Pluriverso
como Potência
Pode ser que sim...
Conforme ia avançando no modelo, bem para
frente comecei a raciocinar sobre os fundamentos; e quanto mais ia fazendo
isso, mais ia me tornando criança, seguindo o conselho de Cristo: “sede como
crianças”. Pois quando vamos nos tornando adultos, com ou sem desafios vamos
nos enchendo de coisas, intenções e pretensões, o que denominei aos 20 anos COMPLEXO
DO CORPO ESTENDIDO (acho que ninguém leu).
Vi que o tal de pluriverso ou multiverso nem
precisa existir. De fato, o mínimo DiN Deus-i-Natureza é o ponto-envelope, o
ponto mínimo que é não-finito para dentro e o envelope que (alguém sempre tem
dificuldade de ver) é finito para fora, pois só vai até onde chega, o que não é
tautologia coisa nenhuma – QUANDO chega a qualquer parte é finito até ali e
SEMPRE vai ser finito.
Então, o pluriverso é só potência, é
pode-ser, é vir-a-ser enquanto potencial de ser: se for, aconteceu, se não for
fica para a próxima. DE MODO NENHUM em Natura precisa necessariamente ser, só
quando suficientemente for em Deus.
AS POTÊNCIAS TODAS
POSSÍVEIS EM PERFECTIVILIDADE (são copiadas mais ou menos barbaramente
pelos elementos casuais-causais das Naturezas)
O QUE ESTÁ EM CIMA (no exterior,
desenhos do caos quando ordenado, sempre imperfeitos, abastardáveis,
findáveis, não-subsistentes).
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NATUREZAS
(quaisquer umas).
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A multiplicidade enfeixada em
limites-de-potências chamadas agora pelos físicos princípios antrópicos,
dois tipos de ajustes de parâmetros ou constantes.
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O fosso da transferência que acontece
quando o bóson de Higgs denota às partículas REALMENTE desenhadas a massa,
quer dizer, a gravinércia, causalidade das velocidades espaço-temporais.
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O QUE ESTÁ EM BAIXO (no interior, as
potências qualificadas quantificáveis, sempre perfeitas, indeclináveis,
infindáveis, subsistentes).
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DEUS (um só).
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Tudo que PODERIA SER, mas não é de cada
vez, tudo que se restringe ao que efetivamente acontece em suficiência,
dentro das qualificações mutuamente conexas.
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Quer dizer, PODERIA HAVER um pluriverso,
multitude de naturezas, mas não necessariamente estão expressas: poderiam ser
fabricados 1.100 milhões de carros por ano - não quer dizer que efetivamente
sejam. Em resumo, o pluriverso ou multiverso não passa de uma balela, um
conforto dos “explicautores”, os reizinhos da explicação. Pode ser que sim,
pode ser que não, pode ser que o barman sirva doses extras, pode ser que ele
lhe pague para beber – o mais das vezes você vai ter de pagar as bebidas. E as
comidas servidas pelo garçom. NA REALIDADE, o almoço é só aquilo que foi pago,
não se iluda.
Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2016.
GAVA.
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