sábado, 7 de outubro de 2017


Invasão da Terra


 

                            Vira e mexe a ficção científica fala em invasão da Terra. É um tema recorrente e os cineastas voltam a ele de vez em quando. Agora é a vez de Stephen Spielberg filmar Guerra dos Mundos (será lançado em 29 de junho de 2005), de H. G. Wells, que foi teatralizado na rádio por Orson Welles em 1938.

                            Parece uma coisa fácil a invasão, mas não é; não é só porque os seres humanos estão aqui, com sua tecnociência e conhecimento, é mais porque Géia ou Gaia, o planeta vivo, tornou-se uma árvore complexa de 3,8 bilhões de anos. É mais pela presença dos vírus e dos insetos que dos humanos. Nós, com nossa T/C, não fazemos mesmo grande diferença para gente que tenha T/C espacial.

                            Em todo caso, isso da nave Atlântida parece mesmo uma invasão. A forma presumida da nave, de grande diâmetro (400 km) e área (140 mil km2), sua espessura de apenas três quilômetros no máximo, tudo parece indicar uma nave colonizadora que viajou muitos milênios de estrela a estrela. Talvez os aliens tenham começado a construir ecossistemas completos capazes de viajar pelos espaços vazios milhares de anos, chegando aos planetas, descendo e colonizando-os. Algo aconteceu e foram derrubados para não mais levantar. Penso que todo o planejamento deles foi para o brejo mesmo, afundou literal e metaforicamente na porção do Atlântico que se tornou depois o Mar de Sargaços. Algo os deteve mesmo a tempo. Não podendo prosseguir deixaram mensagens para serem redescobertos nalgum ponto do futuro, quando decifrassem a mensagem.

                            Sempre é fundamental ter muito cuidado com tudo, especialmente com biologia alienígena que pode contaminar todo o planeta, se é que já não o fez.

                            Muito, muito cuidado.

                            Todo cuidado ainda será pouco.

                            Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2005.

                           

                            A GUERRA DOS MUNDOS

A Guerra dos Mundos

Herbert George Wells foi reconhecido por muitos como um das maiores mentes do século 20. Ele escreveu muitos romances de ficção científica; também predisse muitas das máquinas de hoje inclusive tanques e a bomba atômica.
A invasão dos marcianos:
A Guerra dos Mundos
que o rádio venceu
Especialistas brasileiros analisam o programa que mais marcou a História da mídia no Século XX
Gisela Swetlana Ortriwano
N ove horas da noite de 30 de outubro de 1938. A rádio CBS - Columbia Broadcasting System - e suas afiliadas de costa a costa, transmitem, dentro do programa Radioteatro Mercury, A invasão dos marcianos. Na adaptação da obra A Guerra dos Mundos do escritor inglês H. G. Wells, centenas de marcianos chegam em suas naves extraterrestres a uma pequena cidade de New Jersey chamada Grover's Mill.

                            INVASÃO DA TERRA


A invasão da Terra pelos Alienígenas Venusianos
Márcio Callegaro
Uma nuvem de espaçonaves alienígenas penetrou o espaço aéreo da Terra.
Vinham em missão emergencial para a salvação de seu planeta: encontrar alguma forma de prazer que os permitisse continuar vivendo.
“Invasão da Terra" é uma nova visão de ficção científica realidade paralela e uma aproximação fresca para animar histórias. O produtor executivo é Steven Spielberg. E Harve Bennett como produtor ajuda ofício a série.

Enxergando com a Língua


 

                            A Rede Cognata tem proporcionado muitas traduções, algumas chocantes, todas instrutivas.

Ø  A Gillette Mach 3 tem agora uma propaganda que diz “não importa quem está por cima e quem está por baixo” que pode ser traduzida como NÃO IMPORTA QUEM ESTÁ POR ADÃO E QUEM ESTÁ POR DEUS, enquanto Mach 3 = Mach Três = MÃE DEUSA. De fato, em Alien v. Predador podemos ler ADÃO V. SANTO (que é um dos cognomes de Deus); mas existe uma fala antiga que é “o que está em cima é como o que está em baixo” (de Hermes Trimegisto) = O QUE ESTÁ EM ADÃO É COMO O QUE ESTÁ EM DEUS = O QUE MUDA EM CAOS É COMO O QUE MUDA EM 0/CAOS (o contrário);

Ø  Campo de força (da ficção científica) = GERAÇÃO DE SONS (o que pode ser uma indicação);

Ø  Criador = CAÓTICO (o que nos diz que não se deve exigir nas empresas muita ordem do pessoal criativo, ou seja, é preferível dar liberdade a ele e mandar outros atrás limpando (sem tirar da desordem);

