O Povo, Que é Rico no Governo
Tenho sugerido que os governantes
construam grandes obras para o povo, sendo o governo o consórcio do povo
através dos tributos. As esquerdas solucionadoras estão sempre querendo
resolver TODOS os problemas da pobreza, mas como disse Jesus “pobres sempre os
tereis consigo”, porque é estatístico, par polar oposto/complementar pobre/rico
– por mais que avancemos na anarquia-comum (sou anarco-comunista) jamais
conseguiremos solução completa.
Então, há que construir grandes obras,
pois o povo é rico através do governo, enquanto os ricos o são por conta
própria.
Se segue que é preciso fazer grandes
obras que o povo admire e que mostrem que o trabalho dele de sustentação das
elites inúteis serve para algo, ou seja, projeta um grande futuro representado
nas obras. Esse é o sentido da arquitetura de grandes edifícios.
Os governos que não fazem grandes
obras não amam seu povo, pensam amá-lo; pensam que fazendo casebres do BNH
estão ajudando, mas não estão, pois não se mostram imensas reservas de poder e
riqueza capazes de conduzir a contento o povelite ou nação ou cultura até o
mais distante e remoto futuro. Com coisas pequenas fica parecendo que o
presente vai acabar logo em seguida, que não vai ter prosseguimento a contento.
Com edifícios gigantes o povo adquire confiança no futuro para ser como é,
grandioso no conjunto das pequenas dimensões individuais.
Os esquerdistas que só pensam o
pequeno conferem ao povo essa dimensão diminuta, anã, não tem um quadro vasto
do povo e vêem-no como nanico. É porisso que, como eu já disse, todo grande
governante que ficou marcado na geo-história fez essas imensas construções
encomendadas aos arquitetos.
Vitória, sábado, 12 de março de 2005.
UM
DESENHO DA ARQUITETURA
(muito simples, particular, pessoal, só serve aos ricos)
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NIEMAYER (o maior dos nossos até agoraqui)
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