sexta-feira, 30 de junho de 2017


Escola Transcendental

 

                            De todas as coisas que fiz e de todas que, tendo condições, farei ainda, a que me dará mais prazer, dentro da Matemática geral será lidar com os números transcendentais (π, e, e outros).

TRANSCENDENDO (só estarei feliz, não contando a identidade que tenho com as pessoas com que me identifico, especialmente meus filhos, quando estiver trabalhando essas coisas). Uma história dos T na Internet.

1800 a.C. – Os sumérios, habitantes do Oriente Médio, desenvolvem o mais antigo sistema numérico conhecido. Em vez dos dez algarismos de hoje (0, 1, 2, 3... até 9), o sistema caldeu tinha 60 símbolos. É por isso que uma hora, desde então, é dividida em 60 minutos, e o dia e a noite têm 12 horas (12 é a quinta parte de 60). Pelo mesmo motivo, o ano é dividido em 12 meses. Já na geometria, o círculo tem 360º, que é seis vezes 60.

Na Internet CONTATO TRANSCENDENTAL COM OS TRANSCENDENTAIS: O Contato de Sagan

Contato não é exatamente a representação mais verossímil do primeiro contato da humanidade com uma civilização extraterrestre. Alguns cientistas criticam a história porque ela dá a entender que um primeiro contato com uma civilização alienígena logo seria seguido por um contato físico, onde distâncias de milhares de anos-luz poderiam ser vencidas com relativa facilidade. Por Kentaro Mori, editor CA.

Eis aí uma coisa formidável, que naturalmente quero partilhar. Porisso, se conseguirmos dinheiro, devemos destinar boa parte dele a essa ET, pois nada é tão prazeroso (e aliás, nem tão lucrativo, mas isto não importa) quanto se empenhar nesse deciframento. Isso, sim, é olhar verdadeiramente dentro da mente de Deus. Penso que tudo que sustenta verdadeiramente os universos está dentro dos transcendentais. Tenho essa convicção firme, agora.

Vitória, quarta-feira, 30 de junho de 2004.

Energias Mágicas

 

                            O Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) aborda sempre a mesma pontescada, que na Ciência é composta de Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.5.

                            Todas as energias vêm da base e são, no modelo, cinco, conforme as “forças”: 0) gravinercial, posta no centro; 1) magnética; 2) elétrica; 3) fraca; 4) forte. Não há outras.

WILHELM REICH (que gosto tanto, deslizou na maionese) na Barsa Digital 1999, compactado

Iconoclasta e revolucionário, Reich foi o primeiro a entender a sexualidade como um direito e o primeiro a defender a educação sexual. Marxista e psicanalista, mas renegado igualmente pelos adeptos de Marx e de Freud, teve sua obra queimada ou proibida por comunistas, nazistas e americanos. Britannica do Brasil Publicações Ltda.

                            Ele propôs o “orgônio”, uma energia biológica, que evidentemente não existe. Os magos apelam a essas coisas, porque seus parâmetros não são os dos cientistas, muito mais rigorosos porque contidos no arcabouço matemático. Não existe uma energia psicológica. Occan (Occam, Guilherme de, c.1285-1349. Filósofo inglês. Último grande filósofo medieval, sua obra marcou a transição para o pensamento renascentista. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda) nos preveniu quanto à ampliação das categorias ou classificações, de modo a não serem excessivas e não nos embaraçaram. Ele foi, definidamente, o primeiro filósofo-cientista. Então, agora em 2005, na comemoração dos 720 anos do nascimento de Occan, deveria haver alguma comemoração, mas irá passar em branco, é claro.

                            Ora, Reich multiplicou as categorias, introduzindo mais uma, inutilmente. Entrementes, é útil imaginar que a Biologia/p.2 DÁ UM TRATO DIFERENTE, no linguajar popular, às energias, de base físico-química. Isso é importante investigar. Como é que a B/p.2 manipula as energias? Essa questão os cientistas precisam responder, embora não à maneira de Reich. As energias fundamentais, quando observadas nos patamares superiores, assumem um ÍCONE (= DESENHO) diferente.

