A Dança de Shiva e as
Misturas Dinâmicas
Faz bastante tempo
essa coisa de Shiva e Dança de Shiva me cativa. Quando apareceu a Rede Cognata
(veja A Construção da Rede e da Grade
Signalíticas, no Livro 2) pude fazer muitas traduções, dentre as quais uma
é: dança de Shiva = DANÇA DE X (se V é vazio); mas também podemos fazer outras,
digamos dança = DOMÍNIO = TRANSA = TREPAR = TEMPO = TENSOR, etc., e Shiva =
SANTO = ENERGIA = ONDA = ANJO = PODER = PÊNDULO, etc., de modo que é
perfeitamente legítimo entender como DANÇA DA ENERGIA ou TENSORES DA ENERGIA ou TEMPO DA ONDA e
assim por diante, numerosíssimas traduções, por exemplo, TEMPO DO PÊNDULO, quer
dizer, TEMPO DO PERÍODO, descrição matemática da onda e da energia que, podemos
ver, é periódica, é onda (sobre ser partícula, porque partícula = ONDA). Desse
modo parede que tudo mudou mesmo, radicalmente. Nada é tão simples quanto
parecia e tudo é, de fato, muito mais complexo e entranhado, emaranhado.
Esta é uma
compreensão preciosa.
Mas devemos também
pensar que a Dança de Shiva pode ser vista como dança dos pares polares
opostos/complementares, pois Shiva = POLAR (o que quer dizer que a onda ou
energia é polar); assim, temos Dança de Shiva = TEMPO DO PÓLO, quer dizer, o
ritmo em que os pólos trocam de lugar dentro da dialética, do TAO e do modelo,
isto é, o delta-T em que se interpenetram, se confundem e trocam de posição,
descrevendo mesmo um X.
Mais ainda, como há
Curva do Sino para cada conjunto (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e
empresas: AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo), todos os
conjuntos geram, quando co-juntos, funções caóticas, cuja aproximação depende
dos atratores. Assim sendo, os conjuntos geram misturas dinâmicas,
não-estáticas, cujo tratamento é muito difícil. E ver uma figura, Shiva, como
Nataraja (o rei Nata, rajá Nata) de quatro braças (as quatro forças) é
formidável.
Vitória,
sexta-feira, 06 de agosto de 2004.
DANÇA DE SHIVA NA
Internet
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DANÇA DE SHIVA
Por Sérgio Pereira Alves
Um dos pontos centrais da teoria
Junguiana é o processo de individuação, e quando é citado sempre surgem
algumas questões a respeito de aspectos negativos presentes neste processo os
quais eu gostaria de evidenciar no momento.
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SHIVA NA Internet
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Na tradição hindu, Shiva é o
destruidor. Na verdade, ele destrói para construir algo novo, assim, prefiro
chamá-lo de "renovador" ou "transformador". Suas
primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de
Pashupati, o Senhor dos Animais.
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