sexta-feira, 2 de novembro de 2018


Especialização Infantil

 

George discorria no bar sobre algo que tinha lido.

Assim como em Cidadão Kane o depois super-poderoso dono das redes de notícias sonhava com o “escorrega” para neve, o tobogã Xanadu, esse cara começou a entrevistar os poderosos, os ricos, os famosos sobre o que eles perseguiam em adultos, sobre suas vontades adultas e tudo que, em criança, queriam ter. Comparou sistematicamente os princípios e os meios, quer dizer, os sonhos infantis com as realizações maduras e viu que estas refletiam aquelas.

Foi entrevistar “os mais velhos”, pais e mães quando os havia, ou tios e tias de ambos os lados ou irmãs e irmãos mais velhos daqueles que tinham se tornado afamados ou poderosos.

A CRIANÇA KANE

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Não é à toa que os meninos ganham carros, o objetivo é impressioná-los à Pavlov desde a infância, até os sete anos. Para os garotinhos, ter, ter, ter – conquistar. Para as meninas, cuidar.

BRINQUEDOS

DOS GAROTOS
DAS MENINAS
Descrição: http://www.culturamix.com/wp-content/uploads/2012/05/brinquedos-para-meninos-1.jpg
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E tudo isso, dizia George, era modelo imutável universal, de todas as partes do mundo, dizendo respeito à nossa formação nas cavernas. Alguém escreveu o MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens.

Não se diz que “é de pequeno que se entorta o pepino”?

Quem quer que o filho ou a filha seja astronauta dê-lhe naves espaciais; ou isso, ou ele vai fazer astrofísica ou vai ser artista de cinema. Não é assim tão linear, mas se aproxima. Daqui a dois mil anos numa galáxia muito distante ainda será assim, a faixa de impressão é que leva adiante.

Serra, segunda-feira, 25 de junho de 2012.

Espart-ano

 

Nesse mundo alternativo os espartanos conseguiram impor suas crenças na pureza genética e todas as crianças com alguém gênero de defeito eram mortas.

TODOS OS NOSSOS MORTOS

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Beethoven
Stephen Hawking
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Andrea Bocelli.
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Deviam ser contados os defeitos físicos e os mentais.

O QUE ALGUÉM PODE JULGAR DEFEITO LEVA A APRENDIZADO (ter acolhido a tantos a mando de Jesus levou a infinitas pesquisas, alargou a coletividade)

Descrição: http://www.tocadacotia.com/wp-content/gallery/esparta/esparta-2.jpg
Só alfas: os 300 de Esparta.

Excluindo os altos e os baixos, os gordos e os magros, os feios e os bonitos (pois estes poderiam, para se preservar, recusar lutar), as 15 mil doenças de fundo genético (o que, por sinal, impulsionou tremendamente à bioengenharia, a ecoengenharia, a arquiengenharia genético-psicológica) a sociedade foi impossivelmente apurada.

De modo algum eram - como pensaram alguns na ficção científica - todos altos, bonitos, fornidos. Não eram todos altos PORQUE procurar a altura seria levá-la a um limite de “gigantes”, que impunham mais material de construção, mais uso de aço nos carros e assim por diante.

Era o mundo das médias.

As mulheres que tinham um primeiro filho aleijado sobressaltavam-se; no nascimento do segundo entravam em delírio; no terceiro enlouqueciam e eram mortas. Quem escondia defeitos acabava colocando toda a coletividade em perigo e o mundo inteiro em desequilíbrio. Não era cultura racista, pelo contrário, aceitava os “perfeitos” de todas as etnias de norte a sul, de leste a oeste.

No ano 1500 da Cidade existiam 25 milhões deles no planeta inteiro, não sete bilhões, e mesmo essa quantidade constantemente minguava, pois os sábios, pensando, sempre denunciavam defeitos novos, sujeitos a longos debates.

