quarta-feira, 3 de janeiro de 2018


O Susto de Ver Deus

 

O não-finito i, ELI, Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza não cabe no finito por definição: pela dialógica o menor seria estourado pelo maior.

Entretanto, podemos pensar que o não-finito pode modelar aquilo que chamaram de avatar (= ROBÔ = CATIVO = CAVALO = CRIADOR e segue na Rede Cognata). Em El Dorado (siga do primeiro texto no Livro 138) estamos imaginando que O CARA DOURADO = ROBÔ DEITADO está ali há dezenas de milhares de anos porque em AQL Atlântida Queda e Levantamento presumimos que a nave alienígena foi derrubada há pelo menos uns 20 mil anos nalgum enfrentamento pavoroso que houve na pré-história, muito antes de Jericó há 11 mil anos ou da invenção da escrita na Suméria há 5,5 mil anos justamente por Adão e sua trupe, no caso ele e Eva, que chegaram há 5,75 mil anos.

Suponho que seja um robô gigantesco mesmo, porque nos extra bíblicos diz que Deus mesmo “enterrou Adão”, quer dizer, PROJETOU AVIÃO de 60 m de altura. Suponho também que seja um daqueles “celestiais” imensos que as revistas em quadrinhos mostram.

Uma coisa é imaginar um deus imaterial, um “ser superior” distante e inatingível, sequer visível, e outra muito diferente é topar com ele na esquina como algo de palpável mesmo, substancial, material. Será um susto muito grande, porque o julgamento final, de remoto e incompreensível, seria trazido à linha do presente logo adiante de nós. Muita gente entraria em colapso ou por amor ou por medo inextinguível.

Vitória, terça-feira, 31 de janeiro de 2006.

O Ovo Babado do Cara Dourado e o Círculo Oitavo

 

São traduções legítimas na Rede Cognata: El Dorado = CARA DOURADO = OVO BABADO = CIDADE OCULTA = CÍRCULO OITAVO = CÍRCULO DOBRADO = CÍRCULO EQUATORIAL = URDIDURA TECIDA = GERADOR TEIA e assim por diante. Não sei expor as razões, se é que existem.

Contudo, tais esquisitices nos lembram de outro elemento que nunca é bastante desenvolvido nos romances e nos filmes: a complexa tramurdidura ou, como estou preferindo dizer, tecidurdidura. Evidentemente se houvesse na Terra uma pessoa que tivesse a chave para entrar no que já estamos imaginando ser um complexo em El Dorado esse “cara dourado” seria paparicado tremendamente, assim como a Gení da música Gení e o Zepelim de Chico Buarque.

Entrementes, se o Cara Dourado não fosse nada bobo e enfeixasse o poder formar-se-ia em volta dele um “círculo oitavo” (8 ou ∞), assim como apareceu na realidade nos dois círculos, como mostrado (e é cognato).

O CÍRCULO OITAVO NA REALIDADE


Parece mesmo um oito.

“Círculo oitavo” seria como se chamaria o comitê central, o comitê governante, os bajuladores de dentro - os que se reuniriam para excluir os de fora -, a turma dos privilégios, das mordomias, dos aproveitamento das “dachas” russas, a nomenklatura.

ISSO não aparece nas FC nem nos romances.

Como é que se desenvolve a psicologia da bajulação? E porque ela é aceita e até estimulada? Por quê há gente que se sujeita a esse serviço vil, para além do aproveitamento, pelo gosto mesmo de capacho? Tudo isso deve ser levado em conta no desenvolvimento futuro da nova FC e dos novos romances. É claro que há muitos grandes romances com excepcional desenvolvimento de caracteres, mas é preciso ir mais longe e mais fundo.

Vitória, sábado, 28 de janeiro de 2006.

