terça-feira, 2 de agosto de 2016


Faça Amor, Não Faça a Guerra

 

CUSTO DAS GUERRAS RECENTES DOS EUA (a do Iraque vai de 1,6 a 3,0 trilhões de dólares, pelos artigos da Internet; as duas, do Iraque e do Afeganistão, de 3,0 a 6,0 trilhões)

A guerra dos 3 trilhões de dólares
Texto: Equipe Planeta
01/04/2008
O custo das guerras do Iraque e do Afeganistão chegou a um valor estratosférico: os americanos vão pagar US$ 3 trilhões - e o resto do mundo vai arcar com uma quantia semelhante
O custo de uma guerra é incalculável. Como estimar quanto valem milhares de vidas, ou a saúde física e mental dos sobreviventes, ou os prejuízos materiais e humanos nos países atingidos pelo conflito? Muitos podem alegar que, diante de uma ameaça como Hitler, o desembolso é o que menos importa. Mas sempre é bom ter alguma medida do esbanjamento em meio à insânia – ela pode, pelo menos, inibir os sonhos bélicos de governantes que vivem com o dedo no gatilho.
Foi o que Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia em 2001, ex-economista- chefe do Banco Mundial e professor da Columbia University, decidiu fazer em 2005 a respeito da Guerra do Iraque. Naquele ano, ele e Linda Bilmes, professora de economia em Harvard, notaram que, numa estimativa do Escritório de Orçamento do Congresso americano, o conflito iniciado em 2003 havia consumido até então cerca de US$ 500 bilhões. Stiglitz e Linda acharam o valor tão baixo que se puseram a investigar o tema. O resultado foi um artigo publicado em janeiro de 2006 no qual eles elevaram os gastos para algo entre US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões (uma estimativa conservadora, ele admite hoje).
Em resposta, o presidente George W. Bush declarou que seu país não ia à guerra baseado nos cálculos de contadores ou economistas. Outros críticos frisaram que Stiglitz e Linda haviam olhado apenas para os gastos, e não para os benefícios da guerra.
A dupla resolveu então ir mais fundo na pesquisa e, depois de meses lidando com números intencionalmente nebulosos ou ocultos, chegou a um número assombroso, exposto no livro The Three Trillion Dollar War (lançado em fevereiro pela Allen Lane): as operações no Iraque e no Afeganistão deverão custar aos Estados Unidos mais de US$ 3 trilhões, e outros US$ 3 trilhões ao resto do mundo – uma estimativa ainda conservadora, diz Stiglitz.
Talvez mais importante do que os valores seja a metodologia criada por Stiglitz e Linda para chegar a tal resultado. Eles descrevem o processo, detalham custos e consequências de decisões míopes de orçamento. Com isso, criaram um grande painel do esbanjamento no Iraque e no Afeganistão, no qual se misturam uma compreensível confusão e uma preocupante má-fé.
Até fevereiro, as operações militares americanas (sem considerar itens como os futuros tratamentos dos feridos) custavam, por dia, mais do que os 12 anos em que os EUA combateram no Vietnã e o dobro do que lhes custou a Guerra da Coréia. Os americanos só gastaram mais na II Grande Guerra: US$ 5 trilhões (valor atualizado) num conflito em que 16,3 milhões de militares lutaram durante quatro anos em vários locais do mundo. Cada tropa daquela época consumiu, em valores atuais, US$ 100 mil; cada tropa no Iraque custa quatro vezes mais.
Custo das guerras no Iraque e Afeganistão pode chegar a US$ 6 trilhões
Folhapress
28/03/2013
SÃO PAULO - O custo dos conflitos no Iraque e no Afeganistão para os Estados Unidos pode chegar a US$ 6 trilhões, concluiu um estudo sobre o impacto fiscal da "guerra ao terror" realizado pela Kennedy School.
Segundo informou a revista americana "Slate", a autora do estudo, Linda Bilmes, também concluiu que "a maior parte dessa conta ainda terá que ser paga".
Entre os custos que ainda não foram cobertos, estão equipamentos perdidos ou destruídos durante as guerras, que terão que ser repostos, os juros dos empréstimos feitos para financiar os conflitos, e, sobretudo, as despesas de saúde e os benefícios pagos a ex-combatentes que ficaram inválidos.
As guerras do Iraque e Afeganistão não só deixaram vários soldados feridos, como inspiraram o Congresso americano a aumentar os benefícios sociais concedidos aos ex-soldados. Além disso, o progresso da medicina fez com que esses conflitos tivessem muito mais soldados feridos do que mortos, ao contrário dos conflitos anteriores.

Como cito sempre, os russos contaram 14 mil guerras no decorrer da geo-história (se a informação é apurada ou não, não sei) – nem todas serão caras assim, na média, mas o custo total deve ter sido imenso, sempre as elites mandando o povo morrer, convencendo-o com mil argumentos, inclusive a metralha para os fugitivos.

Quanto isso de fazer guerra nos custou?

Evidentemente as empresas de todo tipo nos EUA e em parte da Europa e resto do mundo lucraram com esses 6,0 trilhões, foi uma felicidade, menos para os que morreram e suas famílias e para os que tiveram suas propriedades destruídas (nunca nos EUA/Europa): FOI FEITO PARA TAL, para dar lucro, inclusive de tomar o petróleo iraquiano-afegão.

Também, “faça amor” não pode significar fazer sexo continuamente e produzir novos rebentos “aos montões”, crescimento exponencial do contingente (comecei a perguntar quem ordenou isso do crescimento populacional, até de 4,0 % ao ano entre os muçulmanos).

FAZER FILHOS SEM NORTEAMENTO LEVOU A OUTRA GUERRA EXPLOSIVA E TEMPESTUOSA

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Orgulho expansionista humano e desrespeito para com a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas). Veja que a frase do título diz “faça amor”, não diz “faça sexo” ou “faça filhos”. Temos de prestar atenção a tudo. Pouco amor foi feito e menos ainda foi entregue.

Vitória, terça-feira, 02 de agosto de 2016.

GAVA.

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