Não podiam fazer triagem todos os dias, pois ocuparia muito tempo; porisso esperavam o último dia do ano para fazer o expurgo geral, com grande dor; passavam ao ano novo como novos, embora sangrando as perdas.

Não caminhavam para o futuro, caminhavam para o passado. A idéia de perfeição acabou reduzindo-os a 10 milhões ao fim do segundo milênio e sem a presença de Cristo para levar à aceitação de todos baixou a 50 mil 200 anos depois; pelo fim do 3º milênio desceu a apenas 300, três centenas, daí o filme Os 300 de Esparta.

Mundo imenso, belo, mas não havia quem o ocupasse.

Serra, sexta-feira, 22 de junho de 2012.

Escola de FC

 

- Professor, quanto tempo ainda ficaremos aqui?

- Assim de pronto não dá para afirmar, o desenvolvimento deles é lento.

- Não daria para comunicar diretamente?

- Não, Query, não daria, por causa da política de não-intervenção.

- Mas não estamos interferindo?

- Estamos, porém num ritmo incomparavelmente mais lento do que seria o choque de nos apresentarmos de chofre, sem qualquer preparo. Justamente o processo consiste em ir introduzindo novidades aos poucos.

- Há quanto tempo estamos nisso?

- Seria preciso olhar, mas acho que algumas centenas de anos, fora aquelas coisas bem antigas.

- Ah, é exasperante! Eles não ficam conhecendo a gente, ficam com essas coisas de abdução...

- Certo, veja o que nossas intervenções minúsculas fizeram.

- Não concordo muito com isso de pegar um, injetar as ideias na cabeça dele, fazê-lo voltar à cultura, esperar a ideia amadurecer como sua, virar livro, circular, implantar as novidades que vão fazer pensar os tecnocientistas, que vão produzir objetos e conceitos, que vão gerar novas ideias... Muito lento, lento demais.

- A alternativa seria a de eles pensarem que não são competentes para tentar separadamente, tornando-se eternamente dependentes de nós. Você sabe que isso já aconteceu, com efeitos desastrosos. Conosco não foi assim, seguramente porque nossos próprios mestres foram bastante cuidadosos. Se eles se imaginassem incapazes de penetrar na galáxia, se tornariam impotentes, seriam objeto de chacota em vez de contribuir para o desenvolvimento geral.

- Contudo, professor, veja o caso do Jules, do H. G., do Isaac, do Arthur e todos que foram trazidos: eles comunicaram ideias cruciais que demoraram DÉCADAS deles para circular e ainda não emplacaram perfeitamente, ainda não foram amplamente adotadas e nem geraram o esperado entrelaçamento.

- Sim. Entretanto, você há de convir que eles deram saltos extraordinários desde que aceleramos o programa há 200 anos.

- Concordo, é que fico exasperado.

- Query, você é muito jovem, veio para cá há 80 anos, tem de ser paciente, a Escola vai bem, vá consultar os precedentes noutros planetas, inclusive no nosso. São centenas, são milhares de planetas já tutelados e deu tudo certo, você não pode precipitar as coisas, tem de ir devagar. Veja, eles chegaram à Lua no ano 1969 deles, agora estão pensando a ir a Marte, porém não acreditam ainda que há vida em outros planetas: o que aconteceria se soubessem daqui para ali que há milhares de mundos racionais? Ainda outro dia queimaram o Bruno, uma iniciativa muito precoce nossa.

Serra, terça-feira, 19 de junho de 2012.

