domingo, 28 de agosto de 2016


O Bispo de Hitler

 

Andaram espalhando por aí aquela coisa de papa de Hitler, não houve nada disso, é mentira, e como já disse e repeti várias vezes, dos lugares mais inesperados vem a informação relevante.

O livro é de Timothy W. Ryback, A Biblioteca Esquecida de Hitler (Os livros que moldaram a vida do Führer), São Paulo, Companhia das Letras, 2009 (sobre original de 2008), compre e leia, nada como ler na fonte, de preferência na língua original, sem tradutor (fora Deus, não há ninguém que possa traduzir a alma) e sem interpretador interposto. Na falta disso, padecemos.

O AUTOR E O LIVRO

O AUTOR.
O LIVRO.
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Existiu um bispo, Alois Hudal, que intencionou fundir a identidade católica com o nazismo, o que era impróprio desde o início, visando introduzir uma cunha para romper de dentro do nacional-socialismo, o que era estúpido desde o princípio, pois uma linha de alimentação é dupla, tanto a Igreja teria acesso ao nazi-fascismo quanto o contrário, este à Cristandade.

Foi desautorizado.

ALOIS HUDAL E SUAS MAQUINAÇÕES INFANTIS

O BISPO NAZISTA.
SEU LIVRO.
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Idiota indecente, austríaco, 1885-1963, 78 aos entre datas.
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Fundamentos do Nacional-Socialismo.

NEGANDO HUDAL

PÁG.
CITAÇÃO.
165
Pio XI (italiano, 1857-1939, 82 anos entre datas) em 1934: “’Você não pode falar de nada espiritual nesse movimento’, o pontífice informou Hudal: ‘É um materialismo total’”.
165
“No final da audiência, Pio informou a Hudal que não acreditava na ‘possibilidade de uma compreensão’ entre nazistas e católicos (...)’”.
170
“Disse [Hitler ao cardeal Michael Faulhaber em 1936] também que sua pasta continha 380 casos de sacerdotes acusados de pregar contra o nacional-socialismo”.
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Alemão, 1869-1952, 83 anos entre datas.
175
O Vaticano declarou sobre Hudal e seu livro: “(...) não foi inspirado por mais ninguém e não foi oficialmente incumbido de fazê-lo”.
175
“(...) Hudal se sentiu tão insultado quanto magoado por aquela afronta. Ao reclamar com um cardeal sobre aquela reprimenda pública, foi informado de que poderia ter sido pior” [estavam pensando incluir o livro no Index].
176
“Quando Hudal tentou discutir o assunto com o próprio papa, seu pedido de audiência foi recusado. Os bispos católicos da Alemanha foram igualmente duros. Chamavam-no de ‘bispo nazista’. Faulhaber o apelidou de ‘teólogo da corte’ de Hitler. Hudal nunca se recuperou da derrota. Após a guerra, viu-se forçado a deixar seu posto no Vaticano, e foi transferido para um mosteiro isolado”.

A Web fala de 80 milhões de habitantes na Alemanha em 1939, seria preciso apurar se já contando a anexação da Áustria; citados no livro, oito milhões eram de católicos, 10 %, e eles se opuseram a Hitler, ao nazismo e ao massacre dos judeus, mais que os outros 90 % de protestantes.

E se o papa Pio XII era a favor de Hitler, por que este maquinou raptá-lo? Em resumo, tudo mentira. Desde os iluministas as mentiras contra a Igreja aumentaram, impulsionadas pelos maçons e outros conspiradores, com algum financiamento judeu.

É bem triste, isso.

Mentirada que dá dó.

Como disse a música, “os planos todos, tolos combinados”.

Vitória, domingo, 28 de agosto de 2016.

GAVA.

 

ANEXO

A MONTAGEM DA FARSA CONTRA PIO XII

Padre Paulo Ricardo
É sabido que os comunistas não conseguem conviver com o Papado, com o Cristianismo. Por isso, sempre que podem lançam mão de suas táticas para desmoralizá-los e prejudicá-los. Foi o que fizeram com o Papa Pio XII.
Por muito tempo foi alimentado o boato de que o Papa Pio XII, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, havia sido um aliado de Hitler e que teria auxiliado e incentivado o Holocausto. No ano de 1963, foi lançada a peça teatral “O Vigário", que teria o propósito de retratar o Papa Pio XII vinculando-o a Hitler, tachando-os de amigos.
Por ordem de Nikita Kruschov, a KGB montou uma farsa para incriminar o Papa, que já estava morto e não podia defender-se. Vários documentos falsos foram forjados, os quais davam a impressão de que havia uma afinidade, uma amizade entre Hitler e o Papa Pio XII. Tais documentos embasaram a peça teatral mencionada. Contudo, pela pesquisa histórica ocorrida quando os arquivos secretos da KGB foram abertos, o que se viu foi exatamente o contrário: Hitler odiava Pio XII e queria destruí-lo.
Diante disso, os comunistas utilizaram outra tática, a da desmoralização, pois, passaram a acusar Pio XII de ter silenciado diante das atrocidades de Hitler. O livro “O Papa de Hitler", de John Cornwell, foi publicado em 1999 versando sobre essa mentira. O autor teria passado meses pesquisando nos arquivos do Vaticano, porém, isso não é verdade, pois ele não passou mais que algumas horas e teve pouquíssimo acesso aos arquivos. As teses por ele apresentadas não têm o menor fundamento.
Para quem deseja saber o que realmente dizem os arquivos secretos do Vaticano sobre Pio XII, o Nazismo, a Segunda Guerra Mundial, a indicação é o livro do Padre Pierre Blet, “Pio XII e a Segunda Guerra Mundial segundo os Arquivos do Vaticano". Trata-se de uma investigação histórica séria e não uma farsa como a montada por John Cornwell.
Os mais desconfiados poderiam lançar a pergunta: como saber que realmente se trata de uma farsa forjada pelos comunistas? Em 2007, veio a público a confissão de um ex-agente da KGB, Ion Mihai Pacepa, o qual passou para o lado ocidental, abandonando o comunismo em 1978. Ele escreveu um livro (“Horizonte Vermelho", lançado pela Editora Principia) relatando os crimes do ditador Nicolau Ceausescu e também da farsa montada contra Pio XII. Tais fatos foram bastante divulgados e são de fácil comprovação, basta querer a verdade.
A verdade, porém, não é algo facilmente suportado pelos comunistas. Para entender como eles e seus correlatos marxistas, socialistas, não existe a Verdade, mas tão somente a matéria, caótica, sem lógica, sem racionalidade. Para eles, o mundo material vive em um eterno conflito dialético e dentro desse mundo existem somente as ideias que são criações humanas para defender os próprios interesses. Assim, o que realmente importa é a ideologia, a criação de ideias para defender seus próprios interesses. Em nome deles, até mesmo a mentira é utilizada. É por isso que se torna uma redundância chamar um comunista de mentiroso.
E, como a mentira é o método de ação dos comunistas/marxistas/socialistas eles não conseguem debater com os cristãos, aliás, eles não entram em debates, pois, se o fizerem, perderão. É quase impossível. Dessa forma, procuram desmoralizá-los, como fizeram com o Papa Pio XII. Como não conseguem debater no campo das ideias, eles atacam a pessoa.
A verdade sobre Pio XII, enfim, apareceu. É preciso fazer com que ela seja conhecida pelo maior número de pessoas possível e, ao mesmo tempo, mostrar como é o método de ação dos comunistas, desmascarando-os. Faz parte da luta de cada cristão entender como os comunistas agem, como eles tratam aqueles que desejam permanecer fiéis à Igreja.

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