domingo, 11 de fevereiro de 2018


Gverde: GV Verde

 

O Central Park de Nova Iorque está no centro, como o nome indica. É uma área grande arborizada e seu valor é incalculável em dólares e em significado cultural americano e nova-iorquino.

Naturalmente era periférico quando foi começado.

Se grandes áreas forem compradas pelos poderes públicos agora, dentro de 50 ou 100 anos estarão no centro de uma Vitória muito maior, uma Grande Vitória realmente grande, big. Os poderes AMBIENTAIS (cidades-municípios, estados, nações e mundo) podem contribuir, assim com os PESSOAIS (de indivíduos proeminentes e ricos, de famílias bem sucedidas, de grupos mais destacados, de empresas fortes). Experimentos psicológicos (positivos, não-maliciosos) sucessivos, muita tranqüilidade, felicidade pública, pesquisa & desenvolvimento ecológicos e conservacionistas, expansão da interface pessoambiental.

GV, Grande Vitória; GV-Verde:

1.       Vida dos fungos;

2.       Vida das plantas;

3.      Vida dos animais;

4.      Vida dos primatas.

Se for começado em 20ij (2010, digamos), em 2110 já serão 100 anos de passado: acumula logo.

ALGUMAS PROVIDÊNCIAS

·       Conselho Metropolitano do Verde (CMV);

·       Horto Metropolitano com restaurantes, palestras, biblioteca-museu (ou universidade-laboratório) e segue;

·       Roteamento das organizações-grupos de nível mundial;

·       Muitas outras.

Vitória, domingo, 11 de junho de 2006.

 

A GRANDE VITÓRIA (também é uma grande derrota, como desejei mostrar, mais de 30 anos passados, por não abrigar os pobres e despossuídos: então a série fotográfica seria chamada Derrota, Capital)

sábado, 10 de fevereiro de 2018


Lagoas e Morros na Era da Formação

 

Desde quando, nesta nova série, venho tentando visualizar o que chamei de Era da Formação (por exemplo, a FAS Formação da América do Sul), sempre lembro que tudo estava se montando ao mesmo tempo, coetaneamente, concomitantemente. Ela um mundo coalhado de planaltos, arcos, grandes canais salgados, depois brejos, lagoas e lagos – nada parecido com o que conhecemos hoje. Só para começar eram milhões de lagos em todos os atuais continentes, em vários processos de diminuição de área e profundidade, assoreamento, depósitos de restos e esqueletos, era de um dinamismo desconhecido em nosso mundo atual.

Enorme placidez.

A era mais pacífica que houve na Terra.

Como os psicólogos em suas áreas ratearam em excesso e nos mostraram cenários incompletos e insatisfatórios, também geólogos e paleontólogos foram muito insuficientes, demais até.

Veja em sua mente a superfície planetária coalhada de lagoas, lagos, pântanos, pauis, morros baixos, istmos, arquipélagos – de modo nenhum existiam áreas contínuas como as vemos em nosso século. De modo nenhum! Nunca! O planeta era uma brotação de vida sem tamanho, sem paralelo em nenhuma outra era para frente ou para trás.

Prosaico, roceiro.

Não havia nada disso de carniceiros perseguindo suas presas em desabaladas carreiras, derrapando aqui e acolá, isso é invenção dos paleontólogos para vender o peixe deles e conseguir mais verbas. O que havia, isso sim, era profusão de vida, multiplicação ilimitada, quantidades indizíveis de voadores, de nadadores, de andadores – a começar por haver muito mais oxigênio, com isso mais vegetais, mais herbívoros, mais carnívoros, que não tinham razão nenhuma para ser furiosos, não faz sentido.

Tudo isso precisa ser revisto.

Vitória, sábado, 10 de fevereiro de 2018.

GAVA.

Os Autóctones do Arco dos Andes e os do Páleo-Planalto Brasileiro

 

Na medida em que o Páleo-Planalto Brasileiro já se encontrava plenamente separado da África, passou a constituir unidade evolutiva distinta, completamente separada do seu equivalente no outro continente, conforme disse em A Linha Quentinha do Atlântico e outros textos precedentes.

Quanto mais ia para sudoeste, mais a Placa da América do Sul montava a Placa de Nazca e o Arco dos Andes ia se tornando a Cordilheira, tal como a vemos na atualidade. Tenho se elevado, tornou-se suporte para a vida que ali se estabeleceu: peixes ficavam nos alagados, indo do AA ao PPB à vontade, enquanto o Grande Canal Salgado não fechou na Argentina e em Marajó e não subiu com o assoreamento e os depósitos de aluvião. Os pássaros transitavam à vontade de um lado para outro e eram, ao fim e ao cabo, as mesmas espécies, fora uma ou outra, sei lá quantas, os biólogos é que vão dizer.