Ø  Escroto = ASSASSINADO = MORTO = MERDA;

Ø  Filho = SOLDADO (não sendo senão porisso que na Antigüidade se pretendia ter muitos filhos para a guerra de predação psicológica);

Ø  Sonho = EMPRESA = HOMEM (o que parece indicar que as mulheres não conseguirão nem devem se propor conseguir colocar empresas; de fato, no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens eram os homens que saíam das cavernas a caçar, a empreender);

Ø  Vida = TERRA = EQUILÍBRIO (indicando que a vida surgiu em terra, no solo, e não no mar; é possível que os coacervados tenham aparecido primeiro em poças;

Ø  “A reta não é boa” (de um professor de matemática na UFES) = O CRIADOR NÃO É BOBO;

Ø  “Eu não mudo minha postura nem para te agradar” (da música) = EU NÃO MUDO MINHA POLÍTICA NEM PARA TE DAR;

Ø  “Os judeus acreditam em culpa, os católicos acreditam em perdão” (de um filme) = OS JUDEUS ACREDITAM EM ADÃO, OS CATÓLICOS ACREDITAM EM SATANÁS = OS BOBOS ACREDITAM EM CAOS, OS CÉTICOS ACREDITAM EM ENGENHARIA;

Ø  “Você me apertou sem nem me abraçar” = VOCÊ ME MATOU SEM NEM ME ATRAIÇOAR = VOCÊ ME METEU SEM NEM ME COMER;

Ø  Grupo (da matemática) = COLEÇÃO = CORPO = CLASSE;

Ø  Energia = SOLTA = SEPARADA = PRIVADA = PARTICULAR (como eu tinha raciocinado: que matéria é o ajuntamento de duas ou mais partículas);

Ø  Dobramentos = TEXTOS = TAPETES = DOMINADOS (o que significa que ninguém produz texto se não dominar o assunto) = TERMINADOS = ARGUMENTOS.

Enfim, muitos sentidos novos podem ser mostrados pela Rede Cognata e espero que no futuro muitas pesquisas novas venham a emergir dessa busca e compreensão.

Vitória, Terça-feira, 21 de junho de 2005.

Entrega de Atlântida às Empresas


 

                            Não é atoa que no modelo digo governempresas, fundindo GOVERNO + EMPRESAS, pois os do governo (governantes do Executivo, políticos do legislativo, juizes do Judiciário) e os das empresas convivem, trocam favores, investem uns nos outros e são até parentes e amigos, todos se aproveitando dos povos do mundo, das nações, dos estados/províncias e dos municípios/cidades.

                            Evidentemente os governos interporão as forças armadas, os agentes secretos (dos EUA externamente a CIA, internamente o FBI, no geral a DIA – e todas as forças ocultas antes de Bush existentes e as que surgiram desde 11 de novembro de 2001), as polícias e tudo mais, e entregarão às empresas naquelas mesmas proporções de participação das nações, conforme falei.

                            A questão toda é: que empresas?

                            Pois existem as gigantes, as grandes, as médias, as pequenas e as microempresas. Se as gigantes são enormes e interferem em tudo, as pequenas são muitas e fazem muita baderna – como se diz, “peixe pequeno é que suja a água”. A tendência é os governos entregarem quase tudo às gigantes e algo ao consórcio das pequenas para apaziguar. Essas pequenas é que guerrearão entre si. Por princípio as gigantes conversarão umas com as outras em surdina e dividirão o bolo “irmamente”; as grandes pleitearão junto aos congressistas e aos políticos de seus estados e municípios, balançando o barco; as médias atiçarão as pequenas e as microempresas prometendo-lhes mundos e fundos que nunca poderão conseguir. Enquanto isso muita confusão acontecerá.

                            Veja, os governos querem justamente evitar essa confusão, porque quanto mais divulgação houver mais gente quererá ir ao anel de exclusão, tumultuando o processo de busca, no caos gente afogando-se e no todo atrapalhando os militares. A imprensa usará tudo para pressionar os governos a revelar detalhes, até os inexistentes. Milhões de notícias falsas e verdadeiras enxamearão, multiplicando o efeito.

                            E em meio a essa confusão geral há que passar Atlântida às empresas (afinal de contas, estamos no Capitalismo geral) em reuniões e mais reuniões, reuniões intermináveis, com a necessidade correlata de administrar todos esses encontros, tudo isso em conjunto levando a capacidade de administração aos limites da tensão nervosa.

                            Durante a qual sempre pode ocorrer algum acidente fatal.

                            Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2005.

