sábado, 8 de julho de 2017


A Grande Nave, Vice-Rei de Deus

 

                            Deus vigia atentamente seus filhos (mas não dá muita bola para os filhos da Natureza, vistos apenas como massa de manobra), porisso dá a maior importância aos testes que faz com eles. Abraão passou de ano, mas Adão, Caim e Enoque ficaram reprovados e a punição foi terrível, em cada caso.

                            Com Adão foram pelo menos duas vezes.

                            A primeira, como se sabe, foi quando ele foi expulso, desencadeando grandes confusões posteriores. A segunda foi quando já na Terra tendo visto os cavalos apaixonou-se por eles, perdendo vários milhares de anos de vida por ter passado a corpo humano. Pois era para ter visto todo o plano de Deus desenrolar-se na Terra; mas, sendo teimoso, vários milhares de anos foram-lhe tirados, restando-lhe apenas mil (dos quais, dizem os comentários extrabíblicos, cedeu 70 ao seu descendente Davi, ficando com 930), o que se refletiu em todos os descendentes. Quando Enoque pecou, mais ainda foi tirado, baixando de nove séculos para apenas dois e por fim menos que isso.

                            Ele não tolera mesmo.

                            Mandou Adão fazer o gerador de átomos ou altar de Adão no Oriente, em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, e embora tenha aceitado a oferenda dele não confiou absolutamente e mandou Eva levantar outro na Coréia, em local desconhecido, pois a Rede Cognata não nos contou nada ainda. Talvez seja possível descobrir, talvez não, mas o fato é que ele mandou fazer uma duplicata sem que Adão soubesse.

                            Pois as coisas devem mesmo dar certo.

                            Se for do agrado o resultado geral serão DUAS USINAS DE FORÇA, usinas de fusão a favor para suprir a Terra indefinidamente; senão, serão dois buracos negros, DUAS BOMBAS (pois uma detonará a outra) que consumirão o planeta. Está sujeito a julgamento, já que Deus também se aborrece e quando isso acontece é, por assim dizer, um “Deus nos acuda!”

                            É BEM PALPÁVEL que Deus não está de brincadeira.

                            Assim sendo, se a primeira chave está em poder de Adão a segunda encontra-se em poder das cifras da Grande Nave, o verdadeiro vice-rei de Deus na Terra. Desse modo, se não for do agrado já sabe, botãozinho vermelho. E BUM! Já era.

                            Vitória, sexta-feira, 06 de agosto de 2004.

A Decisão de Construir Constantinopla

 

                            A FUNDAÇÃO DE ROMA NA Internet

Origem lendária de Roma

A lenda de Enéias e o surgimento do povo Latino

Enéias, herói troiano, segundo a lenda filho do mortal Anquises e da deusa grega Afrodite, ou Vênus seu nome latino.

                            ROMA NA BARSA DIGITAL 1999

A história de Roma, chamada com justiça de "Cidade Eterna", é ainda mais extraordinária do que o mito de sua fundação pelos gêmeos Rômulo e Remo: durante mil anos, ela presidiu ao destino do mundo mediterrâneo, forjou a civilização européia, substituiu o poderio político pelo espiritual e se transformou em centro religioso, cultural e artístico de primeira grandeza. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

A CONSTRUÇÃO DE CONSTATINOPLA (NA Barsa digital 1999).

Constantino e Licínio conseguiram superar suas divergências e estabeleceram um sistema de rodízio, em que se revezavam como cônsules, juntamente com os filhos. Em 324, talvez motivada pelas perseguições de Licínio contra os cristãos, declarou-se a guerra entre os antigos aliados, logo vencida por Constantino, que dessa forma se tornou o primeiro chefe único do Império Romano desde 285. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

                            RESUMO DAS INFORMAÇÕES

·       Roma foi fundada lá por 750 antes de Cristo e desapareceu como centro do poder em 476;

·       Antes desse fim, prevendo-o, em 330 a sede foi a mando dos atlantes Impuros transferida para Bizâncio, depois chamada Constantinopla (segunda Roma);

·       Antecipando o fim de Constantinopla os adâmicos Impuros ali residentes trataram lá por 850 de mandar os monges criar um novo reduto ao Norte, entre os eslavos, que cristianizaram. Moscou tornou-se assim a Terceira Roma. Mas tal fim não se deu, prolongou-se ainda por 600 anos (a cidade caiu em 1453, como se sabe). Então uma parte deles foi para a Europa, onde um grupo de seus descendentes (os que vivem muito, pois uma fração mestiça viu reduzir seu tempo de vida drasticamente).