Quanto aos de terra, esses nem podiam voar nem podiam nadar, ficavam os do AA por lá e os do PPB por cá, cada espécie no seu canto, evoluindo separadamente e não mais podendo se mesclar, dado que espécies distintas.

Este, é claro, é mais um relógio, um marcador temporal de quanto demorou o Grande Canal Salgado para fechar, para se tornar o Grande Canal Doce (o lobato), depois os pantanais, lagoas, lagos e montanhas que permitiram o trânsito geral de todos para todos os lugares. Esse relógio paleontológico é importantíssimo, pois diz quando as espécies recomeçaram a evoluir juntas, tornando-se umas predadoras de outras: no momento em que se abriu o curral, os predadores correram em busca das presas de um para outro lado.

Vitória, sábado, 10 de fevereiro de 2018.

GAVA.

Agradecendo aos Gregos

 

Conheci na piscina do prédio uma descendente de gregos, tem 19 anos, e lembrei de tudo que devemos agradecer àquele povo valente.

COMPLETE VOCÊ QUE SABE MAIS QUE EU A LISTA

FILOSOFIA.
O gostar de saber não é apenas pensar, é o pensamento sistemático, que aprofunda, que vai até as raízes. Todos os povos pensam, mas os gregos foram os primeiros que insistiram em saber as causas dos fenômenos.
LIBERDADE.
Todos querem ser livres e lutam por isso, porém os gregos nos deram o caminho que veio dar na democracia, a liberdade popular, e a constituição, a fixação letrada dela, o compromisso das elites à obediência, sob pena de guerra. Se não fossem eles, seríamos prisioneiros dos orientais (persas, hindus, chineses, japoneses, egípcios um pouco menos – toda a pompa do Oriente, e a subserviência nojenta).
CRISTANDADE.
Unindo-se aos semitas, que contribuíram com a emoção, os gregos embasaram a razão teológica que impediria a filosofia de sobrepor-se à religião.
RESISTÊNCIA ORTODOXA AOS TURCOS.
Mantiveram-se firmes na cristandade oriental, sem arredar, mesmo quando politicamente dominados; além do mais expandiram a ortodoxia para a Rússia (que tem mais de 17 milhões de quilômetros quadrados de território).
CONSTANTINOPLA.
Mantiveram-na de pé por mil anos, até que a cristandade ocidental pudesse fazer frente aos muçulmanos orientados para a guerra e a conquista.
DOARAM-NOS A ARTE TAL COMO A CONHECEMOS.
Com toda beleza que tenha a arte oriental, a nossa é outra.
FORAM GRANDES ARTESÃOS.
Há uma lista considerável de objetos, a começar daqueles de Arquimedes, sem falar do mecanismo de anticítera.
Resultado de imagem para anticítera
GRANDES MATEMÁTICOS.
Os maiores que sistematizaram na Antiguidade.

Como pode um povo numericamente tão pequeno realizar tanto?

É realmente um fenômeno.

É certo que, como os americanos pegaram dos europeus, os gregos pegaram dos egípcios, mas conquistaram-nos séculos depois e construíram a maior biblioteca-museu do mundo até a modernidade, quer dizer, universidade-laboratório em Alexandria com o equivalente a 600 mil livros.

Isso é pouco?

Aplaudo de pé.

Vitória, sábado, 10 de fevereiro de 2018.

GAVA.

Pocinhas e Morrinhos

 

NA FASE EM QUE O ARCO DOS ANDES JÁ TINHA APARECIDO

ARCO DOS ANDES.
GRANDE CANAL SALGADO.
PLANALTO BRASILEIRO.
Resultado de imagem para américa do sul CORDILHEIRA DOS ANDES
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É mais complexo que isso, não tenho como desenhar.
Resultado de imagem para américa do sul CORDILHEIRA DOS ANDES

Não tenho como fazer perfeitamente, não disponho dos recursos – tenho de trabalhar sozinho.

E coloco “pocinhas” e “morrinhos” para dar ideia de tranquilidade naquela era paradisíaca, por comparação com nossa ferocidade atual. Como o Grande Canal Salgado era imenso, quando fechou na Argentina e em Marajó formaram-se lagos, lagoas, charcos e pantanais IMENSOS, inicialmente maiores que alguns estados atuais, por exemplo, o Espírito Santo, que tem somente 46 mil quilômetros quadrados.