                            Vitória, quinta-feira, 24 de junho de 2004.

Duas Abordagens do Trampolim

 

                            Há aqueles que dão sorte de trilhar um caminho já conhecido, em que os perigos já foram afastados, a picada furada na mata virgem, trilhada depois pelos muitos pés que trouxeram segurança aos que vieram para depois passarem para lá e para cá, no sentido de firmar o terreno e mandar embora todo perigo.

                            Isso é como pular de um trampolim: é alto, há piruetas a fazer, muito aprendizado, é claro, mas se resume nisso.

                            Por comparação com aqueles que buscam o terreno, estudam-no, preparam os instrumentos da tarefa, cavam o buraco, constroem as alvenarias, colocam os azulejos, elevam o trampolim, enchem a piscina de água, sobem, pulam, dão as piruetas de praxe, correm em baixo para tirar as fotografias, vão os jornais publicá-las e voltam para bater palmas, se não houver quem o faça (pelo menos à guisa de risinho de mofa).

                            Ah! - aí é tudo mais difícil.

                            Pois falar de Getúlio é difícil, é preciso pesquisar, ler muito, trabalhar as hipóteses, porque não se pode repetir (seria inútil), nem copiar, algo de deselegante.

                            Quando se está construindo um modo novo de ver não há ninguém que ajude, pela própria definição de tudo, pois é novo; e se é novo e contestatório, aí muito mais estranheza haverá, e negação, às vezes da forma mais vil e abjeta, com ataques à pessoa, argumento ad hominem, dirigido ao indivíduo e não às idéias que eles esposa – uma conhecida falácia, mas nem porisso menos dolorosa.

                            Então, as tarefas têm diferentes graus de dificuldades, de micro, pequenas, médias e grandes a gigantescas; e desse mesmo modo podemos separar os que se encarregaram delas, os que resolveram os problemas, como Newton, que inventou o cálculo que depois usou para resolver problemas. Uns são bons, mas outros são melhores ainda.

                            Vitória, quinta-feira, 01 de julho de 2004.

Do Espaço ao Plano da Bacia na Linha do Rio ao Ponto da Foz, o Espaço Conduzido ao Ponto a que Queremos Chegar

 

UMA SÉRIE DE CONDUÇÕES (Fusca, que não era carro, foi assim chamado; mas, se era verdade, por quê tantos amaram a pequenez?)

1.       O espaço todo da chuva, dos raios e dos trovões converge na bacia do rio, por exemplo, Bacia do Rio Doce, entre Minas Gerais e Espírito Santo (ela é um espaço todo, definido pelas vertentes que dividem as águas que para seus afluentes e para ele são conduzidas; são paredes verticais postas nos cimos das serras);

2.      Agora temos o plano da bacia conduzindo para a linha dos afluentes e do rio maior, que é o consórcio de todos;

3.      Tal linha vai seguindo até o ponto da foz, reunião do espaço no plano, do plano na linha, da linha até aquele ponto preciso – no caso do Rio Doce, em Regência Augusta, Linhares, Espírito Santo. Grande porção dos dois estados comprime-se naquele ponto preciso.

Todo aquele funil se dirige ao ponto que queremos mostrar.

Veja que é assim, agora, como foi antigamente.

Antigamente, muito antigamente, tínhamos os páleo-pontos ou páleo-fozes, os páleo-rios, as páleo-bacias, os páleo-espaços – tudo co-relativo, conectado. Todas as notícias do espaço correlativo eram conduzidas aos páleo-pontos, muito convenientemente; e será neles, quando os des-cobrirmos (de milhões de toneladas de terra e de ignorâncias) que acharemos muitas coisas. Ou seja, é da MÁXIMA CONVENIÊNCIA que encontremos as fozes antigas das antigas linhas dos rios, pois os espaçotempos antigos desaguavam nas bacias antigas, estas nos rios antigos, estes nas fozes antigas. Concentração de depósitos. Podemos dizer que a foz é o banco dos espaçotempos das chuvas. Como as fozes vão mudando, achando-as teremos notícias de muito tempo, em seqüências muito ilustrativas.

