sede como crianças”. Pois quando vamos nos tornando adultos, com ou sem desafios vamos nos enchendo de coisas, intenções e pretensões, o que denominei aos 20 anos COMPLEXO DO CORPO ESTENDIDO (acho que ninguém leu).

Vi que o tal de pluriverso ou multiverso nem precisa existir. De fato, o mínimo DiN Deus-i-Natureza é o ponto-envelope, o ponto mínimo que é não-finito para dentro e o envelope que (alguém sempre tem dificuldade de ver) é finito para fora, pois só vai até onde chega, o que não é tautologia coisa nenhuma – QUANDO chega a qualquer parte é finito até ali e SEMPRE vai ser finito.

Então, o pluriverso é só potência, é pode-ser, é vir-a-ser enquanto potencial de ser: se for, aconteceu, se não for fica para a próxima. DE MODO NENHUM em Natura precisa necessariamente ser, só quando suficientemente for em Deus.

AS POTÊNCIAS TODAS POSSÍVEIS EM PERFECTIVILIDADE (são copiadas mais ou menos barbaramente pelos elementos casuais-causais das Naturezas)

O QUE ESTÁ EM CIMA (no exterior, desenhos do caos quando ordenado, sempre imperfeitos, abastardáveis, findáveis, não-subsistentes).
NATUREZAS (quaisquer umas).
A multiplicidade enfeixada em limites-de-potências chamadas agora pelos físicos princípios antrópicos, dois tipos de ajustes de parâmetros ou constantes.
O fosso da transferência que acontece quando o bóson de Higgs denota às partículas REALMENTE desenhadas a massa, quer dizer, a gravinércia, causalidade das velocidades espaço-temporais.
O QUE ESTÁ EM BAIXO (no interior, as potências qualificadas quantificáveis, sempre perfeitas, indeclináveis, infindáveis, subsistentes).
DEUS (um só).
Tudo que PODERIA SER, mas não é de cada vez, tudo que se restringe ao que efetivamente acontece em suficiência, dentro das qualificações mutuamente conexas.

Quer dizer, PODERIA HAVER um pluriverso, multitude de naturezas, mas não necessariamente estão expressas: poderiam ser fabricados 1.100 milhões de carros por ano - não quer dizer que efetivamente sejam. Em resumo, o pluriverso ou multiverso não passa de uma balela, um conforto dos “explicautores”, os reizinhos da explicação. Pode ser que sim, pode ser que não, pode ser que o barman sirva doses extras, pode ser que ele lhe pague para beber – o mais das vezes você vai ter de pagar as bebidas. E as comidas servidas pelo garçom. NA REALIDADE, o almoço é só aquilo que foi pago, não se iluda.

Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2016.

GAVA.

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