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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Enverdecendo as Cidades

Redefinindo os transportes. O que tem a ver uma coisa com a outra? Tem tudo, porque a preferência pelo transporte individualista-personalista inviabiliza a cidade-verde.

AS OITO CIDADES

CIDADES AMBIENTAIS (longe demais, distantes).	Cidades para os mundos		Velocidades de 40 mil km/h, foguetes.
	Cidades para as nações.		Trens-bala, aviões, navios.
	Cidades para os estados.		Ônibus interestaduais, trens, barcos.
	Cidades para as cidades-municípios.		Carros, ônibus intermunicipais.
CIDADES PESSOAIS (íntimas, próximas).	Cidades para as empresas.	Bairro.	Caminhos de entrega, automóveis lentos, motos.
	Cidades para os grupos.	Quadra.	Bicicletas de entrega.
	Cidades para as famílias.	Casa-quintal.	A pé. Cidades-verdes.
	Cidades para os indivíduos.	Quarto.

As EXCESSIVAS liberdades das altas velocidades levaram aos exageros de ocupação e às velocidades incompatíveis com a existência humana, colocando-nos a todos em perigo – PORTANTO, as 22 tecnartes, em particular o urbanismo, o paisagismo/jardinagem, a arquiengenharia devem recalcular tudo para o novo ser-ter-estar.

ESCESSOS DE RUAS E FALTA DE CONVIVÊNCIA E BEM-ESTAR, ESTAR-BEM (como venho demonstrando ao longo de duas décadas, somos prisioneiros das cidades e nas cidades) – ruas demais, ruas do mal.


É o vício: até quando é feito para colocar poucas, colocam muitas.	Parafraseando Jesus, o homem não foi feito para as cidades, as cidades é que foram feitas para o homem.

Se os carros, os ônibus, os caminhões e as motos fossem afastadas as ruas poderiam ser plantadas (e os cumes dos edifícios transformados em fazendinhas, como já disse em Fazendinha de Topo) e toda rua viraria praça, toda rua viraria proximidade, toda rua viraria-viveria criança, basta pensar as soluções – quando pensamos com afinco sempre chegamos aos finalmentes.

PRÉDIOS VERDES (toda solução tem lados ruins – pelo menos sairíamos desses lados péssimos que combatemos)