A
Forma da Nave
Imaginamos
a nave com mais de 400 km de comprimento; como os oceanos têm em média três
quilômetros de profundidade e deve sobrar alguma água para cobri-la (ou ela não
teria ficado oculta), a relação é de 400/3 ou 133/1 qualquer coisa: por
exemplo, 133 mm por 1 mm.
ALGO
ASSIM
(como não fica com 1 mm coloquei o desenho à esquerda em pé com o dobro do
comprimento e 2 mm de largura no centro)
É muito,
muito estreita. Como já disse pode-se seguir o caminho de imaginar que ela foi
forçada pela imaginação a ser estreita, mas ela meramente poderia ser assim
desde o início e terem escolhido aquele oceano e aquele ponto por a nave ser
assim estreita; fosse mais larga teriam escolhido outro ponto de maior
profundidade.
Se isso é
verdade, qual a utilidade de ser assim?
Não sei, não
sou projetista de naves e muito menos saberíamos projetar naves para o espaço
profundo (porque está bem claro que ela não pode ter vindo do sistema solar).
Talvez haja alguma necessidade estrutural de viagem ou relativa à gravidade ou
isso e aquilo; em todo caso, para estar debaixo do Mar de Sargaços (que tem 140
mil km2 de área) alimentando-o, tem de ser assim.
Não adianta
ficar especulando.
Se não
estiver lá nem precisamos ficar justificando o que não está, mas se estiver lá,
aí sim deveremos começar a pensar em alguma razão para ser desse jeito. Em todo
caso seria completamente distinta das naves da FC, exceto que coincidiria ser
uma lente e ter realmente a forma de um “disco voador”. Devemos também
raciocinar que com 2.500 km de circunferência tal nave poderia ter uma pista de
corrida ao redor de si, bem na borda. É muito esquisito. Quando as naves
aparecem na FC ninguém tem de pensar nada a respeito delas, mas quando caímos
no reino da lógica muda tudo de figura.
Vitória,
quarta-feira, 15 de Junho de 2005.