segunda-feira, 4 de setembro de 2017


Tudo Sobre

 

                            Durante largo tempo meramente não havia informações disponíveis para o povo (as elites tinham pouquíssimas); e isso até pelo menos Gutenberg. Depois foi a era exclusiva do papel com o Livro, o Jornal e a Revista, até o aparecimento da Rádio, da TV e mais recentemente da Internet.

                            Por um período fizeram documentários. O preço girava em torno dos R$ 75, digamos uns US$ 30; ficava fora do alcance do povo comprar as fitas. Agora há CD’s que podem custar até US$ 10, R$ 25, pelo preço mais baixo do dólar. Comprando dos piratas sai um CD por R$ 10 e em quantidade por R$ 7, até. Ficou definitivamente mais barato. Além do que há computadores na universidade e nas escolas de segundo e primeiro grau, pagas ou não, e as pessoas podem consultar nas repartições públicas ou nos escritórios privados no tempo que ficam àtoa. Da Internet vem uma enxurrada não-direcionada.

                            Ainda não é o que quero para vazar informações sobre óculos, canetas, selas de montaria, garfos, cultivo de cacau, tudo mesmo. Os documentários eram fixos, a Internet de hoje é relativamente irresponsável, precisamos produzir um novo instrumento informativo confiável, direto, seguro, fácil de baixar, reformável, atrativo – enfim, um GRUPO INTERESSADO de pesquisadores (para buscar e passar pedagogicamente aos trabalhadores e ao povo) e de propagandistas (para tornar supremamente interessante sem enganar o mínimo que seja).

                            Que cada item informativo valha ouro, vendido baratinho porque o volume será imenso; empregando a empresa centenas de milhares como multinacional que será, produzindo milhões de dados numa avalancha incrível que durará décadas. Ao fim teremos um dicionarienciclopédico formidável.

                            Geo-história do objeto, lojas onde pode ser encontrado, modo de fazer, custo estimado, desenhos animados, fotografias, filmes documentários, tudo mesmo sobre tudo, todas as coisas possíveis e imagináveis, milhões de itens no mesmo espaço, estocados segundo as técnicas classificatórias do modelo. Uma Wal Mart da informação faturando bilhões de dólares por ano com informações seguras vendidas por um preço irrisório, de centavos, quando antes custavam 100 ou 200 vezes o preço que daremos.

                            Vitória, quinta-feira, 03 de março de 2005.

Posto de Reclamação

 

                            Desde que comecei a pensar a questão das praças como interfaces psicológicas entre as prefeituras e os cidadãos comecei também a reparar em quão displicentes têm sido os prefeitos em toda parte, mesmo nos países mais avançados, mesmo no primeiro-país do primeiro mundo (não necessariamente os EUA em tudo).

                            Por exemplo, os vulcões e fissuras, como vi nas seções geológicas, são as válvulas de escape - os vulcões pontuais e as fissuras em linha – relativamente ao interior da Terra, ao fogo e à agitação que lá borbulha; mas as prefeituras não dispõem de aberturas que deixem escapar a revolta antes que ela acumule a ponto de ruptura. Assim, a rebeldia continua a somar sempre, como numa represa que não deixasse nunca vazar e a água um dia rompesse com tudo. Antes era mais freqüente tal rompimento definitivo, na Antiguidade e em outras eras, agora há alguns pontos de fuga, como o carnaval e outros.

                            Seria o caso de colocar não pontos de atendimento e sim POSTOS DE RECLAMAÇÕES mesmo para, como diz o povo, todos e cada um que desejasse ir lá e “baixar o cacete”, “deitar a lenha”, falar mesmo à vontade, tudo sendo devidamente anotado sem identificação da pessoa (o que deveria ser um compromisso dos dirigentes; sem câmaras de vigilância nem microfones nem nada). Pessoas treinadas para ouvir, anotar tudo e fazer a triagem do que é relevante.

