A Felicidade é como
Gota de Orvalho...
DA
Internet A MÚSICA DE ANTÔNIO CARLOS JOBIM E VINÍCIUS DE MORAIS
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A Felicidade.
(Tom Jobim - Vinícius de Moraes).
Tristeza não tem fim, Felicidade sim. A felicidade é como a gota De orvalho numa pétala de flor, Brilha tranqüila, depois, de leve oscila E cai como uma lágrima de amor. A felicidade do pobre parece A grande ilusão do carnaval, A gente trabalha o ano inteiro Por um momento de sonho pra fazer a fantasia De rei, de pirata ou jardineira E tudo se acaba na quarta feira. Tristeza não tem fim, Felicidade sim. A felicidade é como a gota De orvalho numa pétala de flor, Brilha tranqüila, depois, de leve oscila E cai como uma lágrima de amor. E cai como uma lágrima de amor. E cai como uma lágrima de amor. Tristeza não tem fim, (Instrumental) Tristeza não tem fim, Felicidade sim. A felicidade é como a pluma Que o vento vai levando pelo ar, Voa tão leve, mas tem a vida breve Precisa que haja vento sem parar. A felicidade do pobre parece A grande ilusão do carnaval, A gente trabalha o ano inteiro Por um momento de sonho pra fazer a fantasia De rei, ou de pirata ou jardineira E tudo se acaba na quarta feira. Tristeza não tem fim, Felicidade sim. A felicidade é como a gota De orvalho numa pétala de flor, Brilha tranqüila, depois, de leve oscila E cai como uma lágrima de amor. E cai como uma lágrima de amor. E cai como uma lágrima de amor. Tristeza não tem fim. |
OS
ÍNDICES JOBINIANOS E VINICIANOS DA FELICIDADE (é possível que a letra seja de
Vinícius, ele era um conhecido poeta)
·
Fase
de brilho tranquilo;
·
Fase
de oscilação;
·
Fase
da queda.
Assim, as PESSOAS (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados,
nações e mundo) devem contar com isso: 1) que
tudo que começa acaba, irremediavelmente, isto é, sem remédio ou conserto,
PORQUE É TEMPO, duração – por definição deve acabar; 2) que há um período intermediário onde os cuidados (até extremos)
podem prolongar o começo do fim (isso custa um fim mais doloroso, depois); 3) que há um aproveitamento da BENÇÃO que
é a etapa de brilho ou de intensidade da luz, em que tudo parece certo.
A época de brilho deve ser tranqüila,
não-pesada, sem cobranças, porque se faz por si mesma. A oscilação têm ritmo, é
pendular entre o sim e o não (eventualmente alguns levam essa fase até a
condição kahniana de “não balance o barco”, cada gesto intensificando o
contrário). A queda, indefectível, fatal, inevitável, não deveria ser chorosa,
como é e foi com tantos, inclusive comigo. Quer as pessoambientes se separem ou
permaneçam juntas a queda sobrevirá, de qualquer jeito (mas ela é dura, sem
dúvida alguma; quando as pessoas permanecem juntas em nome dos filhos ou das
aparências sociais o sofrimento excruciante é contínuo e longo).
Assim, se há problemas (divididos por
Jobim e Vinícius em três estações), deve ser programada uma solução, até por
uma ESCOLA DA FELICIDADE (que os humanos, pobres que são, não possuem).
Vitória, terça-feira, 27 de julho de
2004.
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