Mas as ilhas estavam emergindo, saindo da linha d’água, encimando o nível do mar de então, o Páleo-Pacífico capturado; não eram montanhas escarpadas, nada muito alto, estava começando a escalada – em todo caso quero dar ideia de placidez, onde pastavam montanhas de carne dos seres de todo tamanho andando no solo, voando, nadando, perfurando a terra, fertilizando o mundo com seus esqueletos.

Perto do gigantismo do GCS as grandes lagoas e os imensos lagos do tamanho do Superior, Ontário, Erie, Michigan e Huron na América do Norte, e do Vitória, Tanganika, Albert e outros da África não passavam mesmo de poças.

Um mundo fechado, protegido de toda violência exterior.

Que festa!

Ainda não tinha começado o assoreamento e os aluviões, era a própria fartura, não tinha começado a faltar.

Vitória, sábado, 10 de fevereiro de 2018.

GAVA.

A Linha Quentinha do Atlântico

 

Como já falei, quando o supergigante caiu há 273 milhões de anos NÃO SEPAROU Brasil de África, afastou os dois páleo-planaltos, o Páleo-Planalto Brasileiro de sua contraparte africana, criando com isso um filete que foi se tornando o atual Oceano Atlântico, a partir do antigo oceano único. A Internet diz que a taxa de separação atual é de 2,5 cm/ano, devendo-se contar que o ímpeto está arrefecendo segundo uma exponencial decrescente: no início era necessariamente diferente, com distanciamento muito mais veloz.

Disse também que não eram as praias atuais que se tocavam e sim as montanhas para dentro, por exemplo, as do Espírito Santo; no sopé delas, de um lado e do outro é que o magma vindo do manto arremetia para fora, esquentava a água e o ar, esfriava e se solidificava, somando-se outra linha a seguir, formando com os quase 300 milhões de anos os 82 milhões de quilômetros quadrados do Atlântico (grosso modo 4,0 mil km de largura por 20,0 mil de comprimento pólo a pólo).

Quando era só essa linha quente, pássaros voavam, peixes extremófilos nadavam e animais de terra saltavam, de modo que as espécies nos dois continentes em separação eram mais as mesmas. Não sei em quantas centenas de milhares de anos as condições começaram a mudar drasticamente para os animais de solo, de modo que há aí um hiato biológico a procurar, quer dizer, em um momento existiam os mesmos esqueletos dos dois lados e depois de um tempo deixou de haver, as duas evoluções divergiram, do que deixaram rastros como esqueletos e conchas. Assim, há que buscar o exato instante (pode ter demorado milhões de anos) em que espécies distintas criaram suas próprias linhas evolutivas (não os pássaros e os peixes).

EM ALGUM MOMENTO, NA MESMA ALTURA DE ESTRATO, OS ESQUELETOS DE UM E OUTRO LADO ERAM PARANTES E NO INSTANTE SEGUINTE NÃO ERAM MAIS (vai ser interessantíssimo encontrar esse patamar coincidente)

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Vitória, sábado, 10 de fevereiro de 2018.

GAVA.

Gata Inimiga dos Passarinhos

 

Como já contei, a Yuki é a gata persa de Clara, minha filha. Ela fica no parapeito da varanda olhando tudo, vai aos ralos cheirar e passeia de janela em janela vigiando.

Raciocinamos a partir do Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) que os gatos foram cooptados biologicamente pelas mulheres para constituir (junto com os cachorros de boca pequena) uma linha de defesa na ausência dos homens caçadores.

Por quê os gatos vigiariam os passarinhos?

Pássaros são descendentes de dinossauros, porisso mesmo carnívoros, não sei se todos. Podem bicar as cabeças não-completamente formadas dos bebês, perfurando-as, talvez matando-os ou deixando seqüelas, inclusive graves; como mostrado, as mães são devotas dos garotos. Os gatos não combaterão somente ratos e ratazanas, eles vigiarão baratas e insetos em geral, cobras e lagartos, aves (inclusive galinhas e galos) e passarinhos, tudo que seja potencialmente ofensivo às crianças. Penso agora que as cavernas ficavam apinhadas de gatos e que desde cedo as casas das pós-cavernas, das pré-cidades, de Jericó (desde 11 mil anos) e das cidades posteriores repetiram esse gesto geral de viver com gatos.

Vitória, terça-feira, 13 de junho de 2006.

 

OS GATOS

Gato doméstico
Gato doméstico, animal pequeno, basicamente carnívoro (Felis catus), que pertence à família dos Felídeos. Popular como animal doméstico e apreciado como caçador de ratos e ratazanas. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

OS PÁSSAROS

Ave (zoologia)
Ave (zoologia), nome comum de qualquer membro da classe dos vertebrados que inclui animais com penas. O termo pássaro é aplicado a toda ave com capacidade para voar e de pequeno tamanho. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.