terça-feira, 31 de janeiro de 2017


Portais Ambientais

 

                            Não tem nada a ver com a ecologia.

                            PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) trafegam em AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) no modelo, fazendo as PESSOAMBIENTES. Portais Ambientais, portanto, referem-se às divisões políticas, nas quais não cabem os distritos e os bairros – mas estes seriam contemplados em seções próprias, para eles dimensionadas.

                            Teríamos um Portal Municipal/Urbano, dividido em duas porções, PORTAL URBANO e PORTAL MUNICIPAL. Eles constituiriam o Portal M/U, como ficou dito. Aí veríamos a cidade em várias vistas desde o solo e o ar, os limites urbanos, os limites municipais, os distritos, as estradas federais, estaduais e municipais/urbanas, o prefeito e os secretários, os atendentes, os funcionários estaduais e federais, os edifícios mais importantes da cidade que serviriam como referências ou marcos, os mercados, os portos, se houvessem, os aeroportos, idem, as ferroviárias, as rodoviárias, onde tratar de tal ou qual assunto, uma espécie de Páginas Amarelas com fotografias e endereços, documentários e filmes, tudo evidentemente contra pagamento. Palestrantes sobre o município/cidade, a oferta de serviços por universidades, faculdades isoladas, institutos e órgãos, as empresas, os bancos, o que se produz localmente - enfim, os desenhistas do sítio ou home page podem pensar milhares de variações.

                            E eles, pertencendo à mesma árvore proprietária, à mesma fonte tecnartística, à mesma arquiengenharia proprietária, poderiam copiar as soluções uns dos outros, crescendo mais rapidamente e competindo entre si para amealhar mais serviços do meio. Pelas minhas estimativas temos de dois a três milhões de bairros e distritos, duzentas a trezentas mil cidades, quatro mil estados/províncias, cerca de 220 nações e um mundo ávido de novidades, para ganhar dinheiro de dar inveja até a Crasso ou Bill Gates.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

PM Tropical

 

                            Outrora falei da PM em contato com o povo (a que Luís Moulin deu o nome de Polícia Interativa sem me dar crédito). A idéia era tornar a polícia militar tão próxima do povo quanto o é a britânica, que nem arma porta, anda só com cassetete.

                            Fiz um outro projeto nas Ulterioridades, que não mostrei ainda a qualquer pessoa, e agora indico este: como estamos nos trópicos, a porção que vai do equador até 23,5º Sul, a maior parte do Brasil, indo até a capital de São Paulo, São Paulo, faria todo sentido uma PM vestida à moda dos trópicos, não apenas de bermuda, como a PM britânica na Índia e a PM da Austrália e da África do Sul, salvo engano, mas também com camisas coloridas, bem coloridas, com flores e plantas, animais em extinção, bem à moda dos taitianos e havaianos – com calção branco.

                            Bom, agoraqui desejamos passar a impressão de macieza, justamente quando os policiais serão supertreinados em todo tipo de arte marcial, desde as orientais, passando pelo savate francês e pela capoeira brasileira. Grandes corredores, com coletes à prova de bala (que ninguém é trouxa), magros, altos, ou bem pequenos, quase nanicos, conversadores, dando a impressão de fragilidade ou tontice. Eficiência a toda prova, treinados em psicologia, em atendimento à população em pequenos serviços, amistosos, companheiros, de chinelo (que permita correr), bermudas largas, camisas espalhafatosas. Treinados em atendimento aos turistas. Uma nova concepção de Polícia e de proteger e servir.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.

P&D Escolar na Internet

 

                            Claro que é preciso organizar tudo segundo o modelo – seria o mínimo a fazer, o patamar mais inferior em que tudo se torna inteligível.

                            Agora, antes de tudo, se trata se FOCAR O INTERESSE AGUDO DA CRIANÇADA, ou seja, tornar os sítios ou sites do Superportal Escolar superinteressante do ponto de vista do auto-interesse e não do altruísmo. Qualquer apelo de doação nessa idade é parcamente bem-vindo PORQUE se trata por excelência da fase de expansão, crescimento, agregação, consumo, penetração (em todos os sentidos). As crianças estão crescendo física e psicologicamente. Não faz muito sentido pedir que doem, fora aqueles 2,5 % ou 1/40 que o modelo diz que doarão em qualquer idade.