 

ANEXOS

Descrição: http://i.s8.com.br/images/books/cover/img5/260155_4.jpg
Século XXVII a. C.
Descrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5a/Lucian_Samosata.warj.png
125 a 180 d. C.
Descrição: Jules Verne wallpaper
H. G. Wells
Descrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/47/Isaac_Asimov_on_Throne.png/280px-Isaac_Asimov_on_Throne.png
Isaac Asimov
Descrição: http://www.outracoisa.com.br/wp-content/uploads/2008/04/sir_arthur_larger.jpg

Empre-sáurios

 

Neste outro caso começou de brincadeira, com o rapaz do CPD fazendo nas horas vagas e em homenagem ao “seu“ empresário, seu patrão, a classificação e mostrando aos colegas, que riram à bessa. Outros deram diversas sugestões e eles foram acrescendo, de tal forma que varreram quase todos os sáurios, todos os gigantes de outrora, até os que não eram tão grandes, como os velociraptores.

Não botavam o nome dos empresários/empre-sáurios PORQUE ninguém é idiota e ninguém vai mesmo oferecer o pescoço à guilhotina.

OS SÁURIOS SÓCIOECONÔMICOS (ecos-sáurios) [EMPRE-SÁRIOS]

TIRANO-SÁRIOS
O rei dos lagartos tiranos: acho que não houve votação por falta de votantes.
VELOCIRAPTO-SÁRIOS
Descrição: http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR6lK6NGt1qaNpHvEk28tzXHD6sLMDQru4Ip_rni7ERt4LTPcHFHieP0EvI
É o que te abraça enquanto crava as garras.
DIPLODOCO-SÁRIOS
Descrição: http://s3.amazonaws.com/pikimal-images/datas/20176.best/original/Diplodocus.jpg?1287575243
Parecem com certos profissionais: pescoção enorme, mas pouco cérebro.
CARNO-SÁRIOS
“Meu querido, vai na frente preparando a refeição”.
MicroempresasDescrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPv2FZtqmsQK6Q_ZO-Cmig12sxmtWx-ocL2PF9pHMnkvHBSwTmfh2nEjAIToMhwgK7QXhsOMqQOgUzIVzT00YKyygYbpRjloqC_vasH6lXzH5b4F9M0MY8pwas3L1OIw5mVPsOX8a86WLd/s1600/Dino-sauropodes.jpgEmpresas gigantes
A classe capitalista posando para a posteridade.

Os empresários-diplodocos eram empresas grandes com escritórios planejadores bem pequenos, apenas fabricavam para outros comerem. Os empresários-velociraptores eram aqueles rápidos, os “bate-pronto” que mordiam e corriam antes de serem por sua vez pegos.

Do ponto de vista deles, dos empregados socialistas, todos os empresários eram dinossauros, dinheiros-sáurios comprometidos com o passado que seriam mais cedo ou mais parte substituídos por gente mais esperta, mais sábia, mais sapiens, os CRO-magnons do futuro.

Se iria acontecer ou não ninguém sabia, o futuro ainda diria.

Enquanto isso eles olhavam as fotografias e desenhos das reconstruções e riam, riam a não mais poder, como vingança dos maus-tratos relativos (muito menores do que os antigos). Os patrões nada sabiam daquilo que se espalhou na Internet e de boca-a-boca, de boca-a-ouvido.

Até que alguém entregou.

Aí já não ficou tão engraçado.

Os patrões começaram a chamar um a um.

Serra, terça-feira, 03 de julho de 2012.

Egolista

 

A lista dos egoístas.

Assim como são feitas as listas dos mais mal vestidos, dos piores filmes, dos piores não sei quê, decidiram fazer a lista dos 1.000 mais egoístas do mundo. De fato, ampliaram depois para 10 mil e até pensaram nos 100 mil mais, mas tomaria muito tempo e a competição acirrada tornava difícil classificar os da ponta traseira.

Por outro lado, para classificar OS 10 MAIS foi um custo!

Isso porque a competição era tremenda.