Quando se sentem ameaçados os Impuros vão pulando de um lugar para outro, transferindo o conhecimento que possuem, mas cedendo-o aos poucos. Depois dos sucessivos fracassos de Roma (muito atacada de todos os lados, assim como Constantinopla) e das sucessoras os Impuros nunca mais colocaram todos os ovos numa aposta só – espalharam-se pelo mundo, para melhor evitar os ataques dos Puros; e procuraram devolver todos eles. Enquanto os Puros detêm os governos (mas optaram adiante por investir na religião que antes repudiavam), os Impuros detêm os padres (porém optaram por conseguir alguns governos estratégicos). A disputa é dura, muito tensa, correndo e acontecendo no mundo inteiro.

Vitória, quarta-feira, 04 de agosto de 2004.

A Dança de Shiva e as Misturas Dinâmicas

 

                            Faz bastante tempo essa coisa de Shiva e Dança de Shiva me cativa. Quando apareceu a Rede Cognata (veja A Construção da Rede e da Grade Signalíticas, no Livro 2) pude fazer muitas traduções, dentre as quais uma é: dança de Shiva = DANÇA DE X (se V é vazio); mas também podemos fazer outras, digamos dança = DOMÍNIO = TRANSA = TREPAR = TEMPO = TENSOR, etc., e Shiva = SANTO = ENERGIA = ONDA = ANJO = PODER = PÊNDULO, etc., de modo que é perfeitamente legítimo entender como DANÇA DA ENERGIA  ou TENSORES DA ENERGIA ou TEMPO DA ONDA e assim por diante, numerosíssimas traduções, por exemplo, TEMPO DO PÊNDULO, quer dizer, TEMPO DO PERÍODO, descrição matemática da onda e da energia que, podemos ver, é periódica, é onda (sobre ser partícula, porque partícula = ONDA). Desse modo parede que tudo mudou mesmo, radicalmente. Nada é tão simples quanto parecia e tudo é, de fato, muito mais complexo e entranhado, emaranhado.

                            Esta é uma compreensão preciosa.

                            Mas devemos também pensar que a Dança de Shiva pode ser vista como dança dos pares polares opostos/complementares, pois Shiva = POLAR (o que quer dizer que a onda ou energia é polar); assim, temos Dança de Shiva = TEMPO DO PÓLO, quer dizer, o ritmo em que os pólos trocam de lugar dentro da dialética, do TAO e do modelo, isto é, o delta-T em que se interpenetram, se confundem e trocam de posição, descrevendo mesmo um X.

                            Mais ainda, como há Curva do Sino para cada conjunto (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas: AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo), todos os conjuntos geram, quando co-juntos, funções caóticas, cuja aproximação depende dos atratores. Assim sendo, os conjuntos geram misturas dinâmicas, não-estáticas, cujo tratamento é muito difícil. E ver uma figura, Shiva, como Nataraja (o rei Nata, rajá Nata) de quatro braças (as quatro forças) é formidável.

                            Vitória, sexta-feira, 06 de agosto de 2004.

                           

DANÇA DE SHIVA NA Internet

DANÇA DE SHIVA
Por Sérgio Pereira Alves
Um dos pontos centrais da teoria Junguiana é o processo de individuação, e quando é citado sempre surgem algumas questões a respeito de aspectos negativos presentes neste processo os quais eu gostaria de evidenciar no momento.

SHIVA NA Internet

Na tradição hindu, Shiva é o destruidor. Na verdade, ele destrói para construir algo novo, assim, prefiro chamá-lo de "renovador" ou "transformador". Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais.

A Biblioteca Viva Fala e Ouve

 

UM EXEMPLO DE FUNCIONAMENTO DAS BILIOTECAS NA Internet

Oficina no Festinbonito discute funcionamento de bibliotecas - Quinta-feira, 22 de Julho de 2004 - 11:39

Especialistas da Biblioteca Nacional estão aproveitando o 5º Festival de Inverno de Bonito para capacitar os funcionários das bibliotecas municipais. O Governo de Mato Grosso do Sul publicou, na semana passada, em Diário Oficial do Estado, a criação do Sistema Estadual de Bibliotecas com o objetivo, entre outros, de coordenar a execução de uma política estadual de informação e leitura pública.

                            Mas a questão é central, conceitual, ou seja, PARA QUÊ SERVEM AS BIBLIOTECAS?

                            As bibliotecas tem estado cegas e surdas, não falam e não ouvem há muito tempo. Não dão palestras, quando há tantos milhares de assuntos a discutir e expor. Os livros apenas ficam lá, à espera de algum necessitado. São depósitos de livros, sempre na defensiva, como se estivessem eternamente à espera de um milagre do aparecimento do LEITOR IDEAL.

