sábado, 8 de julho de 2017


A Felicidade é como Gota de Orvalho...

 

DA Internet A MÚSICA DE ANTÔNIO CARLOS JOBIM E VINÍCIUS DE MORAIS

A Felicidade.
(Tom Jobim - Vinícius de Moraes).

Tristeza não tem fim,
Felicidade sim.

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor,
Brilha tranqüila, depois, de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval,
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho pra fazer a fantasia
De rei, de pirata ou jardineira
E tudo se acaba na quarta feira.

Tristeza não tem fim,
Felicidade sim.

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor,
Brilha tranqüila, depois, de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
E cai como uma lágrima de amor.
E cai como uma lágrima de amor.

Tristeza não tem fim,

(Instrumental)

Tristeza não tem fim,
Felicidade sim.

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar,
Voa tão leve, mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval,
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata ou jardineira
E tudo se acaba na quarta feira.

Tristeza não tem fim,
Felicidade sim.

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor,
Brilha tranqüila, depois, de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
E cai como uma lágrima de amor.
E cai como uma lágrima de amor.

Tristeza não tem fim.

OS ÍNDICES JOBINIANOS E VINICIANOS DA FELICIDADE (é possível que a letra seja de Vinícius, ele era um conhecido poeta)

·       Fase de brilho tranquilo;

·       Fase de oscilação;

·       Fase da queda.

Assim, as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) devem contar com isso: 1) que tudo que começa acaba, irremediavelmente, isto é, sem remédio ou conserto, PORQUE É TEMPO, duração – por definição deve acabar; 2) que há um período intermediário onde os cuidados (até extremos) podem prolongar o começo do fim (isso custa um fim mais doloroso, depois); 3) que há um aproveitamento da BENÇÃO que é a etapa de brilho ou de intensidade da luz, em que tudo parece certo.

A época de brilho deve ser tranqüila, não-pesada, sem cobranças, porque se faz por si mesma. A oscilação têm ritmo, é pendular entre o sim e o não (eventualmente alguns levam essa fase até a condição kahniana de “não balance o barco”, cada gesto intensificando o contrário). A queda, indefectível, fatal, inevitável, não deveria ser chorosa, como é e foi com tantos, inclusive comigo. Quer as pessoambientes se separem ou permaneçam juntas a queda sobrevirá, de qualquer jeito (mas ela é dura, sem dúvida alguma; quando as pessoas permanecem juntas em nome dos filhos ou das aparências sociais o sofrimento excruciante é contínuo e longo).

Assim, se há problemas (divididos por Jobim e Vinícius em três estações), deve ser programada uma solução, até por uma ESCOLA DA FELICIDADE (que os humanos, pobres que são, não possuem).

Vitória, terça-feira, 27 de julho de 2004.

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