segunda-feira, 4 de setembro de 2017


Mecânica da Criação dos Diamantes

 

                            Ora, eu havia ponderado que dadas as condições de queda das flechas (meteoritos e cometas) - pela pressão exercida e pela energia transferida com enorme geração de calor - se houvesse petróleo ou gás ou xisto betuminoso em baixo grandes placas de diamantes (de metro ou muito mais) poderiam ser formadas. Agora o Crósta diz que lá pode ter se formado petróleo: é o contrário, dificilmente os crátons permitiriam tais formações, que se dão essencialmente nos mares. Mas, se em algum tempo anterior se formou - mesmo petróleo que cristalizou - então temos todos os elementos de formação de diamantes externos, de fora do manto: a) carbono; b) pressão (da queda); c) energia fornecida.

                            Seria o caso de determinarem os tecnocientistas a mecânica e a termomecânica da formação, pois num primeiro momento não há calor, só comunicação de velocidades nas temperaturas ambientes; depois sim é que o impacto gera calor que evapora as águas e conduz ao restante do processo altamente complexo.

                            De que tamanho serão os diamantes? Dentro da Terra há dos grandes, mas de carbono natural que as estrelas forneceram, não é carbono-da-Vida, não é carbono que a Vida geral forneceu em grandes quantidades concentradas. Então, fora haver estatisticamente (muito para dentro do manto) se ajuntado carbono em grande quantidade, a chance maior é no manto se formarem os pequenos (no núcleo devem existir dos grandes, imensos), enquanto pelo lado de fora, na crosta, em razão das quedas, poderão ter se formado os grandões (para nosso tamanho relativo), de até muitos metros. Será espantoso demais, surpreendente demais. Perfurando de fora as pessoas pensarão que são placas duras de metal, granito ou o que puder ser imaginado.

                            Vitória, sexta-feira, 11 de março de 2005.

                                                        

APENAS ESTA PARTE DE UMA MATÉRIA MAIS EXTENSA (na Internet, por Álvaro Crosta, que descobriu o Domo de Araguainha)

Crateras podem guardar petróleo
O professor Alvaro Crósta aponta um bom motivo de ordem econômica para que seja estimulado o estudo das crateras de impacto enterradas em bacias sedimentares. Lembra que as rochas fragmentadas pelo impacto formam excelentes reservatórios para petróleo e gás. “Os hidrocarbonetos necessitam de material poroso para se acumular.

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