OS SENTIDINTERPRETADORES EXTERNINTERNOS DAS BIBLIOTECAS

·       Visão das bibliotecas (olhando nas necessidades do mundo e reagindo a elas instantaneamente; isso é possível, agora, com a Internet de banda larga e larguíssima, verdadeiras trombas de elefante disponíveis nas universidades e institutos governamentais);

·       Audição das bibliotecas (fazendo enquetes, para saber o que pensam os usuários);

·       Paladar das bibliotecas (gostar de servir, colocar gente amorosa no atendimento, no acompanhamento, na triagem de livros e serviços especiais, ligados a pesquisadores e às comunidades, às necessidades das elites e do povo);

·       Olfato da bibliotecas (cheirar o que há, aquilo que pode haver, sentir os ventos que estão vindo, apurar a sensibilidade ao máximo);

·       Tato das bibliotecas (colocar-se a serviço SENSÍVEL das gentes todas, com extrema sensibilidade).

A LÍNGUA DAS BIBLIOTECAS

·       Línguas de duas mãos, ir-e-vir, falar-e-ouvir: chamar os pesquisadores teóricos e os desenvolvedores práticos para falar dentro das bibliotecas, OUVIR; ir aos departamentos falar das facilidades ofertadas.

A Biblioteca geral não é um empreendimento qualquer, nem medíocre; é uma das maiores aventuras da humanidade. Não pode ser tratada como uma qualquer, uma vadia que fica no poste à espera de freguês. Não é uma prostituta, é uma dama nobre, de grande envergadura ou capacidade. Os governempresas têm tratado-a com extremo desprezo, apenas porque são boçais e não entendem a largueza ou abastança das potências.

              Vitória, quinta-feira, 5 de agosto de 2004.

A Afinação das Mentes na Grande Caçada, a Representação nas Paredes e a Utilidade da Invenção do Cinema

 

                            Compreendi no Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras que o cinema geral foi derivado do esquema primitivo de representação dentro das cavernas. De fato, na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) projeção = FILME = PAREDES = PROJETADOS, etc.

                            Veja o texto deste Livro 89, O Treinamento dos Jovens Guerreiros e a Grande Caçada, para entender que 10 a 20 % de guerreiros sustentavam com futuro de 90 a 80 % de não-guerreiros (daí a extrema importância de ser considerado um, valor incomensurável para os jovens que iam se tornar adultos), que de outra forma encolheriam e morreriam DE ORTODOXIAS, isto é, de repetições ou ciclos.

                            As mentes dos guerreiros eram afinadas nas caçadas. Afinadas em engenhosidades e capacidade de solucionar problemas mais ou menos agudos (como o são ainda hoje em esportes, em jogos, nos programas de ensinaprendizado escolar e pára-escolar). Afinadíssimas, buriladas e novamente aperfeiçoadas no crisol (no Aurélio Século XXI: S. m. 1. Cadinho. 2. Fig. Aquilo em que se apuram os sentimentos. 3. Fig. Aquilo que serve para evidenciar as boas qualidades do indivíduo. 4. Tip. Recipiente das máquinas fundidoras e compositoras, onde se derrete o metal-tipo; caldeira. Pl.: crisóis. Cf. cresol e pl. cresóis) ou cadinho da luta e da guerra de caça até estar endurecida como madeira preparada a fogo.

                            A Caverna geral não era essa coisa brutal que os cientistas passaram à consciência popular, de modo algum; era um desenvolvimento altamente apurado, com muitas linhas de compreensão e ação, tanto para o grupo de homens (não eram assim considerados todos, apenas os guerreiros; é porisso que se diz que há sete mulheres para cada homem, pois sete é quase a média entre 4/1 e 9/1; é a verdade simbólica) quanto para o grupo controlado pelas mulheres.

                            Os guerreiros e principalmente os GUERREIROS TARIMBADOS, os guerreiros provados a ferro e a fogo, com a fome e o retalhamento da carne e da alma, tinham o maior valor, o maior dos significados, sendo combiçadíssimos pelas fêmeas férteis (a começar da Mãe Dominante e seu grupinho) para fertilização ou depósitos de esperma, e por todos em termos de atenção, sendo muito paparicados.

