quarta-feira, 5 de julho de 2017


Patrimônio Genético e a Curva do Sino

 

                            De tudo vem carga 50/50 de bem e mal.

                            Assim, do Projeto Genoma Humano também virá paz e guerra e todos os pares polares opostos/complementares do dicionárienciclopédico (as palavras são do dicionário, mas as figuras ou pessoas que as encarnarão PARA FRENTE E PARA TRÁS, para o passado e para o futuro, desde o presente, serão da enciclopédia, a que já existe e a que existirá, isto é, das pessoas que adotarão as propostas).

                            Posso delinear que as pessoas serão enquadradas na Curva de Gauss ou das Distribuições Estatísticas ou do Sino, umas na extrema esquerda, outras no meio, outras na extrema direita. Para força (F), para inteligência (I), para memória (M), para resistência (R, não é a mesma coisa que força: esta diz respeito a instante, aquela a duração; uma é ponto a outra é linha), para beleza (B), para capacidade (C) de focar num assunto, para autocontrole (A), para tudo.

                            UMA COM/POSIÇÃO (muito incômoda, como se verá)

1.       F.I.M.R.B.C.A.Њi (letra do cirílico, para ficar diferente, índice-i);

2.       De um a cem (1 a 100 %);

3.      Tudo natural, herdado da evolução, artificializável (quer dizer, as pessoas venderão, como fazem com tudo, TANTOS % DE BELEZA para os institutos que os forem transferindo artificialmente aos demais);

4.      Isso gerará RICOS e POBRES em posse genética;

5.      Os pobres farão pressão junto aos governos para terem seu quinhão dos melhores genes, especialmente dos corpos mais resistentes a doenças (ditas físicas e nitidamente mentais);

6.      Um fosso de ostracismo, exclusão, banimento, repúdio, repulsa será cavado entre os geneticamente aperfeiçoados (que receberão um nome qualquer, depois encurtado, como é usual) e os de baixo;

7.       Preconceito surgirá (não mais devido à cor de pele, à riqueza, à posição social, à educação, etc., mas sim a esse ÍNDICE DE PERFEIÇÃO GENÉTICA, IPG, digamos);

8.      Os institutos vasculharão o mundo inteiro em busca de genes inusuais, diferentes, para enxertar;

9.      Quando começar a fabricação de genes especiais eles serão objeto de cobiça e virarão moda, como cabelos pintados na década dos 1970;

10.   O mundo será um caos de desenhos genéticos, nunca mais a relativa distribuição natural-democrática de hoje, sobre a qual não podemos intervir (isso trará a verdadeira eugenia, onde ela será mais forte: a vontade independente de cada voto estatisticamente consagrável);

11.     Os políticos serão movidos para novas competições, dessa vez mediando sobre a posse genética (fingindo agradar aos pobres, claro, porém preservando os interesses dos ricos, como sempre);

12.    Cada curva sendo elevada pela produçãorganização artificial, surgirão os MF (muito fortes), etc., de modo que teremos VÁRIAS humanidades; e assim por diante.

Certamente teremos um MERCADO DE GENES.

Acontece que a FC nem chegou perto de raciocinar sobre isso que está às vésperas de acontecer. O máximo que chegou, muito interessante por outros motivos, foi Caçador de Andróides. Uma nova era está chegando e as pessoas sequer se voltaram para pensar sobre ela.

Vitória, terça-feira, 13 de julho de 2004.

Os Lobatos e as Glaciações

 

                            VENDO LOGO AS GLACIAÇÕES NA Internet           

Para falarmos da entrada do homem na América e como ele chegou até aqui, precisamos conversar um pouco sobre as glaciações. As glaciações são fenômenos climáticos que ocorreram ao longo da história de nosso planeta.
Segue abaixo, uma tabela com as glaciações nos Estados Unidos e o nome correspondente na Europa Glaciações nos EUA e Europa
GERAL
América do Norte
Europa (Alpes)
Datações -início de cada período
Pós-glacial
Pós-glacial
Pós-glacial
10.250 ap.
Última glaciação
Wisconsin
Würm
70.000 ap.
Último Interglacial
Sangamon
Riss-Würm
187.000 ap.
Penúltima glaciação
Illinoian
Riss
230.000 ap.
Penúltimo interglacial
Yarmouth
Mindel-Riss
435.000 ap.
Ante-penúltima glaciação
Kansan
Mindel
476.000 ap.
Ante-penúltimo interglaciali
Aftonian
Günz-Mindel
550.000 ap.
Primeira glaciação
Nebraskan
Günz
590.000 ap.


