sexta-feira, 2 de novembro de 2018


Espart-ano

 

Nesse mundo alternativo os espartanos conseguiram impor suas crenças na pureza genética e todas as crianças com alguém gênero de defeito eram mortas.

TODOS OS NOSSOS MORTOS

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Beethoven
Stephen Hawking
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Andrea Bocelli.
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Deviam ser contados os defeitos físicos e os mentais.

O QUE ALGUÉM PODE JULGAR DEFEITO LEVA A APRENDIZADO (ter acolhido a tantos a mando de Jesus levou a infinitas pesquisas, alargou a coletividade)

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Só alfas: os 300 de Esparta.

Excluindo os altos e os baixos, os gordos e os magros, os feios e os bonitos (pois estes poderiam, para se preservar, recusar lutar), as 15 mil doenças de fundo genético (o que, por sinal, impulsionou tremendamente à bioengenharia, a ecoengenharia, a arquiengenharia genético-psicológica) a sociedade foi impossivelmente apurada.

De modo algum eram - como pensaram alguns na ficção científica - todos altos, bonitos, fornidos. Não eram todos altos PORQUE procurar a altura seria levá-la a um limite de “gigantes”, que impunham mais material de construção, mais uso de aço nos carros e assim por diante.

Era o mundo das médias.

As mulheres que tinham um primeiro filho aleijado sobressaltavam-se; no nascimento do segundo entravam em delírio; no terceiro enlouqueciam e eram mortas. Quem escondia defeitos acabava colocando toda a coletividade em perigo e o mundo inteiro em desequilíbrio. Não era cultura racista, pelo contrário, aceitava os “perfeitos” de todas as etnias de norte a sul, de leste a oeste.

No ano 1500 da Cidade existiam 25 milhões deles no planeta inteiro, não sete bilhões, e mesmo essa quantidade constantemente minguava, pois os sábios, pensando, sempre denunciavam defeitos novos, sujeitos a longos debates.

Não podiam fazer triagem todos os dias, pois ocuparia muito tempo; porisso esperavam o último dia do ano para fazer o expurgo geral, com grande dor; passavam ao ano novo como novos, embora sangrando as perdas.

Não caminhavam para o futuro, caminhavam para o passado. A idéia de perfeição acabou reduzindo-os a 10 milhões ao fim do segundo milênio e sem a presença de Cristo para levar à aceitação de todos baixou a 50 mil 200 anos depois; pelo fim do 3º milênio desceu a apenas 300, três centenas, daí o filme Os 300 de Esparta.

Mundo imenso, belo, mas não havia quem o ocupasse.

Serra, sexta-feira, 22 de junho de 2012.

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