                            Quando voltavam de suas CAÇADAS VITORIOSAS (ninguém faz questão de contar as derrotas) organizavam demonstrações delas, como depois as paradas romanas, os triunfos; e, claro, gravavam para a posteridade os grandes feitos de coragem e bravura em batalha. Isso era feito, primordialmente, nas paredes das cavernas, depois em tendas indígenas, em paredes como altos e baixos relevos e de qualquer maneira que preservasse as imagens. Com isso as cavernas encheram-se de imagens de animais caçados. Não eram, de maneira nenhuma, rituais ou cerimoniais, muito menos imitação simpática da caça, eram MERAMENTE os filmes de antigamente. Como não tinham cinema e projeção passavam nas paredes as cenas, de modo as mulheres e os meninos olharem e suspirarem (os velhos guerreiros, os aleijados, os incapacitados de qualquer forma anelavam mais que todos; os guerreiros estropiados ou mutilados ficavam com saudade angustiante – não é àtoa que mutilado = MORTO, na RC). Veja só, eram simplesmente telas de cinema. Vangloriavam-se, os guerreiros vitoriosos. E o Cinema geral de hoje ainda é a continuação daquilo que foi plantado nos 10 milhões de anos hominídeos e nos 100, 50 ou 35 mil anos sapiens. Olhando as telas de TV e de cinema de hoje estamos apenas olhando as paredes das cavernas d’antanho ou de antigamente.

                            Os velhos guerreiros, os veteranos (como essa palavra soa diferente, agora!) provados em batalha, davam lições aos moços que ficavam juntos das mulheres nas cavernas. Afinavam suas mentes idealmente como as afinariam realmente depois.

                            Assim, o Cinema geral de hoje ainda é a afinação das mentes dos futuros guerreiros nas paredes das cavernas de antes. Não é por nada que cinema = CAVERNA, na RC.

                            Vitória, quinta-feira, 05 de agosto de 2004.

A Felicidade é como Gota de Orvalho...

 

DA Internet A MÚSICA DE ANTÔNIO CARLOS JOBIM E VINÍCIUS DE MORAIS

A Felicidade.
(Tom Jobim - Vinícius de Moraes).

Tristeza não tem fim,
Felicidade sim.

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor,
Brilha tranqüila, depois, de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval,
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho pra fazer a fantasia
De rei, de pirata ou jardineira
E tudo se acaba na quarta feira.

Tristeza não tem fim,
Felicidade sim.

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor,
Brilha tranqüila, depois, de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
E cai como uma lágrima de amor.
E cai como uma lágrima de amor.

Tristeza não tem fim,

(Instrumental)

Tristeza não tem fim,
Felicidade sim.

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar,
Voa tão leve, mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval,
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata ou jardineira
E tudo se acaba na quarta feira.

Tristeza não tem fim,
Felicidade sim.

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor,
Brilha tranqüila, depois, de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
E cai como uma lágrima de amor.
E cai como uma lágrima de amor.

Tristeza não tem fim.

OS ÍNDICES JOBINIANOS E VINICIANOS DA FELICIDADE (é possível que a letra seja de Vinícius, ele era um conhecido poeta)

·       Fase de brilho tranquilo;

·       Fase de oscilação;

·       Fase da queda.

Assim, as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) devem contar com isso: 1) que tudo que começa acaba, irremediavelmente, isto é, sem remédio ou conserto, PORQUE É TEMPO, duração – por definição deve acabar; 2) que há um período intermediário onde os cuidados (até extremos) podem prolongar o começo do fim (isso custa um fim mais doloroso, depois); 3) que há um aproveitamento da BENÇÃO que é a etapa de brilho ou de intensidade da luz, em que tudo parece certo.

A época de brilho deve ser tranqüila, não-pesada, sem cobranças, porque se faz por si mesma. A oscilação têm ritmo, é pendular entre o sim e o não (eventualmente alguns levam essa fase até a condição kahniana de “não balance o barco”, cada gesto intensificando o contrário). A queda, indefectível, fatal, inevitável, não deveria ser chorosa, como é e foi com tantos, inclusive comigo. Quer as pessoambientes se separem ou permaneçam juntas a queda sobrevirá, de qualquer jeito (mas ela é dura, sem dúvida alguma; quando as pessoas permanecem juntas em nome dos filhos ou das aparências sociais o sofrimento excruciante é contínuo e longo).

Assim, se há problemas (divididos por Jobim e Vinícius em três estações), deve ser programada uma solução, até por uma ESCOLA DA FELICIDADE (que os humanos, pobres que são, não possuem).

Vitória, terça-feira, 27 de julho de 2004.