                            Veja que os avanços-levantamentos das placas devem interagir com os avanços-recuos das glaciações, ou seja, com os levantamentos-rebaixamentos do nível do mar, de modo que se passarmos os planos verticais de corte no sentido das longitudes (leste-oeste) e das latitudes (norte-sul) veremos tanto a terra subir quanto o mar descer e subir, oscilando conforme a passagem dos milhões de anos (no caso das glaciações citadas, no tempo mais recente; porém existem glaciações muito mais antigas). É claro que as glaciações levavam os gelos até o Rio Grande do Sul, fechavam a saída sul do Lobato da América do Sul, que virava então um braço de mar, descendo do Planalto das Guianas até os limites dos glaciais. Quando abria voltava a passar água do Norte para o Sul e vice-versa, com os depósitos de vida morta voltando a ocorrer também ao Sul, que deve então ser menos produtivo que o Norte, para os lados da Bolívia, Brasil, Venezuela, também porque lá havia mais energia disponível.

                            Quantas vezes fechou e quanto fechou de cada vez? Precisamos de informações precisas igualmente aqui. Se pudermos combinar os resultados da subida das terras, devida à entrada de Nazca sob a América do Sul, com os avanços-recuos dos glaciares teremos uma ideia muito mais precisa. Até que paralelo iam os gelos? Avançavam até que latitude? Até que altura do Rio Grande do Sul? Pois, veja, se para os lados do Rio Grande e da Argentina era mais baixo, evidentemente empoçava muita coisa ali, muitos restos, talvez durante muito tempo; e saber corretamente onde ficavam as bordas dos gelos de cada vez permitiria conhecer onde estavam os limites de arrumação, de contenção dos avanços das águas com os restos, como se fosse uma represa. Como o paralelo corre de leste a oeste ou vice-versa e as terras levantam primeiro no Oeste, há uma espécie de afunilamento para os lados do Paraguai, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. E lá há, evidentemente, muito petróleo, mais ou menos onde é Itaipu hoje. Quem poderia esperar uma coisa dessas?

                            Vitória, terça-feira, 20 de julho de 2004.

Os Lobatos da Antártica e da Austrália

 

                            Os canais Lobato foram definidos como os que se estabelecem quando a placa continental, caminhando, montou sobre outra, elevando um arco, uma cadeia de montanhas (Andes, na América do Sul; Rochosas, na América do Norte; Alpes, na Europa; e assim por diante). Antes de estar tudo levantado do fundo do mar uma parte fica ainda mergulhada, havendo os crátons de um lado e o arco montanhoso do outro, e no meio uma seqüência: 1) um grande canal de mar; 2) um canal estreito; 3) lodaçais gigantescos; 4) muitas lagoas de água salgada; 5) um pouco menos de lagoas de água doce; 6) cada vez menos destas; 7) umas poucas; 8) nenhuma ou quase nenhuma; 8) deserto.

                            O LOBATO DA ANTÁRTICA

·       O cráton parece ser a Cadeia da Rainha Maud (vendo a América do Sul na vertical, desde o Pólo Sul, fica à direita);

·       O arco desde s Terra de Oates em baixo até a Terra de Graham em cima, uma cordilheira grande;

·       Necessariamente, entre elas deve haver um canal Lobato (em qualquer trânsito-de-formação, porque o continente está coberto de gelo desde 30 milhões de anos atrás);

·       Podemos dizer, sem pesquisar, que ele caminha da direita para a esquerda;

·       O centro pode ainda estar parcialmente afundado em relação ao nível do mar, ao nível dele ou acima;

·       Ali deve ter havido, caso tenha estado parcialmente emerso, gigantesco e luxuriante cenário da vida, como a Amazônia hoje, só que maior, porque, embora a América do Sul tenha mais de 17 milhões de km2 e a Antártica apenas mais que 14 milhões de km2, o certo é que os crátons sulamericanos são maiores, bem como a cadeia de montanhas também.