                            Já existe na Internet o Klick, que é excelente, e outros não tão bons. Tomei da página do governo federal, governo eletrônico, a listagem a seguir: é muito bom, para o passado, e muito pobre, miserável mesmo, para o futuro. E, depois, é confuso, merecendo aquele mesmo enquadramento em árvore pedido no texto Atraso Mundial em Relação ao Modelo, neste mesmo Livro 23. Com tal Árvore de Classificação Geral (do Conhecimento e das 6,5 mil profissões associadas a ele), a criança entraria e veria marcadas, digamos em azul, as áreas fáceis, já dominadas, em vermelho as áreas da linha de frente do trem de mudanças, das pesquisas e dos desenvolvimentos mais avançados teórica & praticamente. Veria as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) por suas biografias (ou “enegrafias”, veja texto próprio no Livro 1), com fotos, com desenhos, com pinturas. Toparia com as 6,5 mil profissões, desde os serviços mais atrasados ao mais adiantados. Com as 22 tecnartes do corpo. Com as chaves e bandeiras do modelo. Com as pontescadas do Conhecimento.

                            Veja você a riqueza potencial disso e a pobreza real do que é oferecido (ao que devemos estar agradecidos, aliás, porque é incomparavelmente maior a oferta hoje que no passado).

                            Devemos atiçar fortemente essa curiosidade ilimitada das crianças, esse verdadeiro patrimônio pedagógico, essa gulodice de fatos e informação-controle ou comunicação, essa vontade irrestrita de se alimentar de dados. Como se sabe, salvo em poucos, essa cobiça vai arrefecendo até quase se anular. Devemos aproveitá-la enquanto existir.

                            Em relação a esse potencial, veja só que miseráveis são os portais de agoraqui quando se trata de atrair a curiosidade das crianças.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

P & D Escolar

 

                            Eu escrevia como vi inicialmente escrito, P&D, significando Pesquisa (teórica) e Desenvolvimento (prático), termo equivalente ao americano R&D, Research and Development, do qual o em português é a tradução.

                            P&D significa as duas coisas juntas, como se fosse uma só. A mera anotação P + D dá ênfase à questão de o D acrescentar a P, e vice-versa. D P, desenvolvimento prático levando a pesquisas teóricas, bem como P D, o contrário/complementar, pesquisas teóricas conduzindo ao desenvolvimento de produtos, por exemplo, patentes.

                            Essa associação me lembrou que nas escolas poderiam estar enfatizando a P&D, especialmente instruindo as crianças para que elas fossem a universidades, institutos, órgãos governamentais, departamentos empresariais, à Internet, a livros, ao que fosse em busca de linhas de P&D.

                            Ademais, se os governempresas, tanto nas escolas públicas quanto nas privadas, pudessem colocar nos currículos escolares matéria equivalente, muitos saltos municipais/urbanos, estaduais, nacionais e até mundiais seriam dados, no sentido de maior e melhor compreensão do Desenho de Mundo, bem como de criação de inúmeras patentes úteis à humanidade.

                            As crianças poderiam ser acostumadas a desde o primeiro grau apresentar projetos de graduação, tanto isolada quanto coletivamente, movimentando as famílias, os grupos de amigos, toda gente. Se a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) se interessasse, melhor ainda, muito mais longe iríamos.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.

Os Atores da Fortuna

 

                            Quando olhei para o mundo vi uma quantidade de gente (quase todos e quase cada um) voltada para a acumulação, todo gênero dela. Acumulação de fama por artistas e políticos, acumulação de poder pelos governantes, acumulação de fortunas pelos empresários e os corruptos do Estado, acumulação de glória, acumulação disso e daquilo, acumulação, ajuntamento, amontoamento, concentração, armazenamento, empilhamento, acumulação.

                            Quase todos querem ser elite, parece. Quase todos, menos os santos, querem projeção, distinção, separação, proeminência.

                            Bilhões, zilhões de pessoas procurando aparecer. Eu não quis, achei chato demais repetir os gestos de tantos na busca da fortuna, inclusive a do tipo do TER: carros, casas, apartamentos, terras, ações e todo o resto. Que tipo de vida pode ser esta? No entanto, é fascinante para tantos! Os gestos todos muito repetitivos, muito semelhantes, quase iguais, mudando o que deve ser mudado. Se tirássemos uma figura humana e colocássemos outra quase não seria sentida a diferença. E os atores da fortuna não percebem que a peça do teatro da vida é sempre muito parecida. Quase todos acham que estão fazendo diferença.

                            Somos empurrados a ser engenheiros, dentistas, filósofos ou o que seja. Esse é o jogo, essa é a determinação. Chegando da infância como de uma estação remota onde estivemos de férias, na adolescência vem a pressão da escolha por encaixe na Rede Psicológica, no Banco de Caracteres, no Guarda-Roupa das Almas, onde estão alinhadas as 6,5 mil profissões, cada um se lançando sofregamente àquela expressão, procurando a todo custo subir mais um degrau. Só de pensar fico angustiado! Que sufoco! As pessoas se entretém com as obrigações do dia-a-dia, resolvendo os problemas verdadeiros que surgem ou inventando-os quando estão ausentes, infernizando as vidas uns dos outros, dificultando ao máximo, mas em todo caso perseguindo uma série de metas fantásticas. Não há uma análise, competente ou incompetente, dos problemas verdadeiros e dos pseudoproblemas, que as pessoas inventam para passar o tempo, para preencher os dias. Olhando as nossas vidas quanto lixo podemos ver!

