O
Bispo de Hitler
Andaram espalhando por aí aquela coisa de papa
de Hitler, não houve nada disso, é mentira, e como já disse e repeti várias
vezes, dos lugares mais inesperados vem a informação relevante.
O livro é de Timothy W. Ryback, A
Biblioteca Esquecida de Hitler (Os livros que moldaram a vida do
Führer), São Paulo, Companhia das Letras, 2009 (sobre original de 2008), compre
e leia, nada como ler na fonte, de preferência na língua original, sem tradutor
(fora Deus, não há ninguém que possa traduzir a alma) e sem interpretador
interposto. Na falta disso, padecemos.
O
AUTOR E O LIVRO
O AUTOR.
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O LIVRO.
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Existiu um bispo, Alois Hudal, que
intencionou fundir a identidade católica com o nazismo, o que era impróprio
desde o início, visando introduzir uma cunha para romper de dentro do
nacional-socialismo, o que era estúpido desde o princípio, pois uma linha de
alimentação é dupla, tanto a Igreja teria acesso ao nazi-fascismo quanto o
contrário, este à Cristandade.
Foi desautorizado.
ALOIS
HUDAL E SUAS MAQUINAÇÕES INFANTIS
O BISPO NAZISTA.
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SEU LIVRO.
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Idiota indecente, austríaco, 1885-1963, 78
aos entre datas.
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Fundamentos do Nacional-Socialismo.
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NEGANDO
HUDAL
PÁG.
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CITAÇÃO.
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165
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Pio XI (italiano, 1857-1939, 82 anos entre
datas) em 1934: “’Você não pode falar de nada espiritual nesse movimento’, o
pontífice informou Hudal: ‘É um materialismo total’”.
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165
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“No final da audiência, Pio informou a
Hudal que não acreditava na ‘possibilidade de uma compreensão’ entre nazistas
e católicos (...)’”.
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170
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“Disse [Hitler ao cardeal Michael Faulhaber
em 1936] também que sua pasta continha 380 casos de sacerdotes acusados de
pregar contra o nacional-socialismo”.
Alemão, 1869-1952, 83 anos entre datas.
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175
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O Vaticano declarou sobre Hudal e seu
livro: “(...) não foi inspirado por mais ninguém e não foi oficialmente
incumbido de fazê-lo”.
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175
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“(...) Hudal se sentiu tão insultado quanto
magoado por aquela afronta. Ao reclamar com um cardeal sobre aquela reprimenda
pública, foi informado de que poderia ter sido pior” [estavam pensando
incluir o livro no Index].
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176
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“Quando Hudal tentou discutir o assunto com
o próprio papa, seu pedido de audiência foi recusado. Os bispos católicos da
Alemanha foram igualmente duros. Chamavam-no de ‘bispo nazista’. Faulhaber o apelidou
de ‘teólogo da corte’ de Hitler. Hudal nunca se recuperou da derrota. Após a
guerra, viu-se forçado a deixar seu posto no Vaticano, e foi transferido para
um mosteiro isolado”.
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A Web fala de 80 milhões de habitantes na
Alemanha em 1939, seria preciso apurar se já contando a anexação da Áustria; citados
no livro, oito milhões eram de católicos, 10 %, e eles se opuseram a Hitler, ao
nazismo e ao massacre dos judeus, mais que os outros 90 % de protestantes.
E se o papa Pio XII era a favor de Hitler,
por que este maquinou raptá-lo? Em resumo, tudo mentira. Desde os iluministas
as mentiras contra a Igreja aumentaram, impulsionadas pelos maçons e outros
conspiradores, com algum financiamento judeu.
É bem triste, isso.
Mentirada que dá dó.
Como disse a música, “os planos todos, tolos
combinados”.
Vitória, domingo, 28 de agosto de 2016.
GAVA.
ANEXO
A
MONTAGEM DA FARSA CONTRA PIO XII
Padre Paulo Ricardo
É
sabido que os comunistas não conseguem conviver com o Papado, com o
Cristianismo. Por isso, sempre que podem lançam mão de suas táticas para desmoralizá-los
e prejudicá-los. Foi o que fizeram com o Papa Pio XII.