O LOBATO DA AUSTRÁLIA

·       Nitidamente o arco é a Grande Cordilheira Australiana, a oeste;

·       O cráton é a Cadeia MacDonnell, no centro;

·       Entrementes, a planície central já está muito levantada, quase irreconhecível, significando que o continente inteiro já montou na placa sobre a qual caminha;

·       Já está tão avançado o processo que todo o centro-oeste se encontra em processo de desertificação acentuada (como acontecerá depois com o Brasil e os EUA);

·       Não há, evidentemente, nenhuma lagoa, ao passo que na América do Sul ainda restaram alguns exemplares.

UMA CLASSIFICAÇÃO DOS LOBATOS (provisória, dependendo dos geólogos) – quanto ao estágio temporal.

·       LOBATO AUSTRALIANO: muito antigo, sem qualquer traço de água (como um dos africanos, aquele de que o Saara era a planície);

·       LOBATO SULAMERICANO: médio, com algumas lagoas;

·       LOBATO NORTEAMERICANO: jovem, com um corredor imenso de lagos e lagos.

Isso deverá ser aprimorado, claro, no sentido de uma precisa classificação final em alguns anos.

Vitória, domingo, 18 de julho de 2004.

O Que o Modo de Sentar nos Diz dos Racionais e o Que os Sapatos nos Falam de Homens e Mulheres

 

                            Mulheres sentam com uma perna sob a outra, esquerda ou direita; no Modelo da Caverna os homens (machos e pseudofêmeas) são caçadores e as mulheres (fêmeas e pseudomachos) são coletoras. Não é bom, nas caçadas, colocar-se em posição de não-protidão, porque isso faz perder as presas ou ser objeto de cobiça dos predadores. De modo que, necessariamente, homens não irão sentar-se com uma perna sob a outra, nem muito menos com as duas, uma debaixo da outra como no Oriente se dá na “posição do lótus” para meditação (isso indicaria submissão, feminilização, bem assim o ajoelhar-se diante de Deus, ou dobrar o joelho na genuflexão diante do suserano – em todos os casos o homem estará se comportando como mulher).

                            Por outro lado, na caça seria incorreto atrair a atenção do predador ou afastar a presa com barulho. Homens usarão sapatos macios, de preferências mocassins, que não façam balbúrdia ao andar nem quebrem galhos. Sapatos que se contramoldem com os pés, que sejam invertidos deles e MACIOS POR FORA (mas não por dentro – isso seria desprezível; apenas mulheres usarão sapatos macios por dentro). Desse modo homens tenderão a irem descalços para as caçadas, com isso ficando com solas enrijecidas nos pés; ou com sapatos macios por fora. É que a defesa masculina é, primariamente, individual, cada um por si.

                            Ao contrário/complementar, as mulheres, cuja defesa é coletiva e assustadiça, todas por uma, usarão sapatos que fazem barulho, com saltos duros que repercutam no terreno (saltos duros não são, necessariamente, saltos altos; como já vimos, os saltos altos visam encompridar as pernas, sinal de mulher trabalhadora e cobiçada. Desse modo saltos DUROS E ALTOS são duplamente valorizados por elas). Até pode ser que se tenha desenvolvido um código de sons de sapatos, as pisadas indicando isso e aquilo.

                            Podemos deduzir também que sociedades como a francesa pré-revolucionária, em que os homens se pintavam, recobriam as unhas, colocavam perucas e andavam de saltos altos e duros, e a chinesa-mandarina também pré-revolucionária, eram sociedades altamente feminilizadas, enfraquecidas em seu potencial guerreiro, tendentes a fugir, a divertir-se através de extrema sexualização e a perder guerras. E que tão logo haja uma REVOLUÇÃO REMASCULINIZADORA todos os aparatos antigos serão postos de banda, as unhas serão cortadas, os homens (e as mulheres) deixarão de pintar-se, as mulheres serão recolhidas aos lares, havendo enrijecimento dos costumes com redução da sexualidade aparente e real e de um modo geral evitados todos os sinais de feminilização, doravante anátemas ou execrações.