 

JOGA PEDRA DO CARA DOURADO

Geni E O Zepelin
Chico Buarque
 
De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Com os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante
Um enorme zepelim
Pairou sobre os edifícios
Abriu dois mil orifícios
Com dois mil canhões assim
A cidade apavorada
Se quedou paralisada
Pronta pra virar geléia
Mas do zepelim gigante
Desceu o seu comandante
Dizendo - Mudei de idéia
- Quando vi nesta cidade
- Tanto horror e iniqüidade
- Resolvi tudo explodir
- Mas posso evitar o drama
- Se aquela formosa dama
- Esta noite me servir

Essa dama era Geni
Mas não pode ser Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

Mas de fato, logo ela
Tão coitada e tão singela
Cativara o forasteiro
O guerreiro tão vistoso
Tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro
Acontece que a donzela
- e isso era segredo dela
Também tinha seus caprichos
E a deitar com homem tão nobre
Tão cheirando a brilho e a cobre
Preferia amar com os bichos
Ao ouvir tal heresia
A cidade em romaria
Foi beijar a sua mão
O prefeito de joelhos
O bispo de olhos vermelhos
E o banqueiro com um milhão
Vai com ele, vai Geni
Vai com ele, vai Geni
Você pode nos salvar
Você vai nos redimir
Você dá pra qualquer um
Bendita Geni

Foram tantos os pedidos
Tão sinceros, tão sentidos
Que ela dominou seu asco
Nessa noite lancinante
Entregou-se a tal amante
Como quem dá-se ao carrasco
Ele fez tanta sujeira
Lambuzou-se a noite inteira
Até ficar saciado
E nem bem amanhecia
Partiu numa nuvem fria
Com seu zepelim prateado
Num suspiro aliviado
Ela se virou de lado
E tentou até sorrir
Mas logo raiou o dia
E a cidade em cantoria
Não deixou ela dormir
Joga pedra na Geni
Joga bosta na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

O Jardineiro e a Grama

 

A Rede Cognata proporciona muitas traduções.

·       Deus = TEMPO = DOENÇA (anticognato de gripe) = VÍRUS = VIDAS = DIREÇÃO = DOMÍNIO = DEMÔNIO = DOSE = TENSÃO = TESÃO = DISSO = JARDIM = JARDINEIRO e segue;

·       Adão = A/DEUS (o que não tem Deus) = ATEUS = CORPO = CARNE = CÓPIA = CLONE = QUERUBIM = COMUM = CRIMINOSO = GUARDIÃO = CASEIRO = CÃO = CACHORRO = CASO = CAOS = GRIPE = CRUPE = COMEÇO = GÊNESIS = CAPIM = CARNE = GRANA e segue. Naturalmente capim é a grama-selvagem, grama é o capim-domesticado.

JARDINEIRO

criança e jardineiro

CAPIM


Veja que grama ou capim é tido como uma praga que corrompe o quintal: metaforicamente é isso que está contido no mito bíblico de Adão e Eva. Parece que as coisas se repetem em nível sempre menor desde o alto até o patamar mais inferior, dentro de uma lógica que abrange tudo.

Vitória, sábado, 28 de janeiro de 2006.

O Crescimento Dourado de Manaus e em Volta a Selva Extremamente Populosa

 

Quando a gente lê os livros de ficção ou ficção científica tudo é mágico, não diz respeito à realidade mesmo tal como a vemos, que tem como principal característica a lentidão: nos filmes, então, tudo se passa numa velocidade tremenda. Anos e até décadas se passam em duas horas. Se a sua vida (ou a minha) fosse passar no cinema 30 ou 40 anos transcorreriam num átimo: comprimido assim tudo fica interessante. As nossas vidinhas pacatas e nada ofegantes pareceriam glamorosas, magnéticas, atraentes – nunca há contas a pagar no cinema, nem as coisas miudinhas e chatas do dia-a-dia, que só vence um dia de cada vez, hora-a-hora.

Assim é também com relação às PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e aos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo). Também, quem teria tempo para assistir o desenrolar natural das coisas no cinema? São duas horas e pronto: tudo deve ficar comprimido ali, numa lição válida e memoriável.

Contudo, se El Dorado estiver mesmo lá a cidade grande mais próxima é Manaus, capital do estado do Amazonas, que fica a 750 km em linha reta. Só lá há aeroporto internacional, grandes supermercados, indústrias eletroeletrônicas a que encomendar produtos, grandes supermercados, conforto, embora em meio ao tremendo calor; só lá há usinas termelétricas gerando energia elétrica para rodar tudo isso. Evidentemente uma coisa assim seria um presente do Céu, literalmente, e os amazonenses e os governos do Amazonas e de Manaus desejariam aproveitar o sopro da sorte, porque pouca coisa acontece por lá, exceto que o povo brasileiro como um todo sustenta a Zona Franca de Manaus (ZFM) para manter a Amazônia brasileira. É um custo pequeno, mas é custo, e a gente do Amazonas se ressente de depender dos outros. Se aparecesse algo assim eles pegariam com unhas e dentes, explorando ao máximo.

