sábado, 27 de agosto de 2016


A Política dos Preços Baixos

 

As chamadas commodities (comodidades, porque são produzidas há tanto tempo e por tanta gente que os preços caem estrondosamente) são produtos em que os compradores pagam pouco e os vendedores ganham pouco por unidade, devendo produzir grande volume.

COMODIDADES DE QUEM? (DIC Michaelis)

com.mod.i.ty
1 artigo ou objeto de utilidade. 2, mercadoria, bem consumível, "commodity". 3 Jur. Conveniência.
Executivo

Então, uma tonelada de ferro já processado do minério de ferro (“para agregar valor”, levando nossa energia, deixando a poeira e a poluição, arruinando as paisagens em Minas, destruindo a saúde dos operários brasileiros e conseqüentemente sobrecarregando nossos hospitais) custa bem barato para quem compra e bem caro para quem vende.

NINGUÉM INVESTIGOU O FERRO

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ex-montanhas
ex-energia
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Temos vácuo para outras obras, as que beneficiariam os brasileiros.
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Os brasileiros indo prestar serviço no estrangeiro.

Sob a ótica dos desastres induzidos pela preparação do ferro que vai purinho para o estrangeiro em troca de pouco dinheiro (depois empregado em comprar produtos caros para os ricos e as elites daqui), o ferro custa caro. Custa barato para os outros, custa caro para nós.

Ao sustentar os estrangeiros com tais comodidades, com alimentos do “celeiro do mundo” e outras facilidades, os governos brasileiros (e de outros países) estabelecem a “política dos preços baixos”, quer dizer, vendem os brasileiros por preços bem baixos, baixíssimos, violentamente baixos.

Os brasileiro-operários são baratinhos, sempre foram, desde o descobrimento, enquanto os europeus, os americanos, os japoneses e agora os coreanos são caros, são povos que nos custam caríssimo.

O CUSTO BRASILEIRO DAS COMODIDADES ESTRANGEIRAS

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Veja só o que são os ricos: um garoto novinho jogado no lixo.
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Fo-minha.
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É só colo-rir que fica bonit-aço.
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Pobre-a-vizinha.

Isso, no jargão dos malandros, se chama “comprar barato”, quer dizer, roubar.

O cara preparou uma conferência, mas nem na universidade – que é libertária – ela foi aceita, porque a universidade também é servil.
Serra, terça-feira, 03 de julho de 2012.

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