domingo, 14 de janeiro de 2018


As Duas Mortes de Kabir

 

No livro de Samuel Williard Crompton 100 Líderes Espirituais (que mudaram a História do Mundo), Rio de Janeiro, Ediouro, 2004 traz nas páginas 103/4 uma biografia pequena de Kabir (1440 a 1518, número 45 na seqüência) e diz na página 104: “Encontra-se pouco conforto na filosofia de Kabir. Ele descrevia a vida como um momento fugaz, que existe entre duas mortes: a que nos envia ao mundo e a que tira dele”, negrito e itálico meus.

Morte não é um evento que dura, como estar chovendo, é só a denotação de fim. Não querendo usar palavra que indicasse o término mesmo da vida encontraram uma outra. Não pode haver duas terminações para uma linha: uma delas deve ser o começo. Se entrar na vida é o começo o fim desta é o término, a morte: ou é a morte de lá ou a morte daqui, mas só há uma, uma sendo chamada VIDA e outra sendo denominada MORTE. No máximo a vida daqui seria morte de lá e a morte de lá vida daqui, pois são momentos da mesma linha.

Então, ninguém tem duas mortes, a menos que tenha duas vidas, como dizem os encarnacionistas.

Agora, não é um “momento fugaz”, a menos que você comprima as coisas; mas aí a duração do Sol, de cinco bilhões de anos, também poderia ser comparada a um lampejo, o que só vale em ficção. A duração da vida humana pode ser, digamos, de 70 anos x 365,25 dias/ano x 86.400 segundos/dia igual aproximadamente a 2,21 bilhões de segundos. Isso não é um “momento fugaz”, são 2,21 bilhões de segundos. Depende de como você vê, pois um segundo também contém um bilhão de nano-segundos e computadores operam nesse patamar.

Acho que foi castigo Kabir morrer duas vezes.

Vitória, quarta-feira, 08 de março de 2006.

sábado, 13 de janeiro de 2018


O Desenho dos Santuários

 

SANTUÁRIOS DEVEM COMPORTAR NACIONALIDADES E LOCALIDADES CULTURAIS, TRAÇOS DE CIVILIZAÇÃO (não deve ser nada insosso “global”)

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Quase 200 países, muito mais povos, cada qual quererá ter sua iniciativa e liberdade, o que deve ser não somente aceito como estimulado.

Exceto naqueles muito pequenos, todos quererão ter; nos muito grandes serão centenas, quem sabe milhares, até grande parte da Terra estar protegida das arremetidas da humanidade, dedicada até agoraqui ao especismo, a superafirmação da espécie, digamos, no humanismo tremendamente destrutivo de tudo que não é humano.

Cada grupo, contando 29 tecnartistas, como listados, quererá participar com o avanço da visão sobre quanto destruímos e quão destrutivos parte de nós foi enquanto discípulos do princípio da morte, Tanatos. Cada grupo, com a adesão nas décadas e nos séculos quererá dar seu toque distintivo. O importante para a defesa não é o muro alto, destinado a afastar somente os tímidos, não os fortemente empenhados em destruição; o que protegerá mesmo será a vigilância dos moradores do derredor e a gritaria da mídia, as passeatas, os protestos, as falas nos congressos, o PdV (Partido da Vida) e o CdV (Congresso da Vida), as mostras, os papéis das revistas do Conhecimento e toda atividade de resistência positiva ou negativa (por exemplo, escorraçando socialmente os agressores).

Que maravilhosos serão os desenhos!

No início os santuários serão toscos, devem ser documentados em cada início, as pessoas nem acreditarão que principiaram assim.

Grande diversão para a humanidade, o Paraíso na Terra.

Vitória, sábado, 13 de janeiro de 2018.

GAVA.

A Proteção da Mulher

 

VEJAMOS O HOMULHER (é um par fundamental, de onde realmente começa a humanidade – há muito mais, não vou repetir)

MULHER.
HOMULHER, FAMÍLIA, FILHOS.
HOMEM.
Coletoras.
As renúncias para o encontro se dão através do amor aos filhos.
Caçadores.
Caverna e terreirão.
Expedições.
Sociologia, organização.
Economia, produção.
Indefesa e medrosa no exterior.
Incomodado e impaciente no interior.
Conjunto, 80 a 90 % de todos.
Isolado, 20 a 10 % de todos.
Coletividade.
Individualidade.
BIF, bioinstrumentos femininos (>10), distribuição.
BIM, bioinstrumentos masculinos (2), velocidade.
Calma, paciência.
Ferocidade explosiva.
Cinco memórias.
Uma memória.