E os prefeitos das cidades em volta do lugar desejariam pegar “a rebarba”, o que sobrasse da festa dos ricos; cada qual se ofereceria para acomodar os visitantes, fossem militares, tecnocientistas, pesquisadores em geral, religiosos, toda a gente – e, é evidente, as pessoas querem levar o “cala a boca”, a sua parte na divisão, senão fazem baderna, bagunçam tudo, dificultam. E têm toda razão, claro, porque de que outra forma pegariam uma parte da riqueza do mundo? Logo, logo os prefeitos todos da região de 1,5 milhão de km2 no raio de 750 km estariam fazendo bagunça, pedindo sua parte em investimentos. Os governos do mundo e o governo brasileiro iriam assentir, lógico. Isso não aparece na FC, mas deve ser levado em conta na realidade.

A FC precisa melhorar muito.

Vitória, sábado, 28 de janeiro de 2006.

O Big de Gamow e o Little de Hoyle

 

Não conheço quase nada nem de um nem de outro, é apenas uma brincadeira com o Big Bang (que apelidei barulhão) proposto por George Gamow e a resposta de Fred Hoyle, cuja proposta era de contínua criação. Creio que ambos tinham razão.

A CURVA DE GAMOW E DE HOYLE (e de todas as pessoas: deveríamos pensar MUITO MAIS nela e no que ela nos ensina)


Agora acredito que no não-finito espaçotempo de modulação ocorra todo gênero de explosão e que elas estão pipocando por ai infinitamente, sempre pareando, metade sendo matéria-energia (já vimos que são oposto-complementares, pares polares, matéria # energia, quer dizer, são anticognatos exatos: a matéria é a antienergia, a/energia daqui) e metade antimatéria-antienergia. Este é apenas o universo em que estamos, existem outros inúmeros. Neste em que estamos podem também ocorrer microexplosões que não modelam o tijolo fundamental, pois não têm modulo suficiente para produzir o mesmo tipo de campartícula fundamental daqui.

Pouquíssimas explosões são micro à Hoyle e pouquíssimas são macro à Gamow, a maioria está no centro; a chance de a nossa estar em volta do centro é de 95 % e só 1/40 estariam em cada extremidade. De fato, a nossa nem deve ser mesmo “big”, deve ser uma daquelas em volta do centro – só que nós, como sempre orgulhosos, sempre arrogantes chamamos de grande. No final das contas a briga é por evidência e precedência, o que é bem bobo mesmo.

Vitória, domingo, 29 de janeiro de 2006.

 

POR FALAR NISSO, O BIG BANG


GEORGE GAMOW

Gamow, George (1904-1968), físico teórico russo-ucraniano, naturalizado norte-americano. Fez importantes contribuições numa ampla variedade de campos, desde a radioatividade até a astrofísica e a física nuclear. Escreveu muitos livros de divulgação científica, entre os quais se destacam O nascimento e a morte do Sol (1940) e Um, dois, três...infinito (1947). Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

FRED HOYLE

Hoyle, Fred (1915- ), astrônomo e matemático inglês, foi um dos primeiros a aplicar as equações de relatividade e a física moderna à cosmologia. Publicou vários livros de divulgação sobre astronomia e obras de ficção científica. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

A GEORAFIA-HISTÓRIA DO UNIVERSO

Geografia do universo
Luís Raul Weber Abramo
Instituto de Física
Universidade de São Paulo
Toda forma de conhecimento que se pretenda Ciência tem como princípio fundamental experimentos reproduzíveis.
Stephen Hawking, O Big 
Bang, e Deus
Conheça o Autor: Dr. Henry "Fritz" Schaefer III
Dr. "Fritz" Schaefer é o Graham Perdue Professor de química e diretor do centro para computação quântica química na universidade da Geórgia.

Medindo Deus

 

Naturalmente estou falando de i, ELI, Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza, o não-finito que está na extremidade da Curva do Sim e do Não: cada vida é medida da oferta que foi feita em dedicação, em emoção, em prazer, em amor, em tudo que é bom.

