sábado, 7 de outubro de 2017


Entrega de Atlântida às Empresas


 

                            Não é atoa que no modelo digo governempresas, fundindo GOVERNO + EMPRESAS, pois os do governo (governantes do Executivo, políticos do legislativo, juizes do Judiciário) e os das empresas convivem, trocam favores, investem uns nos outros e são até parentes e amigos, todos se aproveitando dos povos do mundo, das nações, dos estados/províncias e dos municípios/cidades.

                            Evidentemente os governos interporão as forças armadas, os agentes secretos (dos EUA externamente a CIA, internamente o FBI, no geral a DIA – e todas as forças ocultas antes de Bush existentes e as que surgiram desde 11 de novembro de 2001), as polícias e tudo mais, e entregarão às empresas naquelas mesmas proporções de participação das nações, conforme falei.

                            A questão toda é: que empresas?

                            Pois existem as gigantes, as grandes, as médias, as pequenas e as microempresas. Se as gigantes são enormes e interferem em tudo, as pequenas são muitas e fazem muita baderna – como se diz, “peixe pequeno é que suja a água”. A tendência é os governos entregarem quase tudo às gigantes e algo ao consórcio das pequenas para apaziguar. Essas pequenas é que guerrearão entre si. Por princípio as gigantes conversarão umas com as outras em surdina e dividirão o bolo “irmamente”; as grandes pleitearão junto aos congressistas e aos políticos de seus estados e municípios, balançando o barco; as médias atiçarão as pequenas e as microempresas prometendo-lhes mundos e fundos que nunca poderão conseguir. Enquanto isso muita confusão acontecerá.

                            Veja, os governos querem justamente evitar essa confusão, porque quanto mais divulgação houver mais gente quererá ir ao anel de exclusão, tumultuando o processo de busca, no caos gente afogando-se e no todo atrapalhando os militares. A imprensa usará tudo para pressionar os governos a revelar detalhes, até os inexistentes. Milhões de notícias falsas e verdadeiras enxamearão, multiplicando o efeito.

                            E em meio a essa confusão geral há que passar Atlântida às empresas (afinal de contas, estamos no Capitalismo geral) em reuniões e mais reuniões, reuniões intermináveis, com a necessidade correlata de administrar todos esses encontros, tudo isso em conjunto levando a capacidade de administração aos limites da tensão nervosa.

                            Durante a qual sempre pode ocorrer algum acidente fatal.

                            Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2005.

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