Velocidade Estonteante de Milhares de Linhas

 

                            TAKEN, DE STEPHEN SPIELBERG, NA Internet      

No final dos anos setenta, Steven Spielberg encantou a todos com sua produção Contatos Imediatos do Terceiro Grau; aquela repleta de efeitos especiais que estreou na mesma época de Guerra nas Estrelas. Em 1982, ele novamente repetiu a dose em E.T, O Extraterrestre, película - sobre o amável alienígena perdido na Terra - que permaneceu por um bom tempo como recordista de bilheteria. De fato, o tema Ufologia sempre esteve na mente do cultuado diretor, e eis que, vinte anos depois, ele retomou o assunto por meio da minissérie Steven Spielberg Presents Taken, de 2002.

                            MAIS ARREBATAMENTO NA Internet

STEVEN SPIELBERG PRESENTS TAKEN
Episódios

STEVEN SPIELBERG PRESENTS TAKEN - EPISODE #1/10: BEYOND THE SKY
SciFi, EUA, 2002, Cor, 87 min
Direção: Tobe Hooper
Elenco: Steve Burton, Julie Benz, Joel Gretsch, Michael Moriarty, Tina Holmes, Catherine Dent, Eric Close

                            Na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), taken (arrebatado, em inglês) (no Dic-Michaelis: take - n 1 presa, quantidade pegada. 2 ato de pegar. 3 objeto pegado. 4 Cin. tomada. 5 receita, renda. 6 parte, quinhão. // vt+vi (imp. took, p. p. taken) 1 tomar, pegar. 2 alcançar, agarrar, prender, capturar, apropriar-se. 3 arrebatar, arrancar, levar. 4 receber (como pagamento), aceitar, obter, adquirir. 5 tomar, receber como esposo ou esposa, tomar alojamento ou pensão. 6 suportar, receber, acolher. 7 tomar, comer, beber, engolir, consumir. 8 ganhar. 9 apanhar, contrair (doença). 10 ocupar. 11 usar, tomar (um veículo). 12 aproveitar (oportunidade). 13 tirar, tomar (férias). 14 submeter-se, sofrer, agüentar. 15 necessitar, requerer, exigir. 16 abranger, ocupar, consumir (tempo). 17 escolher, selecionar. 18 afastar, remover (por morte). 19 diminuir, prejudicar. 20 subtrair, extrair, extorquir, fraudar, lesar, roubar. 21 guiar, levar. 22 acompanhar, escoltar, levar. 23 carregar, transportar. 24 fazer, tirar (fotografia), ser fotogênico. 25 sentir (orgulho). 26 determinar, verificar. 27 agir, ter efeito. 28 compreender. 29 assumir, supor. 30 considerar. 31 assumir (responsabilidade), adotar. 32 alugar, empregar. 33 escrever, anotar. 34 tomar assinatura, assinar. 35 Gram. ser usado com. 36 agradar, atrair, encantar. 37 prender (a atenção). 38 ir, andar. 39 vencer, conquistar, tomar (obstáculo). 40 ficar, tornar-se. 41 pegar, começar a crescer. 42 ser afetado por, sentir, experimentar, contrair. 43 Fig. manietar, subjugar. 44 assaltar, surpreender. 45 necessitar, custar. 46 colher. 47 fazer (viagem). 48 conquistar. 49 enveredar. 50 deduzir. 51 inflamar-se. 52 conceber, emprenhar. 53 morder a isca) = DOENÇA = DEMÔNIO = DEUS = DOIS = LINHAS = VOZES = DINHEIRO = ECONOMIA = VÍRUS = DOMÍNIO = TRAÇO, etc.

                            Num certo momento a mãe da menina, em comunicação telepática com ela, diz, salvo engano, que ela está lidando com “milhares de vozes” (ou “mil vozes”, não me recordo direito) ao mesmo tempo, quer dizer, pode ser MILHARES DE ECONOMIAS, no sentido de milhares de empresas.

                            Por outro lado, na música de Caetano Veloso, Índio, há uma passagem muito interessante, dentre as várias, quando as lemos em cognato.

                            CAETANO COGNATO NA Internet

Caetano Veloso: Um Índio.

Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá
numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante.  
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias.
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranquilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico.
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito.
REFRÃO:
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio.

 “Numa velocidade estonteante” quer dizer, por motivos ignorados, NUMA LÓGICA ESTONTEANTE. Como digo a Gabriel, fico ouvindo as notícias do chamado “jornal cósmico”, que fala do futuro, que dá dicas, que instrui, sabendo-se ouvir. Talvez a gente esteja querendo ouvir, isso sim, mas em todo caso pode-se traduzir na RC. E isso, sem dúvida alguma, é estonteante, alucinante, apaixonante e todos os adjetivos. É divertido e é gostoso.

Vitória, terça-feira, 27 de Julho de 2004.