Cultura Atlântida e a Terminação do Passado

 

                            Imaginemos que a nave esteja mesmo debaixo do mar de Sargaços e que os EUA a descubram e dela se apoderem (por estar em seu quintal, por serem a nação dominante e única superpotência remanescente) – o que acontecerá a seguir?

                            Bom, sendo nave muitíssimo avançada capaz de velocidades “hiperluminais” instantâneas como na FC ou apenas avançada tanto quanto um supersistema ecológico viajando milhares de anos para chegar a algum planeta primitivo, dominá-lo e colonizá-lo, de qualquer forma seria mais avançada que nossa cultura ou nação planetária. Muito mais avançada, até na situação mais simples, sempre possuindo robôs e outros artefatos.

                            O DOMÍNIO ATLANTE (a partir da reabertura da nave)

Ø  domínio do Conhecimento (da Magia/Arte, da Teologia/Religião, da Filosofia/Ideologia, da Ciência/Técnica e da Matemática);

Ø  domínio nos milhares de profissões (dizem que na Terra há 6,5 mil);

Ø  domínio nas 22 (ou mais) tecnartes;

Ø  domínio cultural geral (a cultura ou nação de Atlântida superaria a nossa em tudo).

Alguns referem que Atlântida, a nave-cidade, teria dado origem aos mitos do paraíso terrestre. Se for assim tão avançada, a ponto de ter dado origem ao mito da Idade de Ouro, estará fatalmente muito à frente de nós e seus índices nos ultrapassarão em tudo mesmo. Haveria uma completa conversão nossa ao seu modo de pensar, de sentir, de ser, de ter e de estar. Enfim, ao cabo de algumas gerações todas as resistências estariam vencidas e o passado que criamos lentamente, com tanta dificuldade, estaria liquidado para sempre, fora algumas peças constrangedoras em museus e alguns saudosistas. Embora a humanidade tenha feito um punhado de coisas ruins e desprezíveis e ainda que nossos objetos sejam tão falíveis, não acredito que seja conveniente abandonar tudo de antes. De modo algum.

No entanto, a pressão será terrível por parte dos que desejam parecer avançados contra os passadistas, os arcaicos, os obsoletos.

Vitória, Segunda-feira, 20 de Junho de 2005.

Calmantes no Leite Materno

 

                            Presenciamos em 30 ou 40 anos tanto a passagem maciça do aleitamento materno ao uso de latas de leite em pó, por pressão das transnacionais do setor, quanto a inversão, o retorno ao uso anterior mais sábio por instrução maciça dos médicos do mundo inteiro.

                            Além dessa que foi uma notável vitória da chamada “classe médica” (na realidade, categoria de classe, embora eles se imaginem entre os ricos, ou de fato sejam médios-altos) devemos olhar a amamentação com os olhos do Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, pois se nas cavernas ficavam 80 a 90 % (mulheres, 25 % relativos aos garotos, anãos e anãs, velhos, guerreiros em recuperação, adultos aleijados e deficientes – que foram antes crianças aleijadas e deficientes) e as mulheres estavam sempre grávidas (fora as inférteis, que pediam para morrer), ENTÃO havia uma quantidade impressionante de crianças enchendo as redondezas. Os mais velhos um pouco deviam ser muito espertos, muito mesmo, pois era uma época de feras rondando e de insetos, um mundo de insetos, insetos onipresentes. Como imaginei, os gatos e os cachorros de boca pequena devem ter sido treinados como babás das crianças de colo e das que não podiam se mover ainda com celeridade ou se defender dos ofensores.

                            Mais ainda, o leite além de ser uma vacina (um imunizador geral) deve conter um paralisante qualquer, pois simultaneamente as mulheres estavam sempre dando à luz e fora das cavernas colhendo (independentemente de estarem no sexto, sétimo, oitavo ou nono mês de gestação) e as crianças pequenas que fizessem barulho seriam alvos preferenciais. Assim, é provável que o leite materno humano (e das espécies todas) contenha um entorpecente qualquer que aquiete os bebês de peito. É questão de pesquisar, mas é a lógica. Como evitar que fizessem barulho? Como conseguir que ficassem quietinhos? Ora, isso pode ser testado com as crianças de hoje, porque pela primeira vez há crianças humanas criadas com outros leites, digamos leite de vaca (que é bom para bezerros enquanto vacina): basta criar grupos de controle e observar, dado que ainda há mães teimando em dar leites que não os seus.

                            Vitória, segunda-feira, 20 de junho de 2005.

Barbará


 

                            Tendo nascido em 1954 e saído de Cachoeiro de Itapemirim em 1963 tinha na saída pouco mais de nove anos. Falavam da Fábrica de Cimento Barbará com uma reverência extraordinária, que para meus ouvidos de criança soava ainda mais nebulosa e fantástica: os ricos eram de uma espécie diferente e inatingível, vivendo lá no Olimpo dos deuses em áreas nas quais jamais se podia penetrar.