OS 10 MAIS

Descrição: http://www2.bioqmed.ufrj.br/enzimas/pH3.gif
10 MAIS EGOÍSTAS
MÉDIA
10 MENOS EGOÍSTAS
Descrição: http://lista10.org/wp-content/uploads/2012/05/10-mais-poderosos-de-2012.jpg

As pessoas davam tudo de si para não dar coisa nenhuma e se classificarem na ponta, entre os 10 mais egoístas de agora (que dizer de todos os tempos!). Quais eram os maiores egos? Havia classificação qualitativa (relativa à imensidão dos egos: Nero nem era o mais destacado, se você quer saber) e quantitativa (relativa a não-partilhar coisa alguma).

Alguns até subornavam os juízes.

Ou pelo menos tentavam, pois entre eles também havia egoístas.

Uns diziam que iam dar as propinas e não davam, eram excluídos e, para seu desespero, colocados desprezivelmente quase entre os santos e os altruístas.

Não bastava ter a maior fazenda, era preciso ter a maior distância até o vizinho mais próximo. NUNCA ter ido conversar com algum vizinho, mesmo nas enchentes, contava ponto. Se apartar dos pobres contava ponto. Evitar a aproximação de mendigos também. Abaixar o vidro da janela do carro para não dar esmola ou comprar limões das crianças nos semáforos, contava em dobro. Dar qualquer objeto quebrado (por exemplo, um ferro de passar) que parecesse novo e ao ser usado (embora fosse “dar”) se mostrasse inútil, provocando risos, contava em triplo. Era muito divertido. Fingir que se preocupava com o povo era o máximo, mas tão comum entre os políticos brasileiros que só valia meio ponto.

Que coisa boa!

Passar direito furando fila de banco para ir conversar direto com o gerente era objeto de menção honrosa, mas não ganhava ponto, porque não era negação verdadeira, era só aproveitamento.

Dar de Natal brinquedos que quebravam logo, embora fosse “dar” contava um ponto por brinquedo, porque os atos são probabilisticamente independentes. Contudo, era preciso ter testemunha e era aí que o bicho pegava, pois não valia testemunha paga (o que seria contratação, não espontaneidade).

Enfim, foi processo seletivo difícil, vou te dizer.

Demasiada gente egoístas para verificar.

Serra, quarta-feira, 20 de junho de 2012.

Diz-Léxico

 

A proposta desse cara foi dupla.

Entendendo que todo mundo troca as palavras ele preparou um tablete relativamente grande com letras enormes para servir aos velhos e aos iletrados-relativos (que não conhecem os significados).

DUPLA-MENTE (Houaiss eletrônico)

LÉXICO
Substantivo masculino
 
1. dicionário de línguas clássicas antigas
2. Derivações: por extensão de sentido.
m. q. dicionário
3. Rubricas: linguística.
Repertório de palavras existentes numa determinada língua
3.1. Rubricas: linguística.
Vocabulário; glossário
Exs. o l. dos juristas
O l. de Guimarães Rosa
Adjetivo
4. relativos a vocabulário; lexical
DISLEXIA
 Substantivo feminino
Rubrica: medicina, psicolinguística.
 
1. perturbação na aprendizagem da leitura pela dificuldade no reconhecimento da correspondência entre os símbolos gráficos e os fonemas, bem como na transformação de signos escritos em signos verbais
2. dificuldade para compreender a leitura, após lesão do sistema nervoso central, apresentada por pessoa que anteriormente sabia ler

Podia acontecer, como freqüentemente acontecia, de as pessoas não saberem escrever a palavra que ouviam, desejando objetivamente consultar seu sentido - inclusive com fotos - nos vários dicionários incorporados.

A pessoa levava seu tablete grande pendurado ao pescoço e quando sentia dúvida abria para baixo o teclado, que acessava com as duas mãos livres; se digitasse errado (como constantemente acontecia) o programa pegava as consoantes e comparava com o banco de dados, separando todas as palavras que as contivessem; a pessoa tocava naquela que achava que representava o som, via a descrição, via a foto ou desenho representativo de conceito e ia prosseguindo.

