Máquinas de Geometria
Fotográfica e a Nova Realidade
Antes de tudo veja o artigo Geometria Fotográfica no Livro 153 para
o enquadramento inicial.
Nas máquinas fotográficas o obturador
é uma janela que abre e fecha muito rapidamente (centésimos de segundo e até
milésimos ou milionésimos), deixando passar um átimo de luz que ao incidir na
película grava-a com a imagem instantânea que entrou. As fotografias são
quadros, são na Rede Cognata SUPERFÍCIES ou PELES.
UM
INSTANTE PRESERVADO (é
quadro perpendicular, memória perpendicular do volume em que estava a câmara,
suposta no perpendicular da tela ou do papel de leitura)
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Nada mais do volume foi preservado, só
o que estava no FOCO DE PRESERVAÇÃO, de salvação, de superficialização: na face
perpendicular. Essa era a única memória possível até um tempo atrás.
Veja que desde alguns anos inventaram
o disquete, que custa agora R$ 5,70/10 = 0,57 (57 centavos) e possui capacidade
de guardar 1.400 Kb (kilobytes) ou 1,4 Mb, cabendo nele 56 artigos de 25 Kb.
Depois inventaram o zipdrive, que era caro e onde cabiam 100 Mb ou 71 disquetes
ou quase quatro mil artigos daquele tamanho (uma página). Agora vieram os CD de
650 MB onde cabem 464 disquetes ou quase 26 mil artigos; 100 deles custam 69,90
ou 0,70 por CD (70 centavos). Daí veio o DVD com 4.700 GB ou 7 CD ou 3.357
disquetes ou 188 mil artigos; 25 deles custam 59,90 ou 2,34 cada (234 centavos).
E os preços continuam a cair.
Enfim, as memórias se multiplicaram e
as máquinas permaneceram quase as mesmas, exceto que foram tornadas de
elétricas em eletrônicas e agora possuem muito mais facilidades. Poderiam ter
em vez de memórias-planas memórias-volumétricas, memórias-de-volume, quer
dizer, da realidade total, tornando-se programas que tirassem sucessivamente
fotos de vários planos em focos sucessivos.
FOCOS
SUCESSIVOS
Máquina
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Objeto
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Maior distância desejada
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Veja: a máquina capturaria “n” planos,
como estabelecido na potência de memória, em vários focos muito rápidos além da
visão humana e comporia ou recomporia a realidade tridimensional; poderia até
deslocar-se do eixo alguns graus para fotografar binocularmente, como o olho
humano faz (ou ter dois obturadores), compondo assim a profundidade real. Em
vez de apenas estocar superfícies ela estocaria volumes. Não existem há duas
décadas essas máquinas que correm na horizontal batendo várias fotos em
seqüência para compor panoramas? Então, seria isso, só que no sentido de
profundidade. Poderiam nas máquinas mais sofisticadas juntar profundidade,
largura e altura, trabalhando os volumes com vários efeitos foscos, de
contraste, de brilho e outros. Enfim, a sofisticação poderia avançar muito.
Memória para isso já há. Com isso passaríamos às memórias-programa.
Vitória, segunda-feira, 30 de janeiro
de 2006.
AS
MÁQUINAS HOJE SÃO CENTENAS DE MILHÕES (há um século e meio sequer existiam para as elites)
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O OBTURADOR (= CORTADOR, na Rede Cognata)
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