Embora vivendo na caverna/terreirão 80 a 90 % do tempo, que é o de sua base inescapável, a Mulher geral precisa sair 20 a 10 % do ano, ao passo que o Homem geral depende de exteriorizações, mas também em 20 a 10 % do “sacrossanto lar”, acomodação, abrandamento. Por conseguinte, na proporção de 4/1 a 9/1 A BASE DE SUSTENTAÇÃO DAS MULHERES é o interior, a casa/quintal, a caverna/terreirão. Foi isso que a Natureza construiu na Terra, podendo ser diferente em outros mundos racionais. Elas farão o trabalho cíclico (não fazerem as adoecerá; as mulheres que trabalham fora precisam disso, a menos que a reengenharia genética faça mudanças psicológicas) durante largo tempo, entretanto, numa fração menor precisarão sair; não para comprar, que é todo dia, mas para ver o largo mundo, correr perigo, e os homens seremos tanto mais bem-sucedidos quanto mais e melhor atentemos a isso.

A proteção delas, portanto, cabe em 80 a 90 % do tempo, o que deve ser explicitamente mostrado nos condomínios, nos apartamentos, nos lugares onde se acomodem, nos barcos, nos cinemas. Isso não foi estudado por ninguém e muito menos pelos psicólogos e filósofos, que passaram longe mais uma vez.

Vitória, sábado, 13 de janeiro de 2018.

GAVA.

Vínculos dos Santuários

 

EMPRESAS VINCULADAS

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Um diretor aqui, uma professora acolá, artistas, pesquisadores empenhados, a coisa toda só vai crescendo e algo que começou pequenino logo avulta para ser gigante, como as três caravelas de Colombo dispararam as Américas. Do mesmo modo cada santuário, com doações de dinheiro e trabalho, com conversações, com palestras, com declarações dos 29 tecnartistas e dos 24 conhecimentos, logo estará no topo e o conjunto bem lá no alto.

Os diretores, as diretoras não precisam nem devem usar suas empresas; mas em casa, no círculo de amigos, no bar, nos trajetos irão falando e convencendo uma e outro, de modo que logo à boca pequena serão milhões, espalhados os santuários por todas as crenças e países, todos os poderes e expressões.

Talvez seja possível comprar as reservas governamentais de toda espécie, incorporando-as ao projeto geral, que será pan-nacional, mundial, planetário, verdadeiramente global, colocado acima das etnias, das riquezas separatistas como um motivo de união dos povelites todos.

RESERVAS DE SOORETAMA E CVRD (420 km2, pouco menos de 1/100 do território do ES, que é de 46 mil km2)


Essas pessoas todas conversarão entre si pelas décadas e séculos e com o passar do tempo o Santuário geral estará em todas as consciências. Só espero que haja tempo hábil para construí-los.

Vitória, sábado, 13 de janeiro de 2018.

GAVA.

A Extraordinária Potência dos Santuários

 

Toda coisa rara se torna cobiçada, há gente orgulhosa (cobiçosa de beleza, riqueza, poder, fama) que está disposta a tudo. Mesmo que os santuários venham a ser muitos, serão pouquíssimos, relativamente, perante tão grande número humano.

Já temos as garantias governamentais em todo tipo de reserva (inclusive as indígenas, erradamente chamadas “nações” e não tribos, o que são) mais ou menos protegidas, cujo levantamento ainda não foi feito exaustivamente.

AS PROTEÇÕES PESSOAMBIENTAIS

PROTEÇÕES AMBIENTAIS.
Patrimônio mundial.
CONSERVAÇÕES POLÍTICAS, GOVERNAMENTAIS.
Patrimônio nacional.
Patrimônio estadual.
Patrimônio municipal-urbano.
PROTEÇÕES PESSOAIS.
Patrimônio empresarial.
CONSERVAÇÕES ADMINISTRATIVAS, EMPRESARIAIS.
Patrimônio grupal.
Patrimônio familiar.
Patrimônio individual.

