sábado, 7 de outubro de 2017


Calmantes no Leite Materno

 

                            Presenciamos em 30 ou 40 anos tanto a passagem maciça do aleitamento materno ao uso de latas de leite em pó, por pressão das transnacionais do setor, quanto a inversão, o retorno ao uso anterior mais sábio por instrução maciça dos médicos do mundo inteiro.

                            Além dessa que foi uma notável vitória da chamada “classe médica” (na realidade, categoria de classe, embora eles se imaginem entre os ricos, ou de fato sejam médios-altos) devemos olhar a amamentação com os olhos do Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, pois se nas cavernas ficavam 80 a 90 % (mulheres, 25 % relativos aos garotos, anãos e anãs, velhos, guerreiros em recuperação, adultos aleijados e deficientes – que foram antes crianças aleijadas e deficientes) e as mulheres estavam sempre grávidas (fora as inférteis, que pediam para morrer), ENTÃO havia uma quantidade impressionante de crianças enchendo as redondezas. Os mais velhos um pouco deviam ser muito espertos, muito mesmo, pois era uma época de feras rondando e de insetos, um mundo de insetos, insetos onipresentes. Como imaginei, os gatos e os cachorros de boca pequena devem ter sido treinados como babás das crianças de colo e das que não podiam se mover ainda com celeridade ou se defender dos ofensores.

                            Mais ainda, o leite além de ser uma vacina (um imunizador geral) deve conter um paralisante qualquer, pois simultaneamente as mulheres estavam sempre dando à luz e fora das cavernas colhendo (independentemente de estarem no sexto, sétimo, oitavo ou nono mês de gestação) e as crianças pequenas que fizessem barulho seriam alvos preferenciais. Assim, é provável que o leite materno humano (e das espécies todas) contenha um entorpecente qualquer que aquiete os bebês de peito. É questão de pesquisar, mas é a lógica. Como evitar que fizessem barulho? Como conseguir que ficassem quietinhos? Ora, isso pode ser testado com as crianças de hoje, porque pela primeira vez há crianças humanas criadas com outros leites, digamos leite de vaca (que é bom para bezerros enquanto vacina): basta criar grupos de controle e observar, dado que ainda há mães teimando em dar leites que não os seus.

                            Vitória, segunda-feira, 20 de junho de 2005.

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