                            Isso não só deixaria vazar as insatisfações e inquietações como serviria de orientação aos governantes sobre o que está fazendo falta, ajudando efetivamente a governar. Tomando a temperatura em todos os pontos do corpo-cidade seria possível reagir a tempo ou até antecipar-se para os pedidos mais corriqueiros. Tal governo supersensível ainda não existe, mas pode meritoriamente vir a existir.
                            Vitória, terça-feira, 01 de março de 2005.

O Povo, Que é Rico no Governo

 

Tenho sugerido que os governantes construam grandes obras para o povo, sendo o governo o consórcio do povo através dos tributos. As esquerdas solucionadoras estão sempre querendo resolver TODOS os problemas da pobreza, mas como disse Jesus “pobres sempre os tereis consigo”, porque é estatístico, par polar oposto/complementar pobre/rico – por mais que avancemos na anarquia-comum (sou anarco-comunista) jamais conseguiremos solução completa.

Então, há que construir grandes obras, pois o povo é rico através do governo, enquanto os ricos o são por conta própria.

Se segue que é preciso fazer grandes obras que o povo admire e que mostrem que o trabalho dele de sustentação das elites inúteis serve para algo, ou seja, projeta um grande futuro representado nas obras. Esse é o sentido da arquitetura de grandes edifícios.

Os governos que não fazem grandes obras não amam seu povo, pensam amá-lo; pensam que fazendo casebres do BNH estão ajudando, mas não estão, pois não se mostram imensas reservas de poder e riqueza capazes de conduzir a contento o povelite ou nação ou cultura até o mais distante e remoto futuro. Com coisas pequenas fica parecendo que o presente vai acabar logo em seguida, que não vai ter prosseguimento a contento. Com edifícios gigantes o povo adquire confiança no futuro para ser como é, grandioso no conjunto das pequenas dimensões individuais.

Os esquerdistas que só pensam o pequeno conferem ao povo essa dimensão diminuta, anã, não tem um quadro vasto do povo e vêem-no como nanico. É porisso que, como eu já disse, todo grande governante que ficou marcado na geo-história fez essas imensas construções encomendadas aos arquitetos.

Vitória, sábado, 12 de março de 2005.

 

UM DESENHO DA ARQUITETURA (muito simples, particular, pessoal, só serve aos ricos)


 

 

NIEMAYER (o maior dos nossos até agoraqui)


O Modelo Vazado e o Fogo que Incendiará a Terra

 

                            Agora que decidi publicar o modelo através da Internet fico imaginando os possíveis efeitos. Que ele é o esperado (inclusive é cognato na Rede Cognata, pois esperado = MODELO) instrumento de unificação é mesmo, pois tudo – desde o princípio – aponta isso, desde o primeiro título, Aleph (Uma Aventura na Esfera do Tempo).

                            Por outro lado, está em português e numa versão idiossincrásica, cheia de particularismos da minha formação, em especial repleto de brincadeiras. Inicialmente estaria aberto aos falantes brasileiros, aos portugueses e aos demais da comunidade lusófona, a quem soubesse o português, aos falantes do espanhol com alguma dificuldade e aos que fizessem traduções mediante instrumentos computadores tradutores. E, principalmente, é preciso se interessar. Qual a chance de alguém se interessar a ponto de pagar por isso? Talvez as imagens atraiam. Pois tudo é grátis na Internet hoje, ou quase tudo; só se colocassem uma terça parte, o restante esperando a chave; ou uma décima parte ou o que fosse, devendo-se pagar por cartão antes de baixar o restante.

                            Deve-se ultrapassar essa fase e contar que os pagantes e os não-pagantes, os piratas, comuniquem aos demais; os pagantes financiarão, e os não-pagantes também financiarão, fazendo o trabalho de divulgação. Depois seria necessário traduzir às principais línguas, se o interesse persistisse e aumentasse. Essa é outra etapa, a contratar (mas algo do sabor se perderá fatalmente na tradução).

                            Em todo caso, meu sentimento é (sem qualquer indicação, pois como é possível que do interior do interior, da capoeira cultural que é a província do Espírito Santo, província do Brasil, saia algo de grande?) que incendiará mesmo. Vem esse sentimento de eu conhecer o interior do modelo.