Contando o mundo como 50/50, há metade que é capaz de fazer doações, enquanto a outra metade é ciumenta das posses.

Na medida do passar das décadas e dos séculos, tudo que começou no bem é levado, no ciclo-círculo-onda, a descer para o mal, do que devemos nos precaver PORQUE, como disseram de outro modo, o usufruto da liberdade depende de vigilância constante e atenta: os maus não dormem e não só praticam, como também teorizam, como já disse.

Os santuários, por seus méritos aquisitivos e cuidados e em razão de doações crescentes se tornarão riquíssimos, como a Igreja, e atrairão, como ela, os perversos desejosos de usam suas facilidades em nome próprio e dos seus, como aconteceu com os Bórgias e outros.

É preciso criar um grupo oculto, dedicado à correção dos rumos.

É fatal que os bandidos se aproximem, só não o fazem no início, quando há trabalho de sobra e pouca diversão.

Vitória, sábado, 13 de janeiro de 2018.

GAVA.

A Riqueza da Favela

 

Postando no BLOGAVA passei por um artigo, A Pobreza da Favela, de quinta-feira, 02 de março de 2006. Tenho abordado o assunto desses 6 % de brasileiros desfavorecidos (em 210 milhões de agora, mais de 12 milhões) recursivamente, pois incomoda profundamente: não os favelados, em si, mas as pessoas de fora que não buscam soluções compatíveis e os desprezam, por não terem aqueles “olhos de ver” que Jesus indicou.

Eles comportam valor de sobrevivência vindo de suas lutas, capacidade de trabalho (fora os bandidos, que optaram por si e não pela coletividade de tarefas), nacionalidade, correção, religiosidade.

Sugeri que construíssem prédios a que sejam atraídos os desejosos de mudança e nova vida e cultura, porém para os que ficarem a arquiengenharia de fundo nacional DEVE IMAGINAR-RACIOCINAR grandes soluções amorosas, apontando a elevação da dignidade e a ascensão social, com os psicólogos A/E arquiengenheiros elaborando conjuntos civilizatórios para cada uma delas, valorizando as residências que ficarem, usando os telhados de umas como pisos de outras como no Oriente, introduzindo vetores das 29 tecnartes, instruindo a mídia, apoiando-se no Conhecimento geral para mudar radicalmente as permanências e elaborações, inclusive aquilo das patentes, pois há muitas ideias por aí.

ESTES SÃO OS GRANDES DESAFIOS (no particular de cada uma e no geral nacional: debrucem-se sobre os problemas e os resolvam)

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Incorporar à nacionalidade, mas sem folgas, sem doações: parceria adulta.

As nações são tão grandes quanto sua pobreza e miséria, e não sua riqueza, que é índice de corrupção e de decadência, pois ela se torna acomodada, imperial, afetada.

Vitória, sábado, 13 de janeiro de 2018.

GAVA.

Árvore da Rebelião Religiosa

 

DERI-VENDO


Não apenas para perguntar como as coisas rebentam umas das outras como principalmente para indagar como as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos) decidem ROMPER os vínculos ou laços com o anterior, o que estava antes? O que motiva o conjunto aos enfretamentos em nome de suas inquietações? Como o anterior passa a significar congelamento em sua estruturação, ato continuo de estruturar ou conceituar?

Porque nasceram essas inumeráveis seitas religiosas dentro do cristianismo católico (primeiro de tudo as heresias, depois a separação dos ocidentais e dos orientais em dois ramos), a seguir os protestantes e agora essas incontáveis folhas, muitas delas oportunistas.

Que é que nos ambientes ou nos entornos pessoais financiou a mudança contestatória? Que é que nos círculos próximos e distantes ditou a necessidade de mudança?

Vitória, segunda-feira, 06 de março de 2006.

 

CISMÁTICOS

PERGUNTA
Nome:
Gilberto
Enviada em:
11/08/2003
Religião:
Ortodoxa
Idade:
28 anos
Escolaridade:
Superior concluído
Querido Marcelo,
Não vou criar uma polêmica com você. Meu ponto de vista é diferente do seu e creio que toda Monfort poderá ser mais flexível quanto ao entendimento histórico e religioso, não se preocupando tanto com "duelo de florim".