                            E ficam aí esses bilhões lutando por dinheiro, por uma série de emblemas que carregam no peito como medalhas de generais, aquele monte de retratinhos da riqueza que vão pesando e curvando as pessoas. Que triste!

                            Vitória, quinta-feira, 06 de fevereiro de 2003.

O Filme de Warka

 

                            Nas posteridades e nas ulterioridades falei do Vaso de Warka, achado em no que foi a antiga Uruk, perto de Ur, no Iraque, datando de 3,5 mil antes de Cristo, mais ou menos quando foi inventada a escrita. Aparecem nitidamente no Vaso três alienígenas, dois adultos e uma criança mais atrás brincando com crianças humanas.

                            Desenvolvi o tema em várias ocasiões.

                            Agoraqui se trata se fazer um filme. Eu já havia imaginado uma situação semelhante no pequeno texto de contos de FC, que escrevi e tentei publicar na Prefeitura de Vitória, tendo sido rejeitado. Falava da descoberta em Serra Pelada, a mina de ouro brasileira, de uma nave enterrada profundamente em pedra. Os militares se apossam, constroem um círculo de proteção, chamam os cientistas, vá ler.

                            Seguindo uma linha diferente, há uma trama internacional para se apoderar da Nave de Warka, ao que o Iraque resiste de todos os modos, construindo ou pretendendo construir sobre o local uma enorme represa (o que de fato está fazendo), os EUA e a Grã-Bretanha desejando fazer guerra sob pretexto de conseguir petróleo (o que também está acontecendo), de tal modo que a parceria realmente dá certo, a grande custo de dinheiro e a certo custo de homens. Só que o lucro potencial é extraordinariamente desproporcional, só de pensarmos numa Enciclopédia Galáctica Warkiana, como sugeri nos textos mencionados, enviados a Brasília, na carta eu tendo pedido que fosse comunicado à ONU.

                            Os cientistas (aqui começa a divergir da realidade) da, digamos, Reunião de Warka, pesquisariam e descobririam milhares de coisas surpreendentes patenteáveis, com o quê aqueles países dariam saltos sucessivos. Aí segue.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

Natureza e Liberdade

 

                            Havendo o par polar oposto/complementar superdefinidor Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI pelo centro, a Natureza sendo o supercenário superinconsciente e Deus o superente superconsciente, é do lado constitutivo natural o acaso e do lado de crescimento artificial a necessidade.

                            Como visto no modelo a Natureza Zero (N.0) é composta da Física e da Química. A Natureza Um (N.1) da Biologia e da p.2 (segunda ponte). A Natureza Dois (N.2) da Psicologia e da p.3. A Natureza Três da Informática e da p.4. A Natureza Quatro da Cosmologia e da p.5. A Natureza Cinco da Dialógica e da p.6. N.0 e N.1 são naturais, com mais alto grau de acaso na Física, que é centro e início da espiral que sobe e se abre até o máximo/mínimo, minimax da Dialógica/p.6, o Diálogo de Mundo, que se faz PELO VERBO.

                            Em N.2, patamar psicológico/p.3, nasce o artifício, a consciência que progride como mesopirâmide (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo). Então, em N.0 e N.1 o grau de liberdade é pequeno ou nulo. Diríamos de SUPERGRAUS de liberdade. Os números depois de N (de Natureza) indicam justamente os SG, de forma que N.0 = SG.0, isto é, supergrau de liberdade zero. Na Física precisamente 0,0; na Química 0,5; na biologia 1,0; na p.2 1,5.

                            Em N.2 nasce o SG.2, liberdade propriamente humana, que poderíamos conotar como SG.2.3, SG.2 dos grupos. SG.2.7, SG.2 das nações. Assim sendo, na micropirâmide (F/Q: campartícula fundamental, subcampartícula, átomos e moléculas; B/p.2: replicadores, células, órgãos e corpomentes) teríamos de F/Q os supergraus 0.2 dos campartículas fundamentais. Então, na Física e na Química não há grau de liberdade nenhum, enquanto na Psicologia e em p.3, sim, há determinação, visão de meta, de destino, de objetivo. Há mira, há convicção do ir. Já estamos em N.2, especialmente em N.2.8 = SG.2.8, que é a globalização.

                            Resulta disso que podemos ver nitidamente que ambos, acaso e necessidade, estão presentes na Criação (ou composição) de Mundo ou Desenho de Mundo, como prefiro dizer. Acaso é o lado da Natureza, que está do início para o meio, necessidade é o lado de Deus, que está do meio para o fim. Ambos estão presentes, em diferentes seções da composição.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.