Vitória, segunda-feira, 28 de junho de 2004.

Dicionárioenciclopédico Mundial dos Revolucionários e das Revoluções

 

                            Com classificação ou retratação AMBIENTAL (cidade/município, estado/província, nação – continente do mundo) as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) que levaram a revoluções, fazendo-se um dicionário (das palavras co-ligadas) e uma enciclopédia das revoluções e dos revolucionários.

                            REVOLUÇÕES

·        No Conhecimento (revoluções mágicas-artísticas, teológicas-religiosas, filosóficas-ideológicas, científicas-técnicas e matemáticas):

·        Na pontescada tecnocientífica (revoluções físicas-químicas, biológicas-p.2, psicológicas-p.3, informáticas-p.4, cosmológicas-p.5, dialógicas-p.6);

·        Na Psicologia (revoluções psicanalíticas ou de figuras, de objetivos ou psico-sintéticas, econômicas ou produtivas, sociológicas ou organizativas, geo-histórias ou espaçotemporais);

·        Na Chave da Proteção (revoluções na construção dos lares, na administração do armazenamento, no controle da saúde, no estabelecimento da segurança, no proporcionar transportes), etc., para as demais chaves e bandeiras do modelo.

São muitas, você vê.

Em geral, pensamos só nas ideológicas.

ALGUNS REVOLUCIONÁRIOS DA IDEOLOGIA (não-partidárias, não-ortodoxas, não contidas em marcos), na Barsa Digital 1999. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Engels, Friedrich (1820-1895). Filósofo alemão. Principal colaborador de Karl Marx, teve papel decisivo na formulação da teoria do materialismo dialético.

E outros. E outros em outras áreas, que são muitas. O fenômeno revolucionário é mais que interessante, é fundamental, é condição de prosseguir na luta pela aptidão – é sinal de que a velha aptidão estava para morrer “de velha”, como diz o povo. Esses são os melhores seres humanos, como disse Violeta Parra (Parra, Violeta, 1917-1966. Música popular chilena. Cantora e compositora, investigou e divulgou as manifestações folclóricas do país nas artes plásticas e na música. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.) em sua letra sobre os revolucionários que lutam a vida inteira; os chamados “autênticos revolucionários”, pois existem os inautênticos, os que fingem, os pseudos ou falsos revolucionários, que só nos causam aborrecimentos com suas mentiras e charlatanices.

Vitória, quinta-feira, 24 de junho de 2004.

Coração Quebrado

 

                            Da música de Mário de Andrade e Ary Kerney, Viola Quebrada, que Rolando Boldrin canta.

1.       “Quando da brisa no açoite”, o frio da noite, arrepiando os cabeços do braço;

2.      “A flor da noite se acurvou”, o SOL DE MORTE SE DOEU (uma pessoa representando o Sol se dobra);

3.      Senti um golpe duro (um machado corta figura computacional de cima abaixo);

4.     “Quando ao muro já no escuro meu olhar buscando a cara dela não achou”, olhar cheio de espanto, todo o teatro cai na escuridão, nenhuma luz (de Maroca) se vê; deve continuar assim até a última estrofe, quando acende subitamente;

5.      “Minha viola gemeu”, grito lancinante da viola, elevadíssimo; pungentíssimo, rachando os ouvidos;

6.     “Minha viola quebrou”, som de violão sendo quebrado;

7.      “Meu coração me deixou” – literalmente, um coração voando pelo teatro;

8.     DIZ COM DEBOCHE E RUÍNA DE ABANDONO, grita “porque o fadista nunca sabe trabalhar”, o que transa nunca sabe satisfazer;