Ora, Deus não foi chamado de Sumo Bem (na Rede Cognata = PRIMEIRO DEUS = SENHOR DEUS) atoa: é no sentido de que conhecendo a banda podre do dicionário o que vale a pena ver da Curva do Sino é o lado esforçado, o lado que luta, que batalha, que resiste, que não cai na gandaia, que constrói, que não resvala para a auto adulação do corpo através de comidas e bebidas e da mente através de drogas.

ALTOS E BAIXOS

                            7. iluminados;

                            6. santos/sábios;

                            5. estadistas;

                            4. pesquisadores;

                            3. profissionais;

                            2. lideranças;

                            1. povo.


Alguns são bem pequenos, outros são iluminados ou santos/sábios. Alguns cuidam apenas de seus prazeres, ficam centrados em seus umbigos e em suas alimentações corpomentais, reclamando sempre produtos que pesam em suas almas, considerando apenas isso; e outros são doações.

UM DOS RETRATOS DE DEUS/NATUREZA (são bilhões, zilhões; e uns degeneram, decrescem até quase zero por opção)


Vitória, domingo, 29 de janeiro de 2006.

Máquinas de Geometria Fotográfica e a Nova Realidade

 

Antes de tudo veja o artigo Geometria Fotográfica no Livro 153 para o enquadramento inicial.

Nas máquinas fotográficas o obturador é uma janela que abre e fecha muito rapidamente (centésimos de segundo e até milésimos ou milionésimos), deixando passar um átimo de luz que ao incidir na película grava-a com a imagem instantânea que entrou. As fotografias são quadros, são na Rede Cognata SUPERFÍCIES ou PELES.

UM INSTANTE PRESERVADO (é quadro perpendicular, memória perpendicular do volume em que estava a câmara, suposta no perpendicular da tela ou do papel de leitura)


Nada mais do volume foi preservado, só o que estava no FOCO DE PRESERVAÇÃO, de salvação, de superficialização: na face perpendicular. Essa era a única memória possível até um tempo atrás.

Veja que desde alguns anos inventaram o disquete, que custa agora R$ 5,70/10 = 0,57 (57 centavos) e possui capacidade de guardar 1.400 Kb (kilobytes) ou 1,4 Mb, cabendo nele 56 artigos de 25 Kb. Depois inventaram o zipdrive, que era caro e onde cabiam 100 Mb ou 71 disquetes ou quase quatro mil artigos daquele tamanho (uma página). Agora vieram os CD de 650 MB onde cabem 464 disquetes ou quase 26 mil artigos; 100 deles custam 69,90 ou 0,70 por CD (70 centavos). Daí veio o DVD com 4.700 GB ou 7 CD ou 3.357 disquetes ou 188 mil artigos; 25 deles custam 59,90 ou 2,34 cada (234 centavos). E os preços continuam a cair.

Enfim, as memórias se multiplicaram e as máquinas permaneceram quase as mesmas, exceto que foram tornadas de elétricas em eletrônicas e agora possuem muito mais facilidades. Poderiam ter em vez de memórias-planas memórias-volumétricas, memórias-de-volume, quer dizer, da realidade total, tornando-se programas que tirassem sucessivamente fotos de vários planos em focos sucessivos.

FOCOS SUCESSIVOS

 
Máquina
 
 
 
 
 
 
Objeto
 
 
 
 
 
 
 
 
Maior distância desejada

Veja: a máquina capturaria “n” planos, como estabelecido na potência de memória, em vários focos muito rápidos além da visão humana e comporia ou recomporia a realidade tridimensional; poderia até deslocar-se do eixo alguns graus para fotografar binocularmente, como o olho humano faz (ou ter dois obturadores), compondo assim a profundidade real. Em vez de apenas estocar superfícies ela estocaria volumes. Não existem há duas décadas essas máquinas que correm na horizontal batendo várias fotos em seqüência para compor panoramas? Então, seria isso, só que no sentido de profundidade. Poderiam nas máquinas mais sofisticadas juntar profundidade, largura e altura, trabalhando os volumes com vários efeitos foscos, de contraste, de brilho e outros. Enfim, a sofisticação poderia avançar muito. Memória para isso já há. Com isso passaríamos às memórias-programa.

Vitória, segunda-feira, 30 de janeiro de 2006.

 

AS MÁQUINAS HOJE SÃO CENTENAS DE MILHÕES (há um século e meio sequer existiam para as elites)


O OBTURADOR (= CORTADOR, na Rede Cognata)