                            Podemos, portanto, também aqui, compor a partir dos sinais uma Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas, situando-se mais à direita as sociedades mais frouxas e macias, femininas, e mais à esquerda as menos frouxas e macias, as duras, masculinas. São sinais femininos: presença de cores e de sons e tudo que é da coleta. São sinais masculinos: ausência de cores e de sons e tudo que é da caça.

                            Isso permitirá classificar o ESPECTRO SOCIETÁRIO.          

                            Vitória, segunda-feira, 19 de julho de 2004.

O Que Eu Pude Saber de R Quando Ele Me Perseguiu Indevidamente

 

                            Quando fui ver o apartamento no qual pretendíamos morar no Ed. Ilha de Bonaire, em Jardim da Penha, Vitória, ES, mal tinha entrado no prédio e R, ali morador e síndico, veio correndo atrás de mim dizendo que não poderíamos ali habitar PORQUE o proprietário do imóvel estava devendo vários meses de condomínio.

                            O QUE É A LÓGICA?

1.       Se era ele, não era eu; eu não era responsável pela dívida e R não deveria ter se dirigido a mim e sim ao devedor;

2.       Pagando aluguel ao proprietário ele ficaria folgado e talvez quitasse as dívidas;

3.      Pagando as taxas de condomínio dali para frente PELO MENOS dali para frente o condomínio poderia receber um pouco mais e folgar também.

Mais adiante fiquei sabendo que R é paulista e professor de química na UFES e parece boa gente, fora os desatinos quanto à lógica. Só com esse gesto de R fiquei sabendo que ele não é muito bom em estabelecer nexos. Ora, se não é, deve ser um sujeito esforçado, para ter se graduado (e, presumivelmente, pós-graduado, porque as universidades hoje em dia forçam o mestrado e o doutoramento), pois não sendo bom em lógica não deve ter tido uma formação assim tão fácil. E outras coisas poderíamos pensar, mas não se trata de esmiuçar a vida de R que, como disse, parece boa pessoa (por outro lado, ninguém deve se imiscuir na existência alheia).

Com poucas informações podemos ir muito longe, desde que nos empenhemos e apliquemos as regras de lógica com toda atenção. Disso tem se valido a Matemática e as ciências para prosperar, garantindo cada pontinho de lógica, somando vagarosamente com toda segurança as pedras maiores da construção.

Vitória, segunda-feira, 19 de julho de 2004.

O Projeto da Ciberprancheta

 

                            VÁRIAS ABORDAGENS

·       A ÁRVORE DE ENGENHARIAS E O USO DA CIBERPRANCHETA: depois que for feito para a primeira das engenharias será estendido a todas e cada uma; elas serão postas segundo a Árvore do Conhecimento, não sem antes serem consolidadas na pontescada técnica e antes ainda compactadas num bloco com eixo. Quando a CP geral das engenharias estiver pronta, TODO o conhecimento de Engenharia estará posto nela, estaticamente, com um supercanal de atualização que a torne dinâmica. Todos os engenheiros do mundo (passado, CP estática, e presente, CP dinâmica) terão tido suas mentes colocadas dentro da CP mecânica (estático-dinâmica). Todos os índices, todos os livros, todas as fórmulas, todos os macetes, todas as referências, todos os museus, tudo mesmo; como não cabe tanto assim num ponto, por maior que seja, a CP individual será uma porta numa esfera-de-conhecimento;