Por
muito tempo foi alimentado o boato de que o Papa Pio XII, por ocasião da
Segunda Guerra Mundial, havia sido um aliado de Hitler e que teria auxiliado
e incentivado o Holocausto. No ano de 1963, foi lançada a peça teatral “O
Vigário", que teria o propósito de retratar o Papa Pio XII vinculando-o
a Hitler, tachando-os de amigos.
Por
ordem de Nikita Kruschov, a KGB montou uma farsa para incriminar o Papa, que
já estava morto e não podia defender-se. Vários documentos falsos foram
forjados, os quais davam a impressão de que havia uma afinidade, uma amizade
entre Hitler e o Papa Pio XII. Tais documentos embasaram a peça teatral
mencionada. Contudo, pela pesquisa histórica ocorrida quando os arquivos
secretos da KGB foram abertos, o que se viu foi exatamente o contrário:
Hitler odiava Pio XII e queria destruí-lo.
Diante
disso, os comunistas utilizaram outra tática, a da desmoralização, pois,
passaram a acusar Pio XII de ter silenciado diante das atrocidades de Hitler.
O livro “O Papa de Hitler", de John Cornwell, foi publicado em 1999
versando sobre essa mentira. O autor teria passado meses pesquisando nos
arquivos do Vaticano, porém, isso não é verdade, pois ele não passou mais que
algumas horas e teve pouquíssimo acesso aos arquivos. As teses por ele
apresentadas não têm o menor fundamento.
Para
quem deseja saber o que realmente dizem os arquivos secretos do Vaticano
sobre Pio XII, o Nazismo, a Segunda Guerra Mundial, a indicação é o livro do
Padre Pierre Blet, “Pio XII e a Segunda Guerra Mundial segundo os Arquivos do
Vaticano". Trata-se de uma investigação histórica séria e não uma farsa
como a montada por John Cornwell.
Os
mais desconfiados poderiam lançar a pergunta: como saber que realmente se
trata de uma farsa forjada pelos comunistas? Em 2007, veio a público a
confissão de um ex-agente da KGB, Ion Mihai Pacepa, o qual passou para o lado
ocidental, abandonando o comunismo em 1978. Ele escreveu um livro (“Horizonte
Vermelho", lançado pela Editora Principia) relatando os crimes do
ditador Nicolau Ceausescu e também da farsa montada contra Pio XII. Tais
fatos foram bastante divulgados e são de fácil comprovação, basta querer a
verdade.
A
verdade, porém, não é algo facilmente suportado pelos comunistas. Para
entender como eles e seus correlatos marxistas, socialistas, não existe a
Verdade, mas tão somente a matéria, caótica, sem lógica, sem racionalidade.
Para eles, o mundo material vive em um eterno conflito dialético e dentro
desse mundo existem somente as ideias que são criações humanas para defender
os próprios interesses. Assim, o que realmente importa é a ideologia, a
criação de ideias para defender seus próprios interesses. Em nome deles, até
mesmo a mentira é utilizada. É por isso que se torna uma redundância chamar
um comunista de mentiroso.
E,
como a mentira é o método de ação dos comunistas/marxistas/socialistas eles
não conseguem debater com os cristãos, aliás, eles não entram em debates,
pois, se o fizerem, perderão. É quase impossível. Dessa forma, procuram
desmoralizá-los, como fizeram com o Papa Pio XII. Como não conseguem debater
no campo das ideias, eles atacam a pessoa.
A
verdade sobre Pio XII, enfim, apareceu. É preciso fazer com que ela seja
conhecida pelo maior número de pessoas possível e, ao mesmo tempo, mostrar
como é o método de ação dos comunistas, desmascarando-os. Faz parte da luta
de cada cristão entender como os comunistas agem, como eles tratam aqueles
que desejam permanecer fiéis à Igreja.
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