                            Vitória, quarta-feira, 02 de março de 2005.

Mar Morto Como Prolongamento da Forquilha e Jerico Lá Plantada

 

Cheguei à conclusão de que a Forquilha - Great Rift Valley, o Vale da Grande Greta – isso me emociona! - na África foi o berço da humanidade porque lá se reuniram vários elementos:

1.       A radiação mutacional da Forquilha;


2.       A presença dos primatas ali por perto (na realidade eles mesmos devem ter mutado na Forquilha, desde o princípio), depois que foram transformados nos hominídeos;


3.      Os lagos que foram conformados pelos paredões da grande fissura, a Forquilha;


4.      As formações muito especiais, que juntaram radiação, altas temperaturas tropicais, muita água, proteção quanto à queda de flechas (cometas e meteoritos).

ESTE QUADRADO EM VOLTA DO EQUADOR


Então, ouvi falar na Internet (isso não consta no Atlas Encarta, nem em nenhum mapa) que o Mar Morto (onde foi plantada Jericó, a mais antiga cidade descoberta até agora; de 11 mil anos atrás).

Ora, os seres humanos (como todos os seres) dependem de radiação interna ou externa a Terra para entrar em mutação e irradiação, para dominar e alcançar futuro; assim, todos os seres, consciente ou inconscientemente, procuram as fendas (opa!).

NA Internet

Dali desci para o mar morto e pedalei por toda sua extensão norte-sul. O Mar Morto fica no Great Rift Valley que se estende desde a Turquia até o leste africano. É ali o ponto mais baixo da Terra com mais de 400 metros abaixo do nível do mar. Ele faz a divisa entre a Jordânia e Israel-Palestina. Em toda sua extensão existem bases do exército. Do meu lado esquerdo tinham montanhas áridas quase sem vegetação e na direita uma cerca e uma descida barrenta para o Mar, o dia estava um pouco embaçado mas era possível ver as montanhas de Israel e Palestina.

Os seres humanos, sem o saberem, instalaram a primeira cidade justamente nos fundos do Mar Morto, quase 400 metros abaixo do nível do mar (profundidade de agora; não sabemos qual era há 11 mil anos), bem encima da continuação médio-oriental da fissura africana. Não é uma coincidência incrível? Aposto que fizeram a mesma coisa por toda parte, seguindo inconscientemente o excesso radiativo.

Poderiam ter ido para qualquer lugar, mas dos lugares quaisquer-todos que havia escolheram justamente o fundo da fossa, lá onde ficou Jerusalém antes e Israel depois. E ali, é claro, sofreram mais radiações (mas o tempo foi curto, não provocou tantas assim – entrementes, sempre há alguma, e devemos procurar os esqueletos).

Vitória, sábado, 05 de março de 2005.

 

MAIS Internet

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

imagem:Rift Valley.JPG
Mapa do Grande Vale do Rift mostrando alguns dos vulcões historicamente activos (triângulos vermelhos) e o Triângulo de Afar (rosa escuro), o ponto de encontro – ou de afastamento - de três placas: a Placa Arábica e as duas partes da Placa Africana (a Núbia e a Somali).
O Grande Vale do Rift é um complexo de falhas tectónicas criado há cerca de 35 milhões de anos com a separação das placas tectónicas africana e arábica. Esta estrutura estende-se no sentido norte-sul por cerca de 5000 km, desde o norte da Síria até ao centro de Moçambique, com uma largura que varia entre 30 e 100 km e, em profundidade de algumas centenas a milhares de metros.

No Início da Divulgação do Modelo

 

                            Agora que decidimos soltar (cognato de PUBLICAR, na Rede Cognata) o modelo pensei no contraste entre o agora e o depois; pode não haver nenhum depois no sentido pretendido e ser tudo apenas sonho, mas mesmo assim é curioso colocar um ponto como marca.