9.     Berra: ISSO É BESTEIRA. Pronuncia, com acinte ou pirraça, “pois da flor que brilha e cheira (a vagina) a noite inteira vem, depois, a fruta (semente) que dá gosto de saborear (os filhos) ”;

10.   “Por causa dela sou um rapaz muito capaz de trabalhar”, sai pelo palco ao modo antigo elevando os braços em desespero, como se trabalhar fosse a última coisa, que ele fará para sustentar os filhos da Maroca;

11.    “E todos os dias (e) todas as noites capinar” – uma folhinha vai tirando dia após dia, muito rapidamente, passando décadas;

12.   “Eu sei carpir porque minha alma está arada e loteada, capinada com as foiçadas desta luz do seu olhar” (duas lanternas saindo de uma figura subitamente se acendem, apontando para ele, que é então encontrado, todas as luzes do teatro se acendendo também. Repete).

Volta a “minha Maroca resolveu pra gosto seu me abandonar”, fala e aponta para as mulheres do teatro, vai descendo a acusa uma por uma, repetidamente, cantando dolorosamente.

Vitória, segunda-feira, 28 de junho de 2004.

Convecção Tectônica

 

                            Na marcha dos crátons para o Oeste na América do Sul o Planalto Brasileiro e o Planalto das Guianas foram dois subcontinentes que marcharam unidos por estarem na mesma placa coletiva, levantada nos Andes, como já vimos fartamente no Livro 85, no 84 e em outros para trás, vá procurar. Mas, se a Placa da América do Sul monta sobre a Placa de Nazca, que afunda, a que ritmo esta submerge? Não pode ser muito rápido, senão o que está entre os Andes e os dois planaltos citados não teria subido. Se fosse muito lento, por outro lado, tudo teria subido muito, como os Andes fizeram, vários milhares de metros, e não é o que vemos. Então, NA BORDA, no limite, numa largura de mil ou mil e quinhentos quilômetros, que é a largura média dos Andes, a Placa de Nazca, ao afundar, sustenta ainda a Placa da América do Sul; contudo, não se precipita rápido demais, pelo contrário, pois levantou o mar que estava para o Leste, isto é, tudo que estava no fundo do mar e agora é terra seca, restando o grande-lago do Pantanal Mato-grossense, prestes a desaparecer totalmente bem sob nossas vistas. O Pantanal já foi um grande-lago, como os grandes lagos americanos-canadenses, e está sumindo. Por sua vez aqueles de lá se tornarão pântanos e eventualmente irão sumir também, dentro de milhares a milhões de anos. Os Grandes Lagos são futuros pantanais, o Pantanal foi um antigo grande-lago.

                            Recontando, a borda de Nazca, que desce, não afunda tão rápido, tem dureza bastante perante o magma para sustentar os Andes, que balançam e causam terremotos. Porém, para dentro, mais para o Leste, não tem mais tanta força assim, o magma vai corroendo-a e ela não suporta levantar bastante a Placa da América do Sul, muito acima dela. O que teríamos visto seria o lento preenchimento do gigantesco canal por um grande rio de milhares de quilômetros que ia de norte a sul, da Venezuela à Argentina, ou vice-versa, seria preciso investigar. Ainda resta alguma coisa de Nazca abaixo do Pantanal. Se perfurarmos bastante encontraremos restos de um continente diferente, com históricas geológicas de mais de 70 a mais de 280 milhões de anos atrás.

                            A convecção (no Aurélio Século XXUI digital S. f. Fís. 1. Em fluidos, processo de transmissão de calor que é acompanhado por um transporte de massa efetuado pelas correntes que se formam no seio do fluido) tectônica é que é responsável por isso. É uma tempestade de calor, mas lenta, lentíssima, ao ritmo de metros por milhares de anos. O afundamento é lento de verdade. Afinal de contas é necessário grande calor para derreter pedras.

                            Vitória, domingo, 27 de junho de 2004.