Entrega de
Atlântida às Empresas
Não é atoa que no
modelo digo governempresas, fundindo GOVERNO + EMPRESAS, pois os do governo
(governantes do Executivo, políticos do legislativo, juizes do Judiciário) e os
das empresas convivem, trocam favores, investem uns nos outros e são até
parentes e amigos, todos se aproveitando dos povos do mundo, das nações, dos
estados/províncias e dos municípios/cidades.
Evidentemente
os governos interporão as forças armadas, os agentes secretos (dos EUA
externamente a CIA, internamente o FBI, no geral a DIA – e todas as forças
ocultas antes de Bush existentes e as que surgiram desde 11 de novembro de
2001), as polícias e tudo mais, e entregarão às empresas naquelas mesmas
proporções de participação das nações, conforme falei.
A
questão toda é: que empresas?
Pois
existem as gigantes, as grandes, as médias, as pequenas e as microempresas. Se
as gigantes são enormes e interferem em tudo, as pequenas são muitas e fazem
muita baderna – como se diz, “peixe pequeno é que suja a água”. A tendência é
os governos entregarem quase tudo às gigantes e algo ao consórcio das pequenas
para apaziguar. Essas pequenas é que guerrearão entre si. Por princípio as
gigantes conversarão umas com as outras em surdina e dividirão o bolo “irmamente”;
as grandes pleitearão junto aos congressistas e aos políticos de seus estados e
municípios, balançando o barco; as médias atiçarão as pequenas e as
microempresas prometendo-lhes mundos e fundos que nunca poderão conseguir.
Enquanto isso muita confusão acontecerá.
Veja,
os governos querem justamente evitar essa confusão, porque quanto mais
divulgação houver mais gente quererá ir ao anel de exclusão, tumultuando o
processo de busca, no caos gente afogando-se e no todo atrapalhando os
militares. A imprensa usará tudo para pressionar os governos a revelar
detalhes, até os inexistentes. Milhões de notícias falsas e verdadeiras
enxamearão, multiplicando o efeito.
E
em meio a essa confusão geral há que passar Atlântida às empresas (afinal de
contas, estamos no Capitalismo geral) em reuniões e mais reuniões, reuniões
intermináveis, com a necessidade correlata de administrar todos esses
encontros, tudo isso em conjunto levando a capacidade de administração aos
limites da tensão nervosa.
Durante
a qual sempre pode ocorrer algum acidente fatal.
Vitória,
terça-feira, 21 de junho de 2005.
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