Calmantes no Leite
Materno
Presenciamos em 30
ou 40 anos tanto a passagem maciça do aleitamento materno ao uso de latas de
leite em pó, por pressão das transnacionais do setor, quanto a inversão, o retorno
ao uso anterior mais sábio por instrução maciça dos médicos do mundo inteiro.
Além dessa que foi
uma notável vitória da chamada “classe médica” (na realidade, categoria de
classe, embora eles se imaginem entre os ricos, ou de fato sejam médios-altos)
devemos olhar a amamentação com os olhos do Modelo da Caverna para a Expansão
dos Sapiens, pois se nas cavernas ficavam 80 a 90 % (mulheres, 25 % relativos
aos garotos, anãos e anãs, velhos, guerreiros em recuperação, adultos aleijados
e deficientes – que foram antes crianças aleijadas e deficientes) e as mulheres
estavam sempre grávidas (fora as inférteis, que pediam para morrer), ENTÃO
havia uma quantidade impressionante de crianças enchendo as redondezas. Os mais
velhos um pouco deviam ser muito espertos, muito mesmo, pois era uma época de
feras rondando e de insetos, um mundo de insetos, insetos onipresentes. Como
imaginei, os gatos e os cachorros de boca pequena devem ter sido treinados como
babás das crianças de colo e das que não podiam se mover ainda com celeridade
ou se defender dos ofensores.
Mais ainda, o leite
além de ser uma vacina (um imunizador geral) deve conter um paralisante
qualquer, pois simultaneamente as mulheres estavam sempre dando à luz e fora
das cavernas colhendo (independentemente de estarem no sexto, sétimo, oitavo ou
nono mês de gestação) e as crianças pequenas que fizessem barulho seriam alvos
preferenciais. Assim, é provável que o leite materno humano (e das espécies
todas) contenha um entorpecente qualquer que aquiete os bebês de peito. É
questão de pesquisar, mas é a lógica. Como evitar que fizessem barulho? Como
conseguir que ficassem quietinhos? Ora, isso pode ser testado com as crianças
de hoje, porque pela primeira vez há crianças humanas criadas com outros
leites, digamos leite de vaca (que é bom para bezerros enquanto vacina): basta
criar grupos de controle e observar, dado que ainda há mães teimando em dar
leites que não os seus.
Vitória,
segunda-feira, 20 de junho de 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário