A Afinação das Mentes
na Grande Caçada, a Representação nas Paredes e a Utilidade da Invenção do
Cinema
Compreendi no Modelo
da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas
e pseudomachos) coletoras que o cinema geral foi derivado do esquema primitivo
de representação dentro das cavernas. De fato, na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade
Signalíticas) projeção = FILME = PAREDES = PROJETADOS, etc.
Veja o texto deste
Livro 89, O Treinamento dos Jovens Guerreiros
e a Grande Caçada, para entender que 10 a 20 % de guerreiros sustentavam
com futuro de 90 a 80 % de não-guerreiros (daí a extrema importância de ser
considerado um, valor incomensurável para os jovens que iam se tornar adultos),
que de outra forma encolheriam e morreriam DE ORTODOXIAS, isto é, de repetições
ou ciclos.
As mentes dos
guerreiros eram afinadas nas caçadas. Afinadas em engenhosidades e capacidade
de solucionar problemas mais ou menos agudos (como o são ainda hoje em
esportes, em jogos, nos programas de ensinaprendizado escolar e pára-escolar).
Afinadíssimas, buriladas e novamente aperfeiçoadas no crisol (no Aurélio Século
XXI: S. m. 1. Cadinho. 2. Fig. Aquilo em que se apuram os sentimentos. 3. Fig.
Aquilo que serve para evidenciar as boas qualidades do indivíduo. 4. Tip.
Recipiente das máquinas fundidoras e compositoras, onde se derrete o
metal-tipo; caldeira. Pl.: crisóis. Cf. cresol e pl. cresóis) ou cadinho da
luta e da guerra de caça até estar endurecida como madeira preparada a fogo.
A Caverna geral não
era essa coisa brutal que os cientistas passaram à consciência popular, de modo
algum; era um desenvolvimento altamente apurado, com muitas linhas de
compreensão e ação, tanto para o grupo de homens (não eram assim considerados todos,
apenas os guerreiros; é porisso que se diz que há sete mulheres para cada homem,
pois sete é quase a média entre 4/1 e 9/1; é a verdade simbólica) quanto para o
grupo controlado pelas mulheres.
Os guerreiros e
principalmente os GUERREIROS TARIMBADOS, os guerreiros provados a ferro e a
fogo, com a fome e o retalhamento da carne e da alma, tinham o maior valor, o
maior dos significados, sendo combiçadíssimos pelas fêmeas férteis (a começar
da Mãe Dominante e seu grupinho) para fertilização ou depósitos de esperma, e
por todos em termos de atenção, sendo muito paparicados.
Quando voltavam de
suas CAÇADAS VITORIOSAS (ninguém faz questão de contar as derrotas) organizavam
demonstrações delas, como depois as paradas romanas, os triunfos; e, claro,
gravavam para a posteridade os grandes feitos de coragem e bravura em batalha.
Isso era feito, primordialmente, nas paredes das cavernas, depois em tendas
indígenas, em paredes como altos e baixos relevos e de qualquer maneira que
preservasse as imagens. Com isso as cavernas encheram-se de imagens de animais
caçados. Não eram, de maneira nenhuma, rituais ou cerimoniais, muito menos
imitação simpática da caça, eram MERAMENTE os filmes de antigamente. Como não
tinham cinema e projeção passavam nas paredes as cenas, de modo as mulheres e
os meninos olharem e suspirarem (os velhos guerreiros, os aleijados, os
incapacitados de qualquer forma anelavam mais que todos; os guerreiros
estropiados ou mutilados ficavam com saudade angustiante – não é àtoa que
mutilado = MORTO, na RC). Veja só, eram simplesmente telas de cinema.
Vangloriavam-se, os guerreiros vitoriosos. E o Cinema geral de hoje ainda é a
continuação daquilo que foi plantado nos 10 milhões de anos hominídeos e nos
100, 50 ou 35 mil anos sapiens. Olhando as telas de TV e de cinema de hoje
estamos apenas olhando as paredes das cavernas d’antanho ou de antigamente.
Os velhos
guerreiros, os veteranos (como essa palavra soa diferente, agora!) provados em
batalha, davam lições aos moços que ficavam juntos das mulheres nas cavernas.
Afinavam suas mentes idealmente como as afinariam realmente depois.
Assim, o Cinema
geral de hoje ainda é a afinação das mentes dos futuros guerreiros nas paredes
das cavernas de antes. Não é por nada que cinema = CAVERNA, na RC.
Vitória, quinta-feira,
05 de agosto de 2004.
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