Sei dizer que só se via gente com o tal tablete ao pescoço: em engarrafamentos, em repartições públicas, em escritórios de empresas, em consultórios, em aeroportos, em esperas em bancos, em toda parte aprendendo. A nação começou a se aprumar e o Brasil deixou de ser motivo de chacota por desdenhar tanto a língua herdada de Portugal.

TABULETA, PRANCHETA, TABLETE, NOTABOCA (pois falava)

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimWWQcfAu2vqIpwZ1mDHnGSZOAdBzNvfW64r7lSI7iefFcydefwJ89WKOMur4j5GXTyO-JXV9FNxxHuoyHHksCBmcIjN6eEBGwczQ6BMUrLG-ZTg_PFJzi1zlHD8A-xJF8_IObb_Mj8aA/s1600/apple-tablet-mac.jpg
Descrição: http://brasilwebhost.blog.br/wp-content/uploads/2012/06/tablet1.jpg
Descrição: http://www.ijn.com.br/noticias/img/gopad.jpg
Descrição: http://www.eletronicosforum.com/artigos/tablet/tablet-pc.jpeg

Tem gente que descobre uma mina, como os que investiram em telefonia celular (já que as pessoas precisam falar o tempo inteiro).

Atrás das leituras vem as propagandas...

Sem falar nos filmes assistidos, nas pesquisas feitas, nas universidades à distância – Bombril, mil e uma utilidades.

Serra, quarta-feira, 04 de julho de 2012.

Desenhando a Bandeira

 

Vendo os “elementos” ar, água, terra e fogo como ar, água, terra/solo e fogo/energia pensei-os como bandeira, daí a Bandeira Elementar.

A BANDEIRA DO BRASIL

 
Ar
 
 
Energia
Descrição: Bandeira do Brasil
 
Água
 
Solo
 

Vi os cantos, por exemplo AR + ENERGIA como AR QUENTE, um encontro frutuoso que ajuda na criação da Vida (fungos, plantas, animais e primatas).

OS QUATRO CANTOS DA CAIXA

AR QUENTE
 
VAPOR
 
 
 
SOLO QUENTE
 
LAMA

Como era fotógrafo e desenhista, a par das minhas atividades profissionais que me sustentavam procurei desenvolver o hobby. Fotografei OS ELEMENTOS e os cantos. As pessoas pensavam que eu fotografava o pássaro voando, mas no caso fixava-me nas asas, no ar envolvendo, no ar quente pelo qual passava.

Na poça na África eu olhava os bichos na lama.

Todas as formas da água, tudo do ar, os componentes dele (de 100 quantas bolas seriam de nitrogênio, você saberia dizer?), os tipos de solo, as manifestações da energia, tudo eu focava, olhava atentamente ano após ano durante 40 ou 50 anos até a aposentadoria. Não podia pensar que surgiria a Internet e eu teria chance de apresentar todos aqueles milhares de apontamentos ou pensamentos-fotos.

Criei quatro colunas, que estão no meu blogue, www.marcosantos.com, fotoblog. Pesquisei em livros, consultei cientistas, olhei as fotos dos outros com olhar crítico voltado para os elementos.

Nem preciso dizer que hoje sonho acordado, estou permanentemente em alfa, virei um Buda porque compreendi mesmo sem equações os fundamentos dos elementos. Olhei para os planetas e satélites na medida em que as conquistas espaciais e da astronomia permitiam obter fotos: por mais coloridas que elas sejam, por mais entusiasmantes que se apresentem não há a confluência, não há a combinação que dá sustento à vida.

É claro que se não tivesse sido habilitada a Vida geral, de pouco serviria a presença da BE, mas uma vez tendo se combinado desde há 3,8 bilhões de anos a máquina-precursora com o programa-precursor no programáquina-precursor, a primeira alga cianofícea ou a primeira ameba, aí já podíamos olhar a bandeira.

Vixe, que coisa extraordinária!

Serra, segunda-feira, 18 de junho de 2012.