O QUE HÁ DE MIM AGORA NA Internet      (e ainda por cima depreciativo, dado o tom exagerado que ficou posto na matéria)

José Augusto Gava, inventor capixaba, quer entrar para o Guiness Book como o homem que detém o maior número de patentes no mundo. Ele tem quatro mil inventos e pretende, agora, registrar cada um deles. Mas não tem dinheiro para isso e por isso busca licenciar algumas de suas invenções para conseguir os recursos necessários. Apenas duas de suas invenções estão devidamente registrados por ele junto ao INPI. O inventor trabalha na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) como fiscal de rendas. Ele mostrou as invenções, que estão guardadas e mantidas em sigilo para evitar cópias não autorizadas. O "blusutiã" é um acessório feminino, para ser utilizado como roupa íntima. Ao invés da mulher utilizar o tradicional sutiã, passa a usar o "blusutiã", que não tem alças e permite que o vestido venha a ter decotes profundos. "O sistema (de registro de patentes) foi feito para privilegiar as empresas e não um inventor isolado”, reclamou Gava. Ele disse que o processo de criação é simples. As idéias surgem da identificação de uma necessidade. A partir daí, começa a busca para se ter a solução da carência. Fonte: http://gazetaonline.globo.com/anterior/020603/economia.htm
acesso em agosto de 2002
envie seus comentários para abrantes@inpi.gov.br

Ora, resulta que a expectativa é que o modelo seja daquela ordem transformadora que os séculos vêm pedindo.

A pergunta é: como é que algo do interior (Linhares) do interior (Espírito Santo) do interior (Brasil) do mundo pode em primeiro lugar pretender transformar e em segundo (se acontecer) transformar mesmo o mundo (= MODELO)? Não seria realmente extraordinário, começando-se de tão pouco?

Fica como registro, como pedido de investigação das linhas que levam do improvável ao acontecido (se acontecer mesmo).

Vitória, sábado, 05 de março de 2005.

Mecânica da Criação dos Diamantes

 

                            Ora, eu havia ponderado que dadas as condições de queda das flechas (meteoritos e cometas) - pela pressão exercida e pela energia transferida com enorme geração de calor - se houvesse petróleo ou gás ou xisto betuminoso em baixo grandes placas de diamantes (de metro ou muito mais) poderiam ser formadas. Agora o Crósta diz que lá pode ter se formado petróleo: é o contrário, dificilmente os crátons permitiriam tais formações, que se dão essencialmente nos mares. Mas, se em algum tempo anterior se formou - mesmo petróleo que cristalizou - então temos todos os elementos de formação de diamantes externos, de fora do manto: a) carbono; b) pressão (da queda); c) energia fornecida.

                            Seria o caso de determinarem os tecnocientistas a mecânica e a termomecânica da formação, pois num primeiro momento não há calor, só comunicação de velocidades nas temperaturas ambientes; depois sim é que o impacto gera calor que evapora as águas e conduz ao restante do processo altamente complexo.

                            De que tamanho serão os diamantes? Dentro da Terra há dos grandes, mas de carbono natural que as estrelas forneceram, não é carbono-da-Vida, não é carbono que a Vida geral forneceu em grandes quantidades concentradas. Então, fora haver estatisticamente (muito para dentro do manto) se ajuntado carbono em grande quantidade, a chance maior é no manto se formarem os pequenos (no núcleo devem existir dos grandes, imensos), enquanto pelo lado de fora, na crosta, em razão das quedas, poderão ter se formado os grandões (para nosso tamanho relativo), de até muitos metros. Será espantoso demais, surpreendente demais. Perfurando de fora as pessoas pensarão que são placas duras de metal, granito ou o que puder ser imaginado.

                            Vitória, sexta-feira, 11 de março de 2005.

                                                        

APENAS ESTA PARTE DE UMA MATÉRIA MAIS EXTENSA (na Internet, por Álvaro Crosta, que descobriu o Domo de Araguainha)

Crateras podem guardar petróleo
O professor Alvaro Crósta aponta um bom motivo de ordem econômica para que seja estimulado o estudo das crateras de impacto enterradas em bacias sedimentares. Lembra que as rochas fragmentadas pelo impacto formam excelentes reservatórios para petróleo e gás. “Os hidrocarbonetos necessitam de material poroso para se acumular.