·       CIBERPRANCHETA, GRANDE INSTRUMENTO DE CONSTRUÇÃO: podemos pensar que a CP mecânica, no uso da qual os engenheiros receberão treinamento correspondente aos cinco primeiros e universitários anos da formação contínua, é esse ponto-de-união de um e de todos os engenheiros, que funcionarão então como se constituíssem mente única, muito além das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e até dos AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos), como uma mente coletiva universal proporcionando soluções DE-INSTANTE, instantâneas, porque a CP será orientada a fazer as perguntas booleanas aperfeiçoadas; e de qualquer forma qualquer pergunta feita sempre terá alguém ouvindo e respondendo instantaneamente às questões mais delicadas, exceto às secretas. Assim, em qualquer lugar que cheguem a ir os engenheiros estarão conectados. Podemos saber que serão os primeiros a ter uma CP PORQUE a Física é a mais matematizada das tecnociências e a Engenharia é a sua correspondente baixa ou técnica; assim, será mais fácil e mais rápido para as engenharias que para quaisquer outras;

·       CP DA PONTESCADA: na pontescada técnica (Engenharia/X1, Medicina/X2, Psiquiatria/X3, Cibernética/X4, Astronomia/X5, Discursiva/X6) a Engenharia será a primeira a dispor, depois as outras (lembre-se que a Astronomia que está aí não é essa que conhecemos, um departamento baixo que ficou agregada à Física e não, como deveria ser, à Cosmologia). Depois as CP da pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6);

·       AS CP E A ÁRVORE DO CONHECIMENTO: já falei da AC faz tempo, uma que juntasse todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) numa mesma prateoria universal. A CPG (CP-geral) será apenas a concentração de todo esse poder computacional num ponto ideal da superfície de uma ESFERA DE PROCEDIMENTOS prateóricos - tanto prática de desenvolvimento quanto teoria de pesquisa num mesmo lugar co-ordenado;

·       AS CP E A CONVERGÊNCIA DO CONHECIMENTO: é claro que existir uma CP de cada nó da pontescada técnica, de cada ponto da pontescada científica e de cada elemento do Conhecimento acabará por juntar no mesmo superprojeto todos os pesquisadores práticos e teóricos, o que levará à fusão progressiva. Portanto podemos ver, bem sob nossos olhos, quase tocado por nossas mãos, o instrumento que proporcionará toda essa convergência inacreditável que se pensava muito distante ainda no futuro. Lembre-se que no ponto anterior apenas falamos do potencial e de que aqui se trata de realmente fazê-lo convergir;

·       A CP DAS PROFISSÕES: o mesmo que for produzido no nível alto do mundo será construído para as 6,5 mil profissões (e é aqui que está o divertimento maior e a maior fonte de infinito enriquecimento, tanto diretamente, pela venda de máquinas e programas, quanto indiretamente pela ligação com os profissionais, prestando serviços a eles). Estamos, como conversamos Gabriel e eu, no limiar de algo realmente grande, um pé no passado em que se cavava e plantava com enxadas de madeira e o outro pé no futuro astronáutico mais avançado. Não há época melhor que essa, em que podemos ver os dois mundos. O passado, onde os do futuro não podem estar, e o futuro, em que os do passado não chegarão. Nunca é demais agradecer as oportunidades;

·       A CP DA ENERGIA E DA BANDEIRA ELEMENTAR: devemos pensar que a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a vida e no centro do centro a vida-racional) é tão importante, fundamental, interessando de fato a todos e cada um, que cada nó pode ter uma CP só sua, com uma de conjunto; as companhias de energia se tornarão incomparavelmente mais importantes no futuro e estarão mesmo no centro de tudo; e os instrumentos que as servirem “estarão com a bola toda”, como diz o povo. Se houve um salto qualitativo entre o passado dos cálculos com papel e lápis e este tempo de programáquinas de agora, o salto ao futuro será muito maior;

·       OS GOVERNEMPRESAS EM VOLTA DAS CP: por si mesmo a CP será o instrumento mais poderoso que já existiu e os G/E ficarão em volta delas como urubus em volta da carniça, encarniçados; ora, a CP não poderá falhar SOB HIPÓTESE NENHUMA, porque em algum momento as pessoas já não saberão viver sem ela (telefone, rádio, TV, fax, impressora, relógio, xerox, aparelho de som, máquina de desenho, biblioteca, tudo estará concentrado nela). Assim, governar será um pouco como saber cuidar das CP; e isso antes mesmo delas incorporaram as primeiras MICA (memória, inteligência e controle artificiais);

·       O APURO LÓGICO DAS CP E O FUTURO DA HUMANIDADE: pense em círculos concêntricos como num alvo, no centro do qual veremos o futuro da humanidade, cada vez mais centrado, convergindo para as potências e possibilidades da CP. Devemos contar com as fases da CP: a) primeiro projeto, protótipo; b) produção em massa; c) aprimoramento contínuo; d) adesão maciça (projeto aberto, do jeito que vou falar depois); e) crescimento exponencial pré-MICA; f) reunião de teia do mundo inteiro, através do Colegiado das CP; g) MICA (memória, inteligência, e controle artificiais); h) autodesenvolvimento; i) apuro lógico crescente; j) reunião com a Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), etc. Esse é o futuro da humanidade: fundir-se com a CP;

·       A DEMONSTRAÇÃO DAS CP: como para o AT, Atlas de Toque, devemos aqui também treinar durante meses - depois de pronto, ou até durante anos, contando a fase de construção - os vendedores-demonstradores, no caso CP de Engenharia engenheiros, é lógico. Em cada caso gente da área, mais os propagandistas, todos superpreparados numa escola da humildade (porque será fácil cair nos abusos, em posse de tal poder);

·       A CP E A R/C: a CP servirá, como viu Gabriel, para abrir PI, mas servirá também para deslindar a RC (Rede Cognata) e colocá-la a serviço das pessoas. Poderemos ir muito mais fundo juntando a CP e a RC, esta dando àquela outras linhas de significado que estavam ocultas na superfície das palavras;

·       A CP E OS GH: evidentemente haverá uma CP especial para os geo-historiadores, como já ficou dito; e eles também convergirão, como os engenheiros, só que mais tarde, porque a GH é muito mais complexa, dado que situada mais alto. Sendo a geografia tão interessante, como já mostrei, fundamental mesmo, e a história tão importante, evidentemente toda empresa e governo quererá ter uma CP-GH, muito boa para tudo. A CH-GH poderá depois incorporar o AT, Atlas de Toque.

Em resumo, a CP é um dos mais deliciosos projetos do futuro e quero estar atentamente grudado no nele, junto com Gabriel e outros.

Vitória, quarta-feira, 21 de julho de 2004.

O Planejamento Tríplice do Prédio

 

                            Pensando no prédio - especialmente armazéns e coberturas - como um objeto vendável não é usual vê-lo de todos os lados, pois a utilidade é apenas a do solo. Acho que é o Aeroporto de Londres que, acidentalmente ou não, tem visto de cima a forma assemelhada de uma Estrela de Davi.

                            TRÊS MODOS DE VER O PRÉDIO

1.       Em volta o modo da tela vertical tradicional, como se fora a superfície lateral de um cilindro ou de um poliedro cilíndrico, de fora para dentro, a visão das visitas, e o não tão tradicional de dentro para fora dos usuários;

2.       O modo da tela horizontal, de cima para baixo, que significaria desenho do teto e do piso vistos de cima para baixo, visão das visitas, e de baixo para cima, dos usuários;

3.      A integração do prédio no ambiente, tanto em relação aos espaços quanto em relação à vida e à vida-racional, para corpos e mentes.

Esse planejamento mais completo não tem sido feito, até porque custaria mais, e também porque fundamentalmente quase ninguém pensa em agradar aos funcionários, o que passa por desperdício, já que o objetivo primordial é o lucro. Para as coisas duradouras, feitas para durar mais tempo que o usual, e para as mentes com maior grandeza algo novo deveria ser feito. Geralmente os arquiengenheiros têm mantido utilidade e beleza separados, mas a belezútil, como o modelo diz, é muito melhor. Uma nova ordem de A/E estaria nascendo, com planejamento total, aquilo que chamei de TOTAL INTEGRAÇÃO, inclusive feito para receber PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo – por seus representantes) diferenciadamente. Ter um desses escritórios de A/E de integração total seria maravilhoso.

Vitória, domingo, 18 de julho de 2004.