A
Linha Quentinha do Atlântico
Como já falei, quando o supergigante caiu há
273 milhões de anos NÃO SEPAROU Brasil de África, afastou os dois páleo-planaltos,
o Páleo-Planalto Brasileiro de sua contraparte africana, criando com isso um
filete que foi se tornando o atual Oceano Atlântico, a partir do antigo oceano único.
A Internet diz que a taxa de separação atual é de 2,5 cm/ano, devendo-se contar
que o ímpeto está arrefecendo segundo uma exponencial decrescente: no início era
necessariamente diferente, com distanciamento muito mais veloz.
Disse também que não eram as praias atuais
que se tocavam e sim as montanhas para dentro, por exemplo, as do Espírito
Santo; no sopé delas, de um lado e do outro é que o magma vindo do manto arremetia
para fora, esquentava a água e o ar, esfriava e se solidificava, somando-se
outra linha a seguir, formando com os quase 300 milhões de anos os 82 milhões
de quilômetros quadrados do Atlântico (grosso modo 4,0 mil km de largura por
20,0 mil de comprimento pólo a pólo).
Quando era só essa linha quente, pássaros
voavam, peixes extremófilos nadavam e animais de terra saltavam, de modo que as
espécies nos dois continentes em separação eram mais as mesmas. Não sei em
quantas centenas de milhares de anos as condições começaram a mudar drasticamente
para os animais de solo, de modo que há aí um hiato biológico a procurar, quer
dizer, em um momento existiam os mesmos esqueletos dos dois lados e depois de
um tempo deixou de haver, as duas evoluções divergiram, do que deixaram rastros
como esqueletos e conchas. Assim, há que buscar o exato instante (pode ter
demorado milhões de anos) em que espécies distintas criaram suas próprias
linhas evolutivas (não os pássaros e os peixes).
EM ALGUM MOMENTO, NA
MESMA ALTURA DE ESTRATO, OS ESQUELETOS DE UM E OUTRO LADO ERAM PARANTES E NO
INSTANTE SEGUINTE NÃO ERAM MAIS (vai ser interessantíssimo encontrar esse
patamar coincidente)
Vitória, sábado, 10 de fevereiro de 2018.
GAVA.

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