                            Ademais, podemos ver hoje, era uma das poucas fábricas de Cachoeiro e do Espírito Santo. Naquela época é possível que aquele município fosse mais adiantado que a própria capital do estado. Mas eram poucas as fábricas e cada uma era um mistério: “fábrica”, o que era isso? Conhecíamos serrarias, pois existiam muitas delas em Cachoeiro, assim como fábricas de telhas e tijolos, mas não era a mesma coisa. FÁBRICA mesmo, fábrica grande era outra coisa que só os grandes podiam visitar. Meu pai, que era motorista e as via de dentro, mas crianças nunca sabíamos de nada.

                            Muitos anos se passaram, décadas; o Espírito Santo se industrializou, centenas de FÁBRICAS apareceram e a Barbará tornou-se miudinha, quase um nada, uma fábrica a mais no interior de Cachoeiro, sei lá em que distrito, até talvez num que se emancipou. Aqueles tempos mágicos da infância capotaram e deslizaram para o abismo.

                            Um poder novo e muito maior se insinuou.

                            Tudo aquilo que era imenso na infância tornou-se pequeno.

                            Não é senão porisso mesmo que Federico Fellini pôde falar em Amarcord (Itália, 1974) de sua infância de uma forma com a qual todo espectador se identificou, pois essa distância incompreensível dá o tom da nossa existência humana.

                            Vitória, segunda-feira, 20 de junho de 2005.

                           

                            FÁBRICA DE CIMENTO BARBARÁ

Uma vida para o trabalho
 
Diário de Pernambuco, 07 de novembro de 2003.
Aos 96 anos, o empresário João Santos faz jornada de 14 horas
Ninguém pode dizer que o empresário João Santos não tem amor ao trabalho. Aos 96 anos, comemorados no último dia 26, ele não faz a mínima questão de aparecer em festas ou qualquer outro tipo de compromisso social. Mas todas as manhãs dirige-se à sede do grupo que leva seu nome, no Bairro do Recife, para mais uma jornada de até 14 horas comandando empresas de produção de cimento, açúcar, álcool e papel. Os domínios deste pernambucano nascido em Vila Bela, hoje Serra Talhada, também se estendem pelos setores agropecuário, de comunicação (rádio, jornal e TV) e aviação.

As Somas LAL

 

                            Longitude-altitude-latitude (largura, altura, profundidade).

                            SOMANDO

MARCO
MARCADO NA LINHA
O QUE INTERESSA MARCAR
NOMENCLATURA
Longitude
Da circunferência do círculo perpendicular ao eixo da Terra
Distância em graus (cada grau 111 km) até o zênite do Sol e ao calor máximo
Paralelo
Altitude
Que vai ao centro da Terra (medido para cima desde o nível do mar)
Distância na vertical descendente, até o calor máximo no nível do mar
Altitude
Latitude
Da circunferência do círculo máximo que passa pelo eixo
Distância ao equador (ou aos pólos)
Meridiano

Como resumo, estamos buscando o calor; na realidade o conforto térmico de não ter de sobreproduzir energia para manter a estabilidade térmica corporal.

Isso permite obter uma soma, definido o padrão de medição ou métrica, para o conjunto LAL de cada ponto na face da Terra em relação a montanhas, estradas, prédios das cidades e tudo mesmo. A combinação estatística dessas probabilidades nos dará, com os mapas de povoamento, a resistência humana em ocupar este ou aquele conjunto LAL.

Tal tratamento nos tiraria das visões provinciais.

Vitória, quarta-feira, 22 de junho de 2005.

 

LONGITUDE NA HORIZONTAL LATITUDE NA VERTICAL

Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano

Devido ao movimento de translação da Terra em torno do Sol, o Sol aparentemente se move entre as estrelas, ao longo do ano, descrevendo uma trajetória na esfera celeste chamada Eclíptica. A Eclíptica é um círculo máximo que tem uma inclinação de tex2html_wrap_inline66em relação ao Equador Celeste. É esta inclinação que causa as Estações do ano.
verao
movsolmeridiano
Na Terra, a região entre latitudes -23,5° e +23,5° é chamada de região tropical. Nesta região, o Sol passa pelo zênite pelo menos uma vez por ano. Fora desta região o Sol não passa pelo zênite. A linha de latitudes 66,5° é chamada de Círculo Polar, norte ou sul. Acima desta linha, o Sol está sempre acima do horizonte no verão e sempre abaixo do horizonte no inverno.