sábado, 8 de julho de 2017


A Dança de Shiva e as Misturas Dinâmicas

 

                            Faz bastante tempo essa coisa de Shiva e Dança de Shiva me cativa. Quando apareceu a Rede Cognata (veja A Construção da Rede e da Grade Signalíticas, no Livro 2) pude fazer muitas traduções, dentre as quais uma é: dança de Shiva = DANÇA DE X (se V é vazio); mas também podemos fazer outras, digamos dança = DOMÍNIO = TRANSA = TREPAR = TEMPO = TENSOR, etc., e Shiva = SANTO = ENERGIA = ONDA = ANJO = PODER = PÊNDULO, etc., de modo que é perfeitamente legítimo entender como DANÇA DA ENERGIA  ou TENSORES DA ENERGIA ou TEMPO DA ONDA e assim por diante, numerosíssimas traduções, por exemplo, TEMPO DO PÊNDULO, quer dizer, TEMPO DO PERÍODO, descrição matemática da onda e da energia que, podemos ver, é periódica, é onda (sobre ser partícula, porque partícula = ONDA). Desse modo parede que tudo mudou mesmo, radicalmente. Nada é tão simples quanto parecia e tudo é, de fato, muito mais complexo e entranhado, emaranhado.

                            Esta é uma compreensão preciosa.

                            Mas devemos também pensar que a Dança de Shiva pode ser vista como dança dos pares polares opostos/complementares, pois Shiva = POLAR (o que quer dizer que a onda ou energia é polar); assim, temos Dança de Shiva = TEMPO DO PÓLO, quer dizer, o ritmo em que os pólos trocam de lugar dentro da dialética, do TAO e do modelo, isto é, o delta-T em que se interpenetram, se confundem e trocam de posição, descrevendo mesmo um X.

                            Mais ainda, como há Curva do Sino para cada conjunto (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas: AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo), todos os conjuntos geram, quando co-juntos, funções caóticas, cuja aproximação depende dos atratores. Assim sendo, os conjuntos geram misturas dinâmicas, não-estáticas, cujo tratamento é muito difícil. E ver uma figura, Shiva, como Nataraja (o rei Nata, rajá Nata) de quatro braças (as quatro forças) é formidável.

                            Vitória, sexta-feira, 06 de agosto de 2004.

                           

DANÇA DE SHIVA NA Internet

DANÇA DE SHIVA
Por Sérgio Pereira Alves
Um dos pontos centrais da teoria Junguiana é o processo de individuação, e quando é citado sempre surgem algumas questões a respeito de aspectos negativos presentes neste processo os quais eu gostaria de evidenciar no momento.

SHIVA NA Internet

Na tradição hindu, Shiva é o destruidor. Na verdade, ele destrói para construir algo novo, assim, prefiro chamá-lo de "renovador" ou "transformador". Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais.

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